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Universidade Cruzeiro do Sul

Mestrado em Linguística
Orientação: Prof. Dra. Maria Valíria
Nome: Claudio Brites
RGM: 14358-8

Projeto de Pesquisa

Aluno: Claudio Brites - RGM: 14358-8

Orientação: Prof. Dra. Maria Valíria A.de Mello Vargas


São Paulo
2009
TEMA
O texto metaliterário na aprendizagem da escrita: o uso da metaficção na
formação de escritores.

1. INTRODUÇÃO

“O artista nada tem a dizer sobre o processo de sua criação, todo situado no
produto criado, restando a ele apenas nos indicar sua obra” (Bakhtin, 2003, p.5). Foi
essa frase de Mikhail Bakhtin que me despertou o interesse pelo problema que aqui será
apresentado. Sempre apreciei a metalinguagem na literatura desde o primeiro contato
com Memórias Póstumas de Brás Cubas, no Ensino Médio. A leitura de Machado virou
costume e eu não conseguia encontrar mais graça em obras que não me convidavam a
entrar de forma tão aberta em seu espaço narrativo. Um diálogo direto com o leitor.
Esse convite a participar da obra começou a me instigar a criar minhas próprias ficções.
Eu sentia, com todos aqueles comentários sobre o processo de escrita, que os autores
estavam me ensinando um bocado de sua arte. Foi assim depois com Clarice Lispector
em suas crônicas e romances, Drummond e a sua “Procura da Poesia” e Graciliano
Ramos em “São Bernardo”. Eu tinha todos aqueles professores, os autores, e buscava
em suas lições encontrar eu mesmo um caminho.
Essa busca saiu da leitura para as oficinas literárias. Orquestradas por escritores
de renome como Marcelino Freire, Arthur Dapiev, Joaquim Ferreira, Nelson de
Oliveira; eu migrava para um contato mais direto com o professor criador, em busca de
algum tipo de fórmula secreta. Com o tempo percebi que ela não existia, mas que em
comparação a outros iniciantes da arte da palavra, eu me destacava por ter evitado
muitos caminhos tortuosos que sozinhos não enxergamos. Quando li essa frase de
Bakhtin, em Estética da Criação Verbal fiquei instigado, pois se afinal o escritor não
tem nada a acrescentar quando tenta explicar sua obra, ou tirar delas ensinamentos, o
que acontece quando dentro do processo de criação ele, por meio das personagens, vem
discorrendo sobre esse assunto? Vem tratando do próprio processo de criar? Não seria
essa fonte riquíssima de conhecimento? E de quem é essa voz? Do autor? Do escritor?
Do narrador (personagem ou não)? Quem é este sujeito que nos conduz pela história
desvelando esse processo de condução/criação?
E mais, o contato com este texto não seria, como foi para mim, um contato quase
íntimo com escritores de prestígio reconhecido, como se estes estivessem sentados na
mesa do professor nos ensinando a criar? O que poderíamos tirar de proveito desses
textos? Como seria aprender a elaborar um personagem com João Silvério Trevisan, ou
Clarice Lispector? Claro que todas essas perguntas quedam para ingenuidade e não
tenho como responder metade delas, mas foram elas que dispararam o desejo pela
investigação dos textos metaliterários e a escolha por uma linha de pesquisa bem
específica: a Análise do Discurso.
“Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho”, é
assim que Graciliano Ramos (1997, p.5) começa seu romance São Bernardo. O
narrador, além de personagem, se coloca como o criador da obra, como o autor. Essa
característica narrativa é paradigmática de grande parte das expressões artísticas do pós-
modernismo (Hutcheon, 1991), onde a auto-referência e a ação de espelhamento infinito
são freqüentes, é como se houvesse um esvaziamento de interesse pelo mundo e as artes
se voltam para elas mesmas. Literatura falando de literatura. Em São Bernardo, Paulo
Honório, o narrador, conta sua história e ao mesmo tempo fala do processo de criação
do livro. Para Hutcheon (1991, p.1), essa ficção “textualmente autoconsciente pode nos
ensinar não só a respeito do status ontológico da ficção, mas também sobre a complexa
natureza da escrita”. A autora os denomina “metaficção”, ou ainda “literatura
narcisista”:

“Metaficção” é ficção sobre ficção – isto é, ficção que inclui em si mesma


um comentário sobre sua própria identidade narrativa e/ou lingüística.
“Narcisista” – o adjetivo qualificativo escolhido aqui para designar essa
autoconsciência textual – não tem sentido pejorativo, mas principalmente
descritivo e sugestivo, como as leituras alegóricas do mito de Narciso...
(HUTCHEONutcheon, apud REICHMANNeichmann, 2006, p.2).

Sendo assim, pretendemos promover a análise de textos metaficcionais, adotando a


terminologia de Hutcheon – que chamaremos também de metaliterários e metanarrativos
– da literatura nacional, de acordo com alguns tópicos da análise do discurso, em especial os
que se referem aà presença de sujeitos e de traços que marcam essa presença nos textos,
buscando, nessa enunciação reflexiva, identificar técnicas que possam ser empregadas
por neófitos escritores na sua prática de criação literária.
Tendo em vista que o Pprograma de Mestrado em Linguística da Universidade
Cruzeiro do Sul contempla ainsere-se na linha de pesquisa “Tteorias e práticas textuais e
discursivas: leitura e escrita”, com enfoque na análise do discurso (AD) de linha
francesa, validamos a coerência de nosso trabalho com esse programa, pois nossa
investigação permeará o campo da leitura e da escrita, escolhendo como recorte a
prática de escrita literária e em que medida textos metaliterários podem contribuir para
o aprendizado da escrita. Como corpus de nosso projeto, utilizaremos trechos de obras
de cânones da literatura nacional: Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade,
Cristóvão Tezza, Gracilianao Ramos, João Silvério Trevisan, Machado de Assis,
Marcelino Freire, Moacyr Scliar, Osman Lins, Paulo Mendes Campos, Sérgio Sant’ana.

2. JUSTIFICATIVA

Por que pesquisar esste assunto? Qual a justificativa válida? Quando iniciamos
nossas buscas por material, como deve acontecer com a maioria dos pesquisadores, o
trabalho parecia se justificar pelo ineditismo, claro. Uma óbvia necessidade de se
investigartegrar com mais profundidade sobre o fenômeno da metaliterariedade, soava,
para nós, como algo muito novo e contagiante. Mas, como também acontece com a
maioria dos pesquisadores, durante as buscas iniciais de referêencias bibliográficas,
percebemos que, já existia uma vasta pesquisa sobre o assunto, pouco material
nacional, é verdade, mas com considerações já bem parecidas com as hipóteses que
conjecturávamos.
Contudo, a maioria desses trabalhos permeava pelo viés das questões literárias
da metaficção. Tanto a ampla literatura estrangeira sobre o assunto, quantoou a parca
bibliografia nacional, tem como referência teórica as teorias literárias e de comunicação
e em nosso projeto pretendemos, como já dissemos na introdução, orientar-nosse pelos
tópicos da análise do discurso de linha francesa, especificamente pelas investigações
sobre o sujeito.
AsAlém disso, usando as palavras de Tordorov (2009, p. 76) validampara
validar nossa busca:

A literatura pode muito. Ela pode nos estender a mão quando estamos
profundamente deprimidos, nos tornar ainda mais próximos dos outros seres
humanos que nos cercam, nos fazer compreender melhor o mundo e nos
ensinar a viver. (Tordorov, 2009, p.76)

E não pode, também, a literaturaela nos ensinar sobre seu universo de criação?
Revelar aos não iniciados os caminhos de entrada em suas veredas estéticas e
conceituais?
Passemos para a próxima questão: por que a análise do discurso (e de linha
francesa!)? Escolhemos essa linha teórica, primeiro, por que é a linha adotada no
Programa de Mdo mestrado em Llinguística da Universidade Cruzeiro do Sul, onde
estamos matriculados. Segundo, a análise do discurso nos permite quebrar com a
sensação de frustração que tivemos quando descobrimos que nosso assunto não era tão
inédito assim, pois na análise do discurso:

Cada material de análise exige que seu analista, de acordo com a questão que
formula, mobilize conceitos que outro analista não mobilizaria, face as suas
(outras) questões. Uma análise não é igual a outra porque mobiliza conceitos
diferentes e isso tem resultados cruciais nas descrições dos materiais.
(ORLANDIrlandi, 2007, p. 27)

E, como indicamos na introdução deste trabalho, acreditamos que o texto


metaliterário possibilita um contato direto com os processos de criação dos escritores. E
assim, nos surgem, algumas questões: que ensinamentos são esses? Como eles podem
contribuir para o aprendizado de jovens escritores?
Utilizando a análise do discurso como ferramenta de busca destes
“ensinamentos”, não teremos como enxergar mais do que há para ser visto, afinal os
textos para a A.D. “(...) não são documentos que ilustram ideéias pré-concebidas, mas
monumentos nos quais se inscrevem as múltiplas possibilidades de leitura” (Orlandi,
2007, p.64). Sendo assim, se estes “ensinamentos” não estiverem nesstes textos, se seus
criadores não deixaram essas marcas nos monumentos erguidos, não teremos como
encontrá-los. Optamos por uma ferramenta que não nos permite distorcer os sentidos do
texto e sim verificar assuas formações discursivas nele reveladas.reais. Para a A.D,.
nosso questionamento já é uma opção de caminho, chamado de dispositivo analítico;, a
lente que usamos para olhar esstes textos, e os dispositivos teóricos de análise do
discurso vão fazer com que nosso olhar seja singular, mas dentro de um quadro possível
e não imaginário, como acontece, na maioria das vezes, em análises que se perdem na
subjetividade (aqui significando o contrário de objetividade) das questões e das
ferramentas, onde os pesquisadores vêem o que querem ver e não o que existe para ser
visto.
Outro fator de escolha da ADanálise do discurso para investigar esses textos é
que ela nos permite identificar realmente os sujeitos que enunciam no discurso
metaliterário, conseguindo distinguir as figuras tão amalgamadas do escritor, do autor e
do narrador, podendo avaliar a voz de cada um e entender a responsabilidade de cada
uma na metanarrativa, pois na análise do discurso:

Para fugir dessa ambigüidade, reservamos o termo autor à instância que o


texto coloca como o responsável por sua enunciação e falaremos de escritor
para o equivalente a ‘sujeito falante’: assim, o ‘eu’ que abre Em busca do
tempo perdido não remete ao escritor Marcel Proust, mas a seu autor (no
caso, seu narrador, já que se trata de um romance), aquele que se encarrega
da narrativa. (MAINGUENEAUaingueneau, 2001, p. 87)

A escolha de nosso tema ganha força quando conectada ao método de pesquisa


que escolhemos;, é nessa conexão de metaliteratura e análise do discurso que está a
maior justificativa que valida esta pesquisa. É uma conexão que deverá evidentemente
dará frutos novos e contagiantes.

3. DEFINIÇÃO E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

Em que medida textos metaliterários podem contribuir para o aprendizado da


escrita literária? O que eles podem nos ensinar? Ou seja, há nestes enunciados marcas
de algum “ensinamento” para os escritores iniciantes?, Se se sim, quais são? E esses
“ensinamentos” provêem da voz dos escritores, tendo em contrapartida suas
características biográficas, ou são ensinamentos outros, que derivam da voz dos autores,
dos personagens? Num processo polifônico e que talvez nem concordem com as
características dos escritores que produziram os textos. O que Paulo Honório nos fala é
a mesma coisa que Graciliano nos diria? O que a voz do conto “Belinha”, de Marcelino
Freire, versa sobre a palavra é a mesma coisa que o escritor Marcelino Freire costuma
versar? Pretendemos mergulhar no discurso de alguns enunciados metanarrativos e
vasculhar o que os sujeitos lá presentes podem nos ensinar sobre o ofício da escrita,
sobre a arte da palavra.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O contato com a teoria ainda está em processo inicial. Acreditamos que existam
dois assuntos chave em nosso trabalho: 1) a metalinguagem e a metaficção que são as
características chave de nosso material de estudo e inquietação de nosso problema; 2) a
análise do discurso de linha francesa, de acordo com os estudos promovidos por
Maingueneau, Orlandi, Brandão e as reflexões de Bakhtin e seu círculo, pois será nosso
referencial teórico.;
De início, no campo da metalinguagem, tivemos contato com o trabalho de
Samira Chalhub (1988), que a partir das teorias da comunicação e da semiótica, tendo
como base Jakobson (1968) e Barthes (1970), conceitua ao que é metalinguagem e
expõe, como ela se dá no processo de comunicação e mais especificamente sua função
como recurso estético. Em resumo,, resumindo, ela apresenta assim a obra:

Falaremos, portanto, da metalinguagem da literatura (...). Para isso, no


entanto, é preciso situar, no âmbito das ciências da linguagem, o lugar da
linguística, que sistematizou o modelo comunicacional e organizou as
relações entre as diferentes funções de linguagem referentes aos fatores
básicos da comunicação. Pois função metalinguitica é função da linguagem.
(CHALHUBhalhub, 1988, p.10).

Ou seja, para Chalhub, ela a metalinguagem aparece como função e pode ser
usada na criação literária, como uma literatura auto-crítica. No mesmo campo de estudo,
ainda temos os trabalhos de Linda Hutcheon (1984), que viemos conhecer a partir do
artigo O que é metaficção?, de Brunilda T. Reichmann (2008), que, por sua vez, resume
os conceitos do livro Metaficcion paradox, sem tradução no Brasil, apresentando os
primeiros estudos de Hutcheon sobre essa literatura que ela chama, como citamos na
introdução, de narcisista, pois se volta para si. Hutcheon, em seu livro Poética do pós-
modernimos (1991), reforça que a metaficção é uma característica do que ela classifica
como pós-modernismo e se desdobra em várias possibilidades de execução na arte pós-
moderna.
Os trabalhos de J. Schlueter, (1979), com Metafictional Characters in Modern
Drama, e de Patrícia Waugh (1984), com Metafiction: The Theory and Practice of Self-
Conscious Fiction, são outros dois a que pretendemos recorrer, pois além de constarem
presentes na bibliografia da maioria dos estudos que envolvem a metaficção, dialogam,
mesmo que àas vezes não concordando, com os apontamentos de Hutcheon.
Como o material de maiors relevância sobre metaficção não está traduzido para
o português, nossos primeiros contatos com o trabalho dea professora Hutcheon,
Schlueter e Waugh vieramem do artigo citado dea professora Reichaman e ainda do
trabalho de Verônica Daniel Kobs (2006), pesquisdadora do trabalho deo escritor
Cristóvão Tezza, a. Autor que tem a metanarrativa como uma de suas opções estéticas
(KOBSobs, 2006, p.1).
No campo da Filosofia da Linguagem e da Análise do Discurso teremos como
base inicial a obra de Bakhtin (1979) e seu círculo, Maingueneau (1996), Brandão
(1994) e Orlandi (1999).
Em Bakhtin, buscamos as referências relacionadas à polifonia, autoria, estética e
gêneros do discurso. Em Estética da Criação verbal, retiro pontos chave para este
estudo, como as reflexões sobre o ato de criação, o problema do escritor/autor e a
individualidade do personagem, além das reflexões sobre os gêneros do discurso, pois é
evidente que a metanarrativa é um gênero discursivo específico, afinal é um tipo
“relativamente estável de enunciado” (BAKHTINakhtin, 2007, p.262). Com Bakhtin,
ainda vamos à Problemas dna poética de Dostoievsky, que trata da obra romanesca do
autor russo e das reflexões sobre polifonia.
Em Maingueneau, buscamos suas reflexões sobre o sujeito do discurso e sobre o
próprio discurso literário. Temos como base inicial o livro Elementos de linguística
para o texto literário (2001), em queonde o francês reflete e aprofunda as questões de
autoria de Bakhtin, assim como de polifonia, e traz. Trazendo as definições chave para
podermos analisar a situação de enunciação metaliteráaria. Além dessta obra, buscamos
também o Discurso Literário (2006), em que onde Maingueneau fala de todo o universo
discursivo da literatura e apresenta a importância das teorias do discurso para uma nova
crítica e estudo literário. Além disso, apresenta nesse livro aprofundamentos sobre o
Sujeito da enunciação literária e seu ethos, que nos ajudará a enxergar o “corpo” dos
sujeitos que permeiam os textos metaficcionais e “ainda refletir sobre o processo mais
geral de adesão dos sujeitos ao ponto de vista defendido por um discurso”
(MAINGUENEAUaingueneau, 2006, p. 271), ou seja, nos permitirá fazer as distinções
que mencionamos dissemos anteriormente sobre as vozes do escritor, autor, narrador e
personagens e quais os “ensinamentos” que provêm de cada um (se eles existirem).
Principíos e procedimentos de análise estamos buscando nas obras Análise de
discurso, de Orlandi (2007), que organiza os conceitos da Análise do Discurso, as
questões sobre ideologia e memória e sugereapresenta como articular os dispositivos
analíticos e teóricos para uma análise funcional e rica. E o livro Introdução a análise do
discurso, de Brandão (1994), que trazás as referências fundamentais para validar meus
dispositivos teóricos de análise.
A fundamentação teórica, como já dissemos, ainda está em uma fase inicial. A
maior dificuldade que temos encontrado é de organizar o material referente àa teoria da
metaliteratura. Tivemos contato com trabalhos como o de Dilman Augusto Motta
(1976) e Ivete Walty e Maria Zilda Cury (1999), mas acreditamos que podem ser
descartados por sua extrema superficialidade; , são trabalhos que se resumem a uma
enumeração de trechos e obras metaliterárias, com comentários rasos que não adicionam
nada ao que é citado. Acreditamos que os trabalhos apresentados (desde os estrangeiros
que conceituam aos nacionais que resgatam o que é metaficção) são suficientes para que
possamos iniciar a análise em si dos autores escolhidos, buscando o que enunciam para
os escritores novatos, que querem aprender com os mestres da literatura. Afinal, é essa
nossa busca.

5. OBJETIVOS

Objetivo Geral
- Investigar a possibilidade de uso de textos metaliterários na formação de
escritores.
Objetivos específicos
- Apresentar os conceitos de: metalinguagem, metaficção, metanarrativa,
metapoema e por consequüência metaliteratura;
- Promover a análise de textos metanarrativos da literatura nacional de acordo
com os tópicos principais da análise do discurso de linha francesa;
- Discorrer sobre como esses textos, a partir de trechos específicos, podem
colaborar com a aprendizagem de técnicas para a escrita literária.

6. METODOLOGIA
Nossa pesquisa é pautada em estudos bibliográficos, tanto para a organização do
conteúdo teórico, quanto para a formação doe corpus. A teoria utilizada é a que envolve
a análise do discurso de linha francesa, no que concerne àa polifonia e aos, estudos do
sujeito e de autoria. E também a teoria que envolve a metaficção. O corpus será
composto por trechos metanarrativos de autores nacionais, como: Clarice Lispector,
Carlos Drummond de Andrade, Cristóvão Tezza, Gracilianao Ramos, João Silvério
Trevisan, Machado de Assis, Marcelino Freire, Moacyr Scliar, Osman Lins, Paulo
Mendes Campos, Sérgio Sant’ana.

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

8. BIBLIOGRAFIA

AMOSSY, R.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. BEZERRA, Paulo. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
_____________ Problemas da poética de Dostoiévski. (/)
BRANDÃO, M. H. N. Introdução àa análise do discurso. 2. ed. Campinas: Editora da
Unicamp, 1994.
CHALHUB, S. A metalinguagem. 2. ed. São Paulo: Ática, 1988.
CHAREAUDEAU, P. & MAINGUENEAU, D. Dicionário de Análise do Discurso.
Trad. Coord. KOMESU, F. 2. ed. São Paulo: Contexto.
HUTCHEON, L. Narcissistic narrative: the metaficcional paradox. New York:
Routledge, 1991.
______. Poética do Pós-Modernismo: história, teoria, ficção. Trad. São Paulo: Imago,
1991.
KOBS, V.D. (?)
MAINGUENEAU, D. Elementos de lingüística para o texto literário. Trad. Editora
Martins Fontes. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6. ed. São Paulo:
Pontes, 2007.
RAMOS, G. São Bernardo. 67 ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.
REICHEMANN, B. T. O que é metaficção? Narrativa narcisista: o paradoxo
metaficcional, de Linda Hutcheon. Belo Horizonte: Scripta UNIANDRADE, v. 04, p.
331-349, 2006.
TORDOROV, T. A literatura em perigo. Trad. MEIRA, Caio. São Paulo: Difel, 2009.

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