COMANDOS ELÉTRICOS
FORMAÇÃO CONTINUADA
NOME DO ALUNO:_________________________________________________________________n0____________
PROFESSOR: _________________________________________________________________TURMA____________
Escola SENAI “Santos Dumont”
Comandos Elétricos
5ª edição - janeiro de 2006
Nome:___________________________________________________________________________________________________________ Turma:____________
I
Eletricista de Manutenção - Comandos Elétricos – Teoria / Tecnologia
SENAI-SP, 2006
Trabalho editorado a partir de conteúdos extraídos da Intranet (SENAI-SP) e adaptados juntamente com
consultas bibliográficas, e em sites e catálogos técnicos de fabricantes de componentes na Internet.
Equipe responsável
CEP 12211-180
E-mail senaisaojose@sp.senai.br
Comandos Elétricos
Sumário
III
Comandos Elétricos
IV
Comandos Elétricos
1
DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA E PROTEÇÃO
1-1
Comandos Elétricos
1-2
Comandos Elétricos
Seguranças fusíveis
tipo NH e DIAZED
1-3
Comandos Elétricos
Fusível NH
1-4
Comandos Elétricos
Corpo de porcelana
1-5
Comandos Elétricos
As seguranças D são compostas de: base aberta ou protegida, tampa, fusível parafuso
de ajuste e anel.
Base
É um elemento de porcelana que comporta um corpo metálico, roscado internamente,
e externamente ligado a um dos bornes; o outro borne está isolado do primeiro e ligado
ao parafuso de ajuste.
Tampa
É um dispositivo, geralmente de porcelana, com um corpo metálico roscado, que fixa o
fusível à base e não se inutiliza com a queima do fusível.
1-6
Comandos Elétricos
Parafuso de ajuste
É um dispositivo, feito de porcelana, com um parafuso metálico que, introduzido na
base, impede o uso de fusíveis de “capacidade” superior a indicada.
O anel
Ë também um elemento de porcelana, roscado internamente, que protege a rosca
metálica da base aberta, evitando a possibilidade de contatos acidentais, na troca do
fusível.
O fusível
É constituído de um corpo de porcelana em cujos extremos metálicos se fixa um fio de
cobre puro ou recoberto com uma camada de zinco, imerso em areia especial, de
granulação adequada, que funciona como meio extintor do arco voltaico, evitando o
perigo de explosão, no caso da queima o fusível.
1-7
Comandos Elétricos
O elo indicador da queima é constituído de um fio muito fino, que está ligado em
paralelo com o elo fusível. No caso de fusão do elo fusível, o fio do indicador de
queima também se fundirá, provocando o desprendimento da espoleta.
Intensidade Intensidade
Rosa 2 Azul 20
Marrom 4 Amarelo 25
Verde 6 Preto 35
Vermelho 10 Branco 50
Cinza 16 Laranja 63
A instalação das seguranças fusíveis deve ser feita de tal modo, que permita seu
manejo sem perigo de choque para o operador.
1-8
Comandos Elétricos
Os fusíveis construídos de acordo com o sistema NH são de ação retardada, pois são
próprios para ser empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente. São
construídos para valores de corrente padronizada e variam de 6 a 1000A. Sua
capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA, com uma tensão máxima de 500V.
Os fusíveis construídos de acordo com o sistema Diazed podem ser de ação rápida ou
retardada. Os fusíveis de ação rápida usam-se em circuitos resistivos (sem picos de
corrente), e os de ação retardada, para circuitos sujeitos a picos de corrente (motores,
capacitores, etc.). Valor máximo 200A. Capacidade de ruptura 70 kA, com uma tensão
de 500V.
1-9
Comandos Elétricos
São dados imprescindíveis dos fusíveis tipo DIAZED e NH que servem para a sua
especificação e uso correto nas instalações elétricas.
Corrente nominal
A corrente nominal é a corrente máxima que o fusível suporta continuamente sem
provocar a sua interrupção. É o valor marcado no corpo de porcelana do fusível.
Corrente de curto-circuito
A corrente de curto-circuito é a corrente máxima que pode circular no circuito e que
deve ser interrompida instantaneamente.
Tensão nominal
É a tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais para baixa tensão
são indicados para tensões de serviço em C.A. até 500V e em C.C. até 600V.
Resistência de contato
É uma grandeza elétrica (resistência ôhmica) que depende do material e da pressão
exercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por
eventuais aquecimentos, em razão da resistência oferecida à corrente. Esse
aquecimento às vezes pode provocar a queima do fusível.
1-10
Comandos Elétricos
Substituição
Não é permitido o recondicionamento dos fusíveis, em virtude de geralmente não haver
substituição adequada do elo de fusão.
Observação
Dentro da curva de desligamento, quanto maior a corrente circulante, menor será o
tempo em que o fusível terá que desligar.
Essas curvas são variáveis com o tempo, corrente, o tipo de fusível e o fabricante.
Normalmente as curvas são válidas para os fusíveis, partindo do estado frio à
temperatura ambiente.
1-11
Comandos Elétricos
Através do gráfico, pode-se verificar que para um fusível retardado de 10A, com uma
corrente no circuito também de 10A, o elo não se funde, pois a reta vertical que passa
pelo no 10 não encontra a curva do fusível escolhido.
Com uma corrente no circuito de 20A, procedendo-se de maneira análoga, o elo funde-
se em 2 min, e com 100A funde-se em 0,05 segundos. Conclui-se que, quanto maior a
corrente, menor é o tempo de fusão.
Escolha do fusível
A escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal da rede, malha ou
circuito que se pretende proteger contra curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.
1-12
Comandos Elétricos
Critérios de Escolha
Os circuitos elétricos, com sua fiação, elementos de proteção e de manobra, devem
ser dimensionados para uma determinada corrente nominal, dada pela carga que se
pretende ligar.
A escolha do fusível deve ainda ser estudada, para que uma anormalidade elétrica no
circuito fique restrita ao setor em que ocorra, sem afetar as demais partes do mesmo.
Dimensionamento
Para de dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as seguintes
grandezas elétricas:
a) Corrente nominal do circuito ou ramal;
b) Corrente de curto-circuito;
c) Tensão nominal.
Um fusível rápido de 10A não se funde com a corrente de 10A, pois a reta vertical
correspondente a 10A não cruza a curva correspondente. Com uma corrente de 20A, o
fusível se fundirá em 0,2 segundos (Ver gráfico a seguir).
1-13
Comandos Elétricos
1-14
Comandos Elétricos
Exercícios:
1-15
Comandos Elétricos
9) Em qual borne do dispositivo fusível diazed deve ser ligada a fase que energizará o
circuito?
____________________________________________________________________
12) Em um fusível diazed o valor da corrente impressa no corpo deste veio borrada,
tornando imprecisa a leitura do valor. Como fazer?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
15) Qual a ferramenta ideal para instalação ou troca do parafuso de ajuste do elemento
fusível diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
1-16
Comandos Elétricos
1-17
Comandos Elétricos
Anexo SIEMENS
1-18
Comandos Elétricos
Anexo SIEMENS
1-19
Comandos Elétricos
50
10 8
16 10
20 12 dØ
dØ
25 14
Peso – 100 peças (kg): 3 Peso – 100 peças (kg): 5
1-20
4) Engate sobre trilho suporte de 3,5 x 7,5 mm - DIN EN50022 (veja no verso)
Comandos Elétricos
Dimensões (mm)
d
Trilho suporte
c
Tipo a b c d
aø
5SH3 34 54 4 15 E 33
Coberturas unipolares
Tamanho Para Tipo Fixação Peso
bases 100 pçs
de: (kg)
(A)
D II 25 5SH2 02 Por 3,75
para-
D III 63 5SH2 22 fuso 4,75
Dimensões (mm)
Para instalar ou retirar, fazer os movimentos indicados nas ilustrações
DIN
EN50022 (kg)
5ST0 141 2 metros 35 x 7,5 mm Aço zincado 0,84
b c
e
9 Montagem
h
1-21
Comandos Elétricos
2
Tempo de fusão (s)
103
102
101
2
4A 10 A 20 A 35 A 63 A 100 A
100
10-1
10-2
2
Tempo de fusão (s)
103
102
101
2
2A 6A 16 A 25 A 50 A 80 A
100
10-1
10-2
Fusíveis NH
3NA3 836 3NA3 252 3NA3 372
Indicador de atuação no topo
Tabela de escolha
Categoria de utilização: gG (para aplicação geral e com capacidade de Tempos e correntes convencionais (conforme NBR 11841):
interrupção em toda zona tempo-corrente) In (A) t (h) Inf (A) If (A)
Tensão nominal: 500 VCA/250 VCC
Capacidade de interrupção nominal: 120 kA até 500 VCA 4 < In < 16 1 1,5 ⋅ In 1,9 ⋅ In
100 kA até 250 VCC 16 ≤ In ≤ 63 1 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In
Normas: IEC 60 269-2-1, NBR 11.841 e VDE 0636 63 < In ≤ 160 2 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In
69,8
9,7
10
48.3
40,8
35,8
35,8
(15)
20
15
6 6 6 74,7 6 74,7
53,8 (47,2) 151,3
21 30 79,9 (30) 136,3
47 57,8
até 100A 125 e 160A ( ) até 160A ( ) até 250 A
Peso (kg): 0,22 (até 100A – 0,13) Peso (kg): 0,44 (até 160A – 0,30) Peso (kg): 0,65 (até 250A – 0,45)
1) O indicador de atuação frontal facilita e torna mais precisa e rápida a identificação do estado dos fusíveis. Essa qualidade de identificação é de elevada importância, especialmente
1-23
Comandos Elétricos
Fusíveis NH SIEMENS
Montagem Acessórios
X
1) Punho para montagem ou Para fusíveis Punhos Peso
substituição dos fusíveis unitário
Tamanho Corrente (kg)
nominal
000 a 4 6 a 1250 3NX1 011 0,3
Y
3NX1 011 3NX1 012
B
Bases Distâncias mínimas 3NH3 230-3YB 3NX2 024 107 203 0,06
x 1) y 3NH3 330-3YB 3NX2 025 115 228 0,06
3NH3 030-Z 35 40 3NH3 430-3YB 3NX2 026 130 242 0,1
A
3NH3 230-3YB 56,5 62
3NX2 024
3NH3 330-3YB 69 70
3NH3 430-3YB 81 85
3NH0 520 – 110
1) Com divisória isolante, veja em Acessórios.
Aplicação em Seccionadores
3NP44 70-0CA01 630 630 500 630 – 3 630 256 300 143
2) Em AC-21 160A.
3) Fusíveis com largura 21 mm para Mini-Seccionador 3NP40 10
1-24
Comandos Elétricos
Fusíveis NH SIEMENS
Zonas tempo-corrente
104 104
4 4
Tempo de fusão (s)
2 2
103 103
4 4
2 2
102 102
4 4
2 2
101 101
4 4
2 2
6A 16A 25A 40A 63A 100A 160A 250A 400A 630A 1000A 355A
100 100
4 4
2 2
10-1 10-1
4 4
2 2
10-2 10-2
4 4
Tempo de fusão (s)
2 2
103 103
4 4
2 2
102 102
4 4
2 2
101 101
4 4
2 2
10A 20A 32A 5 0 A 80A 125A 200A 315A 500A 800A 1250A 224A
100 100
4 4
2 2
10-1 10-1
4 4
2 2
10-2 10-2
1-25
Comandos Elétricos
2) De acordo com as correntes abaixo, quanto tempo levará para fundir-se o fusível
diazed de 20A de acordo com o gráfico da página 1-22?
I1 = 40A tempo = _____________________
I2 = 200A tempo = _____________________
I3 = 400A tempo = _____________________
I4 = 30A tempo = _____________________
4) De acordo com as correntes abaixo, quanto tempo levará para fundir-se o fusível NH
de 50A de acordo com o gráfico da página 1-25?
I1 = 100A tempo = _____________________
I2 = 400A tempo = _____________________
I3 = 800A tempo = _____________________
I4 = 60A tempo = _____________________
1-26
Comandos Elétricos
2
RELÉS COMO DISPOSITIVOS
DE SEGURANÇA
2-1
Comandos Elétricos
Julgue o seu sucesso por aquilo que você teve de abrir mão para consegui-lo. .
2-2
Comandos Elétricos
Introdução
Relés
Tipos de relés
Os relés que são usados como dispositivos de segurança podem ser:
• Eletromagnéticos;
• Térmicos.
2-3
Comandos Elétricos
Relés eletromagnéticos
Funcionam com base na ação do eletromagnetismo por meio do qual um núcleo de
ferro próximo de uma bobina é atraído quando esta é percorrida por uma corrente
elétrica.
2-4
Comandos Elétricos
A corrente elevada, ao circular pela bobina, faz com que o núcleo do relé atraia o
fecho. Isto provoca a abertura do contato abridor e interrompe o circuito de comando.
2-5
Comandos Elétricos
Relés térmicos
Esse tipo de relé, como dispositivo de proteção, controle ou comando do circuito
elétrico atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica.
Esse movimento é usado para disparar um gatilho ou abrir um circuito, por exemplo.
Portanto, essa característica do bimetal permite que o relé exerça o controle de
sobrecarga para proteção dos motores.
2-6
Comandos Elétricos
Os relés térmicos diretos são aquecidos pela passagem da corrente de carga pelo
bimetal. Havendo sobrecarga, o relé desarma o disjuntor.
Embora a ação do bimetal seja lenta, o desligamento dos contatos é brusco devido à
ação do gatilho. Essa abertura rápida impede a danificação ou soldagem dos contatos.
Nos circuitos trifásicos, o relé térmico possui três lâminas bimetálicas (A, B, C), que
atuam conjuntamente quando houver sobrecarga equilibrada.
2-7
Comandos Elétricos
Os relés térmicos indiretos são aquecidos por um elemento aquecedor indireto que
transmite calor ao bimetal e faz o relé funcionar. Veja representação esquemática a
seguir.
Observação
É necessário sempre verificar o motivo por que o relé desarmou, antes de desarmá -lo.
2-8
Comandos Elétricos
t = tempo de desarme.
XIe = múltiplos da corrente de regulagem.
3 = curva característica para carregamento tripolar.
2 = curva característica de carregamento bipolar.
2-9
Comandos Elétricos
Para relés que operam em temperatura normal de trabalho e sob corrente nominal
(relés pré-aquecidos), deve-se considerar os tempos de atuação em torno de 25 a 30%
dos valores das curvas. Isso acontece porque os bimetálicos já terão sofrido um
deslocamento de aproximadamente 70% do deslocamento necessário para o desarme,
quando pré-aquecidos pela passagem da corrente nominal.
2-10
Comandos Elétricos
Relés magnetotérmicos
São relés que associam as características dos relés térmicos e magnéticos, nascendo
dessa combinação uma atuação mais efetiva.
2-11
Comandos Elétricos
As curvas
apresentadas
nas figuras ao
lado, mostram
as diferenças de
grandezas de
atuação de
dois relés
combinados.
2-12
Comandos Elétricos
Exercícios:
4) Existem dois tipos de relés eletromagnéticos. Quais são eles? Qual o mais utilizado?
Onde?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2-13
Comandos Elétricos
2-14
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
2-15
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
2-16
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
Regulagem
A regulagem é feita modificando, através de um botão, o curso angular que a extremidade do bimetal de
compensação deve percorrer para se libertar do batente de retenção que mantém o relé armado.
Um mostrador graduado em ampere permite uma regulagem precisa. A corrente de disparo varia entre
1,05 e 1,20 vezes o valor indicado.
2-17
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
Modos de rearme
A possibilidade de escolher o modo de rearme Manual ou Automático permite adaptar facilmente o relé de
proteção a diferentes condições de operação utilizando três tipos de rearmes:
O relé térmico pode ser conectado diretamente a um contator de potência desde que o tipo de relé térmico
seja compatível com o contator a ser utilizado, sendo ambos do mesmo fabricante. Não é possível fazer o
uso acoplado de um contator de determinado fabricante com relé térmico de outro.
2-18
Comandos Elétricos Componentes de proteção
Utilização Relés tripolares de proteção térmica LR2 ou LR3-D
Os relés tripolares de proteção térmica LR2 e LR3-D são destinados à proteção dos circuitos e dos motores alternados
contra as sobrecargas, às faltas de fase, às partidas muito longas e aos bloqueios prolongados do motor.
Generalidades
Certificações dos produtos LR2-D1, D2, D3 ASE, CSA, UL, DEMKO, NEMKO, FI, SEMKO, Sichere
Trennung, PTB.
180°
180°
W 100 100 50 45 25 –
2-19
Comandos Elétricos
Componentes de proteção
Características elétricas do circuito de força Relés tripolares de proteção térmica LR2 ou LR3-D
Tensão nominal de isolação (Ui) Segundo IEC 947-4 V 690 690 1000 1000
Segundo UL, CSA V 600 600 600 600
Tensão nominal de suportabilidade
aos choques (Uimp) kV 6 6 6 6
Fio flexível com terminal 1 condutor mm2 1/4 1/6 4/35 4/35
Fio rígido sem terminal 1 condutor mm2 1/6 1,5/10 4/35 4/50
Características de funcionamento
Rearme Manual ou automático Selecionado, no frontal, por comutador com travamento e lacre
Função Teste Acesso por pressão, com auxílio de A ação no botão Teste permite:
uma chave de fenda, no botão Teste - o controle da fiação do circuito de comando,
- a simulação do desligamento do relé (ação nos 2 contatos
“NA” e “NF”).
20 20
10 10
Minutos
Minutos
4 4
2 2
1 1
40 40
20 20
Segundos
Segundos
10 10
1
4 4 2
1 3
2 2 2
1
3 1
0,8 0,8
0,8 1 2 4 6 10 17 20 0,8 1 2 4 6 10 17 20
x corrente de regulagem (Ir) x corrente de regulagem (Ir)
2-20
Comandos Elétricos
■ Tabela de escolha
Relés de sobrecarga bimetálicos 3RU11 com terminais de ligação por parafuso para montagem direta em
contatores1) e individual com suporte2), CLASSE 10
Características principais • Indicador de estado • Capa de proteção dos ajustes
• Contatos auxiliares: 1 NA + 1 NF • Função de teste - TEST • Classe de disparo – CLASSE 10
• Rearme manual / automático - RE- • Botão desliga - STOP
SET • Proteção contra falta de fase
Tamanho kW A A kg
Tamanho S00
3RU11 16-..B0 S00 0,04 0,11 – 0,16 0,5 䉴 3RU11 16-0AB0 0,13
0,06 0,14 – 0,2 1 䉴 3RU11 16-0BB0
0,06 0,18 – 0,25 1 䉴 3RU11 16-0CB0
0,09 0,22 – 0,32 1,6 䉴 3RU11 16-0DB0
0,09 0,28 – 0,4 2 䉴 3RU11 16-0EB0 0,13
0,12 0,35 – 0,5 2 䉴 3RU11 16-0FB0
0,18 0,45 – 0,63 2 䉴 3RU11 16-0GB0
0,18 0,55 – 0,8 4 䉴 3RU11 16-0HB0
0,25 0,7 – 1 4 䉴 3RU11 16-0JB0 0,13
0,37 0,9 – 1,25 4 䉴 3RU11 16-0KB0
0,55 1,1 – 1,6 6 䉴 3RU11 16-1AB0
0,75 1,4 – 2 6 䉴 3RU11 16-1BB0
0,75 1,8 – 2,5 10 䉴 3RU11 16-1CB0 0,13
1,1 2,2 – 3,2 10 䉴 3RU11 16-1DB0
1,5 2,8 – 4 16 䉴 3RU11 16-1EB0
1,5 3,5 – 5 20 䉴 3RU11 16-1FB0
2,2 4,5 – 6,3 20 䉴 3RU11 16-1GB0 0,13
3 5,5 – 8 25 䉴 3RU11 16-1HB0
4 7 – 10 35 䉴 3RU11 16-1JB0
5,5 9 – 12 35 䉴 3RU11 16-1KB0
Tamanho S0
3RU11 26-..B0 S0 0,75 1,8 – 2,5 10 䉴 3RU11 26-1CB0 0,15
1,1 2,2 – 3,2 10 䉴 3RU11 26-1DB0
1,5 2,8 – 4 16 䉴 3RU11 26-1EB0
1,5 3,5 – 5 20 䉴 3RU11 26-1FB0
2,2 4,5 – 6,3 20 䉴 3RU11 26-1GB0 0,15
3 5,5 – 8 25 䉴 3RU11 26-1HB0
4 7 – 10 35 䉴 3RU11 26-1JB0
5,5 9 – 12,5 35 䉴 3RU11 26-1KB0
7,5 11 – 16 40 䉴 3RU11 26-4AB0 0,15
7,5 14 – 20 50 䉴 3RU11 26-4BB0
11 17 – 22 63 䉴 3RU11 26-4CB0
11 20 – 25 63 䉴 3RU11 26-4DB0
Tamanho S2
3RU11 36-..B0 S2 3 5,5 – 8 25 䉴 3RU11 36-1HB0 0,30
4 7 – 10 35 䉴 3RU11 36-1JB0
5,5 9 – 12,5 35 䉴 3RU11 36-1KB0
7,5 11 – 16 40 䉴 3RU11 36-4AB0 0,30
7,5 14 – 20 50 䉴 3RU11 36-4BB0
11 18 – 25 63 䉴 3RU11 36-4DB0
15 22 – 32 80 䉴 3RU11 36-4EB0
18,5 28 – 40 80 䉴 3RU11 36-4FB0 0,30
22 36 – 45 100 䉴 3RU11 36-4GB0
22 40 – 50 100 䉴 3RU11 36-4HB0
Tamanho S3
3RU11 46-..B0 S3 11 18 – 25 63 䉴 3RU11 46-4DB0 0,42
15 22 – 32 80 䉴 3RU11 46-4EB0
18,5 28 – 40 80 䉴 3RU11 46-4FB0 0,42
22 36 – 50 125 䉴 3RU11 46-4HB0
30 45 – 63 125 䉴 3RU11 46-4JB0
37 57 – 75 160 䉴 3RU11 46-4KB0
45 70 – 90 160 䉴 3RU11 46-4LB0 0,42
45 80 – 1005) 200 䉴 3RU11 46-4MB0
2-21
Comandos Elétricos
■ Acessórios
Execução Para relés Tipo Peso
kg
Suporte para montagem individual1)
3RU19 .6-3AA01 Para montagem individual dos relés de sobrecarga; 3RU11 16 䉴 3RU19 16-3AA01 0,04
Fixação por parafuso ou sobre trilho DIN 35 mm, 3RU11 26 䉴 3RU19 26-3AA01 0,06
Os relés 3RU11 46 permitem também fixação em trilho 3RU11 36 䉴 3RU19 36-3AA01 0,15
DIN 75 mm 3RU11 46 䉴 3RU19 46-3AA01 0,23
2-22
Comandos Elétricos
3RT10 26 – – 0,25 / 0,18 0,6 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0GB0 0,45 - 0,63 2 - 5SB2 11
0,16 / 0,12 0,25 / 0,18 0,33 / 0,25 0,7 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0HB0 0,55 - 0,8 4 - 5SB2 21
– 0,33 / 0,25 – 0,9 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0JB0 0,7 - 1 4 - 5SB2 21
0,25 / 0,18 0,5 / 0,37 0,5 / 0,37 1,2 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0KB0 0,9 - 1,25 4 - 5SB2 21
6 - 5SB2 31 ou
0,33 / 0,25 0,75 / 0,55 0,75 / 0,55 1,6 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1AB0 1,1 - 1,6 6 - 3NA3 801
6 - 5SB2 31 ou
– 1 / 0,75 1 / 0,75 2 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1BB0 1,4 - 2
3RT10 36 6 - 3NA3 801
10 - 5SB2 51 ou
0,5 / 0,37 – 1,5 / 1,1 2,4 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1CB0 1,8 - 2,5 10 - 3NA3 803
10 - 5SB2 51 ou
0,75 / 0,55 1,5 / 1,1 2 / 1,5 3 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1DB0 2,2 - 3,2 10 - 3NA3 803
16 - 5SB2 61 ou
1 / 0,75 2 / 1,5 – 4 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1EB0 2,8 - 4 16 - 3NA3 805
20 - 5SB2 71 ou
1,5 / 1,1 3 / 2,2 3 / 2,2 5 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1FB0 3,5 - 5 20 - 3NA3 807
20 - 5SB2 71 ou
– – 4/3 5,8 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1GB0 4,5 - 6,3
3RT10 65 20 - 3NA3 807
20 - 5SB2 71 ou
2 / 1,5 4/3 5 / 3,7 7 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1HB0 5,5 - 8 20 - 3NA3 807
20 - 5SB2 71 ou
3 / 2,2 5 / 3,7 6 / 4,5 9 22 3RT10 16-1A qq 1 3RU11 16-1JB0 7 - 10 20 - 3NA3 807
6 / 4,5 20 - 5SB2 71 ou
4/3 7,5 / 5,5 12 22 3RT10 17-1A qq 1 3RU11 16-1KB0 9 - 12
7,5 / 5,5 20 - 3NA3 807
5 / 3,7 10 / 7,5 25 - 5SB2 81 ou
10 / 7,5 16 40 3RT10 25-1A qq 0 3RU11 26-4AB0 11 - 16
6 / 4,5 12,5 / 9 25 - 3NA3 810
35 - 5SB4 11 ou
– 12,5 / 9 15 / 11 19 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4BB0 14 - 20 32 - 3NA3 812
35 - 5SB4 11 ou
3TF69 7,5 / 5,5 – – 21 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4CB0 17 - 22 32 - 3NA3 812
35 - 5SB4 11 ou
– 15 / 11 – 25 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4DB0 20 - 25
Relés de 32 - 3NA3 812
sobrecarga 63 - 5SB4 31 ou
10 / 7,5 – 20 / 15 27 50 3RT10 34-1A qq 0 3RU11 36-4EB0 22 - 32 63 - 3NA3 822
63 - 5SB4 31 ou
12,5 / 9 20 / 15 25 / 18,5 32 50 3RT10 34-1A qq 0 3RU11 36-4EB0 22 - 32 63 - 3NA3 822
63 - 5SB4 31 ou
15 / 11 25 / 18,5 30 / 22 40 60 3RT10 35-1A qq 0 3RU11 36-4FB0 28 - 40 63 - 3NA3 822
– 30 / 22 – 43 55 3RT10 36-1A qq 0 3RU11 36-4GB0 36 - 45 80 - 3NA3 824
3RU11 26 20 / 15 – 40 / 30 50 55 3RT10 36-1A qq 0 3RU11 36-4HB0 40 - 50 80 - 3NA3 824
25 / 18,5 40 / 30 50 / 37 63 100 3RT10 44-1A qq 0 3RU11 46-4JB0 45 - 63 125 - 3NA3 832
75 / 55 150 / 110 175 / 132 220 275 3RT10 64-6 qq 36 3RB10 66-1GG0 55 - 250 400 - 3NA3 260
100 / 75 175 / 132 200 / 150 260 330 3RT10 65-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 400 - 3NA3 260
3RB10 66
400 - 3NA3 260 ou
125 / 90 200 / 150 250 / 185 300 330 3RT10 66-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 500 - 3NA3 365
250 / 185 270 / 200 400 - 3NA3 260 ou
150 / 110 400 430 3RT10 75-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540
270 / 200 300 / 220 630 - 3NA3 372
175 / 132 300 / 220 350 / 250 500 - 3NA3 365 ou
500 610 3RT10 76-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540
200 / 150 350 / 250 400 / 300 630 - 3NA3 372
250 / 185 400 / 300 450 / 335 500 - 3NA3 365 ou
630 700 3TF68 44-0 qq 7 3RB10 66-1LG0 300 - 630
270 / 200 450 / 335 500 / 375 800 - 3NA3 475
630 - 3NA3 372 ou
300 / 220 500 / 375 550 / 400 750 910 3TF69 44-0 qq 7 3RB12 62-0 qq 20 200 - 820
3RB12 1250 - 3NA3 482
350 / 250 550 / 400 600 / 450 820 910 3TF69 44-0 qq 7 3RB12 62-0 qq 20 200 - 820 630 - 3NA3 372 ou
600 / 450 750 / 550 1250 - 3NA3 482
1) Para complementar o tipo ( qq ) para a tensão e freqüência de comando, consultar tabela a seguir.
2-23
Comandos Elétricos
10 20 20 25 - 36 3UA54 00-2Q 63
2-24
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
DISJUNTOR-MOTOR MAGNÉTICO
Também designado por disjuntor “Starter”, é um aparelho de proteção contra curtos -circuitos, com
interrupção multipolar. Pode ser declarado apto ao seccionamento segundo a IEC 947.
Em determinados aparelhos, o nível de disparo magnético é regulável pelo usuário. Um seccionador
adicional de abertura visível, com bloqueio por trava, permite responder a cadernos de encargos
específicos. Este aparelho é geralmente utilizado em associação com um contator e um relé de proteção
térmica para construir um dispositivo de partida de motor.
Outras particularidades: rearme local do disjuntor, rearme manual ou automático do relé térmico,
visualização do estado de funcionamento dos aparelhos, local e à distancia, classe de disparo térmico 10
ou 20, adaptação a esquemas especiais: ligação estrela-triângulo, motores de dois enrolamentos,
associação com sondas térmicas,facilidade de manutenção, por substituição de um só dos três
componentes.
DISJUNTOR-MOTOR TERMO-MAGNÉTICO
É um aparelho de comando e proteção termo-magnética tripolar. A interrupção
é multipolar. A proteção térmica tem compensação de temperatura ambiente e
é sensível à falta de fase. Assegura o comando de motores com uma freqüência
máxima de 25 ciclos de manobra por hora em AC-3 e é apto ao seccionamento.
Existem duas versões: com comando por botões à impulsão Ligado-Desligado,
ou com comando por botão rotativo. Em ambas a versão, é possível travar o
dispositivo de comando na posição “Desligado”.
2-25
Comandos Elétricos
Este aparelho é geralmente montado numa caixa individual na qual se pode montar um botão de
emergência do tipo “soco” para parada de emergência e um dispositivo de bloqueio por trava.
Disjuntor-motor e contator
KW A Telemecanique A Telemecanique A
2-26
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
2-27
Comandos Elétricos
de interrupção até 1,6 A 2,5 A 6,3 A 8 A 12 A até 6,3 A 12,5 A 25 A até 20 A 50 A até 63 A 100 A Disjuntores L H P
IEC 947-Icu 220V (kA) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 3RV10 11 45 89 75
380V 100 100 100 50 50 100 100 50 50 50 50 50 3RV10 21 45 97 96
440V 100 100 50 50 10 100 50 50 50 50 50 50 3RV10 31 55 140 149
500V 100 10 3 3 3 100 42 10 12 10 12 8 3RV10 41 70 165 174
Acessórios1)
Descrição Tamanho Tipo Descrição Tamanho Tipo
Chave auxiliar Relés auxiliares
frontal 1NAF (comutador) S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1D subtensão
frontal 1NA + 1NF S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1E (lado direito) 240VAC 60Hz S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1APO
lateral (lado esquerdo) 1NA + 1NF S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1A Desligamento à distância
Chave de alarme - (lado direito) 90 - 110 VAC S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1DF0
(lado esquerdo) 1NA + 1 NF (dois pares) S0, S2, S3 3RV19 21-1M (lado direito) 210 - 240 VAC S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1DP0
2-28
Comandos Elétricos
4) Quando o relé térmico desarmar, o que deve ser feito antes de rearmá-lo? O rearme
pode ser instantâneo?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) Quais são as classes de desligamento dos relés térmicos? Qual é a norma utilizada
para especificar estas classes?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2-29
Comandos Elétricos
- Telemecanique: ____________________
- Telemecanique: ____________________
2-30
Comandos Elétricos
3
SELETIVIDADE
3-1
Comandos Elétricos
3-2
Comandos Elétricos
Seletividade
Funcionamento
3-3
Comandos Elétricos
3-4
Comandos Elétricos
3-5
Comandos Elétricos
Condição: o tempo de disparo ou abertura (ta) do disjuntor SV deve ser maior do que o
tempo total de desligamento (t g) do disjuntor SM subsequente.
Além disto, a corrente de atuação do relé de ação rápida deve ser ajustada a pelo
menos 1,25 vezes o valor de desligamento do disjuntor subsequente.
3-6
Comandos Elétricos
3-7
Comandos Elétricos
4
Se a corrente presumível de curto-circuito for da ordem de 4.10 , por exemplo, não fará
2
atuar o relé eletromagnético ultra-rápido (n3), e sim o relé eletromagnético (z ).
3-8
Comandos Elétricos
Em caso de curto-circuito, deve-se atentar para o fato de que o fusível continua sendo
aquecido pela corrente até o instante em que o arco existente entre as peças de
contato do disjuntor se extinga. Para a prática, é suficiente que a característica do
fusível se mantenha 0,050s acima da curva de desligamento do relé eletromagnético
de curto-circuito .
3-9
Comandos Elétricos
Esta situação apenas ocorre nos casos em que a corrente nominal do fusível é
bastante baixa em relação à corrente nominal do disjuntor. A seletividade perante
curto-circuito é garantida, se o tempo de retardo do relé eletromagnético de
sobrecorrente com pequeno retardo tem um valor de disparo ou de atuação de ao
menos 0,100s acima da curva característica de desligamento do fusível.
3-10
Comandos Elétricos
4
SECCIONADOR
4-1
Comandos Elétricos
4-2
Comandos Elétricos
Seccionador
Tipos de seccionadores
4-3
Comandos Elétricos
Chave-Faca
As chaves-facas não possuem mecanismo de fechamento ou abertura rápida dos
contatos, nem câmaras de extinção de arco. Por esses motivos, destinam-se, em
princípio, à abertura de sistemas elétricos sem corrente, ou com corrente de pequena
intensidade; são, portanto, indicadas para operar em circuitos quando sem carga.
Seu emprego é bastante freqüente com disjuntor ou fusível, uma vez que ambos são
reunidos geralmente por um envoltório que não permite a verificação visual da
interrupção interna. Portanto, nesse caso se recomenda intercalar um seccionador, que
é aberto com o circuito desligado, antes da troca do fusível ou reparação de um
circuito, mantendo-se assim maior segurança contra contatos acidentais do operador.
Seccionador fusível
Este tipo de seccionador se compõe do dispositivo de comando propriamente dito, que
é igual à chave-faca, e de um conjunto de fusíveis, um por pólo normalmente
associado à própria parte móvel da chave.
4-4
Comandos Elétricos
4-5
Comandos Elétricos
Chaves reversoras de
comando manual trifásica
Blindadas Abertas
Estas chaves podem ser secas ou imersas em óleo vegetal. Nessas condições são
chaves para correntes mais elevadas em função do meio extintor do arco.
4-6
Comandos Elétricos
Constituição
Basicamente, tanto no ponto de vista construtivo como também nos seus detalhes
técnicos, estas chaves não diferem das chaves reversoras monofásicas ou de outras
similares; apenas diferem na quantidade de blocos de contatos, forma do cames e nas
ligações internas.
Blocos de contatos
Cames de acionamento
As chaves reversoras de comando manual possuem três posições que podem ser:
direita, desligada e esquerda.
4-7
Comandos Elétricos
Posição “0”
Estando o manípulo na posição “0” não se estabelece nenhuma conexão; portanto, o
motor não gira.
Posição “D”
Acionando-se o manípulo para a posição “D”, ocorrem as conexões representadas
pelas figuras abaixo.
4-8
Comandos Elétricos
Posição “E”
Movimentando-se a alavanca para a posição “E”, serão conectados os bornes
representados nas figuras a seguir.
4-9
Comandos Elétricos
Finalidade
É usada para atender às exigências das fornecedoras da energia elétrica, que
consideram necessário o emprego de dispositivos especiais para limitar a corrente de
partida, a fim de evitar perturbações no funcionamento de instalações vizinhas.
4-10
Comandos Elétricos
Constituição
As chaves estrela-triângulo apresentam geralmente as mesmas características
construtivas das chaves de partida direta, reversora e Dahlander de comando manual,
diferindo apenas no número e na programação dos contatos.
Observação
Os motores deverão ter seis bornes: (1,2,3,4,5,6 ou U,V,W,X,Y,Z). Esta chave não deve
ser utilizada em redes com tensão acima de 500V.
Funcionamento
a) O manípulo da chave estando na posição “0”, os contatos fixos estarão desligados
dos contatos móveis, portanto o motor estará parado.
4-11
Comandos Elétricos
Observação
Os contatos R, 1, 6, S, 2, 4, T, 3 e 5 são fixos.
4-12
Comandos Elétricos
4-13
Comandos Elétricos
c) Girando-se o manípulo para a posição triângulo (∆), figura a seguir, isto ocasionará
simultâneo fechamento dos contatos seguintes: R com 1 e com 6; S com 2 e com
4; T com 3 e com 5.
4-14
Comandos Elétricos
Observação
A manobra da chave (a passagem da ligação estrela para triângulo) só deve ser
executada quando o motor atingir aproximadamente 80% da velocidade sincrônica.
4-15
Comandos Elétricos
Constituição
São construídas de maneira semelhante à das chaves reversoras de comando manual
e constam de material similar, diferindo apenas na programação dos contatos e no
número destes.
4-16
Comandos Elétricos
Manípulo na posição “0” desligado; não ocorre nenhuma conexão - o motor não gira.
4-17
Comandos Elétricos
4-18
Comandos Elétricos
Exercícios:
2) Quais são os tipos de seccionadores mais comuns? Qual a diferença entre eles?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4-19
Comandos Elétricos
8) Qual conexão é feita ao motor dahlander pela chave manual comutadora de pólos
nas posições:
Posição 0 ______________________________________________________
Posição 1 ______________________________________________________
Posição 2 ______________________________________________________
4-20
Comandos Elétricos
5
DIAGRAMAS DE COMANDO
5-1
Comandos Elétricos
Ontem virou historia, Amanhã ummistério e hoje uma dádiva. Por isso se chama
presente! Vivam o presente com muita energia!
5-2
Comandos Elétricos
Diagramas de comando
Introdução
Lógica de comando
A lógica de comando, ou lógica de funcionamento, é o sistema interativo de um ou
mais interruptores ou contatos que tem por objetivo o acionamento de um equipamento
elétrico. Vejamos, por exemplo, o circuito a seguir no qual um interruptor comanda um
relé que, por sua vez, liga um motor.
5-3
Comandos Elétricos
RL1A fica em paralelo com o botão S2 e fecha o circuito. Isso permite que S2 seja
desacionado e que RL1 permaneça ligado.
Ao mesmo tempo, com o acionamento do relé RL1, o motor começa a funcionar
alimentado pela rede, via RL1A e RL1B. O circuito permanecerá nessa condição mesmo
que S2 seja acionada novamente.
Para que o motor deixe de funcionar, aciona-se S1. Com isso, o circuito é interrompido
e a corrente deixa de circular pelo relé. Por esse motivo, os três contatos do relé se
abrem e desligam o motor.
S1 volta ao seu estado anterior ao ser desacionado. Porém, o circuito não será
religado porque o contato RL1A já estará aberto.
5-4
Comandos Elétricos
Diagrama de comando
O diagrama de comando faz a representação esquemática dos circuitos elétricos. Ele
mostra os seguintes aspectos:
• Funcionamento seqüencial dos circuitos;
• Representação dos elementos, suas funções e as interligações, conforme as
normas estabelecidas;
• Visão analítica das partes ou do conjunto;
• Possibilidade de rápida localização física dos componentes.
Tipos de diagramas
Os diagramas podem ser multifilar completo (ou tradicional) e funcional.
5-5
Comandos Elétricos
5-6
Comandos Elétricos
Quando o contator é identificado por meio de letras, sua função só é conhecida quando
o diagrama de potência é analisado.
A seguir, está a tabela referente à norma da ABNT NBR 5280 que apresenta as letras
maiúsculas iniciais para designar elementos do circuito.
5-7
Comandos Elétricos
5-8
Comandos Elétricos
Nos contatores e relés, os contatos são identificados por números que indicam:
• Função
- contatos abridores e fechadores do circuito de força ou de comando; contatos
de relés temporizados ou relés térmicos;
• Posição
- entrada ou saída e a posição física dos contatores. Nos diagramas funcionais,
essa indicação é acompanhada da indicação do contator ou elemento
correspondente.
5-9
Comandos Elétricos
Observação
Veja, no fim desta unidade, um capítulo contendo os símbolos de eletricidade usados
nos diagramas.
Exemplos
Programação de contatos
A programação dos contatos permite que se identifique rapidamente nos diagramas os
contatos que são acionados por um contator e qual sua localização num diagrama
funcional.
O contator também é localizado mais facilmente a partir da indicação sob o contato.
Para isso, o diagrama é dividido em linhas.
5-10
Comandos Elétricos
Interpretação
Os números sob o neutro (1, 2, 3... 8) indicam as linhas. Embaixo do esquema
funcional e, respectivamente, em cada linha estão desenhadas cruzetas com letras e
números.
Quando o diagrama ocupa mais de uma folha, além dos números que identificam as
colunas, são colocados os números das folhas nas quais se encontra o contato.
5-11
Comandos Elétricos
5-12
Comandos Elétricos
BS Britsh Standard.
Normas técnicas da Grã-Bretanha, já em grande parte adaptadas à IEC.
5-13
Comandos Elétricos
5-14
Comandos Elétricos
Simbologia para
diagramas de comandos
elétricos e eletrônicos
A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados
para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos,
representar componentes e a relação entre estes.
Corrente contínua DC
Corrente alternada CA
Corrente contínua e
alternada
Exemplo de corrente I Phase-2 Wire-
I~60 Hz I~60 Hz I~60 Hz
alternada monofásica, 60Hz 60Hz
Exemplo de corrente
alternada trifásica, 3 3 Phase-3 Wire-60
3~60Hz220V 3~60Hz220V 3~60Hz220V
condutores, 60Hz, tensão Cycle-220V
de 220V
Exemplo de corrente
alternada trifásica com 3 Phase-4 Wire-60
3N~60Hz380V 3N~60Hz380V 3~50Hz380V 3N~60Hz380V
neutro, 4 condutores, 60Hz Cycle-380V
tensão de 380V
Exemplo de corrente 2-220V
contínua, 2 condutores, 2-220V 2-220V 2 Wire DC, 220v
tensão de 220V
Exemplo de corrente
contínua, 2 condutores e 2N-110V 2N-110V 3 Wire DC, 110V 2N-110V
neutro, tensão de 110V
5-15
Comandos Elétricos
Terra
Massa
Polaridade positiva
Polaridade negativa
Tensão perigosa
Ligação Y ou estrela
acessível
Ligação ziguezague
Ligação em V ou triângulo
aberto
5-16
Comandos Elétricos
Comando por pé
Sentido de deslocamento do
comando para a esquerda,
cessada a força externa
Nota
Para a direita, inverter a seta
Comando com travamento
I – Travado
2 – Livre
Comando engastado
TC. TDC
Fecha com
Dispositivo temporizado com retardo
operação àdireita TO. TDO
Todo Abre com
retardo
Comando desacoplado no
caso com acionamento
manual
Fecho mecânico
5-17
Comandos Elétricos
Bobina eletromagnética,
geral
Bobina eletromagnética, de
enrolamento único
Bobina eletromagnética, de
dois enrolamentos
Relé de subtensão
voltar ao repouso
repouso
operar
repouso
Relé polarizado
Relé eletromagnético de
sobrecarga
Relé eletromagnético de
curto-circuito
5-18
Comandos Elétricos
Comutador
Temporizado:
No fechamento
Na abertura
Na abertura
No fechamento
excêntrico
bobina
mecanismo
pressão
temperatura
5-19
Comandos Elétricos
Tomada e plugue
Fusível
Seccionador-fusível tripolar
reversora
Seccionador tripolar
Disjuntor
Seccionador-disjuntor
contatos auxiliares
eletromagnéticos com
contatos auxiliares
5-20
Comandos Elétricos
Resistor
Capacitor
Capacitor eletrolítico
Imã permanente
Diodo semicondutor
Fotoelemento
Gerador “hall”
Pára-raio
Par termoelétrico
5-21
Comandos Elétricos
Buzina
Campainha
Sirene
Cigarra
Lâmpada de sinalização
Indicador
Instrumentos de Medição
Amperímetro, indicador
Voltímetro indicador
indicador
Wattímetro indicador
Freqüencímetro indicador
Registrador de potência
Integrador de energia
5-22
Comandos Elétricos
Motores e Geradores
monofásica
representação de ambas as
do estator
em estrela
permanente
imã permanente
enrolamentos de compensação e
inversão polar
5-23
Comandos Elétricos
Transformadores
Autotransformador
Bobina de reatâncio
Transformador de corrente
Transformador de potencial
Transformador de corrente
capacitivo
Transformador de dois
enrolamentos com variação
contínua da tensão
Nota 2
Simplificação análoga é normalizada para transformadores de
corrente e de potencial .
5-24
Comandos Elétricos
Exercícios:
2) Quais são os tipos de diagrama de comando mais usuais? Qual o mais utilizado?
Porque?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
F___________________________________________________________________
H___________________________________________________________________
K___________________________________________________________________
M___________________________________________________________________
Q___________________________________________________________________
S___________________________________________________________________
X___________________________________________________________________
5-25
Comandos Elétricos
5-26
Comandos Elétricos
6
CONTATORES
6-1
Comandos Elétricos
Não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do
mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.
6-2
Comandos Elétricos
Contatores
Introdução
Contatores
Tipos de contatores
Basicamente, existem dois tipos de contatores:
• Contatores para motores;
• Contatores auxiliares.
6-3
Comandos Elétricos
Esses dois tipos de contatores são semelhantes. O que os diferencia são algumas
características mecânicas e elétricas.
Assim, os contatores para motores caracterizam-se por apresentar:
• Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes chamados principais e
auxiliares;
• Maior robustez de construção;
• Possibilidade de receberem relés de proteção;
• Câmara de extinção de arco voltaico;
• Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do contator;
• Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada;
• Possibilidade de ter a bobina do eletroímã com secundário.
6-4
Comandos Elétricos
Construção
Os principais elementos construtivos de um contator são:
• Contatos;
• Sistema de acionamento;
• Carcaça;
• Câmara de extinção de arco-voltaico.
6-5
Comandos Elétricos
Os contatos móveis são sempre acionados por um eletroímã pressionado por molas.
Estas devem atuar uniformemente no conjunto de contatos e com pressão
determinada conforme a capacidade para a qual eles foram construídos.
Os contatos simples têm apenas uma abertura. Eles são encontrados em contatores
de maior potência.
6-6
Comandos Elétricos
Manutenção
Faz-se a manutenção dos contatos simplesmente limpando-os e depois lubrificando-os
com vaselina neutra.
A troca, quando necessária, deve ser feita mudando-se todo o conjunto, inclusive as
molas que podem ter a pressão alterada pelo aquecimento.
A pastilha é a parte do contato que realmente efetua o contato elétrico nas condições
rigorosas do efeito do arco elétrico e do ambiente.
6-7
Comandos Elétricos
Construção da pastilha
A solução econômica e universamente aceita para construção dos contatos é aquela
oferecida pela técnica da “Metalurgia do Pó”, que possibilita, por meio de mistura de
pós metálicos comprimidos e sinterizados, a obtenção de um produto com ponto de
fusão mais elevado que o dos componentes. O produto final conserva as propriedades
específicas de cada elemento. Numa linha normal de utilização das pastilhas, podem
ser fabricados de:
Peças de cobre
Caracterizam-se em especial por possuírem alta condutibilidade térmica e elétrica,
dureza, e resistência mecânica adequada.
Peças de prata
Submetidas a temperaturas de aproximadamente 200ºC, têm a propriedade de
reconverter a camada de óxido em prata pura (dissociação térmica). Além disso, o
vapor de prata resultante da ação de um arco voltaico tem a propriedade de se
depositar na peça de contato oposta, permanecendo disponível para as manobras
subsequentes (recuperação de material).
Ligas de prata
(Adicionando, por exemplo, 10% de cádmio) – apresentam maior dureza e menor
tendência à fusão do que contatos de prata pura.
Ouro e paládio
Caracterizam-se em particular por uma alta insensibilidade a atmosferas corrosivas
(por exemplo, ao enxofre).
Nota
Os modernos contatos vêm sendo construídos com pastilhas de prata e cádmio
montadas sobre uma ponte de cobre e aço. São largamente empregados em
contatores.
6-8
Comandos Elétricos
O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando elas
1
estão reduzidas a de seu volume inicial.
3
6-9
Comandos Elétricos
Sistema de acionamento
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou com corrente
contínua.
Para o acionamento com CA, existem anéis de curto-circuito que se situam sobre o
núcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da passagem da CA por zero.
O acionamento com CC não possui anéis de curto-circuito. Além disso, possui uma
bobina de enrolamento com derivação na qual uma das derivações serve para o
atracamento e a outra para manutenção.
Acionamento CC
6-10
Comandos Elétricos
O núcleo é maciço pois, sendo a corrente constante, o fluxo magnético também o será.
Com isso, não haverá força eletromotriz no núcleo e nem circulação de correntes
parasitas.
Carcaça
É constituída de duas partes simétricas (tipo macho e fêmea) unidas por meio de
grampos.
6-11
Comandos Elétricos
Funcionamento do contator
Como já sabemos, uma bobina eletromagnética quando alimentada por uma corrente
elétrica, forma um campo magnético. No contator, ele se concentra no núcleo fixo e
atrai o núcleo móvel.
O comando da bobina é efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia com duas
posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com as bobinas.
6-12
Comandos Elétricos
Na instalação de contatores abertos, o espaço livre em frente à câmara deve ser de,
no mínimo, 45mm.
Intertravamento de contatores
6-13
Comandos Elétricos
Na utilização dos contatos auxiliares (K1 e K2), estes impedem a energização de uma
das bobinas quando a outra está energizada.
6-14
Comandos Elétricos
Observação
Quando possível, no intertravamento elétrico, devemos usar essas duas modalidades.
Quando um dos contatores é acionado, este atua sobre uma das extremidades da
régua, enquanto que a outra impede o acionamento do outro contator.
6-15
Comandos Elétricos
6-16
Comandos Elétricos
6-17
Comandos Elétricos
Categoria de emprego
É o que determina exatamente para que fim pode ser aplicado um aparelho em função
de In e da tensão nominal. Os símbolos dessas categorias são gravados nas placas de
identificação.
A escolha de um contator para uma dada corrente ou potência deve satisfazer a duas
condições:
• Número total de manobras sem a necessidade de trocar os contatos;
• Não ultrapassar o aquecimento admissível.
6-18
Comandos Elétricos
Exemplo
Resistências.
Cargas indutivas
Quando a corrente interrompida é de valor próximo ao da corrente estabelecida.
Essas cargas diferem das anteriores por um fator de potência menor e pelos
fenômenos transitórios, tais como: assimetria durante o fechamento, ou sobretensão
na abertura do contator. Exemplos: comando de motores com rotor de gaiola ou de
anéis com interrupção durante a partida, comando de transformadores, comando de
máquinas de solda.
A tensão que aparece entre a alimentação e a saída do contator, quando este abre
seus pólos, é a mesma da fonte.
6-19
Comandos Elétricos
Fechamento Abertura
Corrente 6 In In
Observação
Un corresponde à tensão nominal de utilização.
Por essa razão, o contator deverá ser escolhido para uma corrente 1,4 In.
Deve ser associado sempre a um relé do mesmo calibre, para impedir as harmônicas
de ordem superior.
6-20
Comandos Elétricos
6-21
Comandos Elétricos
Motores em derivação
DC2
Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 2ms 4 1,1 2,5ms
Motores série
DC4
Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 7,5ms 4 1,1 15ms
Na tabela acima:
I = Corrente de partida
In = Corrente nominal
L/R = Constante de tempo
U = Tensão da rede
Un = Tensão nominal
6-22
Comandos Elétricos
Interpretação da tabela
Na 1a coluna da tabela (1/In) temos a relação entre a corrente de partida e a corrente
nominal do contator. Na 2a coluna (U/Un), a relação entre a tensão da rede e a tensão
a
nominal do contator. Na 3 coluna, cos. Ø é L/R, que indica a constante de tempo em
ms.
Uso da tabela
Um contator categoria AC1, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma carga não
indutiva de 25A .
Um contator categoria AC2, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma carga
indutiva (partida de motor de anel) cuja corrente de partida seja de 62,5A .
I = In . 2,5 = 62,5A .
Um contator categoria AC4, corrente nominal de 25A, poderá manobrar carga indutiva
(partida de motor de indução, tipo gaiola) cuja corrente de partida seja 150A .
I = In . 6 = 150A .
Contator 3TA20
AC2 AC4
Tensão CV Tensão CV
220V 2,3 220V 1
380V 4,1 380V 1,9
6-23
Comandos Elétricos
Observações
Neste sentido, a IEC vem desenvolvendo trabalhos que deverão levar brevemente a
uma padronização internacional.
A identificação é feita por letras minúsculas nas bobinas com apenas um enrolamento.
6-24
Comandos Elétricos
São identificadas por letras minúsculas e algarismos nas bobinas com mais de um
enrolamento e/ou terminações.
6-25
Comandos Elétricos
A identificação é feita por dois (2) dígitos compostos pelo algarismo de origem de
localização e pelo algarismo seqüencial de função.
6-26
Comandos Elétricos
Não existindo contatos fechadores ou abridores, deve ser inscrito na posição a eles
correspondente o algarismo “0”.
6-27
Comandos Elétricos
6-28
Comandos Elétricos
A figura a seguir mostra uma peça de contato móvel “a”, cuja massa é ma , situada à
distância D da peça de contato fixa, sob a força da mola F.
6-29
Comandos Elétricos
No instante zero as peças se chocam. Caso não houvesse perdas, o contato móvel
seria arremessado de volta, com a mesma velocidade v.
A peça de contato móvel passa, então, a trabalhar contra a força da mola F. Sua
velocidade vai sendo reduzida uniformemente pela mola e atinge um máximo em D1
(escala 2ms) e zero (escala 4ms).
A força da mola atua, agora, acelerando o contato móvel contra o fixo, até que estes se
tocam novamente, porém com menor energia, uma vez que esta será sempre função
da força da mola F e do afastamento entre as peças de contato. Nota-se que em D2 e
D3 esse ricochete se repete, até que a energia seja consumida pelo atrito do material
de contato, que não é totalmente elástico.
Baixa velocidade de manobra, reduzida massa de contato móvel e forte pressão nas
molas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.
6-30
Comandos Elétricos
2 ma = 1
1
3 ma =
2
Conseqüências do ricochete
6-31
Comandos Elétricos
Exercícios:
1) Defina contatores.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6-32
Comandos Elétricos
8) A origem do nome contator é devido a um de seus elementos, qual? Como eles são
classificados? Qual a diferença entre eles?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6-33
Comandos Elétricos
14) Como devem ser montados os contatores nos painéis de comando? Porque?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6-34
Comandos Elétricos
23) Qual a corrente ideal que o contator deve suportar para o caso de cargas do tipo
condensadoras?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6-35
Comandos Elétricos
6-36
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
ESCOLHA DE UM CONTATOR
As aplicações dos contatores são numerosas e variadas. A escolha do calibre do contator mais adequado está
diretamente ligada às características de cada aplicação. Os catálogos técnicos dos fabricantes incluem at belas
que permitem determinar o calibre em função do tipo geral da aplicação, a partir das tensões e das correntes de
emprego.
Nestas condições, um contator pode comutar uma corrente igual a sua corrente nominal de utilização, de
acordo com as categorias de emprego. Outros fatores podem ser levados em c onta na escolha dos contatores,
o que veremos a seguir.
Escolher um contator em função de uma aplicação é definir um aparelho capaz de estabelecer, suportar e
interromper a corrente de uma carga a comandar, em condições de utilização bem definidas, sem aquecimento
excessivo nem desgaste exagerado dos contatos. Para se fazer uma escolha correta é necessário levar em
consideração:
Natureza e características do circuito ou da carga a comandar: valor e tipo de corrente, tensão, etc.
Exigências de utilização: ciclos de manobra/hora, fator de regime, desligamento em vazio ou em carga,
categoria de emprego, durabilidade elétrica pretendida, etc.
Condições ambientais: temperatura, eventualmente altitude, etc.
Comando de um circuito resistivo: Esta aplicação é de categoria AC-1, com poucos ciclos de
manobra. O aquecimento do contator depende, sobretudo da corrente nominal da carga e da duração
da corrente.
Comando dos primários dos transformadores ou banco de capac itores: Nestes equipamentos, a
corrente de crista no momento inicial de funcionamento atinge facilmente várias dezenas de vezes o
valor do corrente nominal. A capacidade de fechamento nominal do contator tem de ser suficiente para
que o esforço de repulsão não provoque uma abertura intempestiva dos contatos (ricochete) e a
possível soldagem dos mesmos. Este é o critério base para a escolha do contator.
6-37
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
1- ELETROIMÃ
O eletroímã é o elemento que movimenta o contator. É constituído por um circuito magnético e uma bobina. A
sua forma varia de em função do tipo de contator e pode eventualmente ser diferente a natureza da corrente de
alimentação, alternada ou contínua.
Um pequeno entreferro ex istente no circuito magnético na posição “fechado” evita qualquer risco de remanência
(1). É obtido retirando metal e acrescentando um material amagnético. O curso de aproximação é a distancia
que separa a parte fixa da parte móvel do circuito, quando o circuito está desligado. O curso de esmagamento é
a distancia que separa estas duas partes quando o os pólos entram em contato.
Circuito magnético para corrente alternada: Circuito laminado (lâminas de aço silício) para reduzir as
correntes de Foucault, que se produzem em qualquer massa metálica sujeita a um fluxo alternado (estas
correntes de Foucault reduzem o fluxo útil de determinada corrente magnetizante e aquecem
desnecessariamente o circuito magnético).
Circuito magnético para corrente contínua: No eletroímã alimentado por corrente contínua não se formam
correntes de Foucault, sendo preferível utilizar um eletroímã de aço maciço, específico para corrente contínua.
2- BOBINA
Para diminuir os choques mecânicos, a bobina ou o circuito magnético, e por vezes ambos, são montados sobre
amortecedores.
As bobinas utilizadas atualmente são particularmente resistentes as sobretensões, aos choques e às
atmosferas agressivas. São feitas de fio de cobre esmaltado de grau 2 (155ºC) e impregnadas no vácuo ou
moldadas sobre pressão.
(1) Remanência: designa-se por remanente um contator que se mantém fechado quando já não há tensão nos
terminais de sua bobina.
6-38
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
3- OS PÓLOS
Os pólos têm por função estabelecer ou interromper a corrente no circuito de potência. Estão dimensionados
para a passagem da corrente nominal do contator em serviço permanente sem aquecimento anormal. Possui
uma parte fixa e uma parte móvel. Seus contatos são feitos de uma liga a base de prata cujas resistências a
oxidação, ao arco voltaico e mecânica são notáveis.
Os pólos de interrupção utilizados como solução para certos problemas da automação, funcionam de forma
inversa aos pólos de fechamento. Os seus contatos estão fechados quando o eletroímã de comando não está
energizado, e estão abertos quando é colocado em serviço.
4- CONTATOS AUXILIARES
o Contatos temporizados NA ou NF. Fecham ou abrem, após um intervalo de tempo (regulável) depois
do fechamento ou abertura do contator que os aciona.
6-39
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
6-40
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
Um contator de baixo consumo pode ser comandado diretamente palas saídas estáticas de um CLP. Para isso
está equipado com um eletroímã para corrente contínua, adaptado aos níveis de tens ão e corrente deste tipo de
saída, em geral 24Vcc / 100mA.
O circuito magnético deste contator difere dos demais por vários aspectos, como:
CONTATORES ESTÁTICOS
6-41
Comandos Elétricos
Dados técnicos
< 10 mA x ---------
24 V
Acionamento em CC mA
Us
Tempo de manobra 1)
Tempo de desligamento total = tempo de abertura + tempo de
duração do arco
Acionamento em CA tempo de fechamento ms 8 a 35
com 0,8 a 1,1 x Us tempo de abertura ms 4 a 30
Acionamento em CC tempo de fechamento ms 25 a 100
com 0,85 a 1,1 x Us tempo de abertura ms 7 a 10
Tempo de duração do arco ms 10 a 15
Tempo de manobra com 1,0 x Us 1)
tempo de fechamento ms 10 a 25
Acionamento em CA tempo de abertura ms 5 a 30
Acionamento em CC tempo de fechamento ms 30 a 50
tempo de abertura ms 7a9
6-42
Comandos Elétricos
Dados técnicos
6-43
Comandos Elétricos
– 60 / 45 – 85 120 3RT10 46-1Aqq0 3) 70 (110) 7) 146 139 (188) 6) 160 - 3NA3 836
3) 7) 6)
– – 75 / 55 90 120 3RT10 46-1Aqq0 70 (110) 146 139 (188) 160 - 3NA3 836
40 / 30 4) 8) 6)
50 / 37
75 / 55 75 / 55 115 160 3RT10 54-1qq36 120 (140) 172 180 (217) 200 - 3NA3 140
50 / 37 100 / 75
100 / 75 150 185 3RT10 55-6qq36 4) 120 (140) 8) 172 180 (217) 6) 250 - 3NA3 144
60 / 45 125 / 90
4) 8) 6)
75 / 55 125 / 90 150 / 110 180 215 3RT10 56-6qq36 120 (140) 172 180 (217) 315 - 3NA3 252
75 / 55 150 / 110 175 / 132 220 275 3RT10 64-6qq36 4) 145 (165) 8) 200 217 (251) 6) 400 - 3NA3 260
100 / 75 175 / 132 200 / 150 260 330 3RT10 65-6qq36 4) 145 (165) 8) 200 217 (251) 6) 400 - 3NA3 260
4) 8) 6) 400 - 3NA3 260 ou
125 / 90 200 / 150 250 / 185 300 330 3RT10 66-6qq36 145 (165) 200 217 (251)
500 - 3NA3 365 9)
250 / 185 270 / 200 400 - 3NA3 260 ou
150 / 110 400 430 3RT10 75-6qq36 4) 160 (180) 8) 200 236 (271) 6)
270 / 200 300 / 220 630 - 3NA3 372 9)
175 / 132 300 / 220 350 / 250 500 - 3NA3 365 ou
500 610 3RT10 76-6qq36 4) 160 (180) 8) 200 236 (271) 6)
200 / 150 350 / 250 400 / 300 630 - 3NA3 372 9)
3TF69 250 / 185 400 / 300 450 / 335 5) 500 - 3NA3 365 ou
630 700 3TF68 44-0qq7 230 276 237
270 / 200 450 / 335 500 / 375 800 - 3NA3 475 9)
630 - 3NA3 372 ou
300 / 220 500 / 375 550 / 400 750 910 3TF69 44-0qq7 5) 230 295 237
1250 - 3NA3 482 9)
550 / 400 600 / 450 5) 630 - 3NA3 372 ou
350 / 250 820 910 3TF69 44-0qq7 230 295 237
600 / 450 750 / 550 1250 - 3NA3 482 9)
6-44
Comandos Elétricos
6-45
Comandos Elétricos
a Contatores
3RT10 23 / 3RT10 24 / 3RT10 25 / 3RT10 26
e 3RT10 34 / 3RT10 35 / 3RT10 36
3RT10 44 / 3RT10 45 / 3RT10 46
Bloco de contatos
auxiliares ( 2º bloco )
montagem lateral 1)
à esquerda ou à direita 1NA + 1NF 3RH19 21-1KA11
c 2NA 3RH19 21-1KA20
e Supressor de sobretensão
( varistor ) 127-240VCA / 150-250VCC 3RT19 26-1BD00
24-48VCA / 24-70VCC 3RT19 26-1BB00
48-127VCA / 70-150VCC 3RT19 26-1BC00
e a Contatores
3RT10 54 / 3RT10 55 / 3RT10 56
3RT10 64 / 3RT10 65 / 3RT10 66
3RT10 75 / 3RT10 76
Bloco de contatos
auxiliares ( 2º bloco )
montagem lateral
à esquerda ou à direita 1NA + 1NF 3RH19 21-1KA11
2NA 3RH19 21-1KA20
e Supressor de sobretensão
( RC ) 127-240VCA / 150-250VCC 3RT19 56-1CD00
24-48VCA / 24-70VCC 3RT19 56-1CB00
48-127VCA / 70-150VCC 3RT19 56-1CC00
6-46
Comandos Elétricos
6-47
Comandos Elétricos
6-48
Comandos Elétricos
6-49
Comandos Elétricos
6-50
Comandos Elétricos
7
DEFEITOS EM CONTATORES
7-1
Comandos Elétricos
Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas pode começar agora a fazer
um novo fim.
7-2
Comandos Elétricos
Introdução
Nesta unidade, estudaremos os defeitos mais comuns que acontecem nos contatores
e os problemas causados nos circuitos elétricos por eles comandados.
7-3
Comandos Elétricos
7-4
Comandos Elétricos
Isolamento deficiente
Pode ser motivado por:
• Influência da umidade do ar, atuando sobre o poder isolante do ar ou, ainda,
reagindo com determinados plásticos de função isolante, reduzindo sua rigidez
dielétrica.
• Penetração de insetos, poeiras e outros corpos, recobrindo ou perfurando o
dielétrico.
• Influência de óxidos externos, notadamente de materiais de solda, que reagem
posteriormente.
Defeitos mecânicos
Os defeitos mecânicos são provenientes da própria construção do dispositivo, das
condições de serviço e do envelhecimento do material. Salientam-se nesse particular:
lubrificação deficiente, formação de ferrugem, temperaturas muito elevadas, molas
inadequadas, trepidações no local da montagem e desgaste dos rolamentos.
7-5
Comandos Elétricos
A tabela a seguir mostra uma lista dos defeitos elétricos mais comuns apresentados
pelos contatores e suas prováveis causas.
Defeito Causas
Fusível de comando queimado.
Relé térmico desarmado.
Contator não liga
Comando interrompido.
Bobina queimada.
Linhas de comando longas (efeito de “colamento”
Contator não desliga capacitivo).
Contatos soldados.
Instabilidade da tensão de comando por:
• Regulação pobre da fonte;
• Linhas extensas e de pequena seção;
Faiscamento excessivo • Correntes de partida muito altas;
• Subdimensionamento do transformador de
comando com diversos contatores operando
simultaneamente.
Fornecimento irregular de comando por:
• Botoeiras com defeito;
• Chaves fim-de-curso com defeito
Corpo estranho no entreferro.
Anel de curto-circuito quebrado.
Bobina com tensão ou freqüência errada.
Superfície dos núcleos (móvel e fixo) sujas ou
Contator zumbe
oxidadas, especialmente após longas paradas.
Fornecimento oscilante de contato no circuito de
comando.
Quedas de tensão durante a partida de motores.
Relé inadequado ou mal regulado.
Relé térmico atua e o motor não
Tempo de partida muito longo.
atinge a rotação normal (contator
Freqüência muito alta de ligações.
com relé)
Sobrecarga no eixo.
Localização inadequada da bobina.
Núcleo móvel preso às guias.
Curto-circuito entre as espiras por deslocamento ou
Bobina magnética se aquece remoção de capa isolante (em CA).
Curto-circuito entre bobina e núcleo por deslocamento
da camada isolante.
Saturação do núcleo cujo calor se transmite à bobina.
7-6
Comandos Elétricos
Sobretensão.
Ligação em tensão errada.
Bobina se queima
Subtensão (principalmente em CC).
Corpo estranho no entreferro.
Carga excessiva.
Pressão inadequada entre contatos.
Dimensões inadequadas dos contatos.
Sujeira na superfície dos contatos.
Contatos sobreaquecem Superfície insuficiente para a troca de calor com o
meio-ambiente.
Oxidação (contatos de cobre).
Acabamento e formato inadequados das superfícies
de contato.
Correntes de ligação elevadas (como na comutação
de transformadores a vazio).
Contatos se fundem Comando oscilante.
Ligação em curto-circuito.
Comutação estrela-triângulo defeituosa.
Arco voltaico.
Contatos se desgastam
Sistema de desligamento por deslizamento (remove
excessivamente
certa quantidade de material a cada manobra).
Excessiva umidade do ar.
Dielétrico recoberto ou perfurado por insetos, poeira e
Isolação é deficiente outros corpos.
Presença de óxidos externos provenientes de material
de solda.
Defeitos mecânicos
Os defeitos mecânicos são provenientes da própria construção do dispositivo, das
condições de serviço e do envelhecimento do material.
7-7
Comandos Elétricos
Com vistas a redução de custos, o tempo de ricochete deve ser reduzido para 0,5ms.
Baixa velocidade de manobra, reduzida massa de contato móvele forte pressão nas
molas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.
7-8
Comandos Elétricos
Exercícios:
7-9
Comandos Elétricos
7-10
Comandos Elétricos
8
BOTOEIRAS E
CHAVES FIM DE CURSO
8-1
Comandos Elétricos
Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele, muitas vezes, não terá
pena de você.
8-2
Comandos Elétricos
As chaves auxiliares tipo botoeira são chaves de comando manual que têm por
finalidade interromper ou estabelecer momentaneamente, por pulso, um circuito de
comando, para iniciar, interromper ou continuar um processo de automação. Podem
ser montadas em caixas para sobreposição ou para montagem em painéis.
As botoeiras podem ter diversos botões agrupados em painéis ou caixas, e cada botão
pode acionar também diversos contatos, abridores ou fechadores.
8-3
Comandos Elétricos
Externamente, são construídas com proteção contra ligação acidental, sem proteção
ou com chave tipo fechadura, denominada comutador de comando.
As com chave são do tipo comutadores, que têm por finalidade impedir que qualquer
pessoa ligue o circuito.
As botoeiras ainda podem ser apresentadas no tipo pendente. Nesse caso, sua
utilização destina-se ao comando de pontes rolantes, talhas elétricas ou, ainda,
máquinas operatrizes em que o operador tem de ligá-las em várias posições
diferentes. Elas possuem formato anatômico.
8-4
Comandos Elétricos
Travamento elétrico
Quando o botão A for pulsado o botão B fica impossibilitado de estabelecer o circuito
(a-a1), ficando interrompido pelo botão A . O mesmo ocorre quando B é pulsado, isto
é, b-b1 ficam interrompidos pelo botão A .
Travamento mecânico
Pulsando-se o botão A, os contatos do botão
B ficarão travados mecanicamente e
impossibilitados de ligar. O mesmo ocorre
com o botão A, quando o botão B é acionado.
8-5
Comandos Elétricos
Para a
D
esquerda
8-6
Comandos Elétricos
O botão “desliga” deve, então, ficar sob o botão “liga” na posição vertical. Essa
disposição também é utilizada e recomendada em diversos outros países. Existem
diferenças, entretanto, para a disposição horizontal dos botões. A DIN e uma grande
parte de normas de outros países determinam que o botão “desliga” deve ser
posicionado à esquerda do botão “liga”.
Nas normas americanas e inglesas é fixado ao contrário, ou seja, o botão “desliga” fica
à direita do botão “liga”. Uma norma internacional de figuras ou símbolos e
posicionamento em botoneiras blindadas, está em estudo.
8-7
Comandos Elétricos
preto auxiliares
Amarelo Partida de retrocesso fora das Retrocesso de elementos da máquina para o ponto
condições normais de operação ou de partida do ciclo, caso este não tenha sido
Partida de um movimento para completado.
Branco ou Qualquer função para a qual as Comando de funções auxiliares que não tenham
azul claro cores mencionadas acima não têm correlação direta com o ciclo de operação.
validade Destravamento de relés de proteção.
8-8
Comandos Elétricos Unidades de comando Ø 22mm
Botões plásticos - Produtos completos XB5-A
Botões à impulsão (ligação por parafuso-estribo)
Formato do Descrição Marcação Cor Referência Composto de: Peso
cabeçote (corpo + cabeçote) kg
Normal ! Preto i
XB5-AA335i (ZB5-AZ10i + ZB5-AA335) 0,037
(1) (branco)
“NA” “NF” kg
Sinalizadores
Com LED integrado Com alimentação direta Com transformador incorporado Vista lado comum
XB5-AVBi, AVGi, AVMi XB5-AV6 XB5-AV3i, AV4i
41,5
11,5 e 11,5 e 11,5 e 30
53,5 53,5 76,5
41,5
13,5 e 13,5 e 13,5 e 30
56 23,6 (1) 56 99
41,5
47
25 e 30
13,5 e 30
67
56
+0,4
30 mín. Ø22,5 recomendado (Ø22,3 0 )
8-10
Comandos Elétricos
SIEMENS
8-11
Comandos Elétricos
Exercícios:
8-12
Comandos Elétricos
Vermelho: ___________________________________________________________
____________________________________________________________________
Amarelo: ____________________________________________________________
____________________________________________________________________
8-13
Comandos Elétricos
13) Porque existem tantas letras e números nos códigos das botoeiras?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8-14
Comandos Elétricos
8-15
Comandos Elétricos
Movimento retilíneo
Movimento angular
8-16
Comandos Elétricos
Observação
Quando o móvel de ataque tiver baixa velocidade, será recomendável um fim de curso
de manobra rápida.
A haste ou alavanca terá um movimento lento, porém o disparo do contato será rápido,
acionado por mola de disparo.
8-17
Comandos Elétricos
Controle
Acelerar movimentos, determinar os pontos de parada dos elevadores, produzir
seqüência e controle de operação, sinalizar.
Comando
Inversão de curso ou sentido de rotação de partes móveis, paradas.
8-18
Comandos Elétricos
Segurança
Paradas de emergência, alarme e sinalização. O mesmo fim de curso pode ter
possibilidades múltiplas para executar ao mesmo tempo diversas funções, dependendo
dos contatos e do curso da haste.
Esquema de funcionamento
Observações
8-19
Comandos Elétricos
O elemento sempre deve ficar bem fixado, e o cabo de saída, sempre que possível,
deverá sair por baixo num raio r > 8Ø, para se evitarem danificações.
8-20
Comandos Elétricos
O ataque deve ser feito na posição correta, conforme o dispositivo, e o came deve ter a
forma correta.
8-21
Comandos Elétricos
8-22
Comandos Elétricos
Na tabela abaixo, alguns valores de robustez mecânica válidos para os fins de curso:
500V 220V
Indutivo 45 70 6 5 8
20
Resistivo 80 130 20 10 4
Grau de proteção
É a classificação que indica, para determinado equipamento elétrico, sua proteção
contra choques, penetração de corpos estranhos e de líquidos.
Essa tabela corresponde à norma ABNT - P-NB119 e é baseado nas normas IEC,
publicação 144.
8-23
Comandos Elétricos
Significados
• Corpo:
1º algarismo: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em
movimento.Proteção total contra a penetração de pó.
2º algarismo: Proteção contra as condições sobre o convés de navios (relativamente a
equipamentos à prova de água para o convés). A água de vagalhões não deverá
penetrar nos invólucros sob as condições prescritas.
• Cabeça:
1º algarismo: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em
movimento. Proteção total contra a penetração de pó.
2º algarismo: Proteção contra jatos de água: não deverá ter efeito prejudicial a água
projetada por um bocal, proveniente de qualquer direção, sob as condições prescritas.
1 0 algarismo característico
Letras Proteção contra o contato e 2º algarismo característico
características a penetração de corpos Proteção contra a penetração de líquidos
sólidos estranhos
0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 IP00 - - - - - - - -
8-24
Comandos Elétricos
Graus de proteção.
1° algarismo 2°algarismo
Proteção contra a penetração Proteção contra a penetração
de sólidos de líquidos
0 – dispositivo aberto ( sem proteção ) 0 – dispositivo aberto ( sem proteção)
1 – evita a penetração de sólidos >50mm 1 – evita a penetração de pingos verticais
2 – idem, de sólidos > 12 mm 2 – idem, de pingos até 15º da vertical
3 – idem, de sólidos > 2,5 mm 3 – idem, de pingos até 60º da vertical
4 – idem, de sólidos > 1 mm 4 – idem, pingos/ respingos de qq. direção
5 – dificultam a penetração de pós 5 – idem, de jatos de água moderados
6 – blindados contra penetração de pós 6 – idem, de jatos de água potentes
7 – idem, sujeitos a imersão
8 – idem, sujeitos a submersão
Exemplos.
Um equipamento que vai operar num ambiente externo ( portanto sujeito a chuvas ),
onde as poeiras (sólidos) no ar tem um tamanho de 2 mm, e a proteção necessária é
contra pingos e respingos, precisa de um IP dado por: IP 44.
8-25
Comandos Elétricos
SIEMENS
8-26
Comandos Elétricos
Exercícios:
5) Onde são utilizadas as chaves fim de curso mecânicas? Cite 3 exemplo de cada
caso.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8-27
Comandos Elétri cos
8) Para proteção de pessoas, qual o melhor e qual o pior número? Explique o porque.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8-28
Comandos Elétricos
9
SINALIZADORES
9-1
Comandos Elétricos
Ser feliz é acordar e saber que está atrasado, mas ter certeza de que tem um
emprego.
9-2
Comandos Elétricos
Sinalização
Sinalizadores Luminosos
Partes constituintes e montagem das peças de um sinalizador:
9-3
Comandos Elétricos
Sinalizadores
Sinalização Luminosa
A sinalização luminosa tem maior aplicação, e suas cores são estabelecidas por
normas para as principais aplicações.
• Cores de sinalizadores para a indicação das condições de operação
• NORMA VDE
especificados.
O ciclo de operação está concluído, e a máquina
Máquina em movimento.
9-4
Comandos Elétricos
Além das plaquetas, os sinalizadores podem conter ainda, nas lentes, símbolos,
números, letras ou textos, que indicam uma situação dos circuitos ou das máquinas.
Exemplos de significados:
9-5
Comandos Elétricos
O som deve estar entre 1000 e 3000 ciclos, e conter harmônicos que o tornarão
distinto do ruído local.
Instalação de Sinalizadores
Na instalação de sinalizadores para indicar abertura ou fechamento de contator, é
importante verificar se a tensão produzida por auto-indução não virá a queimar a
lâmpada.
Nesse caso a lâmpada deverá ser instalada através de um contato auxiliar, evitando-se
a elevada tensão produzida na bobina do contator.
9-6
Unidades de sinalização Ø 22 - TELEMECANIQUE
Comandos Elétricos
Com alimentação direta, para lâmpada BA 9s, 2,4 W (lâmpada não fornecida)
Com transformador secundário 1,2 VA, 6 V com lâmpada BA 9s incandescente (lâmpada fornecida)
1-1
9-7
Unidades de sinalização Ø 22 - TELEMECANIQUE
Comandos Elétricos
Sinalizadores
Com LED integrado Com alimentação direta Com transformador incorporado Vista lado comum
XB5-AVBi, AVGi, AVMi XB5-AV6 XB5-AV3i, AV4i
41,5
11,5 e 11,5 e 11,5 e 30
53,5 53,5 76,5
41,5
13,5 e 13,5 e 13,5 e 30
56 23,6 (1) 56 99
41,5
47
25 e 30
13,5 e 30
67
56
+0,4
30 mín. Ø22,5 recomendado (Ø22,3 0 ) 9-8
Comandos Elétricos
Tabela de escolha
Sinalizador com flash vermelho 8WD43 20-0CB 8WD43 40-0CB 8WD43 50-0CB
verde 8WD43 20-0CC 8WD43 40-0CC 8WD43 50-0CC
amarelo 8WD43 20-0CD 8WD43 40-0CD 8WD43 50-0CD
incolor 8WD43 20-0CE 8WD43 40-0CE 8WD43 50-0CE
azul 8WD43 20-0CF 8WD43 40-0CF 8WD43 50-0CF
Sinalizador contínuo com LED Sinalizador intermitente com LED Sinalizador giratório com LED
24 VCA / CC 24 VCA / CC 24 VCA / CC
Acessórios
Pé simples Tubo simples Lâmpada fornecida com.
BA 15d – 5W 10 unidades
9-9
Comandos Elétricos
Exercícios:
Verde: ______________________________________________________________
____________________________________________________________________
Amarelo: ____________________________________________________________
____________________________________________________________________
Vermelho: ___________________________________________________________
____________________________________________________________________
Branco: _____________________________________________________________
____________________________________________________________________
Azul: _______________________________________________________________
____________________________________________________________________
9-10
Comandos Elétricos
10) Com relação à questão anterior, existem algumas exceções para ligação dos
sinalizadores em paralelo com as bobinas dos contatores. Como isso é possível?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9- 11
Comandos Elétricos
15)Faça uma lista dos elementos necessários para montar um sinalizador coluna de
24VCA da siemens com 3 sinalizadores contínuo a LED (um de cada cor), um giratório
a LED vermelho e um sinalizador acústico.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9-12
Comandos Elétricos
10
RELÉS TEMPORIZADORES
10-1
Comandos Elétricos
Saber poupar é uma sábia decisão daqueles que no presente previnem-se contra os
possíveis infortúnios, escassez e carências no futuro.
10-2
Comandos Elétricos
Relés de tempo
Introdução
Relés temporizadores
Os retardos, por sua vez, podem ser obtidos por meio de:
• Relé pneumático de tempo;
• Relé mecânico de tempo;
• Relé eletrônico de tempo.
10-3
Comandos Elétricos
Funcionamento
Na condição inicial, o eletroímã é energizado e libera a alavanca (1). A mola (6) tende
a abrir a sanfona, mantendo a válvula (5) fechada. A velocidade de abertura depende
diretamente da vazão permitida pelo parafuso (9) que controla a admissão do ar.
10-4
Comandos Elétricos
10-5
Comandos Elétricos
Funcionamento
No relé de retardo mecânico, um came regulável é acionado pelo redutor de um motor.
Após um tempo determinado, o came abre ou fecha o contato.
Os relés de tempo motorizados podem ser regulados para fornecer retardo desde 0 a
15 segundos até 30 horas.
Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior à
capacidade nominal do relé, é necessário usar um contator para o temporizador.
10-6
Comandos Elétricos
Constituição
São constituídos principalmente por um pequeno motor, jogo de engrenagens de
redução, dispositivo de regulagem, contatos comutadores e mola de retorno.
10-7
Comandos Elétricos
Funcionamento
O motor do relé, quando ligado, movimenta um dispositivo de relógio, o qual aciona
contatos, após um tempo preestabelecido, abrindo ou fechando um circuito de
comando e/ou de sinalização.
Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior à
capacidade nominal do relé, é necessário usar um contator auxiliar para o
temporizador.
Características
• Tensão nominal
• Corrente nominal
• Faixa de temporização
• Posição de montagem (indicada pelo fabricante)
• Contatos comutadores
Existem ainda módulos temporizados que podem ser acoplados a contatores. São os
chamados blocos aditivos.
10-8
Comandos Elétricos
Anexo TELEMECANIQUE
O contador é regulado por um potenciômetro situado na face frontal do aparelho e graduado em unidades
de tempo. Conta os pulsos após o fechamento (ou a abertura, conforme o modelo) de umcontato de
comando. Quando o número de pulsos é atingido, ou seja, quando a temporização chega ao fim, emite um
sinal de comando para a saída.
Esta saída pode ser estática ou a relé.
10-9
Relés de tempo eletrônicos 7PU
Comandos Elétricos
Tabela de escolha
Aplicação Temporização na energização Temporização na energização
+ +
L
Dados técnicos
Tensão máxima de seviço (V ) 250 250
Frequência ( Hz ) 50/60 ( ± 5% ) 50/60 ( ± 5% )
Temperatura ambiente ( °C ) 0 a +50 0 a +50
Faixa de operação 0,85 a 1,1 x Uc 0,85 a 1,1 x Uc
Consumo máximo ( mA ) 70 70
Corrente nominal ( contatos ) 250V CA (A) 5 ( cos ϕ= 1 ) 5 ( cos ϕ= 1 )
Precisão de escala (%) ± 5 ( fundo de escala ) ± 5 ( fundo de escala )
Repetibilidade (%) ± 2 ( fundo de escala ) ± 2 ( fundo de escala )
Tempo de retôrno dos contatos ( ms ) < 20 < 20
Tempo de retôrno ( religamento ) ( ms ) > 500 > 500
Vida elétrica ( com In ) ( manobras ) 107 107
Construção caixa de material termoplástico caixa de material termoplástico
Grau de proteção invólucro IP 51 / terminais IP 10 invólucro IP 51 / terminais IP 10
Seção dos condutores ( mm2 ) flexível com terminal 2 x ( 1,5 ) flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Esquemas de ligação A1 15
Nota: sinalização por LED A1 15 25
Nota: sinalização por LED
( vermelho ) indica ( vermelho ) indica
termino da termino da
A2 16 18 temporização e A2 16 18 26 28 temporização e
permanece sinalizando permanece sinalizando
o relé energizado. o relé energizado.
Funções
15-18 ( NA ) 15-18 ( NA )
Contato fechado 15-16 ( NF )
15-16 ( NF )
t 25-28 ( NA )
Contato aberto
25-26 ( NF )
t t
Tempo ajustado t
10-10
Relés de tempo eletrônicos 7PU
Comandos Elétricos
Tabela de escolha
Aplicação Temporização na energização Temporização na desenergização
( partida estrêla-triângulo )
Contatos 1 comutador ( Y ) / 1 comutador ( ∆ ) 1 comutador
Faixas de tempo Faixas de tempo
Tipo 2 – 20 s 7PU06 20-7Nqq0 1,5 – 15 s 7PU00 40-5Aqq0
6 – 60 s 7PU06 20-2Nqq0 3 – 30 s 7PU00 40-8Aqq0
6 – 60 s 7PU00 40-2Aqq0
18 – 180 s 7PU00 40-6Aqq0
+ +
L
Dados técnicos
Tensão máxima de seviço (V ) 250 250
Frequência ( Hz ) 50/60 ( ± 5% ) 50/60 ( ± 5% )
Temperatura ambiente ( °C ) 0 a +50 0 a +50
Faixa de operação 0,85 a 1,1 x Uc 0,85 a 1,1 x Uc
Consumo máximo ( mA ) 70 70
Corrente nominal ( contatos ) 250V CA (A) 5 ( cos ϕ= 1 ) 5 ( cos ϕ= 1 )
Precisão de escala (%) ± 5 ( fundo de escala ) ± 5 ( fundo de escala )
Repetibilidade (%) ± 2 ( fundo de escala ) ± 2 ( fundo de escala )
Tempo de retôrno dos contatos ( ms ) < 20 < 20
Tempo de retôrno ( religamento ) ( ms ) > 500 > 500
Vida elétrica ( com In ) ( manobras ) 107 107
Construção caixa de material termoplástico caixa de material termoplástico
Grau de proteção invólucro IP 51 / terminais IP 10 invólucro IP 51 / terminais IP 10
Seção dos condutores ( mm2 ) flexível com terminal 2 x ( 1,5 ) flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Esquemas de ligação A1 15 25 Nota: sinalização por LED A1 15
( verde ) indica o tempo
de partida e um LED
A2 16 18 26 28 ( vermelho ) o termino A2 16 18
da temporização e
permanece sinalizando
o relé energizado.
Funções
> 2S
15-18 ( NA ) 15-18 ( NA )
Contato fechado 15-16 ( NF )
15-16 ( NF )
t
Contato aberto 25-28 ( NA )
25-26 ( NF )
Tempo ajustado t t 50 ms
10-11
Relés de Comandos Elétricos
supervisão 3UG
Tabela de escolha
Aplicação Sistema trifásico Sistema monofásico
falta de fase ( com ou sem neutro ) e assimetria mínima e máxima tensão.
entre fases (fase-neutro ou fase-fase)
+ +
L
Dados técnicos
Tensão máxima de seviço ( V ) 480 440
Consumo máximo ( VA ) 3 3
Seção dos condutores ( mm2 ) flexível com terminal 2 x ( 0,5 - 1,5 ) flexível com terminal 2 x ( 0,5 - 1,5 )
Esquemas de ligação
10-12
Comandos Elétricos
Exercícios:
2) Quais são os tipos de temporizadores que existem? Como eles podem ser obtidos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10-13
Comandos Elétricos
6) Quais são os modelos de temporizadores eletrônicos com saída a relé que existem?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10-14
Comandos Elétricos
11
SENSORES
11-1
Comandos Elétricos
11-2
Comandos Elétricos
Sensores
Introdução
Para fornecer esse tipo de informação, utilizam-se ou chaves fim de curso ou sensores
de proximidade que atuam por aproximação e proporcionam qualidade, precisão e
confiabilidade pois não possuem contatos mecânicos e atuadores desgastáveis.
Sensores de proximidade
11-3
Comandos Elétricos
Sensores indutivos
Sensores indutivos são sensores que efetuam uma comutação eletrônica quando um
objeto metálico entra dentro de um campo eletromagnético de alta freqüência
produzido por um oscilador eletrônico direcionado para fora do campo do sensor.
Quando o corpo metálico está diante da face sensível, dentro da faixa denominada
distância de comutação, esta amortece a oscilação, provocando, através de diversos
estágios eletrônicos, a comutação, ou seja, a mudança do estado lógico do sensor.
Observação
Distância de comutação (S) é a distância registrada quando ocorre uma comutação ao
se aproximar o atuador padrão (elemento que determina a distância de comutação de
um sensor) da face sensível do sensor.
Sensores capacitivos
Sensores capacitivos são sensores que efetuam a comutação eletrônica quando
qualquer tipo de material corta a face sensível do sensor.
11-4
Comandos Elétricos
Observação
Nos sensores capacitivos (e nos indutivos) o atuador padrão é constituído por uma
placa de aço de 1mm de espessura de formato quadrado com um lado igual a três
vezes a distância de comutação.
11-5
Comandos Elétricos
Chave PNP - nesse tipo de saída existe um transistor PNP e a carga é ligada ao pólo
negativo.
Chave NPN - nesse tipo de saída existe um transistor NPN e a carga é ligada ao pólo
positivo.
Chave NPN e PNP - nesse tipo de saída existem dois transistores, um NPN e um PNP.
Assim, uma saída é positiva e a outra é negativa.
Os sensores de proximidade com alimentação CA com saída a dois fios devem ser
ligados em série com a carga, como uma chave fim de curso mecânica e sua
alimentação se dão através da carga. Podem ser de dois tipos:
11-6
Comandos Elétricos
Observação
Uma pequena corrente flui através da carga para alimentar o sensor com alimentação
CA quando este está na condição aberto (tiristor bloqueado). Esta corrente, porém,
não é suficiente para energizar a carga. Na condição fechado (tiristor em condução),
ocorre uma pequena queda de tensão no sensor. A diferença entre a alimentação e
esta queda de tensão fica sobre a carga.
11-7
Comandos Elétricos
Assim, quando a chave está aberta, a corrente pela carga é nula e quando a chave
está fechada, a tensão sobre a carga é praticamente a tensão de alimentação.
Sensores óticos
11-8
Comandos Elétricos
Quando ocorrer a interrupção da irradiação por qualquer objeto, esta deixará de atingir
o elemento receptor e ocorre o chaveamento.
A superfície do objeto não pode ser totalmente fosca para que possa haver a reflexão.
11-9
Comandos Elétricos
Observação
Papéis refletivos tipo “scotch” modelo “grau técnico” ou alta intensidade (honey comb)
também podem ser utilizados no lugar do espelho.
11-10
Comandos Elétricos
Sensores magnéticos
Esses sensores podem ser sensíveis aos dois pólos (norte e sul) ou a apenas um
deles. São muito utilizados em cilindros pneumáticos dotados de êmbolos magnéticos.
Observação
Os sensores magnéticos são sensíveis a campos magnéticos externos e isso pode
causar alterações na medida final que está sendo realizada. Assim, aconselha-se a
utilização de cabos blindados para a ligação do sensor ao instrumento.
Sensores potenciométricos
11-11
Comandos Elétricos
Encoder óptico
11-12
Comandos Elétricos
Sensor ultra-sônico
Sensores piezoelétricos
Sensores piezoelétricos são sensores que se valem das características que certos
materiais têm de gerar uma tensão elétrica proporcional à deformação física a que são
submetidos.
11-13
Comandos Elétricos
Câmeras de visão
A capacidade que a câmera tem de converter o sinal óptico em sinal elétrico é muito
importante nesse tipo de aplicação (resolução da câmera).
11-14
Comandos Elétricos
11-15
Comandos Elétricos
11-16
Comandos Elétricos
Exercícios:
11-17
Comandos Elétricos
7) Nos sensores de proximidade com alimentação CA com saída a dois fios devem ser
ligados como com a carga? Como ele funciona nesse esquema?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13) Em qual condição não deve ser utilizado o sensor óptico por difusão?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11-18
Comandos Elétricos
16) Qual o maior cuidado que se deve ter com os sensores magnéticos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11-19
Comandos Elétricos
24) Existem outros tipos de sensores. Pesquise e explique outros três tipos.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11-20
Comandos Elétricos
12
TÉCNICAS DE
ACIONAMENTO DE MOTORES
12-1
Comandos Elétricos
Um dos flagelos da sociedade atual são as drogas. Faça sua parte, não use qualquer
tipo de drogas e oriente os outros para fazer o mesmo.
12-2
Comandos Elétricos
Operação manual de um
disjuntor comandando um
motor trifásico
Seqüência Operacional
Ligação
Estando energizados os bornes R, S e T, e girando-se o manípulo no sentido horário
até o travamento, haverá a retenção dos contatos e o motor entrará em funcionamento.
12-3
Comandos Elétricos
Interrupção
A interrupção poderá ser feita de 2 (duas) maneiras:
• Interrupção à distância por botão
Na interrupção à distância, basta acionar o botão “b0” para destravar a retenção
mecânica. Isto ocasionará a abertura dos contatos e a interrupção do circuito
principal.
• Interrupção Manual
Para realizar a interrupção manual, gira-se o manípulo no sentido anti-horário; a
retenção mecânica se destrava, abrindo os contatos e interrompendo o circuito
principal.
12-4
Comandos Elétricos
Seqüência Operacional
Ligação
Estando sob tensão os bornes R, S e T, e apertando-se o botão b1, a bobina do
contator c1 será energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo c1, que manterá a
bobina energizada; os contatos principais se fecharão, e o motor funcionará.
12-5
Comandos Elétricos
Interrupção
Para interromper o funcionamento do contator, pulsamos o botão b0; este se abrirá,
eliminando a alimentação da bobina, o que provocará a abertura do contato de selo c1
e, consequentemente, dos contatos principais, e a parada do motor.
Nota
Um contator pode ser comandado também por uma chave de um pólo. Neste caso,
eliminam-se os botões b0 e b1 e o contato de selo c1, e introduz-se no circuito de
comando a chave b1.
12-6
Comandos Elétricos
Seqüência:
• Desenhe o circuito de comando utilizando a simbologia DIN.
• Monte o circuito da seguinte maneira:
- Circuito de comando com as modificações feitas;
- Energize o mesmo e faça os testes;
- Circuito de trabalho (com motor elétrico);
- Energize e faça os testes.
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1 (13,14) neste circuito?
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12-7
Comandos Elétricos
3- O motor ligado ao circuito teve uma parada por sobrecarga. Descreva o que
deve acontecer ao circuito de comando?
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12-8
Comandos Elétricos
Reversão de rotação de
um motor trifásico
12-9
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
a. Ligação do motor em um sentido, C1, C2 desligado. Estando sob tensão os bornes
R S T e pulsando-se o botão conjugado b1, a bobina do contator C1 será
alimentada, fechando o contato de selo C1, o qual a mantém energizada.
Permanecendo energizada a bobina do contator C1, haverá o fechamento dos
contatos principais e o acionamento do motor num sentido.
Observação
A fim de se evitarem elevados valores de correntes de pico, sempre que possível se
deve esperar a parada o motor, para se processar a reversão da rotação.
Nos tornos mecânicos em geral, assim como em outros tipos de máquinas, às vezes
se faz necessário aplicar a frenagem por contracorrente, para se conseguir inverter
rapidamente a rotação.
Segurança do sistema
12-10
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1-c2 (31, 32) neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
12-11
Comandos Elétricos
12-12
Comandos Elétricos
Mudança de velocidade em
motor trifásico com dois
enrolamentos, comandada
por botoeiras
12-13
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
Observação
Os contatos C1 (31-32) e C2 (31-32) garantem o intertravamento dos contatores.
12-14
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1-c2 (31, 32) neste circuito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
12-15
Comandos Elétricos
12-16
Comandos Elétricos
Comutação de motor
Dahlander com contatores
comandados por botoeiras
12-17
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
12-18
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a finalidade de c1 neste circuito?
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12-19
Comandos Elétricos
12-20
Comandos Elétricos
Partida automática
Estrela - Triângulo
12-21
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
Partida
Pulsando-se o botão b1, energiza-se C2, que alimenta d1 e permite a energização de
C1.
Comutação em triângulo
Decorrido o tempo, d1 dispara, desligando C2, que permite a energização de c3.
O motor está ligado a plena tensão e velocidade normal (ligação em ∆), com C1 e C3
ligados.
12-22
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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_____________________________________________________________________
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Questionário
1- Qual a finalidade de d1 (15, 16) neste circuito?
_____________________________________________________________________
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12-23
Comandos Elétricos
5- Ao especificarmos o contator c3, é necessário que seu valor de corrente nominal seja
igual aos valores de c1 e c2? Por quê?
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_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6- Esse comando foi feito de uma forma um pouco confusa. Refaça o circuito de
comando e insira no mesmo duas lâmpadas sinalizando:
a) Motor acionado em estrela (cor amarela);
b) Motor acionado em triângulo (cor verde).
12-24
Comandos Elétricos
Comutação estrela-triângulo
de motor trifásico em dois
sentidos de rotação
Sistema de comando elétrico que possibilita a comutação das ligações estrela para
triângulo, permitindo ainda a inversão dos sentidos de rotação do motor.
12-25
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
Partida em estrela
Pulsando-se b1, energiza-se c4, que permite a alimentação de c1 e a ativação de d1.
Reversão
Pulsando-se b0, os circuitos são desenergizados, e o motor pára. Pulsando-se b2, c4
se energiza e permite a alimentação de c2, ficando o relé d1 energizado por c4.
Observações
a) Os botões conjugados de b1 e de b2 se intertravam;
b) Também se intertravam os contatores c1 e c2, e os contatores c3 e c4.
12-26
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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Questionário
12-27
Comandos Elétricos
12-28
Comandos Elétricos
Transformadores para
comandos
Transformadores de tensão
12-29
Comandos Elétricos
Essas reduções são usadas conforme o torque necessário para a partida. Podem ser
construídos com 2 colunas com ligações em V, ou podem ter 3 colunas com ligação em
estrela. A sua capacidade deverá ser compatível com a potência do motor.
Nesse caso, a partida dos motores será automática, ou seja, por relés temporizados e
contatores.
Transformador de Corrente
Os transformadores de corrente podem ser usados em comandos, atuando com relés
térmicos para:
• Temporização;
• Proteção contra sobrecarga.
12-30
Comandos Elétricos
No caso da relação 200/5 significa que, quando houver uma corrente de 200A na rede
principal, a corrente no relé será de 5 A.
Dessa forma o relé térmico terá seu tamanho reduzido e poderá ser um relé
normalizado (da linha de produção). Para proteção contra sobrecargas, ele apresenta
a vantagem de permitir os longos picos de correntes dos motores grandes na partida,
possibilitando um controle mais efetivo e mais preciso.
12-31
Comandos Elétricos
Precaução
Antes de instalar um transformador de corrente, verificar a placa onde se encontram as
principais características elétricas, tais como:
• Tensão de isolação nominal;
• Relação de transformação;
• Freqüência;
• Limite da corrente de curta-duração para efeito mecânico;
• Limite de corrente de curta-duração para efeito térmico.
Formas de montagem
Os transformadores de corrente são construídos com formatos diversos, para facilitar a
montagem, economizando material e mão-de-obra.
Exemplos
Montagem em prolongamento na saída de base de fusível.
12-32
Comandos Elétricos
12-33
Comandos Elétricos
Observação
Os amperímetros de alicate são em realidade transformadores de correntes com
núcleo separado, com articulação para envolver o condutor, propiciando indiretamente
a medição.
Observação
Nunca deixar o transformador de corrente ligado à rede com o secundário aberto.
12-34
Comandos Elétricos
12-35
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
Partida de motor com tensão reduzida, contatores C1, C2, C3 e relé de tempo
desligados.
Estando sob tensão os bornes RST e pulsando-se o botão B1, a bobina do contator C1
fica energizada, e o relé motorizado D1, com o motor ativado; os contatos C1 (13-14) e
C1 (23-24) se fecham, conservando energizada a bobina de C1 e de D1, e
energizando a bobina de C3; com o fechamento da bobina de C3, os contatos C3 (13-
14) e C3 (23-24) se fecham, tornando a bobina de C3 independente do contato C1 (13-
14). Como as bobinas de C1 e de C3 estão energizadas, os contatos principais de C1
e C3 se fecharão, e o motor será alimentado com tensão reduzida, iniciando a partida.
Comutação
12-36
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
12-37
Comandos Elétricos
4-Qual dos contatos de selo (13, 14) pode ser retirado do circuito de comando?
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12-38
Comandos Elétricos
Introdução
Dentre os sistemas de partida para motor trifásico está o sistema de partida de motor
trifásico de rotor bobinado. Esse tipo de motor, como já vimos, mantém o torque
constante mesmo com rotação reduzida e é utilizado em elevadores e pontes rolantes.
12-39
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
A partida pelo sistema com comutação automática acontece na seqüência descrita a
seguir.
• Primeiro estágio
- na condição inicial, os contatores K1, K11, K12 e K13, os relés temporizadores K61
e K62 e o relé auxiliar K 63 estão desenergizados.
12-40
Comandos Elétricos
• Segundo estágio
- decorrido o tempo ajustado para K 62, o relé K61 dispara, fecha o contato K61 e
energiza K11. Este permanece assim por meio de seu contato de selo K 11 (13-
14).
• Terceiro estágio
- decorrido o tempo ajustado para K62, ocorre o disparo e o contato K62 (15-18)
energiza K12. Este permanece nessa condição por meio de seu contato de selo
K12 (13-14).
O contato K12 (23-24) se fecha e alimenta K63 que fechará K63 (23-24) e energizará
novamente K 61. Uma vez energizada a bobina K12, seus contatos principais se
fecham e retiram do circuito o resistor R2.
• Quarto estágio
- decorrido o tempo ajustado para K61, ocorre o disparo e seu contato K61 (15-18)
se fecha, alimentando K13 que permanece energizado por seu contato de selo e
abre o contato K13 (41-42). Este anula os demais. K13, uma vez energizado, tem
seus contatos principais fechados o que elimina o resistor R3 e curto-circuita o
rotor.
12-41
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Exercício
1- Faça um novo comando para este sistema de partida, introduzindo uma lâmpada
amarela para quando o motor estiver partindo e uma verde para quando este atingir a
rotação nominal.
12-42
Comandos Elétricos
Sistema de partida de
motores trifásicos
Referências normalizadoras
A norma de instalações de baixa tensão, NB-3, nos seus itens 8.6.2 e 22.9 a 22.11,
refere-se aos dispositivos de partida sob os seguintes aspectos:
a. Deve ser levada em consideração, em cada região do país, a potência máxima dos
motores que podem ser ligados diretamente à rede. Tal potência é fixada pela
concessionária de energia elétrica, levando em conta também o tipo de motor.
c. No seu artigo 22.9.3, a norma fixa valores mínimos que os dispositivos devem
satisfazer.
f. Estabelece, ainda, que dispositivos de partida pata tensão reduzida deverão ter os
seguintes recursos mínimos:
• Mecanismo que evite que o dispositivo se mantenha fechado por si na posição
de partida;
• Mecanismo que exclua a necessidade de manobra rápida entre a partida e o
regime nominal;
• Que sejam dotados de relé de subtensão;
• Que tenham mecanismo que trave os contatos móveis após um desligamento
em condição anormal, para evitar sua religação nessas condições.
Do estabelecido pela norma ficou claro que tais dispositivos são necessários, quando a
potência do motor ou as condições de partida estabelecem uma corrente elevada
demais, por um tempo longo demais para não prejudicar as condições da rede.
Potência do motor
Conforme a região do país, cada fornecedor de energia elétrica permitirá a partida
direta de motores de determinada potência.
Tipo de carga
Quando as condições da rede exigir partida com tensão reduzida ou corrente reduzida,
o sistema será determinado pela carga, conforme as possibilidades ou tipo de carga.
12-44
Comandos Elétricos
O motor deve partir com carga ou com um conjugado resistente em torno de 50%.
Exemplos
Calandras, bombas, britadores.
Nesse caso, emprega-se a chave compensadora, utilizando-se os “taps” de 65% ou
80% o transformador.
Observação
Também para os grandes motores se usa chave compensadora para a partida.
O motor deve partir com rotação controlada, porém com torque bastante elevado.
Exemplos
• Pontes rolantes, betoneiras, máquinas de “offset”.
• Nesse caso, utiliza -se o motor com rotor bobinado.
Partida direta
Na partida direta a plena tensão, o motor de rotor gaiola pode partir a plena carga e
com a corrente elevando-se de 5 a 6 vezes a nominal, conforme o tipo e número de
pólos.
12-45
Comandos Elétricos
Partida Estrela-Triângulo
É fundamental para a partida com a chave estrela-triângulo que o motor tenha a
possibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380V ou em 380/660V. Os
motores deverão ter no mínimo 6 bornes de ligação. A partida estrela-triângulo poderá
ser usada quando a curva de conjugados do motor é suficientemente elevada para
poder garantir a aceleração da máquina com a corrente reduzida. Na ligação estrela, a
corrente de partida fica reduzida para 25 a 30% da corrente de partida direta. Também
a curva do conjugado é reduzida na mesma proporção. Por esse motivo, sempre que
for necessária uma partida estrela-triângulo, deverá ser usado um motor com elevada
curva de conjugado.
Um motor trifásico ligado a uma rede de 220V absorve da linha 208A, quando ligado
em triângulo.
208
A corrente na fase desse motor será de = 120A ou 208 x 0,58.
3
U 220
Esse motor ligado em estrela estará sob uma tensão de fase de = = 127V ou
3 1,73
220 x 0,58.
127x120
x = 69,3A ou 120 x 0,58 = 69,3A
220
12-46
Comandos Elétricos
Legenda:
M/MN = relação, em porcentagem, entre conjugado nominal e conjugado de motor
I/In = relação, em porcentagem, entre corrente nominal e corrente durante a partida
M∆ = curva do conjugado motor em ∆
MY = curva do conjugado motor em Y
MR = curva do conjugado resistente
IY = curva da corrente em Y
I∆ = curva da corrente em ∆
Na figura Curva de conjugado resistente alto (curva MR), temos um alto conjugado
resistente MR. Se a partida for em Y, o motor acelerará a carga até a velocidade ny, ou
aproximadamente 85% da rotação nominal. Nesse ponto, a chave deverá ser ligada
em ∆. Acontece nesse caso que a corrente, que era aproximadamente a nominal, ou
12-47
Comandos Elétricos
seja, 100%, salta repentinamente para 300%, o que não é nenhuma vantagem, uma
vez que na partida a corrente era de somente 170%.
Na figura Curva de conjugado resistente menor (curva MR), temos o motor com as
mesmas características, porém o momento resistente MR é bem menor. Na ligação Y,
o motor acelera a carga até 95% da rotação nominal. Quando a chave é ligada em ∆, a
corrente, que era aproximadamente 60%, sobe para 190%, ou seja, praticamente igual
à da partida em Y.
12-48
Comandos Elétricos
Exemplo
Um motor ligado à rede de 220V absorve 100A . Se for ligado ao autotrafo no “tap” de
65%, a tensão aplicada nos bornes será de:
−
U = U. 0,65 = 220 x 0,65 = 143V
VA 16080
IL = = = 42,2A, o que permite afirmar que no “tap” de 65%
U. 3 220 x1,73
−
U = tensão reduzida
U = tensão a rede
Im = corrente nos bornes o motor
IL = corrente da rede
A corrente seria:
A
IL = IM x 0,8 = 80 x 0,8 = 64
12-49
Comandos Elétricos
Partida rotórica
É o sistema de partida onde se utiliza um motor de rotor bobinado com reostato
regulável.
Pelo gráfico abaixo, podemos comparar o torque com resistências desse tipo de motor
que possui características peculiares. Verificamos que a corrente de partida é
aproximadamente 2 vezes a nominal (curva a) e que o torque é aproximadamente
240% do torque nominal (curva b).
Observação
A curva (c) compara a partida DIRETA desse motor com a partida com resistência.
12-50
Comandos Elétricos
Mudança de velocidade
com reversão de motor
de dois enrolamentos,
comandados por botoeiras
12-51
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
Observações
a. O intertravamento elétrico fica assegurado duplamente, pelos contatos conjugados
de b1, b2, b3 e b4, e também pelos contatos abridores C1 (31-32) e C1 (41-42), C3
(31-32) e C3 (41-42), C2 (31-32) e C2 (41-42), C4 (31-32) e C4 (41-42).
12-52
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
1- Qual a função do contato de c1 (41, 42) no circuito?
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12-53
Comandos Elétricos
12-54
Comandos Elétricos
Introdução
Para aprender esse conteúdo com facilidade, você deverá ter conhecimentos
anteriores sobre ligação de motores tipo Dahlander.
Suas pontas de saída permitem ligação em triângulo com n pólos, ou ligação em dupla
estrela com n/2 pólos.
Isso possibilita a obtenção de duas velocidades diferentes (V1 e V2). Nesse caso a
comutação polar processa-se automaticamente.
Permite também duplo sentido de rotação tanto para V1 quanto para V2. Para a
inversão de rotação, é necessário pulsar o botão correspondente ao sentido de rotação
desejado.
12-55
Comandos Elétricos
Funcionamento
O circuito principal e o circuito de comando são mostrados a seguir.
Para mudar a velocidade do motor, aciona-se o botão b2, que desliga C1 e alimenta C3.
Este energiza C5 e o motor marcha em alta rotação no sentido horário, acionado por C3 e C5.
Para mudar a velocidade do motor no sentido anti-horário, aciona-se o botão b4, que
desliga C2 e alimenta C4 que, por sua vez, energiza C5. O motor marcha no sentido
anti-horário em alta rotação, acionado por C4 e C5.
12-56
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
12-57
Comandos Elétricos
12-58
Comandos Elétricos
Partida automática e
frenagem eletromagnética de
motor trifásico nos dois
sentidos de rotação
12-59
Comandos Elétricos
Frenagem eletromagnética
Seqüência operacional
Observação
É imprescindível que o motor esteja parado, para que se possa dar partida no sentido
desejado.
Frenagem
Estando o motor em marcha num sentido ou noutro, pulsando-se b0, desenergiza-se
C1 ou C2, energiza-se C3 e C4, o motor é frenado, C1 e C2 se intertravam, C3 e C4
travam C1 e C2.
12-60
Comandos Elétricos
Seqüência:
Material necessário
• Relacione abaixo os componentes necessários para a montagem do circuito.
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Questionário
12-61
Comandos Elétricos
3. Supondo que ao pulsarmos S0 ocorra a queima do fusível F21. Qual pode ser a
causa?
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
12-62
Comandos Elétricos
Partida consecutiva de
motores com relés
temporizados
12-63
Comandos Elétricos
Seqüência operacional
Após o tempo ajustado para d3, este energiza C4, dando a partida a m4, último motor
da seqüência.
12-64
Comandos Elétricos
13
Fatores de Segurança e
Prevenção de acidentes
13-1
Comandos Elétricos
13-2
Comandos Elétricos
Segurança e Higiene do
Trabalho
Introdução
13-3
Comandos Elétricos
Acidente do Trabalho
Definição
O fato de ser "instantânea ou não" implica na diferença entre o acidente típico, como
o conhecemos (queda, impacto sofrido, aprisionamento, etc.) e a doença ocupacional
ou do trabalho (asbestose, saturnismo, silicose, etc.). Esclarecendo: o acidente
propriamente dito é a ocorrência que tem conseqüência (lesão) imediata em relação
ao momento da ocorrência (queda = fratura, luxação, escoriações). A Doença
ocupacional é conseqüência mediata em relação à exposição ao risco (exposição ao
vapor de chumbo hoje, saturnismo após algum tempo).
13-4
Comandos Elétricos
Sob todos os ângulos em que possa ser analisado, o acidente do trabalho apresenta
fatores altamente negativos no que se refere ao aspecto humano, social e
econômico, cujas conseqüências se constituem num forte argumento de apoio a
qualquer ação de controle e prevenção dos infortúnios ocasionais.
Aspecto Humano
Aspecto Social
Pode-se considerar o acidente de trabalho como efeito quando ele resulta de uma
ação imprudente ou de condições inadequadas, isto é, quando ele resulta de uma
inobservância das normas de segurança; pode-se considerá-lo como causa quando
se tem em vista as conseqüências dele advindas.
Como se deduz, são imensuráveis, em termos de extensão e proporção, as
conseqüências dos acidentes de trabalho.
O importante, diante de todos os aspectos que possam ser apresentados, é que as
pessoas se inteirem dessa realidade, interessando-se pela aplicação correta das
medidas de prevenção do acidente para não se tornarem vítimas do mesmo.
13-5
Comandos Elétricos
Aspecto Econômico
13-6
Comandos Elétricos
A falha pessoal, por sua vez, leva o homem a cometer Atos Inseguros
ou a criar/permitir Condições Inseguras.
13-7
Comandos Elétricos
13-8
Comandos Elétricos
A seleção do EPI deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só dos
equipamentos como, também, das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer as características, qualidades técnicas e, principalmente, o grau
de proteção que o equipamento deverá proporcionar.
• Proteção da Cabeça
• Proteção Facial
• Proteção Respiratória
13-9
Comandos Elétricos
• Proteção Auditiva
Protetor auricular: Diminui a intensidade da pressão sonora exercida pelo ruído contra
o aparelho auditivo.
O protetor auricular não anula o som, mas reduz o ruído (que é o som indesejável)
a níveis compatíveis com a saúde auditiva. Isso significa que, mesmo usando o
protetor auricular, ouve-se o som mais o ruído, sem que este afete o usuário.
• Proteção do Tronco
• Proteção da Pele
Luva química: Creme que protege a pele e os membros superiores contra a ação dos
solventes, lubrificantes e outros produtos agressivos.
13-10
Comandos Elétricos
Calçado de segurança: Protege os pés contra impactos de objetos que caem ou que
são projetados, impactos contra objetos imóveis e contra perfurações. Por norma,
somente é de segurança o calçado que possui biqueira de aço para proteção dos
dedos.
13-11
Comandos Elétricos
Riscos Ambientais
Introdução
Segue-se uma série de informações básicas relativas aos Riscos Ambientais, com
enumeração dos principais fatores, das condições possíveis de risco para a saúde e
das medidas gerais para o controle desses fatores nos ambientes de trabalho.
13-12
Comandos Elétricos
13-13
Comandos Elétricos
Riscos de Eletricidade
Introdução
13-14
Comandos Elétricos
13-15
Comandos Elétricos
A vítima deste tipo de choque elétrico fica em estado de morte aparente, devido a um
ou mais fatores que são explicados abaixo:
- Inibição do centro respiratório. É o caso em que devido ao
choque elétrico os músculos respiratórios se contraem
violentamente e perdem a sua capacidade muscular, podendo
levar à parada respiratória;
- Fibrilação do coração. É o caso em que, após a passagem de uma
corrente elétrica pelos músculos do coração, estes entram num
estado de batimento insatisfatório, fazendo que o coração não
execute a sua função de bombear sangue.
Riscos Elétricos
Como já foi visto, até uma tensão de 45 volts poderá causar um acidente fatal em
determinadas condições. Como a maioria das instalações elétricas possui voltagem
de 110 V ou mais, sempre existirão perigos potenciais de acidentes elétricos. Os
principais tipos de riscos elétricos são:
13-16
Comandos Elétricos
Outro risco diz respeito a ligações de fios com contatos mal feitos, que criarão uma
maior resistência elétrica, o que poderá aquecer o local da ligação.
Ainda convém observar que desligar chave tipo faca com aparelhos ligados poderá
fazer com que haja a formação do arco voltaico (formação de faísca), o que poderá
ser perigoso, principalmente em ambiente onde se armazenam inflamáveis.
13-17
Comandos Elétricos
13-18
Comandos Elétricos
Aterramento Elétrico
13-19
Comandos Elétricos
Introdução
Tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para
prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando
áreas, identificando as canalizações empregadas nas empresas para a condução
de líquidos e gases e advertindo contra riscos. No entanto, a utilização de cores
não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
As cores aqui adotadas serão as seguintes: vermelho, amarelo, branco, preto,
azul, verde, laranja, púrpura, lilás, cinza, alumínio, marrom.
13-20
Comandos Elétricos
Vermelho
13-21
Comandos Elétricos
Amarelo
13-22
Comandos Elétricos
Branco
Preto
Azul
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos
contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de
serviço. Será empregado em:
13-23
Comandos Elétricos
Verde
O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar:
- Canalizações de água;
- Caixas de equipamentos de socorro de urgência;
- Caixas contendo máscaras contra gases;
- Chuveiros de segurança;
- Macas;
- Fontes lavadoras de olhos;
- Quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc;
- Porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- Localização de EPI; caixas contendo EPI;
- Emblemas de segurança;
- Dispositivos de segurança;
- Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
Laranja
Lilás
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As
refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
13-24
Comandos Elétricos
Púrpura
Cinza Claro
Cinza Escuro
O cinza escuro deverá ser usado para identificar eletrodutos de instalações elétricas.
Alumínio
Marrom
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido
não identificável pelas demais cores.
13-25
Comandos Elétricos
Cores em Máquinas
Cores em Canalizações
Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas, de acordo
com a natureza do produto a ser transportado.
O sentido do transporte de fluido, quando necessário, será indicado por meio de
seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação.
13-26
Comandos Elétricos
Exercícios:
6) Defina EPC.
7) Defina EPI.
13-27
Comandos Elétricos
8) No seu setor de trabalho da escola, quais EPIs são necessários para a execução das tarefas?
10) No seu setor de trabalho, quais medidas podem ser adotadas para o controle dos riscos
ambientais?
13-28
Comandos Elétricos
15) Quais cuidados devem ser observados no uso das sinalizações industrial?
16) Cite a utilização mais comum de cada cor quando utilizada em sinalização industrial.
13-29
Comandos Elétricos
13-30
Comandos Elétricos
14
PAINEL para
COMANDO ELÉTRICO
14-1
Comandos Elétricos
14-2
Comandos Elétricos
Painéis elétricos
Geralmente são construídos em chapas metálicas e, recebem tratamento superficial por banho
químico (desengraxe e fosfatização à base de fosfato de ferro). Após esse tratamento, são pintados
com tinta epoxi a pó através do sistema eletrostático com cores padrões.
14-3
Comandos Elétricos
Indicados para montagem de circuitos mais simples. Podem ser fixados pela parte de trás em
estruturas e paredes. São compostos de placa de montagem, flange, fecho, porta e vedação.
Placa de montagem
Local onde são instalados os componentes e feitas as ligações. Pode ser removida do painel, o
que facilita a montagem dos circuitos fora do mesmo.
Flange
Placa removível fixada na parte de baixo do quadro com a finalidade de facilitar as conexões dos
cabos ou eletrodutos de entrada e saída.
Fecho
Dispositivo metálico utilizado para fazer o fechamento e trava da porta. Possui vários
formatos.
Porta
Assim como os demais componentes é removível.
Vedação
Elemento de borracha que promove a devida proteção contra o ambiente é colocada entre a
porta e a caixa.
14-4
Comandos Elétricos
Painéis modulares
São painéis de médio a grande porte desenvolvidos para atenderem projetos de potência,
automação, distribuição e eletrônica.
Por serem modulares, são totalmente desmontáveis o que os torna muito práticos e
versáteis.
Além dos acessórios encontrados nos painéis citados anteriormente, podem conter outros,
tais como, longarinas, laterais, portas adicionais, perfis laterais e argolas de içamento.
Longarinas
Quando não se necessita de uma placa de montagem única ou quando a montagem não permite
o uso desta, são utilizadas pequenas placas dispostas pelo painel ( a quantidade depende do
tamanho do painel e da necessidade do projeto ) nas quais são fixados os componentes da
montagem.
Laterais
Como o painel é modular, as laterais são removíveis, possibilitando o acesso fácil na
montagem ou manutenção.
14-5
Comandos Elétricos
Portas adicionais
Podem ser colocadas portas traseiras para um acesso melhor ao interior do painel ou
utilizando-se de portas frontais duplas nos casos de painéis maiores ou painéis acoplados.
Perfis laterais
São peças perfuradas utilizadas na fixação das placas de montagem ou longarinas.
Podem posicionar as mesmas próximas à porta ou próximas ao fundo do painel, de
acordo com a montagem.
Argolas de Içamento
Dispositivo fixado na parte superior externa dos painéis afim de facilitar o transporte.
Porta documentos
Elemento geralmente confeccionado de plástico onde são colocados os documentos referentes
à montagem ( esquemas, etc. ), de modo a facilitar a manutenção por parte do técnico. É fixado
na porta frontal do lado interno. O porta documentos também é usado em quadros menores.
Existem outros acessórios para painéis e que, são utilizados dependendo do tipo de projeto.
Os painéis modulares podem ser acoplados uns aos outros, formando grandes painéis.
14-6
Comandos Elétricos
Padrões
A pintura nos painéis elétricos obedecem a cores padronizadas.
Os quadros elétricos são encontrados na cor bege para as partes interna e externa. As
placas de montagem ou as longarinas são pintadas na cor laranja.
A base soleira é pintada na cor preta.
Grau de proteção
Os painéis são fornecidos normalmente com grau de proteção IP54 ( contra poeira e jatos de
água ). Se houver necessidade de um grau de proteção maior, deve-se especificar o mesmo
no projeto.
A Linha Elétrica Taunus é composta por mais de 200 produtos, o que representa a mais vasta
gama de soluções existente no mercado para projetos de instalações. São caixas, painéis e
mesas de comando que se destacam da concorrência pelo excelente acabamento estético,
versatilidade, Grau de Proteção (IP) certificado e pelas inúmeras opções de acessórios para
maximizar o potencial de uso de cada produto.
Além dos produtos em Linha, a Taunus, possibilita aos clientes a possibilidade de adaptações em
produtos standard, seja em termos de furações, dimensões diferenciadas ou outras modificações
de estrutura e design. O departamento de engenharia da Taunus também desenvolve projetos
exclusivos e personalizados. Além disso, a Taunus implementa a produção de séries especificadas
pelo próprio cliente, atendendo às necessidades específicas de cada projeto.
14-7
Comandos Elétricos
A Taunus desenvolveu caixas de pequeno porte divididas em seis linhas: AA, EK/EKF, DD, DE, DF e
DX. Essas linhas se diferenciam em função da sua aplicação e/ou material de construção. As caixas
podem ser construídas em aço carbono, poliéster reforçado com fibra de vidro, alumínio ou inox.
As caixas de pequeno porte da Linha Taunus possuem uma vasta linha de acessórios, que permitem
maximizar o uso dos produtos. Além disso, a Taunus, possibilita aos clientes a possibilidade de
adaptações em furações, dimensões diferenciadas ou outras modificações de estrutura e design. O
departamento de engenharia da Taunus também desenvolve projetos exclusivos e personalizados e
implementa a produção de séries especificadas pelo próprio cliente, atendendo às necessidades
específicas de cada projeto.
Exemplo: Linha DD
A Linha DD foi desenvolvida para montagens elétricas de múltiplas funções. As caixas possuem
construção monobloco em chapa de aço com soldas contínuas nos quatro cantos. Possui sistema de
vedação Taunus de poliuretano expandido, permitindo sua aplicação em ambientes onde a temperatura
varia entre –20 e 70ºC.
Placa de Montagem:
Em chapa de aço de 2,0 mm de espessura.
Pintura eletrostática em pó poliéster laranja ( RAL 2000 ).
Proteção:
IP 65 ( NBR 6146, DIN 40050, IEC 529 ).
Fecho:
Rápido com miolo universal.
Porta:
Em chapa de aço de 1,2 mm de espessura.
Pintura eletrostática em pó poliéster cinza ( RAL 7032 ). Ângulo de abertura de 180°.
14-8
Comandos Elétricos
Caixa:
Monobloco em chapa de aço de 1,2 mm de espessura. Pintura eletrostática em pó poliéster cinza (
RAL 7032 ).
Fornecimento Standard:
Caixa com placa de montagem, porta com dobradiças 180°, vedação em poliuretano expandido
e fecho com miolo universal.
14-9
Comandos Elétricos
Acessórios para
Painéis elétricos
Para conseguir executar o trabalho de forma rápida e eficiente são necessários a solicitação
de materiais específicos pois, os acessórios utilizados na montagem do painel, possuem os mais
diversos materiais e modelos.
- Conectores
- Canaletas
- Protetores de cabos
- Terminais
- Alicates especiais
- Marcadores
- Fixadores
- Abraçadeiras
14-10
Comandos Elétricos
Dados nominais
Conectores
São elementos e sistemas cuja função principal é a união segura de condutores, tanto elétrica
como mecânicamente. Todos os tipos, formas de sistemas de conexões estão englobados nesta
denominação. Os mais usualmente empregados se denominam conectores de passagem.
Conectores de passagem
Utilizados em todo o mundo, e em todos os tipos de instalações, quadros de comando para
máquinas, equipamentos, controles de energia, ferrovias, etc. Em todas as aplicações os nossos
conectores garantem uma perfeita conexão.
A excelente qualidade dos nossos produtos é comprovada nas mais diversas aplicações em
instalações pelo Brasil há mais de 20 anos.
Tampa final
O último conector de uma régua deve ser fechado por uma tampa, seguido de um poste fixado ao
trilho.
Placa de separação
Utilizada para aumentar as distâncias dielétricas como, por exemplo, separar conjuntos contíguos
de conectores que estejam interligados por pontes conectoras. Outra aplicação é a separação
14-11
Comandos Elétricos
Tipos de Conexão
14-12
Comandos Elétricos
Montagem
Trilho TS
A montagem sobre trilhos oferece as seguintes vantagens: instalação em armários e/ou caixas de
espaço reduzido; flexibilidade para adicionar, retirar ou substituir conectores, individualmente, após
a montagem já concluída.
O AKB 2,5 é um conector de passagem, conexão parafuso / parafuso, feito em poliamida (nylon
6.6), e foi concebido para fixação direta, dispensando o uso de trilhos de fixação.
A montagem permite formar réguas de conectores simplesmente agregando uns aos outros, que
se fixam através dos pinos existentes nos corpos isolantes, cuja pressão dá ao conjunto a rigidez
mecânica ideal. As extremidades são fechadas com blocos de fixação BB 2,5 que também
servem à fixação da régua ao painel, através de parafusos.
Este tipo de execução permite a fixação das réguas de conectores sobre placas de montagem,
ou diretamente nas estruturas das máquinas ou equipamentos eletro-eletrônicos.
A fixação dos condutores segue a já tradicional abraçadeira de contato e ponte conectora das
linhas Conexel.
14-13
Comandos Elétricos
Dados Técnicos:
**
14-14
Comandos Elétricos
Canaletas Heladuct HD
Especificações do Material
Material PVC
Cor Cinza
!
Informações Técnicas
Emendas aplicáveis
Largura Altura Emenda Emenda Tipo de
Referência Nominal Interna Interna reta de reta de Furação
mm mm mm centro canto
HD0 15 X 20 13.4 19.2 DSC16 DCS16 1
HD1 20 X 20 20.4 18.7 DSC11 DCS11 1
HD2 30 X 30 27.0 25.0 DSC16 DCS16 1
HD3 30 X 50 26.2 46.0 DSC37 DCS37 1
HD4 50 X 50 49.3 48.9 DSC41 DCS41 1
HD5 80 X 50 77.4 47.4 DSC37 DCS37 2
HD6 110 X 50 106.4 46.6 DSC37 DCS37 3
HD7 150 X 50 146.4 47.8 DSC37 DCS37 3
HD8 30 X 80 26.8 77.1 DSC68 DCS68 1
HD9 50 X 80 50.8 77.1 DSC68 DCS68 1
HD10 80 X 80 78.3 78.1 DSC68 DCS68 2
HD11 60 X 50 57.4 47.4 DSC37 DCS37 2
Obs.: Furação na base somente no modelo P (aberto).
14-15
Comandos Elétricos
O Sistema Heladuct possui 2 modelos com aberturas laterais diferentes em função do número de derivações existentes.
Informações Técnicas
Referência A B C D E
mm mm mm mm mm
HD0P 9.0 6.1 20.3 1.1 15.6
HD1P 7.0 7.0 19.7 1.0 22.4
HD2P 12.0 7.3 26.2 1.3 29.6
HD3P 27.0 13.7 47.8 1.7 29.6
HD4P 30.0 13.6 50.5 1.6 52.5
HD5P 29.0 13.3 48.7 1.3 80.0
HD6P 28.0 13.8 48.4 1.8 110.0
HD7P 30.0 11.8 49.7 1.8 150.0
HD8P 59.0 13.6 78.7 1.6 30.0
HD9P 58.0 13.6 78.7 1.6 54.0
HD10P 60.0 11.6 79.7 1.6 81.0
HD11P 28.0 13.3 48.7 1.3 60.0
Emendas
Especificações do Material
Cor Cinza
14-16
Comandos Elétricos
Spiral Tube
Especificações do Material
Material Polietileno
Flamabilidade UL94HB
Especificações do Material
* +
Material PVC flexível
Material Polietileno UV
Cor Preta
Flamabilidade UL94HB
14-17
Comandos Elétricos
7 Te r m i n a i s E l é t r i c o s
OLHAL
Bitola 22 -16 awg 0.25 - 1.5mm² 16-14 awg 1.1 - 2.6mm² 12 - 10 awg 2.7 - 6.0mm²
Furo s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado
M3 - 1/8 HR1104 HR2104 HR3102 HR1304 HR2304 HR3302 - - -
M3 - 1/8 HR1106 HR2106 HR3103 HR1306 HR2306 HR3303 HR5201 HR6201 HR7201
M4 - 5/32 HR1108 HR2108 HR3104 HR1308 HR2308 HR3304 HR5202 HR6202 HR7202
M5 - 3/16 HR1110 HR2110 HR3105 HR1310 HR2310 HR3305 HR5203 HR6203 HR7203
M6 - 1/4 HR1112 HR2112 HR3106 HR1312 HR2312 HR3306 HR5204 HR6204 HR7204
M8 - 5/16 HR1114 HR2114 HR3107 HR1314 HR2314 HR3307 HR5205 HR6205 HR7205
M10 - 3/8 - - - - - - HR5206 HR6206 HR7206
M12 - 1/2 - - - - - - HR5207 HR6207 HR7207
FORQUILHA
Bitola 22 -16 awg 0.25 - 1.5mm² 16-14 awg 1.1 - 2.6mm² 12 - 10 awg 2.7 - 6.0mm²
Furo s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado
M3 - 1/8 HS1202 HS2202 HS3201 HS1752 HS2752 HS3751 HS5400 HS6400 HS7400
M4 - 5/32 HS1206 HS2206 HS3203 HS1756 HS2756 HS3753 HS5401 HS6401 HS7401
M5 - 3/16 HS1210 HS2210 HS3205 HS1760 HS2760 HS3755 HS5402 HS6402 HS7402
M6 - 1/4 - - - - - - HS5404 HS6404 HS7404
PINO
Bitola 22 -16 awg 0.25 - 1.5mm² 16-14 awg 1.1 - 2.6mm² 12 - 10 awg 2.7 - 6.0mm²
s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado
Curto HP1251 HP2251 HP3250 HP1951 HP2951 HP3950 - - -
Longo HP1253 HP2253 HP3251 HP1953 HP2953 HP3951 HP5450 HP6450 HP7450
LUVA DE EMENDA
Bitola 22 -16 awg 0.25 - 1.5mm² 16-14 awg 1.1 - 2.6mm² 12 - 10 awg 2.7 - 6.0mm²
Comprim. s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado
Único HL2216 HLI2216 - HL1614 HLI1614 - HL1210 HLI1210 -
FÊMEA
Bitola 22 -16 awg 0.25 - 1.5mm² 16-14 awg 1.1 - 2.6mm² 12 - 10 awg 2.7 - 6.0mm²
Largura s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado
2.8mm HF2216-4S HF2216-4 HF2216-4R - - - - - -
4.8mm HF2216-5S HF2216-5 HF2216-5R HF1614-4S HF1614-4 HF1614-4R - - -
6.3mm HF2216-1S HF2216-1 HF2216-1R HF1614-1S HF1614-1 HF1614-1R HF1210-1S HF1210-1 HF1210-1R
Vermelho Azul
Te r m i n a i s E l é t r i c o s 7
MACHO
Bitola 22 -16 awg 0.25 - 1.5mm² 16 -14 awg 1.1 - 2.6mm² 12 - 10 awg 2.7 - 6.0mm²
Largura s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado s/isol. isolado reforçado
6.3mm HM2216-1S HM2216-1 HM2216-1R HM1614-1S HM1614-1 HM1614-1R HM1210-1S HM1210-1 HM1210-1R
Vermelho Azul
OLHAL LAMINADO
PINO 10 À 35mm2
Bitola 10mm² - isolado 10mm² - isolado 16mm² - isolado 25mm² - isolado 35mm² - isolado
Referência HP8450 HP10.000 HP16.000 HP25.000 HP35.000
Azul Cinza
DUPLO
Bitola 2.5mm² - isolado 4.0mm² - isolado
Referência - HES12250-2 - HES10400-2
14-19
Comandos Elétricos
LUVA À COMPRESSÃO
HAT 300
Para terminais à compressão
de 10 à 150 mm2 com ajuste por parafuso.
14-20
Comandos Elétricos
Marcadores Millenium®
Especificações do Material
Informações Técnicas
Diâmetro externo
Referência Quantidade Série Métrica para condutores L
de Peças por mm² mm mm
Embalagem mín. máx.
MHG00 1000 0.2 1.2 2.0 3.6
MHG1/3 1000 0.3 - 1.5 1.0 3.0 3.6
MHG2/5 500 0.5 - 6.0 2.0 5.0 3.6
MHG3/7 500 1.5 - 10.0 3.0 7.0 3.6
MHG4/9 250 4.0 - 16.0 4.0 9.0 5.0
MHG8/16 100 25.0 - 70.0 8.0 16.0 6.0
14-21
Comandos Elétricos
Helagrip HG
Informações Técnicas
Instalação sem utilização de ferramentas. Diâmetro externo
Seção do marcador garante o alinhamento Referência Série Métrica para condutores
entre caracteres. mm² mm
mín. máx.
HG00 - 1.2 1.8
HG0 0.50 - 0.75 1.8 2.4
HG1 1.00 2.4 3.0
HG2 1.50 - 2.50 3.0 4.0
Especificações do Material HG3 4.00 4.0 4.7
HG4 6.00 4.7 5.7
Material PVC Flexível
HG7 10.00 5.7 7.5
Cor Amarelo Impresso em Preto HG9 16.00 7.5 9.0
Ovalgrip HO
Instalação sem utilização de ferramentas.
Boa fixação ao condutor.
Ideal para montagens com nossos porta-
marcadores AT.
Informações Técnicas
Espessura Para condutores
Referência A B da Parede Série Métrica de Ø externo
mm mm mm mm² mm
mín. máx. Especificações do Material
HO12 2.15 1.00 0.3 - 0.7 0.9
Material PVC Flexível
HO15 2.50 1.40 0.3 - 0.9 1.5
HO30 4.20 2.00 0.6 0.50 1.5 2.3 Cor Amarelo Impresso em Preto
HO40 5.10 2.50 0.7 0.75 - 1.00 2.3 2.6
Temperatura -20°C a +70°C
HO50 7.00 2.90 0.6 1.50 - 2.50 2.6 3.5 de utilização
HO60 7.90 2.90 0.8 4.00 3.5 4.5
Flamabilidade Auto-extinguível UL94V-1
HO85 12.00 4.50 1.0 6.00 - 10.00 4.5 6.7
Helagrip HGT
Ribbon
Referência Descrição Comprimento
HHIGR Ribbon standard 40 m
HHHST Ribbon para Etiquetas auto-laminadas 40 m
14-23
#"
Comandos Elétricos
2 Fixadores, Clips e Acessórios
Informações Técnicas
Informações Técnicas
Referência L B1 B2 H D2 ø
mm mm mm mm mm
RA3 13.0 13.0 5.0 6.0 3.0
RA6 20.7 11.7 5.0 9.0 6.0
RA9 19.5 11.0 6.0 12.5 9.0
RA13 23.5 24.0 9.5 16.5 13.0
RA18 29.3 24.0 9.5 23.0 18.0
SAF-2
Informações Técnicas
Diâmetro Máximo
Referência L B de Amarração
mm mm mm
SAF-2 35.0 25.0 10.0
SAF TC-2
SAFTC-2 35.0 25.0 uso c/ abraçadeira
até 10.0 mm largura
Para um perfeito desempenho, os clips com fita dupla face devem ser aplicados sobre uma superfície plana,
totalmente limpa e isenta de gordura.
14-24
!
Comandos Elétricos
Informações Técnicas
Referência A B C D E NXR
mm mm mm mm mm
NX0 3.3 8.0 0.9 4.3 17.0
NX1 4.8 9.6 1.5 4.9 18.6
NX1A 6.5 12.0 1.5 5.0 21.8
NX3 8.0 9.3 1.1 4.3 21.9
NX4 9.5 12.3 1.6 5.0 27.7
NX6 14.5 12.3 1.6 5.0 30.3
NXR 8 12.7 - 15.9 12.4 1.3 4.0 31.1
NXR 11 15.9 - 20.6 12.6 1.3 4.0 35.2
NXR 14 20.6 - 25.4 16.1 1.6 4.0 46.1
NXR 16 27.0 - 31.8 19.3 1.5 4.5 55.3
NXR 18 33.3 - 38.1 19.3 1.5 5.8 62.6
Material PVC
Os fixadores P-Clip são utilizados para
fixação de cabos, tubos e componentes Cor Branca
elétricos, eletrônicos e mecânicos em
Temperatura -10°C a +50°C
aplicações internas. São fixados através de de utilização
parafusos ou rebite pop.
Flamabilidade Auto-extinguível UL94V-1
Informações Técnicas
Referência A B C D E
mm mm mm mm mm
P-2 5.0 9.5 1.8 3.2 18.5
P-3 6.5 9.5 1.8 3.2 20.2
P-4 8.0 9.5 1.8 3.2 22.0
P-5 9.5 9.5 1.8 3.2 23.2
P-6 10.0 9.5 1.8 3.2 24.0
P-7 12.5 9.5 1.8 3.2 26.5
P-8 14.0 9.5 1.8 3.2 28.0
P-9 16.0 9.5 1.8 3.2 31.0
P-10 17.5 9.5 1.8 3.2 31.2
P-11 19.0 9.5 1.8 3.2 33.2
P-12 20.5 16.0 2.0 4.8 40.5
P-13 22.0 16.0 2.0 4.8 43.5
P-14 24.0 16.0 2.0 4.8 45.0
P-15 25.5 16.0 2.0 4.8 47.0
P-16 28.5 16.0 2.0 4.8 50.2
P-17 31.5 16.0 2.0 4.8 53.3
P-18 35.0 16.0 2.0 4.8 57.0
14-25
Comandos Elétricos
1 Abraçadeiras
Abraçadeiras Insulok
Especificações do Material
Nylon 6.6, Nylon 6.6 UV,
Material
Nylon 6.6 HS
Cor Natural, Preta
Temperatura -40°C a +85°C
de utilização HS = -40° C a +105°C
Flamabilidade Auto-extinguível UL94V-2
Informações Técnicas
14-26
Comandos Elétricos
Abraçadeiras de Velcro*
Especificações do Material
Informações Técnicas
Diâmetro máximo Tensão mínima
Referência L B de amarração de Ruptura
mm mm mm Kgf lbs N
GT.50 x 6 152.4 12.7 25.0 20.0 45.0 196.0
GT.50 x 8 203.2 12.7 44.0 23.0 50.0 226.0
GT.50 x 11 279.4 12.7 67.0 25.0 55.0 245.0
GT.75 x 15 381.0 19.0 99.0 27.0 60.0 267.0
GT.75 x 1800** 4572 19.0 - 27.0 60.0 267.0
*Velcro é marca registrada da Velcro Companies. **Material fornecido em rolos.
Cores
Preta
Vermelha
Laranja
Amarela
Verde
Azul
14-27
Comandos Elétricos
1 Fita Encerada
Informações Técnicas
Largura Aproximada
Referência Denier de Fita Achatada Carretel Tensão Máxima
mm m Kgf
WN-50 5000 2.5 130.0 27.2
Denier = peso em gramas de 9000 metros de fita de nylon sem cera.
14-28
Comandos Elétricos
15
BIBLIOGRAFIA
15-1
Comandos Elétricos
15-2
Comandos Elétricos
Referências bibliográficas
ª
ALMEIDA, José Luiz A. de. Eletrônica Industrial. 3 ed. São Paulo, Erica, 1987.
ª
CREDER, Hélio. Instalaç ões elétricas. 4 ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos, 1976.
NATALE, Ferdinando. Automação industrial. São Paulo, Nobel: Siemens S.A., 1989.
15-3
Comandos Elétricos
SOISSON, Harold E. Instrumentação industrial. São Paulo, Hemus Editora Ltda. s.d.
www.siemens.com.br
www.schneider-electric.com.br
15-4