Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro. Em Setembro, ardem os montes e secam as fontes. Em Setembro, planta, colhe e cava que é mês para tudo. Setembro a comer e a colher. Setembro molhado, figo estragado. Setembro ou seca as fontes ou leva as pontes. Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado. Agosto, debulhar, Setembro, vindimar. Corra o ano como for, haja em Agosto e Setembro calor. Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras. Em Setembro, andando e comendo. Em Setembro, ardem os montes, secam as fontes. Em Setembro cara de poucos amigos e manhã com figos. Em Setembro planta, colhe e cava, que é mês para tudo. Em Setembro secam as fontes e a chuva leva as pontes. Nunca se viu nem se há-de ver, Feira Franca, sem chover. Quando não chove por S. Mateus, é por milagre de Deus. Setembro é o Maio do Outono. Setembro matou a mãe à sede. Setembro molhado, figo estragado. Setembro, seca os montes, rios e fontes. Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras. Em Setembro, palha ao palheiro e meninas ao candeeiro. Em Setembro, perdizes pequenas só das agostinhas me lembra. Em Setembro semeia o teu pão mas escuta o que o teu vizinho diz, porque no dia oito o centeio deve estar da altura da pena da perdiz. Não peças a morte a Deus, nem a chuva por São Mateus. No dia oito de Setembro abalam as merendas, vêm os serões.. Para o ano não ir mal, hão-de os rios três vezes encher, entre o S. Mateus e o Natal. Setembro que enche o celeiro, dá triunfo ao rendeiro.