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ÍNDICE

ÍNDICE......................................................................................................................................1
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................2
8a Classe....................................................................................................................................3
1. Equações............................................................................................................................3
1.1. Noção de equações......................................................................................................3
1.2. Resolução de equações...............................................................................................4
1.3. Equações lineares a uma incógnita.............................................................................6
1.4. Classificação de equações...........................................................................................7
1.5. Equações literais.........................................................................................................7
2. Sistema de duas equações lineares a duas incógnitas........................................................8
2.1. Resolução de siatemas de equações lineares..............................................................9
2.2. Classificação dos sistemas de equações....................................................................14
2.3. Resolução de problemas conducentes a sistemas de duas equações lineares com
duas incógnitas.................................................................................................................14
3. Funções Lineares.............................................................................................................15
3.1. Conceito de função...................................................................................................15
3.2.Variável dependente e variável independente...........................................................16
3.3. Modos de definir uma função...................................................................................16
3.4. Classificação de aplicações ( funções)......................................................................17
3.5. Função linear.............................................................................................................17
10a Classe................................................................................................................................18
1. Funções quadráticas.........................................................................................................18
1.......................................................................................................................................19
1. Função do tipo ............................................................................................................19
1.2. Função do tipo .........................................................................................................20
1.3. Função do tipo .........................................................................................................20
2. Funções trigonométricas..................................................................................................21
2.2. Representação gráfica da função .............................................................................21
CONCLUSÃO.........................................................................................................................22

1
INTRODUÇÃO

O presente trabalho é uma abordagem descritiva de como são tratadas as equações e funções, a nível
da 8a e da 10a Classes, respectivamente. Em relação a 8a classe, focalisou-se a noção e o conceito de
equações, a resolução das mesmas, pelos diferentes métodos. Apresenta-se ainda, problemas
conducentes a equações tanto a uma incógnita assim como a duas incógnitas. Quanto a 10 a Classe,
faz-se a descrição do modo de tratamento das funções quadráticas e trigonómétricas.

2
8a Classe

1. Equações

1.1. Noção de equações


Ao se introduzir o estudo de equações pode-se começar por apresentar um problema da vida
prática.
Exemplo:
“O Rafael João pensou num número; adicionou-lhe 3 e obteve 10. Qual foi o número que ele
pensou?”
Para se resolver esse problema, traduz-se em primeiro lugar para a linguagem matemática do
seguinte modo:
Supõe-se que seja x o número em que o Rafael João pensou, então, x + 3 = 10.
Segue-se de imediato com a definição de incógnita e equação. Fala-se dos membros da
equação e dos termos (termo dependente e termo independente). Sem nenhum método
mostra-se que o nómero cujo a soma é 10 quando adiconado a 3 é 7. De seguida apresenta-se
a definição de solução de uma equação e algums exemplos onde se exige que se determine a
solução de algumas equações.
Exemplo: Qual é a solução das seguintes equações.
a) x + 5 = 9 b) x + 8 = 12 c) 3x + 1 = 7 d) x + 2 = 11
Resolução:
a) x + 5 = 9, a solução é 4, pois 4 + 5 = 9
b) x + 8 = 12, a solução é 4, pois 4 + 8 = 12
c) 3x + 1 = 7, 2 é a solução, pois 3(2) + 1 = 7
d) x + 2 = 11, 9 + 2 = 11 logo a solução é 9.
Considera-se as equações das alíneas a) e b) para se falar de equações equivalentes, e dá-se
exercícios que exigem que se escreva uma equação equivalente a uma dada.

Exemplo:
Escreva uma equação qualquer equivalente a equação:
a) x + 2 = 3 b) 3x = 12 c) x +1 = 2x – 1

Resolução
a) 2x + 4 = 6 ⇔ x + 2 = 3 porque tem a mesma solução {1}.
b) x - 4 = 8 – 2x ⇔ 3x = 12, pois {4} é solção de ambas equaões.
c) x + 7 = 2x + 5 ⇔ x +1 = 2x – 1, porque ambas equações tem como solução {2}.

3
1.2. Resolução de equações
1.2.1. Princípios de equivalência
É com base nas equações equivalentes que se determina o conjunto-solução de uma equação.
Mostra-se que ao se adicionar quantidades iguais em ambos os membros de uma equação a
solução não se altera, ou seja, a equação que resulta da adição de certa quantidade em ambos
membros de uma equação antiga é equivalente a mesma.

Exemplo:
A figura mostra uma balança em equlíbrio.

a) Observe-se as transformações verificadas nos pratos da balança ao se passar de (I) para


(II).

b) Repare-se agora, nas transformações verificadas nos pratos da balança ao se paasar de (I)
para (III).

Das observações feitas conclui-se que as equações em


(I) x + 2 = 6
(II) x + 2 + 1 = 6 + 1
(III) x + 2 – 2 = 6 – 2, têm todas mesma solução x = 4, sendo assim, equivalentes.
Em geral,
x + 2 = 6 ⇔ x + 2 + a = 6 + a, para todo a ∈ IR .

4
Depois, enuncia-se o 1o princípio de equivalência ou o princípio de adição e resolve-se
alguns exercícios aplicando o princípio de adição.

Exemplo:
Resolva a seguinte equação:
a) x – 7 = 10 b) 2x – 5 = x + 5
Resolução

a) x – 7 = 10 ⇔ x – 7 + 7 = 10 + 7 ⇔ x = 10 + 7 ⇔ x = 17

Adicionando-se a ambos os membros o 7 é mesmo que passar o termo + 7 para o outro,


trocando-lhe o sinal.

b) 2x – 5 = x + 5 ⇔ 2x – x – 5 + 5 = x – x + 5 + 5 ⇔ x = 5 + 5 ⇔ x = 10.

Considere-se a equação 2x = 6 para se enunciar o 2o princípio de equivalência.


Multiplicando por 2 ambos membros da equação obtem-se, 2 ⋅ 2 x = 2 ⋅ 6 que é memo que
4 x = 12 . A solção da equação 2x = 6, é {3} e da equação 4 x = 12 é também {3}. Então,
2x = 6 ⇔ 4 x = 12 .
1
Se se multiplicar ambos os membros da equação 2x = 6 por obtem-se x = 3 que é a
2
solução da equação.
Há que salientar que, o a factor a multiplicar os membros duma equação tem de ser diferente
de zero.
De um modo geral, a ⋅ 2 x = a ⋅12 com a ≠ 0. De seguida enuncia-se o 2o princípio de
equivalência (princípio de multiplicação) e menciona-se que, para se obter a solução da

1
equação do tipo ax = b com a ≠ 0, multiplica-se ambos membros por .
a

Exemplo:
1 1 7
5x = 7 ⇔ ⋅ 5x = ⋅ 7 ⇔ x = .
5 5 5

5
1.3. Equações lineares a uma incógnita
Antes de se definir uma equação linear, pode afirmar-se que os princípios de equivalência de
equações permite reduzí-las a uma forma característica, chamada forma geral canónica das
equações.
Definição: uma equação linear ou do primeiro grau a uma incógnita é toda aquela que pela
aplicação dos princípios de equivalência pode ser reduzida à forma ax + b = 0 com a ≠ 0.

Exemplo:
Das equações que que se seguem indique as que são lineares a uma incógnita:
a) – 4x + 1 – 3x = 2x b) 2z2 + 6 – z = z2 – 2x + 1 c) x2 – x + 3 = 4x – 7 + x2

Resolução
a) – 4x + 1 – 3x = 2x ⇔ -4x – 3x – 2x + 1 = 0 ⇔ -9x + 1 = 0
b) 2z2 + 6 – z = z2 – 2x + 1 ⇔ 2z2 + 6 – z - z2 + 2x - 1 = 0 ⇔ z2 + z + 5 = 0
c) x2 – x + 3 = 4x – 7 + x2 ⇔ x2 – x + 3- 4x + 7 - x2 ⇔ -5x + 10 = 0

1.3.1. Resolução de equações lineares a uma incógnita


Qualquer equação linear pode ser resolvida seguindo-se os seguintes passos:
1. Desembaraçar de parêntesis.
2. Desembaraçar de denominadores.
3. Juntar os termos com incógnitas num dos membros e os que não têm incógnita no
outro membro, utilizando o princípio de adição.
4. Efectuar os cálculos para simplificar as expressões em cada membro.
5. Obter o valor da incógnita utilizando o princípio de multiplicação.

Exemplo:
Resolva as seguintes equações:
2( z −1) 3 z z
a) 5x – 3 = - 2x + 11 b) 4(x – 2) – 7(x – 3) = 5 – x c) + =
5 2 10
Resolução
a) 5x – 3 = - 2x + 11 ⇔ 5x + 2x = 11 + 3 ⇔ 7x = 14 ⇔ x = 2
b) 4(x – 2) – 7(x – 3) = 5 – x ⇔ 4x – 8 – 7x + 21 = 5 – x ⇔ -3x + x = 13 – 21
−8
⇔ -2x = - 8 ⇔ x = ⇔x=4
−2
2( z − 1) 3 z z 2 z − 2 3z z
c) + = ⇔ + = ⇔ 2( 2 z − 2) + 15 z = z ⇔ 4 z − 4 + 15 z = z
5 2 10 5 2 10
( 2) ( 5) (1)

6
4 2
⇔ 4 z + 15 z − z = 4 ⇔ 18 z = 4 ⇔ z = ⇔z= .
18 9

1.4. Classificação de equações


Para se classificar as equações lineares atendendo a existencia ou não de solução, considere-
se os seguintes exemplos:
a) 2(3y – 4) = 6y + 1 b) 5z – 2 = 5(z + 1) – 7 c) 2x – 5x = 3 + x

Resolução
a) 2(3y – 4) = 6y + 1 ⇔ 6y – 6y = 8 + 1 ⇔ 0y = 9
Vê-se que não há número que multiplicado a zero seja igual a 9 ( zero é o elemento
absorvente da multiplicação) por isso, a equação 2(3y – 4) = 6y + 1 não tem solução e diz-se
uma equação impossível.
De seguida define-se uma equação impossível e salienta-se que o conjunto-solução de uma
equação impossível é o conjunto vazio.

b) 5z – 2 = 5(z + 1) – 7 ⇔ 5z -2 = 5z +5 – 7 ⇔ 5z- 5z = 5 – 7 + 2
⇔ 0z = -2 + 2 ⇔ 0z = 0
z pode tomar qualquer valor, pois o produto de zero por qualquer número é zero. Por isso, 5z
– 2 = 5(z + 1) – 7 é uma equação possível e indeterminada. Assim, segue-se com a
definição de uma equação possível e indeterminada e sublinha-se que o seu conjunto-solução
é o conjunto dos números reais.

3 3
c) 2x – 5x = 3 + x ⇔ 2x – 5x – x = 3 ⇔ -4x = 3 ⇔ x = ⇔x=−
−4 4
3
− é o único valor que satisfaz a equação, por isso a equação 2x – 5x = 3 + x é possível e
4
determinada. Desta feita, segue-se coma definição de uma equação possível e determinada e
afirma-se que a solução é uma e única.

1.5. Equações literais


Em primeiro lugar dá-se a definição de uma equação literal e explica-se que resolver uma
equação literal em ordem a uma variável equivale a considerar, na resoluão, essa letra como a
incógnita.

7
B +b
Exemplo de equações literais são 3x + 2y = 20, P = 2πr e A = ×h .
2

1.5.1. Resolução de equção literal em ordem a uma variel


Exemplo:
Resolva em ordem a x a equação 3x + 2y = 20.
Resolução
20 − 3 y
3x + 2y = 20 ⇔ 3x = 20 + 2y ⇔ x =
2
1.6. Resolução de problemas conducentes à equação do primeiro grau a uma incógnita
Na resolução de problema segue-se de um modo geral o seguinte processo:
1. Definição por escrito do significado da variável (incógnita).
2. Formação da equação que traduz o problema.
3. Resolução da equação.
4. Análise da solução em relação à definiç`ao da incógnita.
5. Formulação da resposta em harmonia com a questão colocada no problema.

Exemplo: A soma de três números inteiros consecutivos é 33. quais são esses números?
Resolução
Sejam x, x + 1 e x + 2 os números.
x + (x + 1) + (x + 2) = 33 ⇔ x + x + x + 1 + 2 = 33 ⇔ 3x + 3=33
30
⇔ 3x = 33 – 3 ⇔ 3x = 30 ⇔ x = ⇔ x = 10
3
Resposta: Os números são 10, 11 e 12.

2. Sistema de duas equações lineares a duas incógnitas


Para o estudo de sistema de equações lineares com duas incógnitas pode-se considera o
problema:
A soma de dois números é 3, mas adicionando um deles ao dobro do outro obtem-se 5. Quais
são os números?
Sejam x e y os números desconhecidos, então x + y = 3 e x + 2y = 5 são as condições que
permitem equacionar o problema.
A fim de se determinar a solução do sistema de equação recorre-se ao gráfico abaixo.

8
A solução das duas equações é o ponto P(2, 3).

Afirma-se que o conjunto de solução do problema é dado pelo par ordenado de valores (X0,
Y0) que verifica simultaneamente as duas equações.
Dá-se a definição de sistema de duas equações lineares a duas incógnitas e mostra-se como
ela e representsda ( forma canónica). Define-se ainda, a solução de um sistema de duas
equações lineares a duas incógnitas.

Sistemas equivalentes
Deinfine-se dois sistemas de equações a duas incógnitas equivalentes como sendo aqueles
que tem a mesma solução.
Exemplo:

 x+ y = 1  3x0+ 5y = 3 6
 ⇔
 x − y = 4  x + 4y = 1 9
As equações são equivalentes pois tem a mesma solução que é (7, 3).

2.1. Resolução de siatemas de equações lineares


Afirma-se que um sitema de equações lineares pode-se resolver analítica ou graficamente.
2.1.1. Resolução analítica
Exitem três métodos para se determinar solução de um sistema de equação
analiticamente.
2.1.2. Método de substituição
O método de substuição baseia-se no princípio de se resolver primeiro, uma das equações
em ordem a uma das incógnitas e substituir-se o valor dessa incógnita na outra equação e
obter-se um sistema equivalente ao sistema dado.
Exemplo: Consider-se o segiunte sistema:

9
 x + y − 3= 0

x 3
 2 + 4 y = 2

Para se resolver o sistema seguem-se os seguintes passos:


1o Reduz-se o sistema á forma canónica:

 x + y − 3= 0
  x+ y= 3
x 3 ⇔ 
 2 + 4 y = 2  2x + 3y = 8
2o Resolve-se uma das equações em ordem a uma das variáveis:

 x y =+ 3  x 3−= y
 ⇔
 2x + 3 y = 8  2 x + 3 y = 8
3o Substitui-se essa variável em outra equação pela sua expressão designatória:

 x = 3− y  x = 3− y
 ⇔
 2x + 3y = 8  ( 32 − y) + 3y = 8
4o Resolve-se esta equação linear à uma incógnita, isto é, calcula-se a sua raíz:

10
 = 3− yx _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
 ⇔ ⇔ ⇔
2 (3− y)+ 3 =8 6− 2y+ 3 =8  + =86 yy = 2
5o Substitui-se na primeira equação a variável cujo valor numérico acabou-se de se
determiner, pela raíz encontrada, de modo a calcular o valor da outra incognita.

 = 3− yx x= 3− 2 x= 1
 ⇔ ⇔
 y= 2  y= 2  y= 2
O par ordenado que satisfaz o sistema é (1, 2).

2.1.3. Método da redução ou adição ordenada


Este método consiste em, multiplicar por um valor simétrico a uma das variáveis numa
das equações do sistema, de modo a se eliminar essa variável e reduzir-se o sistema à
equação linear à uma incognita.
Exemplo:
Considere-se o sistema:

11
 x+ y− 6= 0

 2x − 6 y = 4
1o Reduz-se o sistema á forma canónica:

 x y 6=−+ 0  x+ y = 6
 ⇔
 2 x − 6 y = 4  2x − 6 y = 4
2o Reduzem-se os coeficientes de uma das variáveis a valores simétricos, aplicando os
princípios de equivalência de equações:

 x + y − 6 = 0 (− 2)  x + y = 6  − 2 x − 2 y = − 1 2
 ⇔  ⇔
 2 x − 6 y = 4 2x − 6 y = 4 2x − 6 y = 4
 
3o Soma-se membro-a-membro os termos correspondentes:

 − 2x − 2 y = − 1 2
0 − 8 y = −8

 2x − 6 y = 4
4o Resolve-se a equação resultante:
−8
0 − 8 y = −8 ⇔ y = ⇔ y =1
−8
Repete-se o procedimento do 2o passo em relação a outra incognita e obtem-se x = 5.
A solução do sistema é (5, 1).

2.1.4. Método misto

12
Explica-se que o método em causa, consite em calcular-se, em primeiro lugar, uma das
incógnitas pelo método de redução, depois substituir-se o valor encontrado numa das
equações. Assim determina-se o valor da outra incógnita.

Exemplo:
Considere-se o sistema:

 x + 6y = 3 2

 3x − 6 y = − 2 4

 x + 6y = 3 2

+___________

− = −
8

1.
3 x 6 y 42 4
4x = 8 ⇔ x = ⇔ x = 2
o

30
2o. 2 + 6 y = 32 ⇔ 6 y = 32 − 2 ⇔ 6 y = 30 ⇔ y = ⇔ y=5
6
O sistema tem como conjunto-solução (2, 5).

2.1.5. Resolução gráfica de equações


Explica-se que um sistem de equações é resolvido graficamente de seguinte modo:
 Resolve-se as duas equações em ordem a y
 Faz-se arepresentação gráfica das duas funções lineares
 Determina-se o ponto de intersecção das duas rectas que é a solução do sistema.

Exemplo:
Resolva grficamente o sistema

 4x + 2 y = 0

 3x + 3 y = 6
Resolução

13
 yx =+ 024 2y= 0− 4x  = −2xy
 ⇔ ⇔
yx =+ 633 3y= 6− 3x  = 2− xy
Traça-se os gráficos das duas equações e determina-se o ponto de intersecção.

As rectas encontram-se no ponto de coordenadas (-2, 4) que é a solução da equação.

2.2. Classificação dos sistemas de equações


Os sistemas de equações são classificados atendendo a existeência ou não de solução assim
como as equações lineares a uma incógnita. Portanto, umm sistema de equação pode ser
impossível ( não tem solução), possível determinado (tem solução única) e indeterminado
(tem infinidade de soluções).
Afirma-se também que, um sistema resolvido graficamente, é impossível quando as rectas
não se cruzam, isto é, são paralelas; possível e determinado quando as rectas tem um ponto
de intersecção; possível e indeterminado quando as rectas coincidem, isto é, tem todos pontos
em comum.

2.3. Resolução de problemas conducentes a sistemas de duas equações lineares com


duas incógnitas
É dito que para se resolver um problema conducente a sistemas de equações é viável
considerar-se uma série de fases.

14
Exemplo:
Um fabricante de cestos ganha 3 meticais por cada cesto que fabrica sem defeito e perde 5
meticais por cada c esto que fabrica com defeito.
Numa semana fabricou 160 cestos e obteve um lucro de 400 meticais.
Quantos cestos com defeito foram fabricados?
Resolução
x - número de cestos fabricados com defeito
y – número de cestos sem defeito

 x+ y = 1 6  − 3x −03y −= 4 8 0
 ⇔
 − 5x + 3y = 4  −05x+ 3y 0= 4 0 0
Adicionando-se as duas equações tem-se
− 80
− 8 x = −80 ⇔ x = ⇔ x = 10
−8
Determina-se o valor de y fazendo-se
10 + y = 160 ⇔ y = 160 −10 ⇔ y = 150

Resposta: Foram fabricados 10 cestos com defeito.

3. Funções Lineares
Para se fazer o estudo de funções é condição necessária que se tenha o domínio dos seguintes
temas: sistema cartesiano ortogonal, proporcionalidades e correspondência.

3.1. Conceito de função


Para se definir uma função considera-se uma correspondência em que cada elemento do
conjunto de partida tem uma e somente uma imagem.
Exemplo:
Seja f a correspondência “...tem grupo sanguíneo...”
A = {Carla, Ana, António, João, Natércia} é
o conjunto de partida.

15
C = {O, A, B, AB} é o conjunto de chegada.
Df = {Carla, Ana, António, João, Natércia} = A
D’f = {O, A, B} ≠ C
Todos elementos de A tem uma imagem em C, por isso f diz-se uma função de A em C.

3.2.Variável dependente e variável independente


Explica-se que uma variel é independente quando toma qualquer valor e dependente quando
depende da independente.
Exemplo:
Num quadrado o perímetro e a área são dados por, P = 4 × l e A = l 2 , respectivamente.
Para cada valor l resulta um valor de P e de A, por isso, l é variável independente e P e A são
variáveis dependentes.

3.3. Modos de definir uma função


Afirma-se que uma função pode ser definida por meio de tabela, gráficos ou pelo diagrama
sagital.
Exemplo:
Seja A = {2,3,4,5} e B ={8,12 ,16 ,20 } e f a correspondência de B em A definida por “...é o
perímetro do quadrado de lado a...”. f é uma função, porque cada perímetro corresponde a um
e um só quadrado.
a) Representação da função pelo diagrama sagital

b) Representação por tabela


Representam-se os objectos pela letra x e as imagens pela letra y.
x 8 12 16
y 2 3 4

c) Representação gráfica

16
3.4. Classificação de aplicações ( funções)
A classificação é feita apartir do comportamento da função relativamente ao domínio e o
contradomínio da função. Assim, afirma-se que uma aplicação pode ser injectiva,
sobrejectiva e bijectiva.

Exemplo:
Considere-se as aplições f, g e h assim definidas:

A função f é injectiva porque a objectos diferentes correspondem imagens diferentes.


A função g é sobrejectiva pois o contradomínio coincide com o conjunto de chegada.
A função h é bijectiva por ser simultaneamente injectiva e sobrejectiva.

3.5. Função linear


Dá-se a definição de função linear antes de se navegar no estudo da mesma e menciona-se
que ela é do tipo y = ax + b, com a e b constantes quaisquer.

Exemplo:
1
y = 3x – 5, y = x +1
2
3.5.1. Gráfico de uma função linear
Ilustra-se como se pode representar graficamente uma função linear. Afirma-se que é
conveniente estabelecer-se um quadro de valores que é a guia para se traçar o gráfico. Marca-
se os pares de valores obtidos no sistema cartesiano, a partir da observação feita na tabela e
une-se os pontos obtendo-se uma recta que é a imagem gráfica da função linear.
17
Exemplo:
Esboce o gráfico da função y = x + 1
Resolução
x y
0 1
-1 0
2 3
1 2
-2 -1

3.5.2. Significado geométrico das constantes a e b


Ao se interpretar as constantes a e b, considera-se um gráfico e fazem-se várias afirmações
em relação a função linear. Fala-se sobre a inclinação da recta, a ordenada na origem e o
declíve. Exemplo:
Determine a expressão analítica da função representada no gráfico:

São dados os pontos P(-4, 0) e Q(0, 2).


A função é do tipo y = ax + b.
Para se obter o valor de b faz-se 2 = a.0 + b ⇔ 2 = b ⇔ b = 2.
y 2 − y1 2−0 2 1
Para-se obter o valor de a faz-se a = ⇔a= = =
x 2 − x1 0 − ( −4) 4 2
1
Por fim substitui-se os valores de a e b em y = ax + b e obtem-se y = x +2
2

10a Classe

1. Funções quadráticas
Define-se função quadrática como sendo toda a função polinomial do tipo y = ax 2 + bx + c de
IR em IR, com a ≠ 0; a, b, c ∈IR .
Exemplo: As funções f ( x) = 2 x 2 − 3 x + 7 , g ( x) = 6 x 2 + x e h( x ) = −0,6 x 2 são
quadráticas.
18
Para se fazer o estudo deste tipo de função primeiro faz-se a sua representação gráfica.
O estudo da equação quadrática consite em se analizar o seu domínio, contradomínio, a
monotonia, simetria, determinar os zeros, o sinal da função.

Começa-se por analizar uma função em que a = 1 , b = 0 e c = 0 , concretamente


f ( x ) = x 2 , o seu gráfico é,
Observando-se o gráfico, pode-se concluir que a função:
 Tem como domínio o conjunto IR;
+
 Tem como contradomínio IR 0 ;
 É decrescente no intervalo ]−∞,0[ e crescente no

intervalo ]0,+
∞[ ;

 É positivo nos intervalos ]−∞,0[ ∪]0,+


∞[ ;

 Não é injective (dois objectos diferentes correspondem à mesma imagem);


 É nula no ponto x = 0, isto é, x = 0 é o zero da função;
 É simétrica a si própria através do eixo das ordenadas.

De seguida faz-se a análise da função a = −1 e b = c = 0 , ou seja, h( x) = −x 2 .


O gráfico da função é,
Observando-se o gráfico, pode-se concluir que a função:
 Tem como domínio o conjunto IR;

 Tem como contradomínio IR 0 ;
 Zero da função é x = 0.
 A função não é injectiva.

 É decrescente no intervalo ]0,+


∞[ e crescente no intervalo ]−∞,0[ ;

 É negativa nos intervalos ]−∞,0[ ∪]0,+


∞[ ;

 É simétrica a si própria através do eixo das ordenadas.

1.

1. Função do tipo y = ax
2

Mostra-se que funções do tipo y = ax 2 , tem concavidade virada para cima se a > 0, e virada
para baixo se a < 0. afirma-se ainda que a abertura do seu gráfico depende do valor de a ,
isto é, terá uma abertura tanto maior quanto menor for a .

19
Exemplo:
1 2
O gráfico da função f ( x) = x tem maior abertura que o gráfico da função h( x ) =10 x 2 ,
4

1
porque < 10 .
4

1.2. Função do tipo y = ax + c


2

Primeiro, esboça-se no mesmo sistema cartesiano alguns gráficos com algumas


características e afirma-se que o gráfico da função em estudo tem o seguinte comportamento:
 Translada-se c unidades para cima se c > 0.
 Translada-se c unidades para baixo se c < 0.
Constata-se que o seu vértice é o ponto V(0; c).

Exemplo:
Considere-se as funções f ( x) = x 2 + 2 e h( x) = 2 x 2 − 3 .
A função f translada-se 2 unidades para cima, ao longo do eixo das ordenadas e o vértice é
V(0; 2).
A função h translada-se 3 unidades para baixo, ao longo do eixo das ordenadas e o vértice é
V(0;-2).

1.3. Função do tipo y = ax + bx + c


2

1o Caso: y = a( x − p ) 2
Procede-se do mesmo modo que no caso da função do tipo y = ax 2 + c , a diferença reside no
facto de a translação, para o último caso observar-se ao longo do eixo das abcissas.
O gráfico da função em estudo tem o seguinte comportamento:
 Se p > 0, o gráfico translada-se para direita
 Se p < 0, o gráfico translada-se para esquerda.
Observa-se que o vértice da função é V(p; 0) ; a equação do eixo de simetria e o zero da
função é x = p.

20
Exemplo:
Considere-se a função f ( x) = ( x −1) 2 .
O gráfico da função desloca-se a direita, pois 1 > 0.
A equação do eixo de simetria é x = 1.

2o Caso: y = a ( x − p ) 2 + q
Afirma-se que, o gráfico desta função obtém-se a partir do gráfico de y = ax 2 por meio de
uma translação ao longo do eixo das abcissas p unidades e ao longo do eixo das ordenadas q
unidades. Menciona-se também que, o vértice da função é V(p; q) e a equação do eixo de
simetria é x = p.

Exemplo: esboçe o gráfico da função f ( x) = ( x −1) 2 − 4

Resolução
1o Esboç-se o gráfico de f ( x ) = x 2
2o Faz-se a translação ao longo do eixo do XX’.
Por último faz-se a translação vertical, ou seja,
translada-se ao longo do eixo dos YY’.

2. Funções trigonométricas
São expostas funções trigono métricas elementares, a função seno e coseno.
Apresentam-se os domínios e contradomínios, comenta-se em relação a periodicidade das
funções e apresentam-se os zeros da função.
2.1. Representação gráfica da função y = sen (x)

Observa-se o gráfico e conclui-se que:


 O domínio da função é IR;
 O contrdomínio é o intervalo [ -1; 1];
 A função é periódica e o seu período é 2 π ;
 Os zeros são dado por x = kπ; k ∈Z

2.2. Representação gráfica da função y = cos( x )


Observa-se o gráfico e conclui-se que:
 O domínio da função é IR;
 O contrdomínio é o intervalo [ -1; 1];
 π;
A função é periódica e o seu período é 2 21
CONCLUSÃO
Ao nível da 8a classe os temas são abordados de um modo não abstracto para que se facilite a
compreensão. Os receptores neste nível não tem o pensamento abstracto bastante
desenvolvido, razão pela qual, ao se tratar os conteúdos, ilustram-se todos os passos, todas as
simplificações, e por vezes figuras ilustrativas são apresentadas.
Ao nível da 10a classe, os métodos de tratamento dos conteúdos são mais avaçados em
relação aos da 8a atendo e considerando que os receptores aqui, tem um nível de pensamento
mais abstracto. Portanto, não é necessário mostrar-se todas as simplificações necessárias na
resolução de um exercício, por exemplo.

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BIBLIOGRAFIA
NHÊZE, Ismael Cassamo, Matemática 8a Classe, Diname, Maputo, 1998.
NHÊZE, Ismael Cassamo, Matemática 10a Classe, Diname, Maputo., 1999.

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