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Mulheres Centrais

Coletivo Garapa
Garapa é um coletivo fotográfico formado em 2007, que tem como
objetivo pensar e produzir conteúdo documental de maneira crítica
e independente, integrando diversos formatos e narrativas.

Fundada por Leo Caobelli, Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes,


a Garapa é integrada hoje por 6 pessoas. O Coletivo explora
as diferentes tendências das linguagens audiovisuais e tem
reconhecida produção no Brasil e no exterior.

Mulheres Centrais
Mulheres Centrais é um projeto multimídia na essência desta
palavra. Ele reúne fotografia, vídeo e literatura para contar um
pouco da história e intimidade de dez mulheres que tem em comum
Especificações técnicas
o centro da cidade de São Paulo, Brasil. 10 fotografias 80 x 140 cm, pigmento mineral, montadas
Refletindo sobre as características do trabalho em coletivo, Garapa 10 fotografias 115 x 85 cm, pigmento mineral, montadas
procura em «Mulheres Centrais» integrar e permear a vida de 30 fotografias 55 x 70 cm, pigmento mineral, montadas
personagens anônimas, buscando na interação com elas uma 4 monitores para dvd player
aproximação que transmita ao espectador a sensação de intimidade 10 textos, 2000 cópias (total) em A4 uma cor
e pertencimento.

O projeto propõe discutir o papel da fotografia e sua relação com


outras linguagens. Como diferentes intermediações dão conta de
interpretar o que chamamos de Realidade? Nos perguntando isso,
e mais, perguntando às personagens envolvidas no processo qual é
a opinião delas em relação a publicação dessas intermediações, nos
propomos a refletir sobre como nossa leitura influencia o olhar que
temos e a apresentação que fazemos de pessoas e suas histórias.
Esse exercício é feito através de três diferentes plataformas de
publicação: Exposição, Web e Literatura Impressa. Cada uma delas
busca despertar uma ou mais reflexões e ativar diferentes sentidos
do espectador. É uma experiência de transmissão e recepção.

Mulheres Centrais é uma parceria do Coletivo Garapa e da escritora


Sabrina Duran. O trabalho foi um dos contemplados pelo XI Prêmio
Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2010), e integrou o calendário
do circuito Trasatlántica PhotoEspaña (2010).
Elizabeth Keiko Takeshita
Isys Marcondes’ house
Ana Rüsche
Céline Imbert’s dress
Deisy Cota’s dress
Cris Bierrenbach
Céline Imbert
Centro Cervantes - São Paulo, Brazil from 17-11-2010 to 15-01-2010
Em todas as partes
Pensávamos que o centro da existência delas estivesse ligado ao
centro físico da cidade. Porque é lá, no olho da capital paulista, onde
elas vivem e trabalham. Mas existir é outra coisa, e o centro não é
um lugar no meio – e nem mesmo um lugar.

O centro, no caso delas, é bem mais o que sentem com força, o que
as faz esfregar uma mão na outra e emudecer por três segundos
enquanto buscam a resposta exata para uma pergunta; o centro
crispa a boca e a pele dessas mulheres quando elas relembram e
falam de coisas que reverberam bem dentro delas.

Pensávamos que iríamos encontrar nas dez mulheres escolhidas


para esse projeto indícios daquilo que as justifica no mundo. Seu
centro, portanto. E nisso quase acertamos. Ana, Annita, Beth, Cé-
line, Clarice, Cris, Deysi, Isys, Mônica e Renata dividiram conosco
as porções mais significativas de suas vidas, é verdade. Mas foi bem
aí que deslocaram radicalmente nosso conceito de centralidade.

O centro, segundo a história delas, está em diversas partes – no


ofício, na beleza, na família, na ausência, nos amigos, no desejo – e
flutua em torno de um único eixo, o eixo que são elas mesmas, as
mulheres centrais.

Dedicado a Geraldo Anhaia Mello (in memorian), centelha seminal


desse projeto.
www.garapa.org www.garapa.org/mulherescentrais/

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