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“De momento, parece de facto que as pessoas unanimemente designadas

como marginais, associais, inadaptados ou deficientes são, na sociedade


moderna, o que os pharmakoi eram para os Atenienses, isto é,
simultaneamente o mal e o remédio.”

Colette Petonnet
1. Introdução

Como alunas do curso de Licenciatura em Enfermagem, 1ºano, da Escola


Superior de Enfermagem do Porto, foi-nos proposto no âmbito da cadeira
Antropologia da Saúde, orientado pelo docente Wilson Abreu, a realização de
um trabalho escrito, que terá como base teórica o Estado e a Sociedade no
contexto do sistema mundial: Fenómenos de Exclusão Social, mais
detalhadamente na Exclusão Social nos Idosos (envelhecimento demográfico);
tendo como objectivos mais específicos: a exclusão social do Idoso, o papel do
Idoso inserido na sociedade, redes de apoio social como por exemplo: lares,
centros de dia, apoio ao domicílio entre outros, o papel da família no Idoso e
implicações para a Enfermagem.
2. Antropologia

2.1 Antropologia da Saúde

Antropologia da Saúde corresponde ao estudo do comportamento humano em


termos das práticas culturais subjacentes à obtenção ou manutenção da saúde.
A interpretação que cada cultura tem sobre conceitos como a vida, a morte, a
saúde e a doença é também objecto de estudo da antropologia da saúde.
Uma vez que cada cultura tem as suas próprias tradições e uma forma
específica de encarar e entender tudo o que rodeia, não só o que pertence à
esfera física como também ao transcendente, isto desde já nos remete para
vários factores a ter em consideração aquando do estudo de determinada
cultura, nomeadamente: a herança cultural transmitida de geração em geração
nas mais diversas áreas do saber, toda a componente de origem cultural e
histórica, as práticas e rituais associados à saúde, doença e assistência, e as
formas de socialização daqueles que no seio de cada sociedade têm como
função “curar” ou “cuidar”.
Segundo Massé (1995), o principal objectivo da antropologia da saúde tem um
carácter teórico na tentativa de encontrar as ligações implícitas nas estruturas
sociais e culturais da saúde.
Ao passo que a antropologia médica depende das racionalidades médicas e no
estudo objectivo das patologias e das formas de tratamento, a antropologia da
saúde articula ao saberes médicos com o conhecimento popular aplicado nas
formas de tratamento enraizadas nas mais diversas culturas. Contudo, não é
correcto negar os benefícios reconhecidos da medicina nem contribuir para o
desaparecimento destas variáveis culturais.

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