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O Corpo Humano ao longo da

História
O desenho pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual,
emocional, intelectual, ou outra, através da representação gráfica.
O Desenho de Observação assenta em quatro conceitos básicos: enquadramento,
Composição, Perspectiva e Proporções
O desenho de observação é sobretudo um meio para se adquirir o domínio sobre
os fundamentos do desenho (que não são regras), sobre a percepção visual e sobre
o espaço no qual se desenvolve, seja ela bi ou tridimensional.
No exercício do desenho de observação desenvolve-se o pensamento analógico e
concreto, o senso de proporção, espaço, volume e planos.
A sensibilidade e a intuição são espicaçadas enquanto se passa a apreciar melhor
os outros elementos da linguagem gráfica: textura, linha, cor, estrutura, ponto e
composição.
Desde os primórdios da
arte, desde as fantásticas
pinturas rupestres da
antiguidade, que o ser
humano demonstra um
grande fascínio pela sua
própria imagem. Artistas
renascentistas como
Michelangelo, Leonardo da
Vinci ou Rafael,
aprofundaram esse estudo
L.da Vinci da figura humana, aplicando
os seus conhecimentos
anatómicos à arte clássica.
Observando a evolução da história da arte, compreendemos que não
existe uma linha progressiva e contínua, onde os artistas teriam evoluído na
compreensão e representação da anatomia (e também em outras matérias,
como perspectiva e técnica). Ocorreram
oscilações em épocas diversas, quando os
artistas tiveram maior ou menor interesse na
representação anatómica e, suponho,
conhecimento desta matéria. Para ilustrar
este fato, vale lembrar que a estética
Bizantina, onde a realidade anatómica é
deixada em segundo plano, é posterior à Arte
Grega e Romana, que atingiu altos níveis de
compreensão e representação do corpo
humano, representados nos baixo-relevo e esculturas. A
anatomia acompanha o homem há milhares de anos;
existem descrições anatómicas em textos antigos, como
no evangelho de São Lucas da Bíblia, e na Ilíada de
Homero. Dante Alighieri descreve a "anatomia do diabo"
na Divina Comédia, e Cervantes utiliza termos anatómicos
em Dom Quixote. A anatomia acompanha a civilização, desenvolvendo-se
ao lado do conhecimento do corpo humano. A Medicina surge no Egipto, no
período 2700 - 2200 a.C. através dos antigos médicos e cirurgiões dos
Faraós, mesclada com a magia, ocultismo e crenças em divindades.
A dissecação humana era um tabu nas sociedades
antigas e medievais até que, no início do século XV,
algumas universidades Italianas permitiram que seus
médicos de maior credibilidade e pessoas imunes aos
comentários gerais, promovessem dissecações
públicas de criminosos executados, atraindo grande
público.
Durante o Renascimento, "Artista" era uma
designação atribuída somente aos seres dotados não
somente de grande adestramento da mão e
conhecimentos dos materiais artísticos mas, também,
de conhecimentos em matérias diversas. Para se transformar uma criança
talentosa em um grande artista, era necessário muito estudo, adestramento
da mão, do olhar e do intelecto, trabalho e sensibilidade. Leonardo da Vinci,
nascido em 15 de Abril de 1452, em Vinci, Itália, é quem melhor se
enquadra na definição renascentista de "Artista", por ter sido mestre em
matérias tão diversas quanto matemática, botânica, arquitectura, física,
geometria, aerodinâmica, música, pintura, desenho, anatomia e outras.
Realizou estudos
anatómicos,
unificando o
conhecimento
anatómico obtido
através da
dissecação ao
conhecimento da
representação
artística,
focalizando os
detalhes da
forma externa do
corpo humano.
Em 1495,
abandonou seus
estudos anatómicos, para retomá-los em 1508-10, iniciando uma nova
metodologia de investigação, registando o que via, e depois, a função da
estrutura, observada através da dissecação. Foi o primeiro a perceber que
os órgãos internos deveriam ter uma função. Da Vinci tinha a intenção de
publicar um tratado científico de anatomia e, para isso, executou 600 folhas
contendo milhares de desenhos.
É esse estudo dos músculos, do esqueleto, do gesto e da expressão, que
constitui a anatomia artística. Essa, por sua vez, aprofunda o nosso
conhecimento acerca da figura humana, dando-nos conhecimento e técnica
muito úteis à prática da arte.

Desde então, a representação da figura humana tem-se transformado,


alterado, desenvolvido (para o bem e para o mal). Artistas impressionistas
como Degas estudaram os mais distintos pintores do renascimento, para
assim poderem criar as suas obras com uma mais ampla visão. Degas
misturava o estilo impressionista, inspirado em Manet, com bases assentes
na Renascença Italiana.
Outros artistas, como Salvador
Dalí, aplicaram o estudo da
anatomia, da figura humana, de
modo a superarem o "real". Este
artista catalão teve uma infância
muito ocupada, em que estudou
afincadamente o corpo humano, a
sua forma, expressão e
movimento. Foi esse estudo que
lhe permitiu criar as suas

fantásticas obras surrealistas.

M. Ângelo

Estudo de Miguel
Ângelo

Estudo de
Rafael
Salvador Dali

Assim podemos concluir que o estudo da figura humana, teve e tem, um


gigantesco peso na arte ao longo dos séculos. É incrivelmente difícil criar
qualquer imagem que represente o Homem, sem ter em conta o que
fizeram os grandes mestres renascentistas. Todos estamos, directa ou
indirectamente, influenciados pelo estudo meticuloso de Michelangelo, ou
pelo génio de Rafael.

Manet

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