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A distribuição da riqueza mundial

A riqueza produzida no mundo é distribuída desigualmente. A produção de riqueza


no mundo atual é concentrada em poucos países.
80% da riqueza mundial está na América do Norte, a Europa e algumas nações do
oceano Pacífico.

Índice De Pobreza Humana


Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007, divulgado pela ONU
as pessoas que vivem com menos de dois dólares por dia encontram-se abaixo da
linha da pobreza. Foi constatado que + de 1 bilhão de habitantes vivem abaixo da
linha da pobreza, onde grande parte dessa pobreza é nos países africanos, onde
precariedade das condições sociais faz com que a população da Nigéria, da
Tanzânia e do Burundi viva com menos de de dois dólares por dia.

Estatísticas fiáveis sobre a distribuição da riqueza no mundo


Os pobres e os muito ricos 

Foi há mais de mais de 250 anos que a Academia de Dijon (1754) lançou uma pergunta e
ofereceu um prémio a quem conseguisse respondê-la: Qual é a origem da desigualdade entre
os homens? Será porventura a consequência de uma lei natural? Jean Jacques Rousseau
interessou-se pela pergunta, e em resposta escreveu a sua obra Sobre a origem da
desigualdade entre os homens. Como apontou Rousseau, a desigualdade social e política não
é natural, não deriva da vontade divina, nem sequer é uma consequência da desigualdade
natural entre os homens. Pelo contrário, a sua origem é o resultado da propriedade privada, da
apropriação privada da riqueza do mundo inteiro, e dos benefícios privados derivados dessa
apropriação. Desde esse momento, tentar explicar a origem da desigualdade social tornou-se
uma questão central para as ciências sociais, e também desde essa altura, que a crítica à
sociedade burguesa aponta tanto para mostrar a estrutura da desigualdade social, como a da
falta de liberdade – intimamente ligada à desigualdade – de uma imensa maioria das pessoas
por todo o mundo. 

É já bem conhecido que actualmente milhares de milhões das pessoas estão condenados a
subsistir com menos de um dólar por dia, e que a metade da população mundial vive com
apenas 2 dólares diários. Também sabemos que a desigualdade mundial aumenta
rapidamente, e que a desigualdade entre "pobres" e "ricos" dentro dos países está a aumentar.
Nos tempos de Rousseau – de acordo com os dados conhecidos – a desigualdade económica
entre as diferentes regiões do mundo era menor. Desde 1800 a situação mudou radicalmente.
Aproximadamente a partir do ano 1900 alargou-se o fosso entre o nível de rendimento médio
nos países ricos do "norte", e o dos países pobres do "sul", até chegar a uma proporção de 1
para 4. Um século depois, na era da globalização, a proporção é de 1 para 30. 

O ferro em brasa 

Por conseguinte, está a aumentar o fosso entre ricos e pobres, ainda que ultimamente pareça
ter diminuido o número de pobres em termos absolutos. Isto deve-se principalmente à
ascensão dos "países emergentes" como a China, Índia, Brasil, Sul Coreia e Turquia. Porém,
agora, tal como antes, existem 2,8 mil milhões de pobres no mundo inteiro, e 1,3 mil milhões
vivem na miséria. Na Alemanha, um dos países mais ricos, o número de pobres cresceu até
chegar a 13,5% da população, como entretanto ficou explícito em dois relatórios do governo
sobre a pobreza. Uma boa prova disso está na incapacidade dos sete anos do governo
vermelho-verde. 
Os estudos científicos sobre a distribuição da riqueza e da pobreza são escassos. Os relatórios
mais actuais sobre a evolução dos rendimentos datam de 1998. A medição da desigualdade
social mundial nunca foi um assunto prioritário para o Banco Mundial ou para o FMI. Apenas o
foi para as Nações Unidas. O relatório sobre o Desenvolvimento Social Mundial de 2005
considera que a crescente desigualdade económica entre as diferentes regiões do mundo e
dentro dos próprios países é a causa decisiva da violência e do perigo de guerra (civil), e
duvida que seja possível aproximar-se e, menos ainda, alcançar a meta para o milénio fixada
pela Conferência Mundial de Copenhague de 1995: reduzir a pobreza mundial à metade. 

Pouco antes do fim do ano, o Instituto Mundial para a Investigação do Desenvolvimento


Económico – World Institute for Development Economics Research (WIDER) – da Universidade
das Nações Unidas em Helsínquia, publicou um novo estudo, no qual pela primeira vez se
investiga de modo detalhado a distribuição do rendimento, da riqueza e da sua evolução até ao
ano 2000, englobando cerca de 94% da população mundial. Com este estudo, inicia-se a
eliminação de uma grande lacuna na investigação, de que se queixara o governo federal
alemão no seu relatório de 2006 sobre a pobreza. É do conhecimento geral que qualquer
investigação que incida sobre a riqueza dos ricos e super-ricos de todo o mundo – assim como
sobre as fortunas privadas ou sobre o capital, bases do poder mundial actual – será sempre um
ferro em brasa do qual a ciência social oficial tem sistematicamente afastado os dedos. 

Há muito que sabemos – através dos estudos nos diferentes países – que em geral a
distribuição da riqueza é ainda mais desigual do que a dos rendimentos. Para ter uma imagem
mais exacta da real desigualdade económica é necessário analisar ambos os parâmetros, isto
é, riqueza e rendimento. Os investigadores do estudo do WIDER fizeram-no pela primeira vez.
Graças ao seu trabalho pioneiro, contamos finalmente com dados medianamente fiáveis sobre
a relação entre ricos e pobres, e sobre a riqueza no mundo de hoje. Investigou-se a distribuição
global da riqueza na população adulta em função do rendimento familiar (liquido, após
deduções). O estudo chega até ao ano 2000; dados mais recentes não estão disponíveis à
escala planetária. O WIDER só pôde contar com estatísticas completas para um número
relativamente pequeno de 18 países. Para um conjunto bem maior de outros teve de se
contentar com dados obtidos de inquéritos, os quais, como é obvio, têm um tremendo
inconveniente: as dívidas e o património financeiro (particularmente o imobiliário) em geral não
são apanhados na sua totalidade, mas sim num nível muito inferior. Isso está reflectido nas
estimativas dos autores, que se viram obrigados a extrapolar para os 150 países, os dados
obtidos das estatísticas do conjunto de 38 países. 

Na
primeira
divisão
dos ricos 

Do
material
recolhido
conclui-se
o seguinte:
cerca de
90% da
riqueza
mundial
(rendimento familiar líquido) está concentrado na América do Norte, na Europa e na região
pacífico-asiática (Japão e Austrália). Só ao norte do continente americano, com 6% da
população adulta mundial, corresponde um terço do rendimento mundial; à Índia, com mais de
15% da população adulta mundial, pelo contrário, corresponde apenas um escasso 1%. Porém,
também entre os países ricos do norte o nível de riqueza varia de um modo significativo. Dos
1% dos rendimentos familiares privados mais elevados em termos mundiais, à Irlanda
corresponde 10,4%; à Suíça, não menos que 34,8%; e aos EUA (devido à notória incompletude
dos dados acerca dos muito ricos), "só" uns 33%. A isto há que acrescentar que aos grupos
situados no topo dos 10% dos rendimentos mais elevados nos EUA corresponde quase 70%
do rendimento familiar privado de todo o país; na China, os 10% do topo detêm exactamente
40% do rendimento familiar privado. 

Quem quiser pertencer à primeira divisão dos ricos deste mundo, deverá ter uma fortuna
superior a 500.000 dólares. Este grupo de topo compreende um total de cerca de 37 milhões
de adultos. No entanto, desde o ano 2000, a soma mínima para aceder a este grupo aumentou,
segundo se estima, uns 32%. 

Daqui se conclui que uns bons 85% da riqueza mundial pertencem ao decil mais elevado. Para
estar nesse grupo de 10% de eleitos, é necessário possuir, em média, quarenta vezes mais
que o cidadão médio do mundo. Na metade de baixo dessa pirâmide, no entanto, a metade da
população mundial adulta tem de se conformar com 1% da riqueza mundial. 

Tomemos a famosa tarte, o prato predilecto de senhoras e cavalheiros conservadores que se


querem convencer, e convencer-nos, de que qualquer redistribuição não tem sentido, na
medida em que, como é óbvio, não se pode distribuir mais do que se produz. Transportemos a
estrutura da distribuição mundial da riqueza para um grupo de dez pessoas que repartem a
tarte tradicional. Temos então de imaginar um cavalheiro que reclama para si 99% da tarte,
enquanto os restantes nove têm de dividir entre si o sobrante, ou seja, 1%. Se a tarte fosse
redistribuída, o cavalheiro não morreria, e os outros nove ficariam muito melhor. 

Onde estão os ricos e os muito ricos da Terra? A América do Norte, a Europa, o Japão e a
Austrália já foram mencionados. Nos EUA, por exemplo, vivem 37% dos muito ricos; a seguir
vem o Japão com 27%. Ao Brasil, Índia, Rússia, Turquia e Argentina, corresponde-lhes, a cada
um, um escasso 1% do grupo de topo global; a China já tem uns 4,1% dos cidadãos mais ricos
no mundo. De acordo com o estudo WIDER, no ano 2000 já havia 13,5 milhões de pessoas
que detinham mais de um milhão de dólares (notoriamente mais do que indicam os estudos
dos administradores de fortunas Merrill-lincham e Forbes), e exactamente 499 fortunas de mais
de mil milhões de dólares. Agora serão bastante mais. 

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