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Introdução ao Estudo da Prótese Total 1

UNIDADE 1

1 - TEMA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PRÓTESE TOTAL

2 - CARGA HORÁRIA: Teórica: 1 hora; Prática: 2 horas

3 - OBJETIVO GERAL: Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de conhecer o plano
da Disciplina, bem como conceituar PRÓTESE TOTAL e conhecer a seqüência de
confecção de uma prótese total convencional.

4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
4.1 - Situar a disciplina de Prótese Total I dentro do programa do Curso de Graduação
em Odontologia da FORP-USP.
4.2 - - Conhecer o Plano da Disciplina e o seu Cronograma.
4.3 - Conceituar Prótese Dentária.
4.4 - Conhecer a classificação dos aparelhos protéticos quanto ao aspecto de fixação e
transmissão dos esforços mastigatórios.
4.5 - Conceituar Prótese Total
4.6 - Conhecer a seqüência de confecção de uma Prótese Total Convencional, segundo a
técnica indicada pela Disciplina.

5 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
5.1 - Apresentação da Disciplina
5.2 - Posição da Disciplina dentro do curso de graduação em Odontologia da FORP-
USP.
5.3 - Discussão do funcionamento e sistema de avaliação adotado pela Disciplina
5.4- Introdução ao Estudo da Prótese Total - Considerações Iniciais
5.4 1 - Prótese Dentária
Definição
5.4.2 - Classificação dos aparelhos protéticos
a) Aspecto Fixação:
Próteses Fixas
Próteses Removíveis: Prótese Total e Prótese Parcial
b) Aspecto Transmissão dos Esforços Mastigatórios:
Dento-Suportadas (Próteses Fixa)
Dento-Muco-Suportadas (Prótese Parcial Removível)
Mucoso-Suportada (Prótese Total)
5.4.3 - Prótese Total
Definição
Aspecto Fixação
Aspecto Transmissão dos Esforços Mastigatórios
Apresentação de um caso clínico

6 - ATIVIDADE DE ENSINO: Teórica: Aula Expositiva e Grupos de Discussão


Prática: Atividade em Laboratório

7 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO: Prova Dissertativa Semanal e Bimestral

8 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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8.1 - SAIZAR, P. Protesis a Placa. 6ªed. Buenos Aires, Progrental, 1958. Cap. I
8.2 - BORDENAVE, J. D.; PEREIRA,A. M. Estratégias do Ensino e Aprendizagem.
12ªed. Petrópolis, Vozes, 1991. p. 23-56.
8.3 - TAMAKI, T. Dentaduras Completas. 3ªed. São Paulo, Sarvier, 1979. Cap.III:
Considerações Gerais sobre Dentaduras Completas.
8.4 - PHILLIPS, R. W. Skinner Materiais Dentários. 9ªed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 1993. Caps. 5 e 8: Gessos e Hidrocolóides Irreversíveis.

9 - DOCENTE RESPONSÁVEL: Profa. Dra. Helena de Freitas Oliveira Paranhos

10 - MATERIAL SOLICITADO AOS ALUNOS:

11 - MATERIAL FORNECIDO PELA UNIDADE:


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INTRODUÇÃO

HISTÓRIA DA PRÓTESE

A história da prótese está intimamente ligada à história da Odontologia e


remonta à antigüidade do homem. Tudo começou com a medicina de Hipócrates. Antes
dele, quem quer que pretenda historiar a arte dentária encontrará poucos vestígios dos
fatos do passado. Desde a idade da pedra, o homem padece da cárie e dos abcessos
dentais, como foi demonstrado por Boucher de Perthes, que com estudos arqueológicos,
descobriu em Abbeville, na França em 1947, um maxilar humano, cujo o terceiro molar
apresentava-se com uma cárie extensa e por Lerman em 1974, onde demonstrou, através
de pesquisa arqueológicas, a presença de cárie e abcessos em crânios fossilizados.
Historiando a arte dentária, podemos mergulhar na história do homem do Egito
antigo, onde por meio de documentos que datam de antes da era cristã, são encontradas
algumas passagens referentes às dores de dentes, abcessos e gengivite. Há, além de
tudo, nas múmias do Egito, provas bem fiéis da existência da arte dentária em tão
remota antigüidade, pois algumas apresentam dentes aurificados, conservando outras,
em suas maxilas denegridas, as peças protéticas usadas em vida.
Como a medicina, a Odontologia tem na prótese sua expressão reparadora,
quando substitui no corpo humano, um segmento anatômico perdido.
Compreende-se que nos primeiros grupamentos humanos diferenciados, quando
iniciam-se as manifestações artísticas e culturais da humanidade, a procura do belo e da
harmonia motivaram o homem no sentido de manter, ou pelo menos aparentar sua
integridade física. E onde mais senão na própria face, em seu sorriso. Numa das mais
antigas culturas, entre os Etruscos e Fenícios, por volta de 700 a.C., já eram utilizadas
próteses parciais de dentes anteriores, fixados com fios de ouro aos dentes vizinhos.
Estas próteses eram formadas por dentes humanos e por dentes esculpidos em marfim,
amarrados com o fio, sendo encontradas em Sidon e no Egito, sendo datada entre os
séculos XIV e XV a.C.
No domínio da prótese, achados importantes demonstram que esse ramo é muito
antigo, sendo demostrado pelo Dr. Gaillardot (1982), que na Fenícia, encontrou uma
maxila com uma verdadeira prótese fixa superior, substituindo dois incisivos e datada
do período de 600 a 400 a.C. Guerini, conhecido odontologista italiano, encontrou uma
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coleção de peças arqueológicas, com preciosos achados da Etruria, comprovando a


idade da arte dentária.
Essa prática estende-se por toda a antigüidade, estando presente na jovem
república romana (450 a.C.) onde, de acordo com Hoffmann-Axthelm (1977), as
próteses desempenhavam papel significativo. Na literatura médica romana não há
referências a essas próteses, porque eram executadas por artífices, tendo por finalidade
primordialmente a estética. Há um interessante relato de Marcial (aproximadamente 40
a 103 d.C.), um satírico romano, que ao referir-se a uma dama chamada Galla, relatou:
“que podia remover seus cabelos e seus dentes, à noite, como fazia com suas roupas”.
Em outros versos sobre Eglea, Marcial fala sobre o material das próteses da época:
“Eglea acredita que tem lindos dentes, mas na realidade ela comprou somente osso e
marfim”.
Também Horácio (65 a 68 a.C.) menciona as próteses dentais e, segundo
Hoffmann-Axthelm (1988), cabe a pergunta sobre quem, na antiga Roma,
confeccionava-se essas próteses.
Na Roma dos Césares, havia poucos dentistas que não desfrutavam de posição
social, pois eram “médicos de órgãos” e tais médicos eram recrutados das classes
inferiores, diferenciando-se dos verdadeiros que seriam o nosso “clínico geral”. As
próteses, ao que tudo indica, eram executadas por ourives, como no tempo dos Etruscos,
sendo que seus trabalhos, infelizmente, não foram descritos nos tratados médicos
devido, provavelmente, à estratificação da sociedade da época.
Brown (1934) fala que São Bento, fundador dos beneditinos no século VI,
possuía dentadura artificial. Albucasis (1050-1122), cirurgião árabe, escreveu “De
Chirurgia” onde a par de vários métodos cirúrgicos, preconizava a substituição dos
dentes por peças feitas em osso e fixadas por amarrias dentais. Guy de Chauliac (1309
– 1368), desenvolve em sua obra um longo capítulo sobre Odontologia, citando
praticamente os mesmos preceitos de Albucasis, de tal modo que vemos não ter havido
modificações sensíveis, no que diz respeito à prótese dentária, desde o tempo dos
Etruscos.
Ambroise Parè (1517 – 1592), pai da Odontologia moderna, em sua obra, relata
a cirurgia da boca, recomendando os recursos do tratamento dentário bem como
dentifrícios em pó e em líquido. Ilustrando dentes artificiais em ouro ou marfim, fixados
por fios de ouro ou prata, porém ainda com função estética, além de engenhosos
obturadores palatinos.
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Observa-se que, enquanto o desenvolvimento da Odontologia caminha no


sentido do tratamento das lesões através da cirurgia, a reposição de elementos perdidos
permanece como um ramo à parte, relegado exclusivamente ao técnico ou artista, com
função estética e sem interesse biológico definido.
Já para Saizar (1938), a história da PRÓTESE TOTAL inicia-se em torno do
século XVIII, junto com o nascimento da moderna odontologia restauradora, embora no
final do século XVII os japoneses confeccionassem dentaduras em madeira que, de
acordo com Lerman (1974), eram superiores às confeccionadas na Europa na mesma
época.
Em 1728, Fauchard, considerado o pai da arte dentária, como Hipócrates foi
para a medicina, publica “Le Chirurgien-Dentiste”, onde descreve sobre as próteses
totais. Foi o primeiro a utilizar medidas com compasso para confeccionar as bases das
dentaduras superiores. Salientou, em seu trabalho, a necessidade de dentes antagonistas
à prótese total, natural ou artificial, para melhorar sua retenção. Vemos nesses seus
conhecimentos, o início da oclusão. Suas primeiras próteses eram unidas por uma mola
que, exercendo pressão, no sentido da abertura, as mantinha em posição. Mais tarde, em
novas edições, ele descreve o princípio da sucção como meio de retenção para as
próteses totais superiores.
Com o tempo, a chamada prótese moderna ainda conservava muitas idéias dos
tempos passados, como por exemplo, a falta de estética, o que é fácil de se
compreender, sabendo-se que os dentes dos aparelhos eram elaborados em marfim,
ossos de animais e dentes de hipopótamo. Os dentes naturais raramente eram
empregados nas próteses, mas quase sempre constratavam com os dentes do cliente pela
falta de semelhança em tamanho e cor. A reduzida durabilidade desses materiais,
susceptíveis de decomposição na boca, conduziu os protéticos ao estudo de matéria
prima incorruptível, aplicado à fabricação de dentes artificiais.
Outro grande passo foi dado por Gariot que, em 1805, idealiza o articulador
(Oclusor), passando a relacionar os modelos da maxila e mandíbula, revolucionando as
técnicas de construção de próteses.
Saizar (1972) relata ter encontrado as primeiras referências à prótese total
imediata em um trabalho de Atkinson, publicado no Dental Cosmos de 1860, onde
refere-se ao tempo necessário para a instalação de próteses totais temporárias.
Verifica-se que, desde a mais remota antigüidade, o homem procurou sua
integridade física; essa preocupação sempre foi mais de caráter estético do que
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funcional. Somente em fins do século IXX e, de maneira mais clara em nossos dias,
compreendeu-se que a integridade física, funcional e estética conjugam-se num todo
maior que constitui o perfil psicossomático do paciente.

DEFINIÇÃO DE PRÓTESE
Segundo Ewing (1954), a palavra “PRÓTESE” veio dos radicais gregos PRÓS e
THENI que significam respectivamente PARA e LUGAR. Assim, etimologicamente,
Prótese indica a colocação de alguma coisa em algum lugar.
Segundo o GLOSSÁRIO DE TERMOS PROTÉTICOS - 7a edição (The
Journal of Prosthetic Dentistry, v. 81, n.1, Jan., 1999), a palavra “prótese” pode ser
definida como “uma substituição artificial para uma parte ausente do corpo humano”;
ou “um aparelho terapêutico para melhorar ou alterar a função”.
Uma prótese é a reposição de porções do corpo humano por partes artificiais,
tais como um olho, uma perna ou dentição. Prótese é, portanto, a arte ou ciência da
confecção das partes faltantes do corpo humano.
Quando aplicada à odontologia, a ciência Prótese toma o nome particular de
Prótese Dental e é o ramo da odontologia que trata especialmente da reposição de
elementos dentais e tecidos orais ausentes. Segundo o GLOSSÁRIO, pode ser definida
como “a substituição artificial de um ou mais dentes e/ou estruturas associadas”. Ela
consiste no ramo da odontologia responsável pela restauração e preservação da função
oral, conforto, aparência e saúde do paciente por meio da reposição de dentes e tecidos
adjacentes utilizando elementos artificiais.
A prótese é uma especialidade que resulta da harmoniosa combinação das leis
científicas com os princípios estéticos da arte. Este importantíssimo ramo da
odontologia em questão, sob o ponto de vista científico, é regido pelas complexas leis
biomecânicas, cujas causas e efeitos se entrelaçam com as demais ciências afins para
formar as teorias e os princípios. E, artificialmente falando, a prótese obedece aos
princípios canônicos da beleza para dar vida aos aparelhos inanimados que substituem
os órgãos dentais perdidos.
Os objetivos da substituição dos elementos ausentes é de restituir a função, a
estética e a saúde do órgão mastigatório, favorecendo a manutenção desse órgão em
condições normais, por maior tempo possível.
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CLASSIFICAÇÃO DOS APARELHOS PROTÉTICOS (Tamaki, 1988)


Os aparelhos protéticos podem ser classificados, visando os aspectos FIXAÇÃO
e de TRANSMISSÃO DOS ESFORÇOS MASTIGATÓRIOS:
1 – SISTEMA DE FIXAÇÃO: Sob o ponto de vista de fixação, as próteses dentárias
podem ser classificadas em:
1.1 – Prótese Removível: Quando pode ser removida e recolocada em posição
sem alterar a peça protética. Segundo o GLOSSÁRIO DE TERMOS
PROTÉTICOS, PRÓTESE REMOVÍVEL é definida como “a especialidade da
prótese relacionada com a reposição dos dentes e estruturas associadas em pacientes
parcialmente ou totalmente desdentados por meio de substitutos artificiais que são
removidos da boca”.
Ela pode ser classificada como:
– Total: Rebordos totalmente desdentados
- Parcial: Rebordos parcialmente desdentados
1.2 – Prótese Fixa: Quando não permite sua remoção, sem o risco de inutilização
do trabalho protético.
2 – TIPO DE SUPORTE: Sob o ponto de vista do tipo de suporte, as próteses dentárias
podem ser classificadas em:
2.1 – Mucoso Suportada: É todo tipo de prótese que se apoia sobre a
fibromucosa bucal e através dela transmite os esforços mastigatórios ao
osso alveolar.
2.2 – Dento Suportada: São peças protéticas apoiadas exclusivamente sobre os
dentes remanescentes, sendo que a transmissão dos esforços ao osso
alveolar se faz através do ligamento periodontal.
2.3 – Dento Mucoso Suportada: Engloba aparelhos protéticos que se apoiam em
parte sobre dentes e também sobre a fibromucosa simultaneamente.
2.4 – Implanto Suportada: São próteses que se apoiam sobre uma estrutura
metálica implantada diretamente no osso alveolar.
3 – NÚMERO DE DENTES REPOSTOS: Quanto ao número de dentes que repõem, a
prótese dental pode ser classificada em:
3.1 – Prótese Total: Visa repor todos os dentes do arco alveolar.
3.2 – Prótese Parcial: Visa repor apenas alguns dentes do arco alveolar.
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PRÓTESE TOTAL
DEFINIÇÃO:
Aspecto Fixação: É um aparelho protético do tipo removível, destinado a
substituir todos os dentes ausentes do arco dental, assim como a parte
gengival ausente, a fim de restituir a função do órgão, a estética e a
fonética.
Aspecto Transmissão dos Esforços Mastigatórios: É um aparelho do tipo
mucoso suportado destinado a substituir todos os dentes ausentes do arco
dental, assim como a parte gengival ausente, a fim de restituir a função do
órgão, a estética e a fonética.
Segundo o GLOSSÁRIO DE TERMOS PROTÉTICOS, a PRÓTESE
TOTAL é definida como “ uma prótese dental removível que restitui a
dentição completa e as estruturas associadas da maxila e mandíbula

CONFECÇÃO DA PRÓTESE TOTAL


FASES CLÍNICO/LABORATORIAIS:
1 - Exame do paciente
2 - Moldagem inicial
3 - Confecção da moldeira individual
4 - Moldagem final
5 - Encaixamento dos moldes
6 - Confecção da placa articular e posicionamento do rodete de cera
7 - Registro da Dimensão Vertical
8 - Registro da Relação Cêntrica
9 - Montagem dos modelos no articulador semi-ajustável
10 - Seleção dos dentes artificiais
11 - Montagem dos dentes artificiais
12 - Enceramento e escultura
13 - Inclusão, prensagem e polimerização
14 - Ajuste Oclusal
15 - Acabamento e polimento
16 - Instalação da prótese total
17 - Reajustes clínicos
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Nome: _______________________________________________ Turma: ________

AVALIAÇÃO – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PRÓTESES TOTAIS.


2 1 0
1. Apresentação do aluno
2. Comportamento do aluno
3. Apresentação do material necessário
ESCORE MÁXIMO = 6
Peso do tópico = 2
Total de escore = ____
% de aproveitamento= _____

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