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Escola Profissionalizante ESSEI.

Arquitetura
Babilônica

Curso: Técnico em Edificações


Disciplina: Introdução à Construção Civil.
Professora: Heloisa Bortot
Arquitetura Babilônica

A Babilônia era uma cidade-estado da Mesopotâmia.

Não se sabe exatamente quando ela foi fundada, calcula-se que


tenha sido por volta de 4.000 a.C.

A Mesopotâmia — nome grego que significa "entre rios" é uma


região localizada no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos
rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e
terras próximas.
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O surgimento dos primeiros núcleos urbanos na região foi
acompanhado do desenvolvimento de um complexo sistema
hidráulico que favorecia a utilização dos pântanos, evitava
inundações e garantia o armazenamento de água para as estações
mais secas, através de diques, açudes e canais.
A construção dessas estruturas também era dirigida pelo Estado,
pois o controle dos rios exigia numerosa mão-de-obra, que o
governo recrutava, organizava e controlava.

Fazia-se necessária a construção dessas estruturas para manter


algum tipo de controle sobre o regime dos rios Tigre e Eufrates.
Os quais em função do relevo que os envolve, correm de noroeste
para sudeste, num sentido oposto ao rio Nilo, sendo as enchentes
na Mesopotâmia muito mais violentas e sem uniformidade e a
regularidade apresentada pelo Nilo.
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A Agricultura era a base da economia, baseava-se na agricultura de
irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho, gergelim (sésamo, de
onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), árvores
frutíferas, raízes e legumes. Usavam o arado semeador e carros de
roda;

A criação de carneiros, burros, bois, gansos e patos era bastante


desenvolvida;
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Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e do
palácio. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas
favoreceram os empreendimentos mercantis. As caravanas de
mercadores iam vender seus produtos e buscar o marfim da Índia,
a madeira do Líbano, o cobre de Chipre e o estanho de Cáucaso.
Exportavam tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas
e perfumes. As transações comerciais eram feitas na base de
troca. A existência de um comércio muito intenso deu origem a
uma organização economia sólida, que realizava operações como
empréstimos a juros, corretagem e sociedades em negócios.
Usavam recibos, escrituras e cartas de crédito.
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Entre os babilônicos, a Astronomia foi a principal ciência. Eram
notáveis os conhecimentos dos sacerdotes no campo da
astronomia. As torres dos templos serviam de observatórios
astronômicos. Conheciam as diferenças entre os planetas e as
estrelas e sabiam prever eclipses lunares e solares.
Dividiram o ano em meses, os meses em semanas, as semanas em
sete dias, os dias em doze horas, as horas em sessenta minutos e os
minutos em sessenta segundos. Os elementos da astronomia
elaborada pelos mesopotâmicos serviram de base à astronomia dos
gregos, dos árabes e deram origem à astronomia dos europeus;
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As necessidades do dia-a-dia levaram a um certo desenvolvimento
da matemática. Usavam um sistema matemático sexagesimal
(baseado no número 60). Eles conheciam os resultados das
multiplicações e divisões, raízes quadradas e raíz cúbica e equações
do segundo grau.
Também dividiram o círculo em 360 graus, inventaram medidas de
comprimento, superfície e capacidade de peso;
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Assim como o direito e a matemática, a medicina estava ligada a
adivinhação. Contudo, a medicina não era confundida com a
simples magia. Os médicos da Mesopotâmia, cuja profissão era
bastante considerada, não acreditavam que todos os males tinham
origem sobrenatural, já que utilizavam medicamentos à base de
plantas e faziam tratamentos cirúrgicos.
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A escrita cuneiforme, usada por vários povos da Mesopotâmia,
surgiu ligada às necessidades de contabilização dos templos. Era
uma escrita ideográfica, na qual o objeto representado expressava
uma idéia.
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O Código de Hamurabi, até pouco tempo o primeiro código de leis
que se tinha notícia, apresenta uma diversidade de procedimentos
jurídicos e determinação de penas para uma vasta gama de crimes.
Contém 282 leis, abrangendo praticamente todos os aspectos da
vida babilônica, passando pelo comércio, propriedade, herança,
direitos da mulher, família, adultério, falsas acusações e escravidão.

Suas principais características são a Lei de Talião, isto é, “olho por


olho, dente por dente” (o castigo do criminoso deveria ser
exatamente proporcional ao crime por ele cometido.
O Código de Hamurábi reflete a preocupação em disciplinar a vida
econômica (controle dos preços, organização dos artesãos, etc.) e
garantir o regime de propriedade privada da terra.
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A Arquitetura Babilônica, caracterizou-se pelo exibicionismo e
pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram
considerados cópias dos existentes nos céus.

Sítio arqueológico da cidade histórica da Babilônia.


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Os povos mesopotâmicos foram célebres trabalhadores de blocos
de argila, conhecidos como adobes.
A argila era encontrada em abundância para a fabricação de tijolos.
Os adobes eram blocos prismáticos de barro seco ao sol, com
aproximadamente 35cm de comprimento.
Era costume dispô-los ainda úmidos, de forma que, ao secarem,
constituíssem blocos compactados.
A partir do IV milênio costumava-se esmaltar a face externa dos
tijolos para preservar as paredes de umidade. Raras vezes se utiliza
a argamassa de cal para a fixação ou o betume.
A escassez e a má qualidade da pedra que se tinha determinaram a
sua pouca utilização como material de construção. A pedra e a
madeira precisavam ser importadas.
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As cidades eram planejadas com uma planta quadrada, e possuíam
muralhas defensivas, resultado da necessidade e se evitar invasões
e dominações por outros povos. As muralhas eram construídas com
barro cru com cerca de 6 a 8 metros de espessura, estucadas e
decoradas com cenas das vidas dos Reis.
As muralhas construídas por Nabucodonosor, para proteger a
cidade eram tão largas, que acreditasse que sobre elas podia se
utilizar carros.
Maquete do centro da antiga Babilônia

As muralhas da Babilônia recentemente


construídas com a técnica e o mesmo
material utilizado na antiguidade.
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Ao longo dessa muralhas se encontravam oito portas, cada uma
dedicada a uma divindades e ornamentadas com grandes figuras
em relevo, as quais eram usadas como entrada para a Babilônia.
A porta azul de Ishatar (deusa do amor e da fertilidade), edificada
provavelmente em 575 a.C., uma imponente estrutura de tijolos
recoberta de esmalte, considerada a mais majestosa das oito
portas é decorados com figuras em cerâmicas esmaltada.
Ela hoje se encontra no Museu Staatliche, em Berlim.
Cópia da Porta de Ishtar, Bagdá.
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Outra construção característica deste povo são os zigurates,
templos edificados no alto de uma torre de tijolos.
Um zigurate é uma forma de templo, construído na forma de
pirâmides terraplanadas. O formato era o de vários andares
construídos um sobre o outro, com o diferencial de cada andar
possuir área menor que a plataforma inferior sobre a qual foi
construído — as plataformas poderiam ser retangulares, ovais ou
quadradas, e seu número variava de dois a sete.
O Zigurate de Ur, de cerca de 2.150 a 2.050 a.C., bem conservado devido à fachada de tijolos
que recobre toda a torre em degraus.
Podem ser vistos na foto os orifícios no revestimento de tijolos, que teriam sido feitos para
evitar que os tijolos de barro se rachassem durante a estação chuvosa.
O Zigurate de Ur foi construído para o deus da lua, Nanna, e é
um dos que se conservam em melhor estado, graças a
Nabucodonosor II, cujo reinado durou entre 605 - 562 a.C., que
ordenou sua reconstrução depois que os acádios o destruíram.
Ruínas do zigurate de Aquarqui.
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O centro do zigurate era feito de tijolos queimados, muito mais
resistentes, enquanto o exterior da construção mostrava adornos
de tijolos cozidos ao Sol, mais fáceis de serem produzidos, porém
menos resistentes. Os adornos normalmente eram envidraçados
em cores diferentes. O acesso ao templo, situado no topo do
zigurate, se fazia por uma série de rampas construídas no flanco da
construção ou por uma rampa espiralada que se estendia desde a
base até o cume do edifício.
Provavelmente só os sacerdotes tinham acesso à torre, que tanto
podia ser um santuário, como um local de observações
astronômicas.
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A Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma
torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse
ao céu, para chegarem a Deus e estarem mais perto dele. Isto era
uma afronta dos homens para Deus, pois eles queriam se igualar a
Deus.
Parou o projeto e fez com que a torre ruísse, depois castigou os
homens de maneira que estes falassem varias línguas para que os
homens nunca mais se entendessem e não pudessem voltar a
construir uma torre. Esta história é usada para explicar a existência
de muitas línguas e raças diferentes.
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Este mito é, provavelmente, inspirado na torre do templo de
Marduk, nome cuja forma em hebraico é Babel e significa "porta de
Deus". Hoje, entende-se esta história como uma tentativa dos
povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No entanto,
ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se
ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia.

Muitos arqueólogos relacionam o relato bíblico da Torre de Babel


com a queda do famoso templo-torre de Etemenanki, na Babilônia,
depois reconstruído pelo rei Nabopolasar e seu filho
Nabucodonosor II.
O zigurate de Etemenanki era a torre do
templo de Marduk na Babilonia.
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Os Jardins Suspensos foram construídos na Babilônia a mando do
rei Nabucodonosor, no século VI a.C., tornando-se uma das
principais obras arquitetônicas empreendidas pelo monarca
durante seu reinado pela Mesopotâmia.

Eram compostos por cerca de seis terraços construídos como


andares, dando a idéia de serem elevadiços – ou suspensos, como
o próprio nome sugere. Os andares eram apoiados por gigantes
colunas que chegavam a medir de 25 a 100 metros de altura.
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Cada superfície era adornada com jardins botânicos que continham
inúmeras árvores frutíferas, esculturas dos deuses cultuados pelos
acádios e cascatas, situadas em uma planície retangular.

Alguns documentos antigos dizem que os jardins davam acesso ao


palácio do rei Nabucodonosor, que havia mandado construí-lo para
satisfazer as vontades de sua esposa Amitis. Ela dizia que sentia
saudades dos campos e florestas de sua terra natal, Média.
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Os jardins suspensos foram construídos sobre uma fundação de
poços em forma de arcos. Eles eram revestidos de betume para
ficarem à prova d´água, e feitos de tijolos cozidos e chumbo para
manter os poços secos. A estrutura de terraços era coberta por
rejeitos suficientes para suportarem grandes árvores e máquinas de
irrigação. Restos de poços foram descobertos, o que sugere que a
técnica de roldanas e baldes deve ter sido usada ali para levar a
água até os pontos mais altos do terraço.
Pedras são muito raras na Babilônia, portanto como em todas as
construções, eles eram feitos de tijolos.
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A fim de irrigar as flores e árvores do jardim, escravos trabalhavam
em turnos a fim de manter funcionando o sistema de roldanas e
baldes que levavam a água do rio Eufrates até as picinas que
distribuíam as águas por canais. O sistema de irrigação dos Jardins
era inédito, pois raramente chovia na cidade da Babilônia. Uma
bomba de correia consiste de duas roldanas, uma sobreposta sobre
a outra, ligadas por uma correia. Baldes estão dependurados na
correia. Quando se acionam as roldanas, os baldes mergulham na
piscina e se enchem de água. No patamar inferior está uma piscina
cheia de água. A correia levanta os baldes até os níveis superiores,
onde os baldes são derramados nas piscinas superiores. A seguir, a
correia então carrega os baldes vazios até em baixo, para serem
novamente cheios de água.
Ruínas as quais se acredita que sejam dos
Jardins Suspensos da Babilônia.
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A piscina no topo dos jardins podia então liberar água para os
jardins, através de diques que seguiam por canais que atuavam
como rios artificiais para aguar os jardins. As roldanas tinham uma
manivela e eixo, e os escravos forneciam a força necessária para
acioná-las. Os canais eram feitos de tijolos, para que a água não
destruísse as fundações. Os canais eram revestidos de metais que
não oxidavam, tais quais zinco e bronze.

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