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INTRODUÇÃO

O gesso, um sulfato de cálcio hemihidratado (CaSO 4.1/2H2O) natural, é pouco solúvel


em água, dissolvendo-se bem em ácido clorídrico (HCl). A determinação de sulfato em gesso
comercial segue a ABNT MB-3471, método que se baseia na formação de sulfato de bário
(BaSO4) através da adição lenta de cloreto de bário (BaCl 2) a uma solução quente contendo
sulfato e acidulada com HCl. Como o sulfato de bário é muito pouco solúvel em água a
temperatura ambiente (cerca de 0,3 - 0,4 mg/100 ml), sua precipitação é mais fácil.

A presença do HCl impede a formação de sais de bário que também precipitariam,


porém favorece a formação de Ba(HSO4)2, que é solúvel em água. Utiliza-se bário em excesso
para reduzir a formação do Ba(HSO 4)2, para impedir a co-precipitação do NO 3- e do ClO3-, além
de diminuir a solubilidade do BaSO4.

O sulfato de bário precipitado a partir de soluções concentradas e à frio é um produto


fino, que passa através do filtro. Para evitar isso, utiliza-se soluções diluídas e à quente, e deixa-
se um período de tempo em digestão, de modo que sejam eliminados precipitados estranhos.

Ocorre oclusão da água pelo precipitado cristalino, que é eliminada durante a


calcinação. No caso do material ter sido filtrado com filtro de papel, este deve ser queimado
lentamente antes da calcinação para evitar que o carbono reduza o sulfato a sulfeto de
bário(BaS).

Por fim, para determinar a quantidade de sulfato na amostra de gesso, utiliza-se a


estequiometria para determinar o número de moles de enxofre na amostra, e, em seguida,
calcular a massa de sulfato. A especificação técnica dada pelo fornecedor da amostra (Narduk)
indica que pode existir 2%, em massa, de impureza na amostra.

MATERIAIS

 Gesso Narduk

 Balança Analítica

 Cadinho 120

 Cronômetro

 Dessecador

 Espátula

 Estufa
 Pinça

 Cápsula 5

 Béquer

 Funil

 Papel de filtração lenta

 Ácido clorídrico 1:5 (HCl)

 Cloreto de Bário 10% (BaCl2)

 Água destilada

 Mufla

 Bastão de vidro

 Balão volumétrico de 250 mL

 Pipetas volumétricas de 20 e 50 mL

 Solução de Nitrato de Prata (AgNO3)

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foram pesados 0,5070 g da amostra de gesso seca na cápsula de porcelana 5.


Adicionou-se 50 mL de HCl 1:5 e a cápsula foi levada à secura em banho Maria. Em seguida, a
cápsula foi aquecida a cerca de 105°C em estufa durante duas horas, a fim de desidratar a
sílica.

A cápsula foi retirada da estufa e o seu conteúdo foi umedecido com 20 mL de HCl 1:5
e aquecido para dissolver os sais formados. A solução foi filtrada em papel de filtração lenta,
recolhendo o filtrado em um balão volumétrico de 250 mL. Recolheu-se o máximo possível de
material da cápsula, usando água quente e um bastão de vidro. O volume do balão foi
completado com água destilada.

Tomou-se uma alíquota de 100 mL da solução do balão, transferiu-se a mesma para um


béquer de 400 mL, onde foram adicionados mais 200 mL de água destilada. O béquer foi
aquecido até ebulição e, lentamente, adicionou-se 10 mL de BaCl 2, agitando continuamente. O
sistema foi deixado em repouso por 1 semana.
O material foi filtrado em papel de filtração lenta, evitando ao máximo a perda de
resíduo. O filtro e os resíduos foram lavados três vezes com água quente para eliminar ao
máximo os cloretos restantes. Foram feitos testes de cloreto no filtrado (colhido diretamente
do funil) com AgNO3.

Quando o teste para cloretos deu negativo, o papel de filtro foi transferido para o
cadinho 120 previamente pesado, foi carbonizado lentamente, e o material foi calcinado em
mufla a cerca de 900° C. O cadinho foi colocado pra esfriar em dessecador e pesado. A
quantidade de SO3 presente na amostra foi então calculada.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao pesar o cadinho 120 vazio, observou-se que a massa do mesmo (M c) era de


10,8256 g. Após a calcinação, o cadinho voltou a ser pesado, agora com a amostra, e observou-
se que a massa do conjunto (M c+a) era de 11,8092. A massa da amostra (M a) foi obtida
subtraindo a massa do cadinho da massa do conjunto, encontrando-se um valor de 0,9836 g,
conforme cálculos a seguir.

Ma = Mc+a - Mc

Ma = 11,8092 - 10,8256

Ma = 0,9836 g

A massa Ma encontrada refere-se apenas à alíquota de 100 mL retirada do volume


total. Para obter a massa total do soluto, foi feita uma regra de três para descobrir a massa em
250 mL de solução. Obteve-se que a massa total do soluto era de 2,459 g.

Como a amostra pesada foi seca previamente, considerou-se que os 0,5070 g da


amostra pesada continha apenas CaO, SO 3 e impurezas. A especificação dada pela fornecedora
do gesso (Narduk), diz que, no mínimo, 98%, em massa, do mesmo trata-se de sulfato de cálcio
hemihidratado. Então, concluiu-se que 54,06% da massa do gesso (sulfato de cálcio
hemihidratado) tratava-se de sulfato como SO3. Como todos os cálculos foram feitos com base
na massa da amostra, calculou-se o percentual de SO3 na mesma contendo apenas CaO, SO3 e
impurezas e foi encontrado que, segundo as especificações, o percentual de SO3 na mesma era
de 57,56%. Os cálculos a seguir explanam essas informações.

%SO3 no gesso

100 g de gesso  98 g de CaSO4.1/2H2O

1 mol de CaSO4.1/2H2O = 145,1482 g


%SO3 em massa no CaSO4.1/2H2O = 80,0632/145,1482 = 0,5516

100 g de gesso  98 g de CaSO4.1/2H2O  54,06 g de SO3

%SO3 na amostra (CaO, SO3 e impurezas)

100 g de gesso  98 g de CaSO4.1/2H2O + 2 g de impurezas

%H2O em massa no CaSO4.1/2H2O = 9,0076/145,1482 = 0,0620

98 g de CaSO4.1/2H2O  6,08 g de H2O  91,92 g de CaO e SO3

Massa do SO3 no gesso = 54,06 g

% SO3 na amostra = 54,06/(91,92 + 2,00) = 57,56%

Teoricamente, os 2,4590 g encontrados após a calcinação eram BaSO4. Calculou-se o


número de mols de BaSO4, que é o mesmo número de mols de SO3, segundo a estequiometria
da reação, e encontrou-se 0,0105 mols. Então foi possível encontrar a massa de SO3 na
amostra calcinada, que foi de 0,8435 g. Sendo assim, o percentual de SO3 na amostra inicial foi
de 166,4%. A seguir está a equação química que representa a reação e os cálculos para obter o
número de mols, a massa e os percentuais.

BaSO4  BaO + SO3

n de mols de BaSO4 = 2,4590/233,3896 = 0,0105 mols

Massa de SO3 = 0,0105 x 80,0632 = 0,8435 g

%SO3 na amostra inicial = 0,8435/0,5070 = 166,4%

O valor obtido indica erro no experimento, que a massa em questão não se trata
apenas de BaSO4. É possível que tenha acontecido adsorção de impurezas, co-precipitação,
entre outros problemas. O resultado indica também que a amostra estudada encontra-se
dentro das especificações técnicas.

QUESTÕES
1) Qual a função do HCl no experimento?

O HCl evita que se formem sais de bário que possam interferir nos resultados.
Também pode prejudicar o processo devido a dissolver o sulfato de bário e permitir a
passagem deste pelo filtro.

2) Quais os cuidados para que se favoreça a formação de um precipitado cristalino?

Deve-se utilizar soluções diluídas e à quente para diminuir a supersaturação do


precipitado, formando assim compostos cristalinos. Também deve-se deixar a
suspensão em digestão, que ajuda a formar cristais maiores e mais puros.

3) A presença do cloreto superestima os resultados. Que nome se dá a esse fenômeno e


que tipo se observa neste experimento?

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4) O que se faz para eliminar um erro devido à presença do cloreto?

Lava-se o precipitado com água quente, de modo que todo o cloreto seja
eliminado do mesmo. Testa-se o filtrado com nitrato de prata para identificar se ainda
há presença de cloreto no precipitado.

5) Verifique se o teor de sulfato nesta amostra comercial está ou não dentro das
especificações.

Este tema está incluso nos resultados.

CONCLUSÃO

Conforme todas as análises e todos os cálculos foram realizados, observou-se que o


teor de sulfado na amostra de gesso condizia com o especificado pelo fabricante. Porém
houveram alguns erros, a amostra calcinada não ficou pura. Portanto pode ser que a amostra
possuísse menos SO3 do que o valor especificado pelo fabricante.

BIBLIOGRAFIA

 BACCAN, N. et al, Química analítica quantitativa elementar. Edgard Blücher, Campinas,


USP, 1979.

 Roteiro de apoio para aula prática da cadeira de Química Analítica Experimental da


UFPE, 2011.1.

 http://www.tabelaperiodica.org, acesso em 31/03/2011, as 16:34h.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE SULFATO EM GESSO


Prática 2: Gravimetria por precipitação

Curso: Química Industrial


Disciplina: Química Analítica Experimental
Professora: Fernanda Honorato
Aluna: Camila Lima
Recife, 17 de março de 2011

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