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6 – Potência e trabalho elétrico

Quando vamos comprar uma lâmpada ou um motor elétrico, com certeza


uma informação imprescindível é a sua potência. Da mesma forma,
eletrodomésticos também apresentam um valor de potência, embora nem sempre
nos importemos com isso na hora da compra. Esse mau hábito aos poucos vai
desaparecendo na medida em que as pessoas passam a entender que a potência
de um eletrodoméstico ou aparelho qualquer está diretamente ligado ao consumo
de energia, o que reflete em custo financeiro ao final do mês. É bem verdade que
não é só a potência que deve ser levada em conta na hora da compra, mas a
eficiência energética, que revela o quão eficiente é o equipamento em termos de
aproveitamento da energia elétrica.
A potência elétrica é, portanto, uma grandeza muito importante na
eletricidade. A maior parte dos equipamentos, dispositivos e máquinas elétricas
necessitam que a potência seja especificada no projeto ou na aquisição. Por outro
lado, o trabalho elétrico ou energia elétrica, como é mais conhecida, é o produto
da potência pelo tempo. Logo, as duas grandezas estão diretamente relacionadas
pelo tempo, e como a energia tem um custo, vale o velho ditado: tempo é dinheiro.

Potência elétrica.

Nos circuitos elétricos de corrente contínua, a potência elétrica é dada por:


P = E.I ou P = V .I

Onde: P → potência elétrica em watt (W)


E → força eletromotriz (V)
V → queda de tensão (V)
I → intensidade de corrente (A)

Sendo I = V/R e V = R.I mediante substituição em P = V.I, temos:


V2
P = I 2 .R P=
R

Na prática, outras unidades de potência são também empregadas,


especialmente na especificação de motores elétricos. São elas: CV (cavalo-vapor)
e HP (horse-power). Onde:

1 CV = 736 W 1 HP = 746 W
Observação

O CV e o HP são usualmente empregados em corrente alternada. Apesar


de ainda não termos estudado este assunto, alguns exercícios envolverão cálculos
em corrente alternada, que nada difere da corrente contínua em se tratando de
circuitos resistivos.
Exemplo:

1 - Determinar a potência absorvida por uma resistência de 100 Ω quando


alimentada por uma fonte de 50 V.
E 50
I= →I = → I = 0,5 A P = E.I → P = 50 .0,5 → P = 25W
R 100
E2 50 2
P= →P= → P = 25W
R 100

P = I 2 .R → P = 0,5 2.100 → P = 25W

2 – Calcular a intensidade de corrente absorvida por uma lâmpada de


100W/127V.
P 100
P = E .I → I = →I = → I = 0,79 A
E 127
3 – Calcular a intensidade de corrente absorvida por um motor de 1 HP
ligado em 220 V, funcionando a plena carga.
P = 1HP → P = 2.746 → P = 1492W

P 1492
I= →I = → I = 6,78 A
E 220

Rendimento

O rendimento ou eficiência de uma máquina é a razão entre a potência


fornecida e a potência absorvida.
Pforn .
η=
Pabs .
Onde:
η→ rendimento
Pforn.→ potência fornecida (W)
Pabs. → potência absorvida (W)

A potência fornecida não precisa ser necessariamente elétrica. Por


exemplo, um motor elétrico recebe potência elétrica da fonte e fornece potência
mecânica no eixo.

Exemplo:

Calcule a corrente absorvida por um motor de 0,5 CV, ligado em 220 V,


funcionando a plena carga, sendo o seu rendimento igual a 0,8.

A potência indicada na placa de um motor, é a potência mecânica que ele é


capaz de desenvolver no eixo. Logo, se o seu rendimento é menor do que 1 (um),
significa que a potência elétrica que ele absorve da fonte é maior do que sua
potência mecânica:
Pforn . Pforn . 0,5.736
η= → Pabs . = → Pabs . = → Pabs . = 460 W
Pabs . η 0,8

Pabs . 460
I= →I = → I = 2,09 A
E 220

Exercícios:

1 - Determine a corrente absorvida por uma estufa elétrica onde a potência


instalada é de 4000 W, ligada a uma tensão de 127 V.

2 – Calcule a corrente máxima que pode circular em um resistor de 1 kΩ e


potência ½ W.
3 - Calcule a potência dissipada por uma resistência de 100 Ω ligada a
uma tensão de 220 V.
4 – Determine a tensão máxima que pode ser aplicada a um resistor de
100 kΩ , ¼ W.5
5 - Calcule a potência absovida da fonte em kW por um motor de 150 CV,
com rendimento 0,85.
6 – Um determinado automóvel utiliza em média 60 CV de seu motor para
trafegar numa determinada rodovia durante o dia. À noite, com os faróis
acesos (75 W cada um) mais as lâmpadas traseiras ( 5W cada uma),
necessita energia adicional do alternador, que por sua vez é acionado pelo
motor do carro.

Distribuição de potência em circuitos série, paralelo e misto.

Cada resistência em um circuito série, paralelo ou misto absorve uma


determinada potência, proporcional à sua corrente e queda de tensão. Uma vez
determinadas a corrente e quedas de tensão em cada resistor, a potência é obtida
diretamente pelo produto de ambas. P = V.I. No circuito série, como a corrente é
igual em todos as resistências, pode-se ainda determinar diretamente a potência
por P = I2.R No paralelo, a tensão é igual para todas as resistências e portanto a
potência pode ser dada por P = V2/R. Qualquer que seja o tipo de circuito, sempre
a potência total é igual a soma das potências parciais. PT = P1 + P2 + P3 + ...

Exemplo:

Calcular a potência dissipada em cada resistência do circuito abaixo:


R3 .R4 160.40
Re = + R1 + R2 → Re = + 100 + 48 → Re = 180Ω
R3 + R4 160 + 40

E 90
It = → It = → I t = 0,5 A → I 1 = I 2 = 0,5 A
Re 180

Aplicando divisor de corrente:


R4 40
I3 = It . → I 3 = 0,5. → I 3 = 0,1A
R3 + R4 160 + 40
R3 160
I 4 = It . → I 3 = 0,5. → I 3 = 0,4 A
R3 + R4 160 + 40
Neste caso, como todas as correntes foram calculadas, podemos calcular
todas as potências por P = I2/R.

P1 = I 12 .R1 → P1 = 0,5 2.100 → P1 = 25W P2 = I 22 .R2 → P2 = 0,5 2.48 → P2 = 12W


P3 = I 32 .R3 → P3 = 0,12.160 → P3 = 1,6W P4 = I 42 .R4 → P4 = 0,4 2.40 → P4 = 6,4W

A potência total pode ser calculada por:


Pt = E.I t → Pt = 90 .0,5 → Pt = 45W
Como a potência total é a soma de todas as potências parciais:
Pt = P1 + P2 + P3 + P4 → Pt = 25 + 12 + 1,6 + 6,4 → Pt = 45W

Observação
As potências parciais podem ser calculadas também pelas outras fórmulas.
Entretanto, precisaríamos calcular antes as quedas de tensão, o que nos dá mais
trabalho. Dependendo do circuito, uma fórmula pode ser mais vantajosa do que
outra.

O wattímetro

O instrumento que mede potência é o wattímetro. É um instrumento


composto de uma bobina de corrente, semelhante a de um amperímetro e uma
bobina de tensão, semelhante a de um voltímetro. Logo, são quatro terminais que
devem ser corretamente ligados.
A bobina de corrente do wattímetro deve ser ligada em série e a bobina de
tensão em paralelo. Além disso, a polaridade das bobinas deve ser respeitada.
Deve-se fazer as conexões de maneira que a corrente entre (ou saia) pelos
terminais de mesma polaridade, indicados por “0”. Caso contrário, o ponteiro irá
defletir para a esquerda, onde não há graduação da escala.

À seguir, exemplos de ligações corretas e incorreta para o wattímetro.

O wattímetro apresenta um valor máximo de tensão e de corrente


expresso no fundo da escala e que devem ser respeitados de maneira a preservar
a integridade do instrumento.

Trabalho elétrico

É o produto da potência pelo tempo. Matematicamente:


τ = P.∆t
Onde:

τ → trabalho elétrico ou energia elétrica em joules (J)


P → potência elétrica em watts (W)
∆ t → intervalo de tempo em segundos (s)
Na prática, a energia elétrica é medida em outra unidade: o watt-hora (Wh)
e seu múltiplo, o quilowatt-hora (kWh). Observe na equação anterior, que joule na
verdade, é watt-segundo (Ws). Logo:
1 Wh = 3600 Ws = 3600 J

Exemplo:

1 - Determinar o trabalho elétrico em joule, realizado em um resistor de 100


Ω , que permanece ligado a uma fonte de 50 V durante 10 minutos.

E 50
I= →I = → I = 0,5 A P = E.I → P = 50 .0,5 → P = 25W
R 100

τ = P.∆t → τ = 25.10.60 → τ = 15000 J

2 – Calcule o trabalho em kWh realizado por uma fonte de 220 V para


alimentar uma resistência de 6 Ω , durante 3 horas.

E2 120 2
P= →P= → P = 2400W ⇒ τ = P.∆t → τ = 2400 .3 → τ = 7200Wh = 7,2kWh
R 6

3 – Considerando o custo médio do kWh = R$0,40, calcule quanto custa em


termos de energia elétrica, um banho de 20 minutos em um chuveiro de 4500 W.

20
τ = P.∆t → τ = 4500 . → τ = 1500 Wh = 1,5kWh ⇒ custo = 1,5.0,40 → custo = R$0,60
60

O efeito Joule

Toda resistência ao ser percorrida por uma corrente elétrica sofre um


aquecimento, resultado das colisões dos elétrons com a estrutura atômica. O
efeito Joule é a transformação da energia elétrica em energia térmica em uma
resistência.

O efeito Joule pode ser útil quando se deseja o aquecimento, por exemplo,
estufas, chuveiros, aquecedores. Entretanto, é considerado perda quando o
aquecimento é indesejável, por exemplo, motores e lâmpadas incandescentes.
O efeito Joule ou as perdas por efeito Joule é normalmente representado
pela equação:

P = I 2 .R.∆t

Exercícios:
1 – Uma fonte de 12 V alimenta durante 20 minutos uma lâmpada de 45 W.
Determine o trabalho elétrico em joules realizado pela fonte.
2 – Uma estufa compõem-se de 10 resistências de 5 Ω cada, ligadas em
paralelo a uma fonte de 120 V. Considerando-se que a estufa permanece ligada
durante 8 horas por dia, calcule o custo mensal da energia. Considere o custo
médio do kWh = R$ 0,40.

3 – Calcule o gasto mensal de uma residência com energia elétrica, sendo


que os seguintes eletrodomésticos são usados como segue:
uma televisão (125W) → 4 horas por dia
duas lâmpadas de 100 W → 4 horas por dia
um chuveiro de 5000 W → 40 minutos por dia
um ferro de passar de 1200 W → 1 hora por semana
uma geladeira de 1/3 CV, que funciona durante 15 minutos e pára 30
minutos intermitentemente.

4 – Um carregador de bateria de telefone celular consome à vazio em


média uma potência de 20 mW. Considerando que em uma determinada cidade,
10 mil pessoas não retiram da tomada os carregadores após o uso, calcule qual a
energia total desperdiçada ao final de um mês.

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