Índice
1- FINALIDADE ............................................................................................................. 2
2- ÂMBITO DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 2
3- CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................... 2
4- POSTES.................................................................................................................... 6
5- DETERMINAÇÃO DAS ESTRUTURAS .................................................................... 6
6- CÁLCULO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS.......................................................... 13
7- REDUÇÃO DE TRAÇÃO NOS CONDUTORES ..................................................... 18
8- CÁLCULO DE FLECHAS E TRAÇÕES PARA VÃOS ANCORADOS..................... 20
9- CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO DEVIDO AO BALANÇO DOS CONDUTORES ....... 21
10- ESTAIAMENTO....................................................................................................... 21
11- MUDANÇA DE DIREÇÃO ....................................................................................... 22
12- ENCABEÇAMENTOS ............................................................................................. 23
13- ENGASTAMENTO DE POSTES ............................................................................. 23
14- ESFORÇOS DE ARRANCAMENTO E COMPRESSÃO ......................................... 23
15- REGISTRO DE REVISÃO....................................................................................... 26
Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares ................................. 27
Anexo 2 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Duplo T (NBR 8452)................. 28
Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas ................................... 29
Anexo 4 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas........................... 40
Anexo 5 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus.................................... 42
Anexo 6 - Flechas e trações para Redes Primárias Multiplexadas ............................... 49
Anexo 7 - Constantes para Resultantes de Forças iguais............................................. 50
Anexo 8 - Determinação de ângulos em campo............................................................ 51
Anexo 9 - Esquemas de Estaiamentos.......................................................................... 52
1- FINALIDADE
A presente norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos e critérios básicos
para o dimensionamento mecânico das estruturas e postes de sustentação das redes
de distribuição primárias e secundárias, nas áreas urbanas e rurais na área de
concessão das distribuidoras CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, RGE
– Rio Grande Energia, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista e CPFL Sul
Paulista.
2- ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a projetos de redes novas, reformas ou extensões de iniciativa da
Concessionária ou particular, bem como a ligação de consumidores especiais situados
fora do perímetro urbano.
As áreas da Concessionária afetadas por esta norma são:
Departamento de Engenharia e Planejamento;
Departamento de Serviços de Rede das regiões;
Departamento de Gestão de Ativos das regiões;
3- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Para a definição das estruturas de redes de distribuição, devem ser observados
parâmetros básicos como: distâncias de segurança, afastamentos mínimos e
características mecânicas e elétricas dos materiais de acordo com os padrões de
montagem da rede.
Para verificar as seções padronizadas de condutores consultar o GED 3650 – Projeto
de Rede de Distribuição – Condições Gerais.
Especificamente para linhas rurais:
3.1- Prever a cada 1,5 km aproximadamente, em trechos de tangente, estruturas de
ancoragem. Este trecho pode ser menor, dependendo da seção do condutor
devido à dificuldade de seu tracionamento com grandes frações de linha. Nestas
estruturas deve-se projetar estais laterais além dos longitudinais.
3.2- As estruturas com a média dos vãos adjacentes acima de 125m terão sempre
estaiamento lateral ou com reforço de base.
3.3- Prever, a cada 750m de linha, em terrenos de muita baixa resistência, estais
laterais ou com reforço de base mesmo que neste trecho exista somente
estruturas N1 ou M1.
3.4- Caso não seja possível a instalação de estais conforme os itens acima pode-se
redimensionar o poste em função dos esforços conforme item 537.
3.5- As cruzetas em postes adjacentes devem ser instaladas em lados diferentes do
poste em relação a fonte de tal forma que, a cada 2 postes o esforço na cruzeta
tende a comprimi-la contra o poste.
N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:
3648 Manual 2.0 Rubens Bruncek Ferreira 18/02/2011 2 de 52
3.6- Em estruturas tipo normal o condutor central deve ser instalado em lados
diferentes da cruzeta, em postes adjacentes, de tal forma a se obter afastamentos
iguais (e máximos) no meio do vão.
3.7- Em cruzamentos com redes primárias nuas deve ser projetada uma estrutura de
ancoragem a no máximo um poste do cruzamento, a fim de facilitar o lançamento
dos cabos na construção.
3.8- Os condutores fases utilizados são condutores de alumínio compactados,
bloqueados, nas bitolas de 70 e 185 mm², protegidos com cobertura em XLPE (3
mm) para 15kV e (4mm) para 25kV.
3.9- O cabo mensageiro é de aço, galvanizado, MR, com diâmetro de 9,5 mm (3/8”).
3.10- O cabo mensageiro deve ser aterrado em todos os pontos de instalação de
equipamentos, nas estruturas de transição, nas estruturas de aterramento ou a
cada 150 metros conforme documento GED-3613 – Aterramento – Montagem.
3.11- A estrutura de ancoragem (CE4) deverá ser instalada a cada 500m,
aproximadamente, visando assegurar maior confiabilidade ao projeto mecânico da
rede, além de facilitar a construção e eventual troca de condutores.
3.12- Pára-raios deverão ser instalados em todas as estruturas de transformadores,
entradas primárias, finais de linha e de transição, ou ainda a cada 500m se não
houver nenhuma das estruturas citadas. Em estruturas congestionadas, em que
não for possível instalarem-se os pára-raios na própria estrutura, deverão ser
instalados em uma estrutura adjacente.
3.13- Entende-se por final de linha o final definitivo de redes primárias, ou seja, onde
não houver continuidade da rede primária. No caso de cruzamento entre redes
compactas, não devem ser instalados pára-raios.
3.14- Deverá ser instalada a cada 250 m de rede com vãos em tangência a estrutura
CE1A, a fim de estabilizar o movimento da rede, evitando que vibrações dos
condutores venham a tocar os postes, danificando-os.
3.15- Devem ser previstos a intervalos de comprimento máximo de 300 m, pontos de
aterramento com estribo (Ponto Elétrico para Aterramento Temporário ao longo
da rede - item 8), caso este material não esteja instalado, no intervalo
considerado, em estruturas de chave fusível de rede, transformador ou entrada
primária. O objetivo é de possibilitar o acesso à parte viva do circuito para a
instalação do conjunto de aterramento temporário e que atenda as normas de
segurança do trabalho
3.16- Construção de circuitos Duplo, Triplo ou Quádruplo
- será permitido a construção de circuitos duplos, triplos ou quádruplos, desde que
se obedeça aos afastamentos mínimos da rede primária e secundária.
Tabela prática de espaçadores a serem instalados nos vãos, não está sendo
considerados os espaçadores da tabela acima. Os espaçadores deverão ser
colocados a intervalos regulares em todos os vãos, procurando-se colocá-los à
maior distância possível. Considerar o vão máximo de 45 metros.
CE1 CE2
4- POSTES
4.1- Os postes padronizados para uso em redes de distribuição são de concreto
circular ou de concreto duplo T. Para a área rural deve-se priorizar o uso de
postes duplo T utilizando o circular somente onde o duplo T não seja possível
devido aos esforços em vários sentidos. Na área urbana somente deve-se utilizar
o poste circular. Os postes de madeira são utilizados somente em situações
especiais onde não seja possível a utilização de postes de concreto tanto circular
como duplo T.
4.2- O valor da resistência nominal dos postes de concreto duplo T refere-se a
esforços aplicados na face B (lisa), sendo que a face A ( cavada) suporta 50%
dessa resistência. Por exemplo, num poste de concreto duplo T 11 m x 600daN,
pode ser aplicado na face B um esforço até 600 daN e na face A, no máximo 300
daN.
4.3- Em estruturas tangentes, o poste duplo T deve ser instalado com a face de menor
resistência (face A) acompanhando o sentido dos condutores e a de maior
resistência (face B) perpendicular ao sentido dos condutores.
4.4- Nas estruturas em ângulo, o poste duplo T deve ser instalado no sentido da
bissetriz, de modo que a resultante dos esforços esteja aplicada
perpendicularmente à face B.
4.5- Em fins de linha, o poste duplo T deve ser instalado com o lado de maior
resistência (face B) voltado para o sentido dos esforços.
4.6- As estruturas de derivação, quando utilizado em poste duplo T, devem ser
instaladas na face de maior resistência (face B).
CE - 1A
Instalação a cada 250 m
(aproximadamente 7 vãos), em vãos
retos ou com ângulo ( ) máximo de 6°
CE2
Instalação em vãos com ângulo ( )
máximo de 30°
CE3
CE4
Instalação para redução de tensão
mecânica ou mudança de bitola com
ângulo ( ) máximo de 60°
A pressão devido a ação do vento (Pvp) pode ser calculado como sendo:
Pvp = 0,00754 V2, para superfícies planas
Pvp = 0,00471 V2 , para superfícies cilíndricas
Sendo, V = velocidade máxima de vento (admitido 80km/h).
Sendo:
Dt – dimensão do poste no topo, perpendicular a direção do vento (m)
Ds – dimensão do poste na linha do solo perpendicular a direção do vento (m)
h – altura livre do poste (m)
As tabelas abaixo mostram os valores Dt e Ds para os postes padronizados.
Poste Dt Face B (m) Ds Face B (m) Dt Face A (m) Ds Face A (m)
DT9/3 0,110 0,260 0,140 0,350
DT9/6 0,110 0,260 0,140 0,350
DT10/3 0,110 0,278 0,140 0,375
DT11/3 0,110 0,296 0,140 0,400
DT11/6 0,110 0,296 0,140 0,400
DT11/10 0,140 0,326 0,182 0,442
DT12/3 0,110 0,314 0,140 0,426
DT12/6 0,110 0,314 0,140 0,426
DT12/10 0,140 0,344 0,182 0,468
DT13/3 0,110 0,332 0,140 0,451
DT13/6 0,110 0,332 0,140 0,451
2
f = S – 0,0076 x E
0,368
Quando os condutores da rede sofrem uma deflexão, conforme figura abaixo, utiliza-se
a fórmula que considera este ângulo para cálculo da flecha máxima.
2 α
f = S x cos (α / 2) – 0,0076 x E
0,368
b) Estrutura Estaiada
h = L - E - 0,20
onde: L = comprimento nominal do poste
E = engastamento do poste
com uma rede em fim de linha primária de força FP e fim de linha secundária de força
FS. Seja “hs” a altura média de fixação das cantoneiras da rede secundária.
Incluindo-se o esforço de um cabo telefônico (FCT) aplicado a uma altura “hct”, teremos:
ex.: Seja um fim de linha com rede primária com cabo X10 (FP=215 daN), rede
secundária com 3P12(P70) ⇒ FS=366 daN e cabo telefônico com FCT = 90 daN
aplicado a 5,0 m do solo. O poste é de 12 m.
h = L - E - 0,20
E = 0,1 x L + 0,6 [m]
h = 12 - 1,8 - 0,2 = 10 m
hs = 7,0 m (altura média da secundária)
FT = 635 + 256 + 45
FT = 946 daN
Concluímos que deve ser instalado um poste 12/1000 com estai de subsolo tipo base
concretada.
Cálculos:
Corpo em equilíbrio pode ser considerado como corpo parado, portanto, fisicamente, a
somatória das forças é zero, Σ F = 0, significando dizer que Σ Fx = 0 e Σ Fy = 0, ou
seja, não há translação do objeto no espaço.
Eixo “X” - transversal ao poste
Eixo “Y” - longitudinal ao poste
Pode ocorrer movimento sem deslocamento, ou seja, movimento de rotação e, assim, o
corpo não estará em equilíbrio. Portanto, para que o corpo esteja em equilíbrio é
necessário que a somatória dos momentos em relação a qualquer ponto do corpo seja
nula, ou seja, Σ M = 0.
O momento de uma força em relação a um ponto qualquer é dado pelo produto do
módulo dessa força, pela distância do ponto de aplicação da mesma até o ponto
definido que se quer calcular o momento, ou seja:
M=Fxd
Resumindo: Corpo em equilíbrio ⇒ Σ Fx = 0 , Σ Fy = 0 e Σ M = 0
Por convenção matemática, adotaremos: Momento fletor girando em sentido anti-
horário é positivo e forças para a direita e para cima são positivas.
No sistema abaixo, temos:
Verificando: Σ F = 0 ⇒ Fe + Fr - F = 0
1061,5 + (-17,5) - 1044 = 0
MA = 0,9 x MB x (WA/WB)
onde WA e WB são os módulos de resistência à flexão nas seções do topo e do ponto
de engastamento, variando de acordo com os diâmetros externo e interno do poste.
W = π x (D4 - d4) / (32 x D) onde: D = diâmetro externo
d = diâmetro interno
Os valores WA e WB são dados por uma tabela elaborada pelos fabricantes de postes,
conforme Anexo 1 e o valor de MA para o poste duplo T é dado conforme Anexo 2.
A curva de momentos do poste de concreto armado é caracterizada pela superposição
de duas retas, conforme desenho abaixo. Ainda da NBR 8451, temos outro ponto
notável que é usado na composição das retas, calculado por:
M = 0,7 x MB
Da mesma maneira que acontece na redução de tração com flecha constante os vãos
com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por
encabeçamentos, pois caso se usasse uma estrutura tipo N1, B1 ou M1 o cabo iria
correr sobre o isolador até que as trações dos dois vãos adjacentes se igualassem.
Normalmente se faz este tipo de redução de tração no último vão da rede ou em
travessias.
2
f = S – 0,0076 x E
0,368
Quando os condutores da rede sofrem uma deflexão, conforme figura abaixo, utiliza-se
a fórmula que considera este ângulo para cálculo da flecha máxima.
2 α
f = S x cos (α / 2) – 0,0076 x E
0,368
10- ESTAIAMENTO
A aplicação de estaiamento aéreo ou de subsolo (engastamento de poste)é
preferivelmente utilizado para se obter estabilidade e equilíbrio dos postes e estruturas,
na sustentação de grandes esforços solicitados ou em virtude de instalação de postes
em solos de menor resistência.
De um modo geral é mais econômico e eficaz a instalação de estais aéreos, pois esta
proposta evita a substituição de postes existentes, quando da proposição de
condutores mais pesados ou pela ocupação por terceiros (companhias telefônicas, tv a
cabo, alarmes, semáforos, etc.).
Pode ser necessário estaiamento nas seguintes estruturas:
h fim de linha
hângulo
h mudança de bitola
h derivação
h ancoragem
h cabos telefônicos
h tv a cabo, etc
Tipos de estaiamentos:
hposte a poste
hde cruzeta
hde âncora
Para detalhes das estruturas consultar o GED 14.404 – Estaiamentos
12- ENCABEÇAMENTOS
Basicamente os projetos são elaborados adotando dois tipos de encabeçamentos:
definitivos e provisórios.
A rigor, utilizam-se encabeçamentos de condutores primários e secundários nos
seguintes casos:
- mudança de direção (quando ultrapassar o ângulo máximo permitido);
- mudança de seção de condutores;
- fim de linha.
A utilização do método de redução de tração poderá ser útil, economizando-se postes
pesados ou especiais.
Nos fins de linha provisórios, onde uma futura extensão da rede pode ser prevista,
pode-se adotar a instalação de um poste para dar ancoragem ao final de linha, através
de estais. Tal medida torna-se mais econômica, evitando-se a proposição de um poste
pesado em local inadequado, ou propor a instalação de estruturas de ancoragem (N4)
para efeito de redução de tração.
14.1- Arrancamento
No caso de arrancamento qualquer que seja o esforço vertical, é necessário se projetar
uma estrutura N4 com dois estais longitudinais, não sendo necessário, por
conseguinte, fazer-se os cálculos desses esforços a não ser que eles sejam de grande
monta pondo em perigo a própria cruzeta. O estai só é aplicado caso não exista, na
direção contrária a resitência nominal horizontal (Rnh), um estai projetado por outros
motivos.
14.2- Compressão
Nos casos de compressão, principalmente quando a estrutura normalmente projetada
for N1 e N2, ou M1 e M2 é preciso verificar os limites dos esforços das cruzetas.
Será considerado para efeito de definição de estrutura o limite de 50% da resistência
nominal de cada cruzeta para o esforço vertical (Rnv).
O limite de esforço horizontal (Rnh) será considerado de 25% da resistência nominal da
cruzeta. Acima deste valor deve ser instalado estai de ancora na direção e sentido
oposto ao do esforço.
Portanto, estruturas do tipo 1 terão o limite de Rnv de 50% da resistência nominal de
uma cruzeta e estruturas do tipo 2 e 4 terão o limite de Rnv de 100% da resistência
nominal de uma cruzeta.
Se os esforços calculados estiverem acima destes valores deve-se utilizar a estrutura
HTE.
Nota: Deve-se limitar o ângulo máximo em 35°. Para tanto, verificar as relações:
h1 h2
≤ 0,57 ≤ 0,57
L1 L2
Notas: 1- Se L2 é maior que L1, o valor da Rnh fica negativo o que significa que o
esforço horizontal está no sentido de Rh1.
2- O valor de T é para um condutor, ou seja, a tração de projeto do condutor aplicado.
Empresa Colaborador
CPFL Paulista Marcelo de Moraes
CPFL Piratininga Carlos Alberto Andrade Cavalcante
CPFL Santa Cruz Amaury Haga
CPFL Jaguari / Mococa / Leste e Sul Paulista Luiz Antonio Alves Cunha
RGE Juliano Apollo Amaral
Alterações efetuadas:
Versão Data da versão
Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
Inclusão de detalhes para projeto de redes rurais e
1.3 08/08/2005 utilização de postes duplo T, com a inclusão dos itens: 3.1
a 3.9, 4, 7.1 e 12 e também as tabelas III e IV.
- Inclusão da especificidade de utilização de postes
circulares e duplo T no item “Considerações Iniciais”.
- Eliminação das estruturas N2 fim de linha.
- Alteração das trações de projetos para cabos nus e rede
compacta.
1.4 31/07/2006
- Inclusão das trações e flechas para cabos multiplexados
primários.
- Inclusão da ação do vento nos cabos e postes.
- Exclusão do anexo de utilização de gabaritos.
- Exclusão do anexo da tabela de redução de tração.
Ma=0,9Mb*Wa/
0,2 m
X Mya=Ma + (0,7Mb - Ma) * X/h
Myb=Mb *
Xp = ponto de interseção (Mya=Myb)
0,9 * Wa/Wb
Xp = *h
0,3 + 0,9 * Wa/Wb
0,7*M Mb=Rn*
engastam ento
Area que define a
resistencia do poste
Face A Face B
H Resistência Momento Resistência Momento
(m) Legenda Nominal Fletor (MA) Nominal Fletor (MA)
(daN) (daN*m) (daN) (daN*m)
9 9/3DT 150 129 300 180
(h = 7,4) 9/6DT 300 258 600 360
10 (h = 8,3) 10/3DT 150 123 300 169
11 11/3DT 150 152 300 203
(h = 9,2) 11/6DT 300 234 600 317
11/10DT 500 640 1000 889
12 12/3DT 150 111 300 149
(h = 10,1) 12/6DT 300 222 600 298
12/10DT 500 618 1000 829
Observação:
1.7- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 e
70mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 5 11 20 31 45 62 81 102 126
0 1 5 12 21 32 46 63 82 104 129
5 1 5 12 21 33 48 65 84 107 132
10 1 5 12 22 34 49 66 86 109 135
15 1 6 12 22 35 50 68 88 112 138
20 1 6 13 23 35 51 69 90 114 141
25 1 6 13 23 36 52 71 92 117 144
30 2 6 13 24 37 53 72 94 119 147
35 2 6 14 24 38 54 74 96 122 150
40 2 6 14 25 38 55 75 98 124 153
45 2 6 14 25 39 56 76 100 126 156
50 2 6 14 25 40 57 78 102 129 159
1.8- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 34,5 kV
e 70mm2 34,5 kV
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 2 7 16 29 46 66 89 117 148 183
0 2 7 17 30 46 67 91 118 150 185
5 2 8 17 30 47 68 92 120 152 188
10 2 8 17 30 47 68 93 122 154 190
15 2 8 17 31 48 69 94 123 156 192
20 2 8 18 31 49 70 95 125 158 195
25 2 8 18 32 49 71 97 126 160 197
30 2 8 18 32 50 72 98 128 162 200
35 2 8 18 32 51 73 99 129 164 202
40 2 8 18 33 51 74 100 131 166 204
45 2 8 19 33 52 74 101 132 168 207
50 2 8 19 33 52 75 102 134 169 209
2.7- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 e
70mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,81 2,12 2,46 2,83 3,22 3,63 4,07 4,54 5,03
0 1,82 2,14 2,48 2,85 3,24 3,66 4,10 4,57 5,06
5 1,83 2,15 2,49 2,86 3,26 3,68 4,12 4,59 5,09
10 1,84 2,16 2,51 2,88 3,28 3,70 4,15 4,62 5,12
15 1,85 2,18 2,52 2,90 3,30 3,72 4,17 4,65 5,15
20 1,87 2,19 2,54 2,91 3,32 3,74 4,20 4,68 5,18
25 1,88 2,20 2,55 2,93 3,34 3,77 4,22 4,70 5,21
30 1,89 2,21 2,57 2,95 3,36 3,79 4,25 4,73 5,24
35 1,90 2,23 2,58 2,97 3,37 3,81 4,27 4,76 5,27
40 1,91 2,24 2,60 2,98 3,39 3,83 4,29 4,79 5,30
45 1,92 2,25 2,61 3,00 3,41 3,85 4,32 4,81 5,33
50 1,93 2,27 2,63 3,02 3,43 3,87 4,34 4,84 5,36
2.8- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 34,5 kV
e 70mm2 34,5 kV
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 2,63 3,08 3,58 4,11 4,67 5,27 5,91 6,59 7,30
0 2,64 3,09 3,59 4,12 4,69 5,29 5,93 6,61 7,32
5 2,64 3,10 3,60 4,13 4,70 5,31 5,95 6,63 7,34
10 2,65 3,11 3,61 4,14 4,71 5,32 5,97 6,65 7,37
15 2,66 3,12 3,62 4,16 4,73 5,34 5,98 6,67 7,39
20 2,67 3,13 3,63 4,17 4,74 5,35 6,00 6,69 7,41
25 2,68 3,14 3,64 4,18 4,76 5,37 6,02 6,71 7,43
30 2,68 3,15 3,65 4,19 4,77 5,39 6,04 6,73 7,45
35 2,69 3,16 3,66 4,21 4,78 5,40 6,06 6,75 7,48
40 2,70 3,17 3,67 4,22 4,80 5,42 6,07 6,77 7,50
45 2,71 3,18 3,68 4,23 4,81 5,43 6,09 6,79 7,52
50 2,71 3,19 3,70 4,24 4,83 5,45 6,11 6,81 7,54
Para o cálculo das tabelas de flechas e trações adotou-se a tração máxima admissível
igual a 18 % da tração de ruptura do condutor de maior seção, correspondente a
temperatura de -5 oC sem vento, ou 40 % da tração de ruptura do condutor
correspondente a temperatura de 15 oC com vento de 60 km/h para vão básico de 35 e
40 metros e 80km/h para vão básico de 80 metros e 120 metros.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil
na rede, sob condição de vento máximo a 15 oC ou sem vento a -5oC.
1.1.3- Flechas de montagem - cabos 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 e 477MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 0,02 0,03 0,06 0,09 0,14 0,18 0,24 0,31 0,38
0 0,02 0,04 0,07 0,12 0,17 0,23 0,30 0,38 0,47
5 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,28 0,37 0,46 0,57
10 0,03 0,06 0,11 0,17 0,25 0,33 0,44 0,55 0,68
15 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,64 0,79
20 0,04 0,08 0,14 0,22 0,32 0,44 0,58 0,73 0,90
25 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,64 0,81 1,00
30 0,04 0,10 0,17 0,27 0,39 0,54 0,70 0,88 1,09
35 0,05 0,11 0,19 0,30 0,42 0,58 0,76 0,96 1,18
40 0,05 0,11 0,20 0,32 0,46 0,62 0,81 1,02 1,26
45 0,05 0,12 0,21 0,34 0,48 0,66 0,86 1,09 1,34
50 0,06 0,13 0,23 0,35 0,51 0,70 0,91 1,15 1,42
1.2.3- Flechas de montagem - cabos 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 e 477MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 0,38 0,45 0,52 0,59 0,68 0,76 0,86 0,95 1,06
0 0,43 0,50 0,58 0,67 0,76 0,86 0,97 1,08 1,19
5 0,48 0,56 0,65 0,75 0,85 0,96 1,08 1,21 1,34
10 0,53 0,63 0,73 0,83 0,95 1,07 1,20 1,34 1,48
15 0,59 0,69 0,80 0,92 1,04 1,18 1,32 1,47 1,63
20 0,64 0,75 0,87 1,00 1,14 1,28 1,44 1,60 1,78
25 0,69 0,81 0,94 1,08 1,23 1,39 1,56 1,73 1,92
30 0,74 0,87 1,01 1,16 1,32 1,49 1,67 1,86 2,06
35 0,79 0,93 1,07 1,23 1,40 1,59 1,78 1,98 2,19
40 0,84 0,98 1,14 1,31 1,49 1,68 1,88 2,10 2,32
45 0,88 1,03 1,20 1,38 1,57 1,77 1,98 2,21 2,45
50 0,93 1,09 1,26 1,45 1,65 1,86 2,08 2,32 2,57
2.1.3- Flechas de montagem - cabos CAA 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
-5 0,01 0,03 0,06 0,09 0,13 0,17 0,22 0,28 0,35 0,42
0 0,02 0,04 0,07 0,10 0,15 0,20 0,27 0,34 0,41 0,50
5 0,02 0,04 0,08 0,12 0,18 0,24 0,31 0,40 0,49 0,59
10 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,28 0,36 0,46 0,57 0,69
15 0,03 0,06 0,10 0,16 0,23 0,32 0,42 0,53 0,65 0,79
20 0,03 0,07 0,12 0,18 0,26 0,36 0,47 0,59 0,73 0,88
25 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,65 0,80 0,97
30 0,03 0,08 0,14 0,22 0,31 0,43 0,56 0,71 0,87 1,06
35 0,04 0,08 0,15 0,24 0,34 0,46 0,60 0,76 0,94 1,14
40 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,65 0,82 1,01 1,22
45 0,04 0,10 0,17 0,27 0,39 0,52 0,68 0,87 1,07 1,30
50 0,05 0,10 0,18 0,28 0,41 0,55 0,72 0,91 1,13 1,37
2.2.3- Flechas de montagem - cabos 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 0,31 0,37 0,43 0,49 0,56 0,63 0,70 0,78 0,87
0 0,35 0,41 0,47 0,54 0,62 0,70 0,78 0,87 0,96
5 0,38 0,45 0,52 0,60 0,68 0,77 0,87 0,96 1,07
10 0,43 0,50 0,58 0,66 0,76 0,85 0,96 1,07 1,18
15 0,47 0,55 0,64 0,73 0,83 0,94 1,05 1,17 1,30
20 0,51 0,60 0,70 0,80 0,91 1,03 1,15 1,28 1,42
25 0,56 0,65 0,76 0,87 0,99 1,12 1,25 1,40 1,55
30 0,60 0,70 0,82 0,94 1,07 1,21 1,35 1,51 1,67
35 0,64 0,76 0,88 1,01 1,15 1,29 1,45 1,62 1,79
40 0,69 0,81 0,93 1,07 1,22 1,38 1,55 1,72 1,91
45 0,73 0,85 0,99 1,14 1,30 1,46 1,64 1,83 2,02
50 0,77 0,90 1,05 1,20 1,37 1,54 1,73 1,93 2,14
2.3.3- Flechas de montagem - cabos 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160
-5 0,83 0,91 1,00 1,09 1,18 1,27 1,37 1,48 1,58 1,70 1,81 1,93
0 0,90 0,99 1,08 1,17 1,27 1,38 1,49 1,60 1,71 1,83 1,96 2,09
5 0,97 1,07 1,16 1,27 1,38 1,49 1,60 1,73 1,85 1,98 2,12 2,25
10 1,05 1,15 1,25 1,37 1,48 1,60 1,73 1,86 1,99 2,13 2,28 2,43
15 1,12 1,23 1,35 1,47 1,59 1,72 1,86 2,00 2,14 2,29 2,45 2,61
20 1,20 1,32 1,44 1,57 1,70 1,84 1,99 2,14 2,29 2,45 2,62 2,79
25 1,28 1,41 1,54 1,67 1,82 1,96 2,12 2,28 2,44 2,62 2,79 2,98
30 1,36 1,49 1,63 1,78 1,93 2,09 2,25 2,42 2,59 2,78 2,97 3,16
35 1,44 1,58 1,73 1,88 2,04 2,21 2,38 2,56 2,74 2,94 3,14 3,34
40 1,52 1,66 1,82 1,98 2,15 2,32 2,51 2,70 2,89 3,10 3,31 3,52
45 1,59 1,75 1,91 2,08 2,26 2,44 2,63 2,83 3,04 3,25 3,47 3,70
50 1,67 1,83 2,00 2,18 2,36 2,56 2,76 2,96 3,18 3,40 3,63 3,87
MODO DE APLICAÇÃO:
Multiplicar o valor da constante correspondente no ângulo da tabela, pela tração de
projeto x número de condutores
Ex.: cabo CAA = TP: 220 (tração de projeto)
NOTAS:
1. Sempre que possível utilizar o método I por ser mais preciso.
2. Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha.
3. Medindo-se a distância entre A e B se obtém o ângulo