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Análise Matemática III

1o semestre de 2003/2004

Exercı́cio Teste 6 (a entregar na semana de 27/10/2003)


Considere a curva C ⊂ R3 que tem a configuração da intersecção das seguintes superfı́cies

S1 = {(x, y, z) ∈ R3 : z = 2 − x2 − y 2 ; z ≥ 0}

S2 = {(x, y, z) ∈ R3 : y = x2 }
e que é percorrida da esquerda para a direita quando vista da origem.

(a) Parametrize a curva C.


(b) Calcule o trabalho realizado pelo campo F : R3 → R3 definido por
F (x, y, z) = (2x + 4xy, x, 1)
ao longo da curva C.
(c) Considere o segmento de recta R percorrido desde o ponto (−1, 1, 0) até ao ponto (1, 1, 0).
Parametrize o segmento R e calcule o trabalho realizado pelo campo F ao longo deste
segmento. Poderá F ser um gradiente ?

Resolução
(a) Podemos ver um esboço da curva C na figura seguinte

PSfrag replacements y

Figura 1. Esboço da curva C.

Para esta curva podemos tomar x como variável independente, ou seja, como parâmetro.
Como a curva é percorrida da esquerda para a direita quando vista da origem, x deve
crescer ao longo desta curva. Assim obtemos:
x=x
y = x2
z = 2 − x 2 − y 2 = 2 − x 2 − x4
Para descobrir os limites do intervalo de parametrização, resolvemos, para z = 0, o sistema

z = 2 − x2 − y 2
y = x2
Tirando o valor de x obtemos
x4 + x 2 − 2 = 0
2

donde concluimos que x2 = 1, ou seja, x = −1 ou x = 1. Portanto, uma parametrização


para a curva C pode ser dada por
g(x) = (x, x2 , 2 − x2 − x4 )
com x ∈ [−1, 1].
(b) O trabalho é dado por
Z Z 1
W = F · dg = F (g(x)) · g 0 (x) dx
C −1
Z 1
= (2x + 4x3 , x, 1) · (1, 2x, −2x − 4x3 ) dx
−1
Z 1
= 2x + 4x3 + 2x2 − 2x − 4x3 dx
−1
Z 1  1
2 2 3 4
= 2x dx = x =
−1 3 −1 3

(c) Para este segmento de recta obtemos a seguinte parametrização


h(t) = (1 − t)(−1, 1, 0) + t(1, 1, 0)
com t ∈ [0, 1]. Ou seja,
h(t) = (2t − 1, 1, 0).
Assim o trabalho realizado pelo campo F ao longo deste segmento de recta é dado por
Z Z 1
W = F · dh = F (h(t)) · h0 (t) dt
R 0
Z 1
= (2(2t − 1) + 4(2t − 1), 2t − 1, 1) · (2, 0, 0) dt
0
Z 1
= 12(2t − 1) dt = 12[t2 − t]10 = 0.
0
Note-se que os pontos iniciais e finais da curva C e do segmento R são os mesmos, pois
g(−1) = h(0) = (−1, 1, 0) e g(1) = h(1) = (1, 1, 0). Se o campo F fosse um campo
gradiente, sabemos do Teorema Fundamental do Cálculo que o trabalho deveria depender
apenas dos pontos inicial e final e não do caminho percorrido. Assim, como os trabalhos
calculados são diferentes podemos concluir que F não é um gradiente.

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