Anda di halaman 1dari 22

Será que a dor transporta-nos

inevitavelmente para o sofrimento


em todas as circunstâncias?
• A dor pode ser entendida como uma
experiência sensorial e emocional
desagradável, associada a lesão
tecidular real ou potencial, ou descrita
em termos de tal

•(Iasp, 1974).
como avaliar a dor?
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AVALIAÇÃO DA
DOR
• Acreditar na dor do doente
• História completa de cada dor
local
qualidade
factores de alívio e exacerbação
início exacto
padrão temporal
sintomas e sinais associados
interferência com a actividade de vida diária
impacto no estado psicológico do doente
resposta a terapêutica analgésica anterior e actual
• Reavaliar sistematicamente a resposta ao tratamento
• Utilização de ferramentas estandardizadas

(Ferraz Gonçalves - Dor Oncológica. in DOR E CUIDADOS PALIATIVOS.


Permanyer Portugal. 1999. p10-11)
Avaliação da dor
ESCALAS DE AVALIAÇÃO
DA DOR
• Escala Visual Analógica
• Escala Numérica
• Escala Qualitativa
• Escala das Faces
• Instrumentos adaptados a
situações específicas
• Tudo o que pode ser determinada
sobre a intensidade da dor de uma
pessoa é baseado no que ela comunica
verbalmente ou por outra forma acerca
da sua experiência subjectiva.

Para Turk e Melzack (2001),


• É possível determinar quando uma
pessoa se encontra em sofrimento?

• o sofrimento pode ser visto como um


sentimento de desprazer variando de um
simples e transitório desconforto mental,
físico ou espiritual até uma extrema
angústia que pode evoluir para uma fase
de “desespero maligno” .
Meleis (1991, p357) e Béfèkadu (1993, p. 9)
• A dor é factor de sofrimento no sentido em
que pode significar uma ameaça para a
integridade pessoal e ainda porque
sobrecarrega os sistemas sensoriais
podendo, deste modo, limitar a
capacidade de relação com o mundo.

Gameiro citando Renaud (1995)


• A dor atinge a pessoa na sua unidade
mais íntima, na sua natureza psico-
afectiva: “ela põe o eu em conflito com o
corpo” e é desta ameaça de
“aniquilamento do eu na corporeidade”
que surge o sofrimento que lhe está
associado.

Gameiro citando Renaud (1995)


• O ponto de encontro mais comum entre a
dor e o sofrimento é a doença.

• Pois é nela que a pessoa experimenta a dor


física e emocional em simultâneo.

• Atenção: nem toda a situação de doença


gera dor ;
• o sofrimento pode surgir como
consequência da dor mal aliviada.
• A panóplia de sentimentos negativos
vivenciados pelo doente, proporcionam o
comprometimento da esperança deste,
relativamente ao tratamento e a potencial
cura.

• conduzem o doente ao tão temível


sofrimento psicológico.
• O grau de sofrimento atingido pelos
doentes, insta os profissionais de saúde a
investirem cada vez mais no alívio da dor
e na prevenção do sofrimento.

• Para conseguir determinar com exactidão


a influência da carga emocional da doença
sobre o doente é necessário

• chegar mais perto do doente, praticar a


relação de ajuda, ou seja, investir mais no
humanismo
Aspectos a considerar no apoio
psicológico:

• A doença, nas suas distintas


facetas, gera inevitavelmente
reacções psicológicas, para as
quais é necessário haver cuidados
psicológicos;

Nichols (1993), citado por McIntyre (1995)


• Os cuidados psicológicos são
subjacentes à eficácia de
muitos tratamentos, pelo que
devem ser considerados um
componente essencial do
tratamento;

Nichols (1993), citado por McIntyre (1995)


• Os cuidados psicológicos
devem ser prestados no
sentido de minimizar o impacto
stressante da doença.

Devem ser ainda prestados no


sentido de prevenir o stresse
induzido pela relação
profissionais de saúde-doente-
hospital
Nichols (1993), citado por McIntyre (1995)
• A qualidade da intervenção do profissional
de saúde junto ao doente, pode muitas
vezes ajudá-lo a descobrir novas formas
do cuidar, quer seja no doente que sofre
com dores como naquele que tem dor e
não manifesta sofrimento.
Terapias não farmacológicas para
o controlo da dor
• Massagem
terapêutica
• Relaxamento
• Imaginação criativa
INTERVENÇÕES
• Distracção
COMPORTAMENTAIS • Música
• Terapia
Ocupacional
A dor que mais tememos nem
sempre é a que nos oprime e magoa.
Sofre-se por antecipação, tanto ou
mais do que se sofre a dor real.
Renato Kehl
• Referências Bibliográficas

• METZGER, Christiane et al - Cuidados de Enfermagem


na dor - Lusociência. Loures 2001. ISBN: 972-8383-32-0
• FLEMING, Manuela – Dor sem nome - Pensar o
sofrimento. Edições Afrontamento. Porto Maio de 2003.
ISBN: 972-36-0659-3;
• GAMEIRO, Manuel Henriques – Sofrimento na doença.
Quarteto Editora. Coimbra. 1999. ISBN: 972-8535-06-6;
• MCINTYRE, Teresa – O sofrimento do doente: Leituras
multidisciplinares. Ed. Teresa McIntyre e Carmo Vila-
Chã. Apport 1995;
• ROSAS, Manuel – Aspectos psicológicos do sofrimento
do doente. Nursing nº 120. Março 1998. Ano 10. ISSN:
0871-6196;
• URBANO, Graça et al- Aprender com a dor – do
conhecimento ao alívio. Enfermagem Oncológica.
Nº10.Abril 1999. ISSN: 0873-5689.
Obrigado pela atenção
dispensada!!!

Realizado por: Neida Vicente

Anda mungkin juga menyukai