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25 Dicas para um Edifício Sustentável e Eficiente

DICA 1

A localização de um edifício é muito importante no que respeita às necessidades


térmicas do espaço interior. Estas necessidades estão contempladas no Regulamento de
Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), onde se
apresentam estratégias que contribuem significativamente para a melhoria do
desempenho térmico dos edifícios.

DICA 2

Prefira um local arejado com pouco trânsito automóvel, o que se traduz em menos
poluição e, bem servido de transportes públicos, para que os possa usar em alternativa.

DICA 3

O Sol é a nossa maior fonte de energia. Tire disso o melhor proveito escolhendo uma
casa maioritariamente orientada a Sul de molde a minimizar consideravelmente as
necessidades de aquecimento durante a estação de Inverno.

DICA 4

Durante a estação de Verão, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a Sul,
verifique se as janelas possuem uma protecção pelo lado exterior: uma pala, persiana ou
até vegetação (de folha caduca no Inverno).

DICA 5

Se a casa que vai habitar tiver janelas orientadas a nascente (Este) ou poente (Oeste)
necessita obrigatoriamente de persianas exteriores, pois é nestas orientações que o sol
incide mais horizontalmente. É imperativo, durante a situação de Verão, correr estas
persianas, protegendo o vidro, pela manhã a Nascente e ao final da tarde a Poente.

DICA 6

O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que
necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação
que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria. Se for
impossível a escolha de uma casa sem divisões orientadas a Norte, então tenha sempre
presente esta questão.

DICA 7

As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas


térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de
climatização adicionais para corrigir este efeito. A área de envidraçado de uma divisão
não deve ultrapassar 15% da área de pavimento dessa divisão.
DICA 8

Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões
iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. Existem
no mercado equipamentos de transporte de luz natural para divisões não iluminadas.
Este “transformador de luz natural”canaliza a luz do exterior para o interior.

DICA 9

Sempre que necessária a iluminação artificial, opte por lâmpadas de baixo consumo e
por iluminação localizada (só apenas onde é de facto necessária).

DICA 10

Se a casa que vai habitar ainda não possui equipamentos electrodomésticos, prefira,
sempre que possível, os de Classe A, mais eficientes no que respeita ao consumo de
energia e ao contrário do que se pensa não são necessariamente mais caros.

DICA 11

A localização e orientação solar, bem como a construção do edifício, é determinante


para se ter uma casa confortável, do ponto de vista térmico. Verifique na Ficha Técnica
da Habitação (FTH) como são as paredes exteriores do edifício.

DICA 12

O isolamento térmico adequado é determinante para evitar perdas de calor no Inverno


ou ganhos de calor no Verão, mantendo assim uma temperatura constante no interior de
sua casa. Prefira um material de isolamento com um baixo índice de condutibilidade
térmica (U-value), mas com baixo teor de energia incorporada (energia consumida
desde a extracção da matéria prima até ao produto final).

DICA 13

Verifique as caixilharias e o vidro. Aquelas com corte térmico (são fabricadas de forma
a promover uma redução da transmissão térmica entre 40% a 60%) e vidro duplo são as
mais indicadas do ponto de vista de conservação de energia. No entanto, deverá optar
por caixilharias com grelhas de ventilação, para facilitar a renovação do ar.

DICA 14

Dê especial importância aos materiais utilizados, preferindo os de baixo impacte


ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se
sobre o poder de reutilização ou reciclagem dos materiais utilizados na sua casa.
DICA 15

É importante escolher materiais homologados e/ou com marcação CE e, nos casos mais
importantes, solicitar os certificados de conformidade de acordo com as especificações
aplicáveis, emitidos por entidades idóneas e acreditadas, seguindo as instruções dos
fabricantes para a aplicação dos mesmos.

DICA 16

Verifique se a cobertura do edifício (terraço ou telhado), está adequadamente isolada


(poderá fazê-lo através da FTH). Prefira um isolamento imputrescível e resistente à
água, preferencialmente colocado sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização

DICA 17

Se o pavimento de sua casa estiver em contacto com o solo, opte por isolantes térmicos
imputrescíveis e resistentes à água, ou pavimentos com caixa-de-ar e devidamente
impermeabilizados para evitar perdas térmicas ou outras patologias associadas através
do solo (estas soluções construtivas devem vir explicadas na FTH)

DICA 18

A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de


salubridade interior nos edifícios. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar
humidade através dos vapores que se formam, afectando o conforto ou mesmo a saúde
dos habitantes. Verifique se as caixilharias possuem dispositivos que permitem a
ventilação.

DICA 19

As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico.


Seja selectivo na escolha da cor de sua casa, considerando que, as cores claras não
absorvem tanto o calor como as cores mais escuras (enquanto uma fachada branca pode
absorver só 25% do calor do sol, a mesma fachada, pintada com cor preta, pode
absorver o calor do sol em 90%).

DICA 20

Se a casa que pensa habitar está provida de equipamentos que funcionam à base de
energia renovável, tanto melhor! Se vai construir é altura de os aplicar. De entre os
vários existentes no mercado destacam-se:

• Colectores solares térmicos

Estes equipamentos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo


poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. O RCCTE diz que
todos os edifícios novos com condições de exposição solar adequada serão obrigados a
ter, sempre que seja tecnicamente viável.
• Painéis solares fotovoltaicos

Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento de


energia solar. Por meio do efeito fotovoltaico, a energia contida na luz do Sol é
convertida em energia eléctrica. Estes sistemas podem ser utilizados em locais isolados,
sem rede eléctrica, ou como sistemas ligados à rede.

• Bombas de calor geotérmicas

São sistemas que aproveitam o calor do interior da Terra para o aquecimento do


ambiente.

• Mini-turbinas eólicas

A energia do vento acciona estes sistemas para fornecer electricidade a uma micro-
escala. Podem significar uma redução do consumo de electricidade de 50% a 90%.

• Sistemas de aquecimento a biomassa

Em casa, este tipo de matéria pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de
aquecimento, representando importantes vantagens económicas e ambientais.

DICA 21

Existem no mercado torneiras de regulação do fluxo de água, que permitem reduzir o


caudal estimulando a poupança deste recurso.

DICA 22

Verifique se os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que


induzem poupança de água.

DICA 23

Se vai construir a sua casa e tem terreno disponível, tem a possibilidade de a equipar
com mini estações de tratamento de água ou mini cisternas de armazenamento de águas
pluviais, para posteriores utilizações em descargas não potáveis (como regas de jardim,
autoclismos ou lavagem de automóveis).

DICA 24

No caso de vir a habitar um edifício de vários condóminos, verifique se no prédio existe


espaço destinado a contentores adequados à separação de resíduos domésticos.

DICA 25

Dentro de sua própria casa opte sempre por um depósito de resíduos domésticos com
pelo menos três divisões para estimular a separação destes resíduos.
Para terminar, se tiver oportunidade de reabilitar em vez de construir de novo, e se essa
opção for economicamente viável, está desde logo a ter uma atitude mais sustentável.

Reabilitar um edifício existente possibilita a diminuição dos impactes resultantes da


energia associada à produção de um novo e da extracção das respectivas matérias-
primas, para além de contrariar a tendência do crescimento urbano excessivo e a
ocupação e impermeabilização de novas áreas de solo importantes para a conservação
dos valores e equilíbrios naturais e para as várias actividades humanas!

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