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Compêndio de

Experimentos Mentais
Instruções:

Os experimentos mentais foram idealizados para facilitar a


utilização da capacidade criativa e da imaginação de nossas
mentes para simular situações que nos levem a questionar
conceitos e valores, além de facilitar e aprofundar a discussão
sobre assuntos filosóficos e psicológicos. Alguns deles exigem
que façamos extrapolações da realidade, onde situações
inusitadas e irrealísticas devem ser imaginadas para que
possamos fazer o exercício; em outros, como o paradoxo do
mentiroso, as palavras devem ser entendidas literalmente (i.e.
sempre significa sempre – ou seja, todas as vezes).
Leiam com atenção, fazendo uma pausa para simular
mentalmente a situação proposta a cada slide.
Experimento mental I:
Fábio e a toxina

Um bilionário insano põe um frasco com uma toxina diante do


Fábio e fala o seguinte: - Se você beber essa toxina, irá sentir-
se dolorosamente doente durante um dia, mas não terá sua
vida ameaçada e não haverá risco de morte ou de efeitos
duradouros. Eu irei te pagar um milhão de dólares amanhã
pela manhã se, a meia-noite de hoje, você intencionar beber a
toxina até amanhã a tarde.
Experimento mental I:
Fábio e a toxina

Ele enfatiza que não há necessidade de beber a toxina para


receber o dinheiro; de fato, o dinheiro já estará depositado no
banco horas antes do tempo limite para que a toxina seja
ingerida... Caso ele seja bem sucedido. Tudo o que ele precisa
fazer é ter a intenção, a meia noite de hoje, de ingerir o líquido
do frasco até amanhã a tarde. Ele é perfeitamente livre para
mudar de idéia e não beber a toxina após receber o dinheiro.

É possível intencionar beber a toxina, se você sabe que não


precisa bebê-la?
Experimento mental II: o Taimon
do Pântano

Vamos supor que o Taimon foi passear em um pântano e foi


morto por um relâmpago. Ao mesmo tempo, nas proximidades,
outro relâmpago rearranja espontaneamente um amontoado de
moléculas de maneira que, inteiramente por coincidência, elas
tomam exatamente a mesma forma que as moléculas do corpo
do Taimon no momento em que ele morreu.
Experimento mental II: o Taimon
do Pântano

Sendo assim, o Taimon do Pântano possui, evidentemente, um


cérebro que é estruturalmente idêntico àquele que o Taimon
original tinha, logo, presumivelmente, comporta-se exatamente
da mesma maneira que o Taimon iria se comportar. Ele irá sair
do pântano, voltar para a Faculdade Atlântico Sul, fazer os
mesmos comentários em sala de aula e interagir da mesma
maneira que sempre interagiu com seus colegas e amigos.
Experimento mental II: o Taimon
do Pântano

Não havendo nenhuma diferença, já que ninguém iria perceber


nada, o Taimon do Pântano iria reconhecer seus amigos, mas é
impossível para ele realmente conhecê-los, uma vez que ele
jamais os havia visto anteriormente. Qual é a verdadeira
natureza do conhecimento?
Experimento mental III:
Cid, o carro desgovernado e o médico
louco

Cid estava indo para a faculdade quando vê um carro


desgovernado indo em direção a 5 pessoas que foram
amarradas no meio da estrada por um filósofo maluco.
Felizmente ele encontra um interruptor que, se pressionado, irá
fazer o carro desviar para uma outra estrada. O único problema
é que na outra estrada existe uma única pessoa amarrada.
Deverá o Cid acionar o interruptor?
Experimento mental III:
Cid, o carro desgovernado e o médico
louco

O interruptor não funciona, o carro está se aproximando


rapidamente das 5 pessoas que estão amarradas na estrada. O
único modo de parar o carro é jogar um grande peso no
caminho. Coincidentemente há um homem muito gordo parado
na calçada do lado do Cid. Deverá ele empurrar o homem
gordo para salvar as cinco pessoas?
Experimento mental III:
Cid, o carro desgovernado e o médico
louco

Por fim, o Cid chega em aula mas começa a se sentir um pouco


mal. Ele resolve consultar um médico. O médico que o Cid
escolhe possui outros cinco pacientes, cada qual necessitando
do transplante de um órgão diferente, sem o qual irão
certamente morrer. Infelizmente não há órgãos disponíveis para
o transplante de nenhum dos cinco pacientes. Ao examinar o
Cid, o médico descobre não apenas que ele está saudável, como
também que ele é um doador compatível para todos os cinco
pacientes que estão morrendo. Deverá o médico realizar os
transplantes?
Experimento mental IV: o Cérebro
Psicologia

Supunha que toda a turma de Psicologia fosse reordenada para


simular o funcionamento de um único cérebro (ou seja, agir
como uma mente de nos moldes do Funcionalismo). Cada
aluno age como um neurônio e comunica-se através de um
rádio com os demais alunos. O estado mental atual do cérebro
Psicologia é mostrado pelo data-show da sala de aula; e o
cérebro Psicologia estaria conectado a um corpo controlado via
rádio. Este corpo proveria as informações sensoriais (input) e
manifestaria as respostas comportamentais (output) do cérebro
Psicologia.
Experimento mental IV: o Cérebro
Psicologia

Desta maneira, o cérebro Psicologia teria todos os elementos


do modelo Funcionalista de mente: informações sensoriais,
respostas comportamentais, estados mentais internos
casualmente relacionados a outros estados mentais. Se a turma
de Psicologia pudesse ser organizada desta maneira, então, de
acordo com o Funcionalismo, seria um sistema detentor de uma
mente.
Experimento mental IV: o Cérebro
Psicologia

Deixando de lado o fato óbvio que este experimento busca


demonstrar, que o modelo Funcionalista de mente não existe, é
interessante imaginar os resultados de tal experimento. Qual
seria o tipo de mente que nossa turma iria manifestar?
O Paradoxo do Cláudio Mentiroso

- Cláudio está mentido agora. Esta afirmação é falsa.


O Paradoxo do Cláudio Mentiroso

- A frase a seguir é verdadeira. A frase anterior é falsa.


O Paradoxo do Cláudio Mentiroso

- Cláudio afirma estar mentindo. O que ele fala é verdadeiro ou


falso?
O Paradoxo do Cláudio Mentiroso

- Esta frase não é verdadeira.


O Paradoxo do Cláudio Mentiroso

- Eu sempre minto.
O Paradoxo do Cláudio Mentiroso

- Os alunos de psicologia estão sempre mentindo.*

* Sendo eu mesmo, que escrevi essa frase, um aluno de psicologia, então estou afirmando que eu
mesmo estou sempre mentido. Se eu estou sempre mentido, a frase deve ser falsa - uma vez que
foi escrita por mim. Se a frase é falsa, então eu não estou sempre mentido, e ela pode ser
verdadeira. Mas se ela for verdadeira, então eu estou sempre mentido, logo... Todas as frases
acima caem neste mesmo paradoxo lingüístico... Um dos muitos que existem.
Dilema dos Prisioneiros Fábio e
Taimon

Dois suspeitos, Fábio e Taimon, foram presos pelo policial Cid


tentando roubar revistinhas do Sandman utilizando punhais de
gelo para ameaçar o jornaleiro. Uma vez que os punhais
derreteram, Cid não possui evidências suficientes para a
condenação máxima.*
Dilema dos Prisioneiros Fábio e
Taimon

Tendo separado os dois prisioneiros em salas diferentes, Cid


ofertou o mesmo acordo para cada um deles: se um depor para
a condenação do o outro e o outro permanecer em silêncio,
aquele que depor será posto em liberdade e aquele que
permanecer em silêncio receberá uma sentença de 10 anos sem
direito a condicional por roubo a mão armada. Se ambos
permanecerem em silêncio, ambos serão sentenciados a apenas
6 meses de prisão por furto qualificado. Se ambos se acusarem,
ambos receberão uma sentença de 5 anos.
Dilema dos Prisioneiros Fábio e
Taimon

Fábio e Taimon devem escolher entre cagüetar o companheiro


ou permanecer em silêncio, sem saber qual será a atitude do
outro. Então este é o dilema: como você agiria se fosse um dos
prisioneiros?
Dilema dos Prisioneiros Fábio e
Taimon

Aspecto psicológico do jogo: Se esse jogo fosse repetido


múltiplas vezes por jogadores dotados de memória e raciocínio,
os jogadores acabariam aprendendo a estimar a tendência do
outro jogador e sua própria experiência seria influenciada pelo
comportamento do outro jogador. Estimativas mostram que
jogadores inexperientes tendem, em geral, a conseguir
interações atipicamente boas ou ruins com os demais
jogadores.
Dilema dos Prisioneiros Fábio e
Taimon

As transações iniciais experienciadas por um jogador novato


irão ter um maior impacto em suas futuras jogadas do que terão
nas jogadas de um jogador experiente, determinado se o
jogador novato irá adotar uma estratégia mais ou menos
agressiva no futuro.
Dilema dos Prisioneiros Fábio e
Taimon

O jogo é útil para demonstrar como as experiências passadas na


infância e na adolescência influenciam as atitudes do futuro
adulto e os mecanismos que agem quando uma pessoa que
sofreu agressão em tenra idade se torna um agressor.

* Obs.: fiz uma pequena correção, a frase original seria: "[...] Cid não possui evidências suficientes
para a condenação." - neste caso bastaria a atitude de ambos permanecerem em silêncio e ambos
sairiam em liberdade. Para que o jogo desse certo caso fosse mantida a frase, teria de se supor
que: A. que o policial estaria mentindo quanto ao acordo, ou B. que se trata de um estado totalitário
- mas nestes casos o sentido do jogo sairia prejudicado.
Fonte:

Todos os experimentos, paradoxos e dilemas aqui apresentados


foram adaptados a partir dos exemplos encontrados na
Wikipédia - http://en.wikipedia.org

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