Aprendizagem
Viola Caipira
Gustavo H. Almeida
Introdução
Resultado
Iniciei o projeto, como foi descrito na proposta, com o material didático encontrado
na Internet. Utilizei o site do violeiro “Junior da Violla”, no qual havia um método para se
aprender viola. Portanto, o inicio do projeto se deu pela parte teórica, que incluía a
aprendizagem sobre o básico da música. Isto é, aprender as notações mínimas de música. O
site disponibilizava um mini curso para aprender a tocar viola, que inclui essa teoria, de
maneira bem simplificada, mas que me situou no contexto musical. Dessa forma, estudava
pela Internet, este material. A diferença desta apostila eletrônica para uma impressa é o
computador e que o da Internet é grátis.
Além disto, utilizei um método que era composto de: um cd-audio e de uma apostila
impressa. Era um material que se completava. O autor é um violeiro chamado “Braz da
Viola” e o nome do material é “Manual do Violeiro”. Nele se encontram exercícios práticos
e um dicionário de acordes em duas afinações, sendo uma delas (“Cebolão”) a que eu usei
para tocar a música. Este conjunto eu possuía em casa previamente, pois meu pai havia
utilizado-o para começar a tocar viola. Ele é bem completo para o inicio teórico que eu
propunha. Há o nome das cordas, nomes das partes da viola, os sinais que são usados nas
cifras (que são as convenções musicais). Também contém as posições dos dedos e das casas
na viola. Tomei conhecimento de como afinar a viola, mesmo que isto não estava proposto.
Foi bom para ter uma noção, mas não aprendi como afinar, pois isto depende de um
conhecimento auditivo que ainda não possuo.
Na parte prática, utilizei este mesmo cd-audio e apostila descritos acima, junto da
comunicação via Internet, com um tio meu que mora em Campinas. Ele possui uma web
cam e um microfone. Comecei a estudar a apostila e a ouvir o cd. O violeiro toca a viola e
eu acompanhava com a minha viola e com a apostila. Ele fazia os movimentos, eu ouvia e
visualizava como fazer pela apostila. Por este método comecei a parte pratica da
aprendizagem.
A comunicação via Internet, foi usada como um “feedback” do que eu aprendia. Eu
mandava a gravação do que eu tocava e meu tio me retornava se estava bom, ruim e dava
alguma dica de como melhorar. Sem essa ajuda, não teria como eu saber se estava bom ou
ruim e se eu no rumo certo.
Após essa introdução teórica e um pouco de treino prático - que consiste em pegar o
ritmo da batida da música e fazer as posições dos acordes- peguei na Internet a cifra dos
“Três Boiadeiros”. Copiei também da Internet a música cantada pelo “Sergio Reis” e pelo
“Pedro Bento e Zé da Estrada”. Dessa maneira eu conseguia ouvir qual era o ritmo da
música e os tempos – já que nenhum dos materiais didático possuía a cifra ou a música
tocada e cantada. Eu ouvia a música e olhava as cifras. Depois tentava tocar a viola com a
mesma batida, mas com os acordes que eu havia aprendido anteriormente. Após de
aprender o momento que se tinha que mudar a posição, pratiquei até que as mudanças
ocorressem de maneira natural e de forma rápida.
O meu projeto tinha como objetivo aprender a tocar ao menos uma música na viola
caipira. O produto final da aprendizagem que consegui foi tocar duas músicas.
Fig.1 Site com Mini-curso
Portanto, o inicio do projeto se deu pela parte teórica, que incluía a aprendizagem
sobre o básico da música. Isto é, aprender as notações mínimas de música. O site
disponibilizava um mini curso para aprender a tocar viola, que inclui essa teoria, de
maneira bem simplificada, mas que me situou no contexto musical. Dessa forma, estudava
pela Internet, este material. A diferença desta apostila eletrônica para uma impressa é o
computador e que o da Internet é grátis.
Durante dois dias estudei estas aulas, por cerca de duas horas por dia. Parece não ser muito,
mas, o material que tinha era pouco e o que eu pretendia aprender não tinha muita
complexidade.No site aprendi sobre as notações musicais – começando pelo sistema de
cifragem.
A afinação que eu utilizei – e que meu pai afinou para mim - foi a mais popular,
chamada de “cebolão.
Na seqüência observei alguns ritmos que são apresentados no material, como o
Cateretê e o Cururu. A partir deste ponto, o site trazia algumas cifras de músicas. Não
estudei esta parte, pois, por ajuda do interventor – meu pai- descobri que elas são muito
complexas para o meu inicio. A intervenção foi essencial para que eu não desperdiçasse
tempo tentando aprender algo que não eu conseguiria. Portanto passei para o segundo
material que eu possuía que era o cd-audio com a apostila impressa.
Os Três Boiadeiros
Sérgio Reis
Tom: G
G
Viajando, nas estradas
G7 C
Zé Rolha na frente tocando berrante chamando a boiada
D7 G Em
O Chiquinho, sempre do lado
Am D7 G
Distraindo o gado tomando cuidado nas encruzilhada
Am D7 G D7 G
E nós três vivia, tocando a boiada
G
Mas um dia, na invernada
G7 C
Deu uma trovoada uma deslizada o gado estourou
D7 G Em
Nesse dia, morreu Zé Rolha
Am D7 G
Caiu do cavalo foi dentro do valo e a boiada pisou
Am D7 G D7
Fiquei eu e o Chiquinho, tocando a boiada
G
Num Domingo, de rodeio
G7 C
Chiquinho bebeu, não me obedeceu pulou no picadeiro
D7 G Em
Num relance, atirei na rês
Am D7 G
A vaca tremeu mas num pulo que deu matou meu companheiro
Am D7 G D7
Eu fiquei sozinho, tocando a boiada
G
Viajando, nas estradas
G7 C
Não toco berrante nem vejo lá adiante meus dois companheiro
D7 G Em
Deste trio, ficou a saudade
Am D7 G
E em toda cidade o povo pergunta dos três boiadeiros
Am D7 G
Eu fiquei sozinho, tocando a boiada
Am D7 G D7 (G)
Eu fiquei sozinho, tocando a boiada
Fiz o download da música na Internet junto da sua cifra. Comecei a escutá-la e
acompanhar os acordes. Treinei as batidas sem os acordes. Isso ocorreu durante uma
semana, até que eu conseguisse fazer a batida naturalmente, sem ter que olhar para a viola.
Depois dessa semana, requisitei a ajuda do meu tio, para ele ver se as batidas estavam no
ritmo e no tempo certos. Utilizei o “MSN Mensenger”- comunicação via Internet- e uma
web cam para me comunicar com ele. Após sua aprovação, de que estava tudo correto segui
com minha aprendizagem, agora usando os acordes que havia aprendido.
Nessa parte prática, utilizei este mesmo cd-audio e apostila descrito acima. Comecei
a estudar a apostila e a ouvir o cd. O violeiro toca a viola e eu acompanhava com a minha
viola e com a apostila. Ele fazia os movimentos, eu ouvia e visualizava como fazer pela
apostila. Por este método comecei a parte pratica da aprendizagem.
Conclusões
Referências
BRAZ DA VIOLA. Manual do Violeiro, Riccord, 1999.
Sites
Agradecimentos:
Eros A. Almeida
José A. Almeida
Mariana P. Kinoshita