Rio de Janeiro
1992
EDITORA MAÇÔNICA
Caixa Postal 3.881 20000 — Rio de Janeiro — RJ
ÍNDICE
5º Grau ................................................ 27
6º Grau ................................................ 32
7º Grau ................................................ 37
8º Grau................................................ 42
9º Grau ................................................ 46
10º Grau................................................ 49
11º Grau ................................................ 52
12º Grau................................................ 55
13º Grau ................................................ 58
14º Grau................................................ 61
Editora Maçônica — Forme sua biblioteca ............. 66
NO SANTO DOS SANTOS
"RETIRO MAÇÔNICO"
O EDITOR
***
Em Levítico XXIV, 5-9, Deus instrui a Moisés como deverão ser feitos
os pães e de que maneira a oferta deverá ser feita:
A Bíblia (ÊX. XXX, 1-10) refere-se a ordem dada por Deus a Moisés para
a confecção de um altar para nele queimar incensa O altar era de forma
quadrada, coberto de ouro e com "chifres que formarão uma só peça com ele".
Os altares dos antigos eram de duas categorias: para os sacrifícios e
para o incenso. Os primeiros eram erigidos fora e em frente ao Templo,
somente os segundos eram permitidos no interior.
Supõem alguns pesquisadores que o incenso servia para afugentar os
maus odores, sendo utilizado para corrigir o ar viciado dos templos
subterrâneos.
Segundo a "Encyclopaedía" de Mackey, o uso do incenso fazia parte
do culto à Divindade, sendo comum a todos os povos da antigüidade. Porém,
em Maçonaria, o incenso é o símbolo da prece.
Entretanto, Jules Boucher (LSM) observa que o incenso e a fumaça que
ele produz, possuem uma ação anti-séptica já comprovada, e esta ação física é
acompanhada de uma ação" psíquica; ela produz um estado de alma particular
propício à elevação espiritual".
O incenso que se emprega nas Igrejas é uma mistura de várias resinas,
mistura na qual, às vezes, não entra sequer um grão de incenso puro. A
palavra designa "tudo o que queima", sem indicar qualquer material em
particular. O verdadeiro incenso é o Olíbano (Oleum Libani) ou óleo do Líbano.
Para as fumigações maçônicas, Jules Boucher preconiza uma mistura
em três partes de Olíbano, duas de Mirra e uma de Benjoim, que tem um odor
bastante agradável e que, na sua opinião, simbolizaria os três mundos: divino,
humano e material, acrescentando:
"As velas e as fumigações são, em nossa opinião, o coadjuvante
indispensável das cerimônias maçônicas, às quais dão aquela nota "sagrada"
que deve reinar nos Templos. Dizemos bem um "coadjuvante", pois é evidente
que não modificam os ritos fundamentais da Ordem Maçônica." (pp. 122-123)
O CANDELABRO DE SETE LUZES
O candelabro de sete luzes, velas ou braços, uma das qual? devia estar
continuamente acesa para o serviço do Tabernáculo, foi confeccionado de
acordo com as instruções emanadas do Altíssimo, segundo o Êxodo, XXV, 31-
40.
Este candelabro tinha sete ramos, três de cada lado e um no centro, e
estava colocado ao lado oposto ao da mesa dos Pães de Proposição, que
pretendia iluminar obliquamente, e para tanto as lâmpadas estavam dispostas
de maneira a ter vista para o Oriente e o Sul.
No simbolismo judaico, segundo alguns comentadores, os sete ramos
indicavam os sete planetas clássicos dos antigos; outros, porém, pensam
tratar-se dos sete dias da semana. Os cristãos primitivos fizeram do
Candelabro de sete ramos um emblema alusivo ao Cristo, "A Luz do Mundo" e,
neste sentido, tornara-se um dos símbolos favoritos da arte cristã primitiva.
Existe grande analogia entre o Candelabro e a Arca da Aliança, sendo
ele mais uma testemunha da aliança mística existente entre a criatura e o
Criador e do homem com o Princípio de Vida. E explica Magister:
"Por esta razão, a Arca há de ser iluminada pelo candelabro de sete
luzes, que são ao mesmo tempo os sete Elohim ou Criadores (manifestados
nos sete raios, as sete Forças Planetárias e nos sete Anjos que se sentam
diante do Trono de Deus), as sete virtudes, as sete Artes e os sete dons do
Espírito Santo: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Juízo, Fortaleza, Ciência e
Temor a Deus (Compreensão da Lei).
''Estas sete luzes filosóficas devem iluminar e completar, no Mestre
Secreto, a Fé, a Esperança e o Amor, cujo conhecimento prático foi objeto dos
três graus simbólicos. A Devoção e o Respeito à Lei, vêm primeiro e conduzem
naturalmente à verdadeira ciência — discernimento e conhecimento da
Realidade. Es e conhecimento é a verdadeira força do Iniciado: a Força
Invencível que se torna manifesta como fortaleza de caráter.
Por sua vez, a Retidão do Juízo, que nasce da firmeza do dis-
cernimento, é a base de todo são conselho, sem o qual não pode haver
verdadeira inteligência. E a Sabedoria, que vem por último, é a primeira em
categoria, pois integra em si todos os demais dons. A ela refere-se João
Batista, personificação da Inteligência, quando diz: "Este é aquele de quem eu
dizia: Aquele que vem atrás de mim, é antes de mim".
"As sete luzes ou fogos, devem ser acesos e brilhar no Santuário de
nossa íntima consciência, ante a Arca ou receptáculo arcano, símbolo
daquela Aliança que nos converte em verdadeiros Maçons — Obreiros
Iluminados e Conscientes do Grande Arquétipo, que se dedicam com Fé,
Ardor, Liberdade e Firmeza à realização de seus planos, com um
conhecimento cada vez mais perfeito e uma observação de suas Leis cada vez
melhor.” (pp. 150-151)
Referindo-se ao Apocalipse, A. Leterre (JSD), fala do Candelabro de 7
braços dizendo:
"O sistema planetário, ali, está designado, sem nenhuma espécie de
equívoco, por um castiçal de 7 braços ou por 7 castiçais e por 7 estrelas que
empunha o gênio luminoso, semelhante ao deus princípio, Ormuzd, adorado
pelos persas.
"Este emblema simbolizava os 7 grandes corpos celestes (Sol, Lua,
Júpiter, Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio) nos quais se distribui a luz incriada
e no centro dos quais brilha o Sol, seu principal foco. É o anjo do Sol que, sob
a forma de gênio resplandecentes de luz aparece a João e lhe descobre os
mistérios que ele deve revelar aos iniciados.
"São os próprios escritores judeus e cristãos que nos fornecem a
explicação que damos dos 7 castiçais que exprimem aqui a mesma idéia
cosmogônica, indicada pelo símbolo do castiçal de 7 braços, colocado no
templo de Jerusalém.
"Clemente, bispo de Alexandria, pretende que o castiçal de 7 braços,
colocado no meio do Altar dos perfumes, representava os 7 planetas. De cada
lado partiam três braços suportando cada um, uma lâmpada. No meio estava a
lâmpada do Sol, centralizando os 6 braços, porque este astro colocado no meio
do sistema planetário, comunica sua luz aos planetas que estão abaixe e
acima, segundo as leis de sua ação divina e harmônica.
"Josefo e Filon, dois escritores judaicos, dão a mesma explicação. O
autor do Apocalipse nada mais fez, portanto, do que empregar um emblema
aceito para exprimir os sistemas harmônicos do Universo, no santuário do qual
a iniciação introduzia o homem.”
SÍMBOLOS DO GRAU DE "MESTRE SECRETO"
O SINAL DO SILÊNCIO
CETRO
CHAVE
Em nosso GDEMS, escrevemos longo artigo sobre a chave (VEP) em
que dizíamos que nos Altos Graus maçônicos a chave é o símbolo do Segredo.
Segundo Adoum, a chave é a razão princípio da Sabedoria Infinita. É o
pensamento concentrado com o qual se abre a Arca. (p. 21)
Da mesma forma diz-se que as chaves místicas são as palavras
sagradas ou de passe que, simbolicamente, servem paia abrir o Templo.
COROA
O LAUREL E A OLIVEIRA
PAINEL DO GRAU 4º
DENOMINAÇÕES
OS OFICIAIS
Presidente Adonhiram
1º Vigilante Stolkin
M. de Cerim. Zerbal
INSÍGNIAS
Avental com abeta verde, tendo, no centro da parte branca, uma pedra
cúbica e sobre ela um J.: cercado de sete círculos a igual distância um do
outro.
COBRIDOR DO 5º GRAU
De acordo com Ragon, este grau foi tirado do terceiro Livro dos Reis,
Cap. V a VIL Mas desde então, o terceiro Livro dos Reis passou a ser o
primeiro, visto que os dois primeiros passaram a ser chamados 1º e 2º Livros
de Samuel.
O circulo e o quadrado são os emblemas do grau: o primeiro
representa o G.: A.: D.: U.: que não tem princípio nem fim; o segundo simboliza
a figura que indica que o Mestre Perfeito conhece a Natureza e a si mesmo.
***
Segundo o Dr. Acosta (MMG), os trabalhos do 5º grau tendem a
demonstrar que o homem é infinito ao passo que tudo que possui é finito.
Trata-se, pois, a conseqüência de que todos somos livres e iguais.
Neste grau, investiga-se o "objetivo e o subjetivo'1, a "Psicologia
individual", a 'Alma e a sua imortalidade, alcance da Razão". O Mestre Perfeito
tem por nome "Consciência e Alma" e sustenta o princípio da "Liberdade,
Igualdade e Fraternidade da linhagem humana, estudando e aprendendo a
dominar as paixões e ensinando a destruir o fanatismo".
O tema central do 5º grau é o Conhecimento, caminho para a Liberdade
e a Perfeição. O Conhecimento pode ser definido como um ato do espírito que
procura formar uma noção sobre as coisas, seja através da imagem visual ou
tátil, seja através da elaboração do juízo e do raciocínio. O mais importante dos
conhecimentos para o homem é, naturalmente, o conhecimento de si mesmo o
qual, pela autocrítica que implica, torna-se o caminho mais certo para a
perfeição do espírito e do coração.
A perfeição, destino e meta da natureza humana, é conseguida pelo
desenvolvimento harmonioso das faculdades de que o homem se acha dotado
pela justiça e fraternidade nas relações com os seus semelhantes. É o objetivo
que o Mestre Perfeito procura atingir com o maior empenho. Isto requer,
porém, constância, perseverança e persistência. Nada se faz sem pertinácia,
principalmente quando se trata de desbastar a pedra bruta e ninguém jamais
percorreu o caminho da perfeição aos saltos: caminho demasiadamente
escabroso, só pode ser palmilhado com prudência e lentidão.
Á medida que seus conhecimentos aumentam, o homem se civiliza e vai
perdendo os seus temores perante o desconhecido, libertando-se, por
conseguinte do fanatismo. Assim o deus perturbador e inquietante do primitivo
perde aos poucos a sua ferocidade, transformando-se num Deus de Amor e de
Bondade e convertendo o homem-fera primitivo em um ser tolerante, caridoso
e fraterno, os bons sentimentos é que marcam a diferença existente entre o
homem selvagem e o homem civilizado.
6º GRAU
DENOMINAÇÕES
do Grau Secretário intimo ou Mestre por curiosidade
da Oficina Loja de Secretário Intimo
dó Presidente Três vezes Ilustre ou Sapientíssimo Mestre
dos Irmãos Guardas de Salomão
OS OFICIAIS
Presidente Representa Salomão
1? Vigilante Representa Hiram, Rei de Tiro
2? Vigilante Capitão dos Guardas
M. de Cerim. Tenente dos Guardas
Cobridor Sentinela
Demais Ofic. Ocupam os lugares vazios
Recipiendár. Representa Joaben
INSÍGNIAS
Bateria - Vinte e sete pancadas ou seja nove repetidas por três vezes
(! ! ! I ! ! ! !), ou seja (8 e 1; 8 e 1; 8 e 1).
DICIONÁRIO
LENDA DO GRAU
DENOMINAÇÕES
do Grau Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês
da Oficina Loja de Preboste e Juiz
do Presidente Três vezes ilustre
dos Irmãos Prebostes e Juizes
OS OFICIAIS
Presidente Representa Tito
Vigilantes Têm o título de Inspetores
Orador Procurador Fiscal
Secretário Escrivão
M. de Cerim. Capitão dos Guardas
G. da Torre Guarda do Tribunal
INSÍGNIAS
Jóia - Uma chave de ouro, símbolo da fidelidade com a qual deve ser
guardado um segredo confiado.
COBRIDOR DO 7º GRAU
DICIONÁRIO
***
O grau de Preboste e Juiz tem por fim primordial Incutir no ânimo dos
iniciados as idéias de eqüidade e justiça, assim como o acendrado amor pela
sabedoria.
O Preboste e Juiz não tem hora fixa para trabalhar, como se viu, porque
vai e vem em toda parte, a fim de conhecer as necessidades morais e materiais
dos llr.:, corrigir seus defeitos, escutar suas queixas e organizar os trabalhos,
prometendo e dando aos Obreiros o que de justiça merecem. Diz-se por isso
que todas as horas e todos os lugares são bons quando se trata de ministrar a
justiça e para consolar aquele que sofre.
O Preboste e Juiz possui a chave de ouro da Sabedoria com a qual
pode abrir a pequena caixa de ébano onde se acham guardadas as atas do
seu Tribunal, ou seja os planos necessários para a construção do Templo. É a
urna em que foram depositadas as cinzas do Mestre Hiram Abif.
A cor vermelha carmesim da orla do avental é o emblema do sangue
vertido por este mártir do dever, representando o branco a simplicidade e
sinceridade dos Mestres.
DENOMINAÇÕES
do Grau Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel
da Oficina Loja de Intendente dos edifícios
do Presidente Três vezes Poderoso, ou Sapientíssimo Mestre
dos Irmãos Ilustres Intendentes
OS OFICIAIS
Presidente Representa Salomão
1º Vigilante Representa Tito
2º Vigilante Representa Adoniram
M. de Cerim. Representa Abdá
Recipiendário Chama-se Joaben
INSÍGNIAS
COBRIDOR DO GRAU 8º
Sinais
De Surpresa — Colocar os polegares nas fontes, as mãos em
esquadria, como a defender os olhos da luz intensa: dar nessa posição, dois
passos para trás e depois dois para frente. Em seguida levar as mãos sobre as
pálpebras dizendo: Ben Chorim.
De Admiração — Entrelaçar os dedos das mãos em frente ao rosto e
deixá-las cair, depois, aos lados da cabeça, e olhar para o céu dizendo: Achar,
pronunciando Akhar.
De dor ou tristeza — Colocar a mão direita sobre o coração e a mão
esquerda sobre o quadril e depois balancear-se por três vezes sobre os
joelhos. O primeiro diz KHAI, o outro responde JAHL
DICIONÁRIO
Judá — Em hebraico, esta palavra escreve-se Yehudah, e significa que
a tribo a quem deu o nome era a "Progênie da Divindade". Somente as tribos
de Judá e de Benjamim voltaram com Zorobabel para reconstruir o Templo de
Jerusalém. Por esta razão o nome foi lembrado como Palavra Sagrada dos
Intendentes dos Edifícios, grau preparatório aos que têm por base a idéia de
reconstrução. Os rituais franceses traduzem a palavra por "louvor", embora
nada tenha que o justifique.
DENOMINAÇÕES
do Grau Mestre Eleito dos Nove
da Oficina Capítulo de Eleitos dos Nove
do Presidente Muito Poderoso Mestre
dos irmãos Cavaleiros Eleitos
OS OFICIAIS
Presidente Representa Salomão à direita do trono
1º Vigilante Representa Hiram à esquerda do trono
2º Vigilante Representa Stolkin
INSÍGNIAS
COBRIDOR DO 9º GRAU
DICIONÁRIO
Nekam — Significa "Vingança".
— Significa "ferido", "assassinado". Há uma grande confusão de grafias
e de significados, mas o certo é Nekah (Nun, Caph, Hê) com os significados
acima.
DENOMINAÇÕES
do Grau Ilustre Eleito dos Quinze
da Oficina Capítulo de Eleitos dos Quinze
do Presidente Ilustríssimo Mestre
dos Irmãos Ilustres Eleitos
OS OFICIAIS
Presidente Ilustríssimo Mestre
1º Vigilante Grande Inspetor
2º Vigilante Introdutor
Irmãos Quando há uma recepção, a Loja não pode ser
composta de mais de quinze membros. Os que passarem deste número
ficam do lado de fora.
INSÍGNIAS
DICIONÁRIO
DENOMINAÇÕES
do Grau Sublime Cavaleiro Eleito (*)
da Oficina Grande Capítulo
do Presidente Três Vezes Poderoso
dos Irmãos Sublimes Cavaleiros Eleitos
OS OFICIAIS
Presidente Três Vezes Poderoso
1º Vigilante Grande Inspetor
2º Vigilante Grande Mestre de Cerimônias
INSÍGNIAS
DICIONÁRIO
DENOMINAÇÕES
do Grau Grão-Mestre Arquiteto
da Oficina Arqui-loja ou Capítulo
do Presidente Grão-Mestre Arquiteto
dos Irmãos Grão-Mestres Arquitetos
OS OFICIAIS
Presidente Três vezes-Poderoso Grã-Mestre
Dois Vigilantes Grande Inspetor e Inspetor
Orador
Secretário
INSÍGNIAS
DICIONÁRIO
DENOMINAÇÕES
do Grau Cavaleiro Real Arco
da Oficina Colégio ou Loja Real
do Presidente Três vezes Poderoso Grão-Mestre
dos Irmãos Cavaleiro Real Arco
OS OFICIAIS
Presidente Representa Salomão
1º Vigilante Hiram, Rei de Tiro
2º Vigilante Adonhiram
Tesoureiro Joaben
Secretário Stolkin
INSÍGNIAS
Fita — Colar em cor púrpura no pescoço.
Avental — De cetim branco, orlado e forrado de púrpura.
Jóia — Triângulo de ouro sobre o qual e um alçapão.
DICIONÁRIO
Este grau, de acordo com Frau Abrines (DEADLM), não passa de uma
imitação do Real Arco inglês. Segundo Paul Naudon (HRHGM), a Loja, dita
Colégio ou Loja Real, reune-se num lugar abobadado, subterrâneo se possível,
sem portas nem janelas, sendo a entrada feita através de um alçapão colocado
no topo da abóbada, que está pintada de branco.
A abóbada é sustentada por nove arcos, sobre cada um dos quais acha-
se escrito "um dos nove nomes de Deus: lod (Principium), laho (Existens), lah
(Deus), Ehien (Sum ero), Hellor ou Eliah (Fortis), laheb (Concedens); Adonai
(Domini), Elehanan (Misericors deus), Iobel (Jubilans).
Este grau liga-se diretamente ao conhecimento do Grande Arquiteto do
Universo simbolizado pelo Triângulo luminoso, portando os caracteres
sagrados e do qual Enoque e mais tarde Moisés tiveram a visão.
Quando Salomão ordenou que se fizessem escavações para a
construção do Templo que queria levantar à glória de Jeová, Jabulum, Joaben
e Stolkin descobriram as ruínas de um Templo antigo construído por Enoque e,
dentro dessas ruínas, o Triângulo sagrado brilhava com um resplendor
extraordinário.
Levaram-no a Salomão o qual, presa de admiração, disse-lhes: "Assim
se realiza a promessa que Deus fez a Noé, Moisés e ao velho rei Davi, meu
pai, que um dia o seu verdadeiro nome seria encontrado inscrito sobre uma
placa de ouro". Os três arquitetos juraram de jamais pronunciarem o nome
divino e, mais tarde, depois do término do Templo, Salomão, fundou, em
memória dessa descoberta, a Sublime Loja do Arco Real.
"Chegado a este grau, acrescenta o antigo ritual, o espírito do iniciado
desprende-se da matéria, preparando-se para revelações mais sublimes."
Segundo o Dr. Acosta (MMDLG), os trabalhos do grau tem por objetivo o
aperfeiçoamento da instrução pública e as modificações do ensinamento a fim
de torná-lo compatível com as necessidades do Progresso e da Justiça.
Dedicam-se a examinar a administração da Religião pelo Estado e as relações
da Igreja e do Estado e tratam da interpretação da Divindade, da Liberdade dos
Cultos, do Direito, da Política e da História.
A parte histórica do grau é muito ampla. Encontrou-se o meio de
sustentar o edifício social pela Representação e a Contribuição. Afirma-se que
a virtude dos homens nasce de sua crença religiosa, mas sem uma boa Moral,
e Justiça se transforma de acordo com as paixões que predominam.
Seria demasiadamente explicar como se fundam as crenças religiosas:
todas precedem da interpretação dos fenômenos natura s. Ao contemplar a
Criação, a inteligência se detém absorta diante deste conjunto de maravilhas.
14º GRAU
DENOMINAÇÕES
do Grau Grande Eleito ou Perfeito e Sublime Maçom. (O
nome completo é Grande Escocês da Abóbada Sagrada de Jaime VI, ou
Grande Escocês da Perfeição, ou Grande Eleito Antigo, ou Perfeito e Sublime
Maçom).
da Oficina Abóbada Secreta da Perfeição
do Presidente Três Vezes Poderoso
dos Irmãos Excelentíssimos Irmãos
dos Vigilantes Respeitabilíssimos
dos Oficiais Respeitáveis
OS OFICIAIS REPRESENTAM:
Presidente a Salomão
1º Vigilante a Adoniram
2º Vigilante a Moabom
Um Oficial a Hiram (senta-se ao lado do Presidente)
Gr.: Tesour. a Gallad
Gr.: G. Selos a Jabulum
Gr.: Secret. a Joaben
Gr.: Orador a Abdamão
Gr.: M. CCer. a Stolkin
C. da Guarda a Zerbal
INSÍGNIAS
Fita - Colar de veludo carmesim, tendo, bordado, do lado esquerdo, um
ramo de acácia e, do direito, uma estrela de cinco pontas, de prata.
TÍTULOS
Presidente Três Vezes Poderoso
1º Vigilante Respeitabilíssimo
2º Vigilante Idem
Chanceler Respeitável
Secretário Idem
Tesoureiro Idem
Orador Idem
COBRI DOR DO 14º GRAU
DICIONÁRIO
ROSACRUZ, BIBLIOTECA
Diversos Volumes