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Área de Aplicação: Distribuição


Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Índice
1- FINALIDADE ............................................................................................................. 2
2- ÂMBITO DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 2
3- CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................... 2
4- POSTES.................................................................................................................... 6
5- DETERMINAÇÃO DAS ESTRUTURAS .................................................................... 6
6- CÁLCULO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS.......................................................... 13
7- REDUÇÃO DE TRAÇÃO NOS CONDUTORES ..................................................... 18
8- CÁLCULO DE FLECHAS E TRAÇÕES PARA VÃOS ANCORADOS..................... 20
9- CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO DEVIDO AO BALANÇO DOS CONDUTORES ....... 21
10- ESTAIAMENTO....................................................................................................... 21
11- MUDANÇA DE DIREÇÃO ....................................................................................... 22
12- ENCABEÇAMENTOS ............................................................................................. 23
13- ENGASTAMENTO DE POSTES ............................................................................. 23
14- ESFORÇOS DE ARRANCAMENTO E COMPRESSÃO ......................................... 23
15- REGISTRO DE REVISÃO....................................................................................... 26
Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares ................................. 27
Anexo 2 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Duplo T (NBR 8452)................. 28
Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas ................................... 29
Anexo 4 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas........................... 40
Anexo 5 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus.................................... 42
Anexo 6 - Flechas e trações para Redes Primárias Multiplexadas ............................... 49
Anexo 7 - Constantes para Resultantes de Forças iguais............................................. 50
Anexo 8 - Determinação de ângulos em campo............................................................ 51
Anexo 9 - Esquemas de Estaiamentos.......................................................................... 52

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1- FINALIDADE
A presente norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos e critérios básicos
para o dimensionamento mecânico das estruturas e postes de sustentação das redes
de distribuição primárias e secundárias, nas áreas urbanas e rurais na área de
concessão das distribuidoras CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, RGE
– Rio Grande Energia, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista e CPFL Sul
Paulista.

2- ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a projetos de redes novas, reformas ou extensões de iniciativa da
Concessionária ou particular, bem como a ligação de consumidores especiais situados
fora do perímetro urbano.
As áreas da Concessionária afetadas por esta norma são:
Departamento de Engenharia e Planejamento;
Departamento de Serviços de Rede das regiões;
Departamento de Gestão de Ativos das regiões;

3- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Para a definição das estruturas de redes de distribuição, devem ser observados
parâmetros básicos como: distâncias de segurança, afastamentos mínimos e
características mecânicas e elétricas dos materiais de acordo com os padrões de
montagem da rede.
Para verificar as seções padronizadas de condutores consultar o GED 3650 – Projeto
de Rede de Distribuição – Condições Gerais.
Especificamente para linhas rurais:
3.1- Prever a cada 1,5 km aproximadamente, em trechos de tangente, estruturas de
ancoragem. Este trecho pode ser menor, dependendo da seção do condutor
devido à dificuldade de seu tracionamento com grandes frações de linha. Nestas
estruturas deve-se projetar estais laterais além dos longitudinais.
3.2- As estruturas com a média dos vãos adjacentes acima de 125m terão sempre
estaiamento lateral ou com reforço de base.
3.3- Prever, a cada 750m de linha, em terrenos de muita baixa resistência, estais
laterais ou com reforço de base mesmo que neste trecho exista somente
estruturas N1 ou M1.
3.4- Caso não seja possível a instalação de estais conforme os itens acima pode-se
redimensionar o poste em função dos esforços conforme item 537.
3.5- As cruzetas em postes adjacentes devem ser instaladas em lados diferentes do
poste em relação a fonte de tal forma que, a cada 2 postes o esforço na cruzeta
tende a comprimi-la contra o poste.
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3.6- Em estruturas tipo normal o condutor central deve ser instalado em lados
diferentes da cruzeta, em postes adjacentes, de tal forma a se obter afastamentos
iguais (e máximos) no meio do vão.
3.7- Em cruzamentos com redes primárias nuas deve ser projetada uma estrutura de
ancoragem a no máximo um poste do cruzamento, a fim de facilitar o lançamento
dos cabos na construção.
3.8- Os condutores fases utilizados são condutores de alumínio compactados,
bloqueados, nas bitolas de 70 e 185 mm², protegidos com cobertura em XLPE (3
mm) para 15kV e (4mm) para 25kV.
3.9- O cabo mensageiro é de aço, galvanizado, MR, com diâmetro de 9,5 mm (3/8”).
3.10- O cabo mensageiro deve ser aterrado em todos os pontos de instalação de
equipamentos, nas estruturas de transição, nas estruturas de aterramento ou a
cada 150 metros conforme documento GED-3613 – Aterramento – Montagem.
3.11- A estrutura de ancoragem (CE4) deverá ser instalada a cada 500m,
aproximadamente, visando assegurar maior confiabilidade ao projeto mecânico da
rede, além de facilitar a construção e eventual troca de condutores.
3.12- Pára-raios deverão ser instalados em todas as estruturas de transformadores,
entradas primárias, finais de linha e de transição, ou ainda a cada 500m se não
houver nenhuma das estruturas citadas. Em estruturas congestionadas, em que
não for possível instalarem-se os pára-raios na própria estrutura, deverão ser
instalados em uma estrutura adjacente.
3.13- Entende-se por final de linha o final definitivo de redes primárias, ou seja, onde
não houver continuidade da rede primária. No caso de cruzamento entre redes
compactas, não devem ser instalados pára-raios.
3.14- Deverá ser instalada a cada 250 m de rede com vãos em tangência a estrutura
CE1A, a fim de estabilizar o movimento da rede, evitando que vibrações dos
condutores venham a tocar os postes, danificando-os.
3.15- Devem ser previstos a intervalos de comprimento máximo de 300 m, pontos de
aterramento com estribo (Ponto Elétrico para Aterramento Temporário ao longo
da rede - item 8), caso este material não esteja instalado, no intervalo
considerado, em estruturas de chave fusível de rede, transformador ou entrada
primária. O objetivo é de possibilitar o acesso à parte viva do circuito para a
instalação do conjunto de aterramento temporário e que atenda as normas de
segurança do trabalho
3.16- Construção de circuitos Duplo, Triplo ou Quádruplo
- será permitido a construção de circuitos duplos, triplos ou quádruplos, desde que
se obedeça aos afastamentos mínimos da rede primária e secundária.

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- os circuitos duplos deverão ser construídos preferencialmente com um circuito


de cada lado do poste. Nos locais onde houver problemas com as distâncias
mínimas com edificações, colocar um circuito sob o outro.
3.17- Pontos de cruzamentos sem ligação elétrica
As esferas de sinalização são instaladas nas redes de distribuição com o objetivo
de identificar pontos de redes primárias, que embora estejam próximos, não são
interligados eletricamente.
Os pontos a serem instaladas são:
- cruzamento de redes aéreas de distribuição sem interligação (fly tap) de um
mesmo circuito;
- cruzamento de redes aéreas de distribuição sem interligação (fly tap) de circuitos
diferentes;
- estruturas primárias com encabeçamentos de circuitos e derivações sem
interligação (ex. CE4, CE3-CE3, CESC, CECELO, CE3PROL, etc.). Nestes
casos instalar isoladores de ancoragem poliméricos para isolar o trecho de rede
próximo ao poste. Aterrar o trecho isolado.
São fixadas 2 esferas na rede mais baixa.
3.18- Instalação dos espaçadores da rede compacta:
Afastamento do primeiro espaçador de determinada estrutura (afastamento entre
o primeiro espaçador e o poste):

Estrutura Afastamento (m)*


CE1 01
CE1A 07
Demais estruturas 12
(*) ambos os lados dos postes

Tabela prática de espaçadores a serem instalados nos vãos, não está sendo
considerados os espaçadores da tabela acima. Os espaçadores deverão ser
colocados a intervalos regulares em todos os vãos, procurando-se colocá-los à
maior distância possível. Considerar o vão máximo de 45 metros.

Exemplo do espaçamento considerado:

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Vão considerado para


aplicação das tabelas abaixo

CE1 CE2

1m Espaçadores não considerados


12 m

Quantidade de espaçadores no vão, além dos dois laterais:

Vão (m) Qtd. Espaçadores


Até 7 00
08 a 14 01
15 a 21 02
22 a 28 03
29 a 35 04
36 a 42 05
> 43 06

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4- POSTES
4.1- Os postes padronizados para uso em redes de distribuição são de concreto
circular ou de concreto duplo T. Para a área rural deve-se priorizar o uso de
postes duplo T utilizando o circular somente onde o duplo T não seja possível
devido aos esforços em vários sentidos. Na área urbana somente deve-se utilizar
o poste circular. Os postes de madeira são utilizados somente em situações
especiais onde não seja possível a utilização de postes de concreto tanto circular
como duplo T.
4.2- O valor da resistência nominal dos postes de concreto duplo T refere-se a
esforços aplicados na face B (lisa), sendo que a face A ( cavada) suporta 50%
dessa resistência. Por exemplo, num poste de concreto duplo T 11 m x 600daN,
pode ser aplicado na face B um esforço até 600 daN e na face A, no máximo 300
daN.
4.3- Em estruturas tangentes, o poste duplo T deve ser instalado com a face de menor
resistência (face A) acompanhando o sentido dos condutores e a de maior
resistência (face B) perpendicular ao sentido dos condutores.
4.4- Nas estruturas em ângulo, o poste duplo T deve ser instalado no sentido da
bissetriz, de modo que a resultante dos esforços esteja aplicada
perpendicularmente à face B.
4.5- Em fins de linha, o poste duplo T deve ser instalado com o lado de maior
resistência (face B) voltado para o sentido dos esforços.
4.6- As estruturas de derivação, quando utilizado em poste duplo T, devem ser
instaladas na face de maior resistência (face B).

5- DETERMINAÇÃO DAS ESTRUTURAS


Os esforços mecânicos a que estão submetidos os postes, são o tracionamento dos
condutores, a ação dos ventos nas estruturas e nos condutores, o peso próprio e os
equipamentos nele instalados. O dimensionamento por ocasião do projeto se refere
apenas aos esforços devidos ao tracionamento dos condutores e ao vento sobre estes
últimos. Os esforços devidos ao vento sobre as estruturas, ao peso próprio e aos
equipamentos foram já levados em conta para o estabelecimento dos padrões de
estruturas.
Para dimensionamento das estruturas consultar os Anexos 3, 4 e 5 que trazem os
esforços mecânicos para cada tipo de cabo utilizado.
Para o projeto e construção de rede primária as estruturas devem ser determinadas
respeitando-se a distância entre as fases e os ângulos de deflexão máximos calculados
em função do balanço dos condutores conforme item 9.

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5.1- TABELA I - Estruturas Primárias em Cruzetas na área Urbana- Máximo


Ângulo de Deflexão
Condutores Alumínio CA 1 Pino (N1, M1 e B1) 2 Pinos (N2, M2 e B2)
1/0 AWG 45 o 60 o
336,4 MCM 15 o 45 o
477 MCM 10 o 30 o

5.2- TABELA II - Estruturas Primárias para Rede Compacta Máximo Ângulo de


Deflexão
CE1

Instalação em vãos retos

CE - 1A
Instalação a cada 250 m
(aproximadamente 7 vãos), em vãos
retos ou com ângulo ( ) máximo de 6°

CE2
Instalação em vãos com ângulo ( )
máximo de 30°

CE3

Instalação em finais de linhas

CE4
Instalação para redução de tensão
mecânica ou mudança de bitola com
ângulo ( ) máximo de 60°

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5.3- Estruturas Primárias em Cruzetas na área Rural


Na área rural na determinação das estruturas devem ser verificados os parâmetros
relacionados abaixo.
¾ Trações de projeto e flechas;
¾ Ação do vento sobre os condutores;
¾ Ação do vento sobre o poste;
¾ Comprimento, resistência mecânica e engastamento dos postes;
¾ Vão máximo devido ao balanço dos condutores;
¾ Distâncias mínimas entre cabos e solo.

5.3.1- Trações de projeto e flechas


As trações e flechas dos cabos estão definidas no Anexo 5 - Flechas e trações para
Redes com Condutores Nus.
Devem-se utilizar os dados de tração de projeto dos condutores somada as forças de
ação do vento no poste e nos cabos para dimensionar a resistência mecânica dos
postes e as flechas finais para determinar a altura do poste a ser utilizado.

5.3.2- Ação do vento sobre os cabos


A ação do vento nos cabos é sempre considerada perpendicular ao cabo da rede,
portanto se a rede passa pelo poste com algum ângulo este esforço deve ser somado à
resultante da tração dos cabos.
De acordo com o Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.05 – Metodologia de
dimensionamento de estruturas para redes aéreas de distribuição rural, Tema 21 –
Projetos e Instalações, chamaremos de Fv o esforço devido à pressão do vento
atuando sobre a superfície do condutor, que será calculada através da seguinte
equação:
Fv = Pvc x a x d x cos(α /2) x 10-3 (daN)
Sendo:
Pvc – pressão de vento sobre a superfície do cabo (Dan/m2)
a – vão médio (m) α
d – diâmetro do condutor (mm)
α – ângulo de deflexão da linha

A pressão de vento sobre a superfície do cabo será calculada pela equação:


Pvc = 0,00471 x V 2 , sendo V = velocidade máxima de vento (admitido 80km/h).

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Portanto, o valor do esforço resultante atuando sobre o condutor será:


F = 0,00471 x V2 x a x d x cos(α /2) x 10-3
O ponto de aplicação da resultante do esforço do vento no cabo é na altura da
instalação da cruzeta no poste, no caso de estruturas de primeiro nível, a 20cm do
topo.
A tabela abaixo mostra os diâmetros nominais dos cabos
Seção (AWG/MCM) Tipo de cabo Diâmetro (mm)
02 CA 7,41
1/0 CA 9,36
4/0 CA 13,26
336,4 CA 16,90
477 CA 20,10
04 CAA 6,36
02 CAA 8,01
1/0 CAA 10,11
4/0 CAA 14,31
336,4 CAA 18,31
477 CAA 21,8

5.3.3- Ação do vento sobre a superfície do poste


Também de acordo com o Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.05 –
Metodologia de dimensionamento de estruturas para redes aéreas de distribuição rural,
Tema 21 – Projetos e Instalações, chamaremos de Fp o esforço devido à pressão do
vento na superfície do poste que será:
Fp = Pvp x Sp
Sendo:
Pvp – pressão devido a ação do vento atuando sobre a superfície do poste (daN/m2);
SP – área da superfície do poste exposta a ação do vento (m2)

A pressão devido a ação do vento (Pvp) pode ser calculado como sendo:
Pvp = 0,00754 V2, para superfícies planas
Pvp = 0,00471 V2 , para superfícies cilíndricas
Sendo, V = velocidade máxima de vento (admitido 80km/h).

A área da superfície do poste pode ser calculada como:


Sp = ½ x (Dt + Ds) x h

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Sendo:
Dt – dimensão do poste no topo, perpendicular a direção do vento (m)
Ds – dimensão do poste na linha do solo perpendicular a direção do vento (m)
h – altura livre do poste (m)
As tabelas abaixo mostram os valores Dt e Ds para os postes padronizados.
Poste Dt Face B (m) Ds Face B (m) Dt Face A (m) Ds Face A (m)
DT9/3 0,110 0,260 0,140 0,350
DT9/6 0,110 0,260 0,140 0,350
DT10/3 0,110 0,278 0,140 0,375
DT11/3 0,110 0,296 0,140 0,400
DT11/6 0,110 0,296 0,140 0,400
DT11/10 0,140 0,326 0,182 0,442
DT12/3 0,110 0,314 0,140 0,426
DT12/6 0,110 0,314 0,140 0,426
DT12/10 0,140 0,344 0,182 0,468
DT13/3 0,110 0,332 0,140 0,451
DT13/6 0,110 0,332 0,140 0,451

Poste Dt (m) Ds (m)


C9/2 0,140 0,290
C9/4 0,170 0,320
C9/6 0,190 0,340
C11/2 0,140 0,326
C11/4 0,170 0,356
C11/6 0,190 0,376
C11/10 0,230 0,416
C11/12 0,250 0,436
C12/4 0,170 0,374
C12/6 0,190 0,394
C12/10 0,230 0,434
C12/12 0,250 0,454
C13/6 0,190 0,412
C13/10 0,230 0,452
C15/6 0,190 0,448

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C15/10 0,230 0,488


C18/6 0,190 0,502
C18/10 0,230 0,542

O ponto de aplicação H da resultante do esforço de vento no poste é dado por:


H = h x 2 x Dt + Ds
3 Dt + Ds sendo h = altura útil do poste

5.3.4- Comprimento, resistência mecânica e engastamento dos postes


O comprimento do poste é definido em função da altura mínima dos condutores ao
solo, portanto depende da flecha máxima para o vão médio do trecho de rede a 50ºC.
Para informação dos afastamentos consultar o documento técnico GED 11836 -
Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição
A resistência mecânica depende da somatória dos esforços no poste devido à tração
dos condutores, ação do vento nos condutores e no poste, considerando ainda o
ângulo que possa existir na estrutura do poste.
Em função da resistência mecânica calculada para o poste deve-se definir o tipo de
engastamento a ser utilizado de acordo com o documento técnico GED 12752 –
Engastamento de postes.

5.3.5- Vão máximo devido ao balanço dos condutores nus


Estes cálculos devem ser realizados levando em consideração o tipo de estrutura que
pretende se utilizar (N4, LT, HTE, HT, etc.) conforme documento GED 10.640 – Rede
Primária Condutores Nus 15kV e 25kV – Estruturas Básicas – Montagem e o
documento GED 5050 - Rede Primária Condutores Nus 15kV e 25kV – Trevessias.
Estes cálculos estão de acordo com o Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.06
– Metodologia de Dimensionamento de Estruturas para Redes Aéreas de Distribuição,
Tema 21 – Projetos e Instalações.
O vão utilizado nos projetos de rede de distribuição, principalmente na área rural
podem ser grandes o suficiente que dependendo da flecha seja possível que o balanço
dos condutores possa ocasionar o contato entre eles. Por isso a necessidade de
determinar o vão ou a flecha ou ainda o espaçamento entre eles a fim de evitar esta
ocorrência.
Para o cálculo da flecha máxima devido ao balanço dos condutores serão considerados
os seguintes aspectos:
- espaçamento entre condutores em metros (S)
- tensão de operação em kV (E)

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- flecha final da rede em metros (f)


Sendo a fórmula para calculo dada por:

2
f = S – 0,0076 x E
0,368

Quando os condutores da rede sofrem uma deflexão, conforme figura abaixo, utiliza-se
a fórmula que considera este ângulo para cálculo da flecha máxima.

2 α
f = S x cos (α / 2) – 0,0076 x E
0,368

Ao determinar a flecha máxima, pode-se verificar na tabela de flechas e trações o vão


máximo que pode ser utilizado para cada seção de condutor.

5.3.6- Distâncias mínimas entre cabos e solo


Todos os afastamentos mínimos padronizados para redes de distribuição estão
definidas no documento técnico GED 11836 - Afastamentos Mínimos para Redes de
Distribuição.

5.3.7- Redimensionamento de postes em substituição a estais


Para postes duplo T utilizados em redes na área rural é possível redimensioná-los a fim
de evitar a instalação de estais tanto laterais quanto longitudinais desde que a rede
seja tangente. Se houver ângulo deve-se utilizar poste circular.
Para isso deve-se instalar o poste com o lado liso (face B de maior resistência) no
sentido dos condutores e o lado cavado (face A de menor resistência) perpendicular ao
sentido dos condutores.
Para dimensionar a resultante na face lisa, considerar o rompimento dos condutores,
ou seja, a tração de projeto em um dos lados.
Para dimensionar a resultante da face cavada, considerar o esforço de vento nos cabos
e no poste.
Caso a rede tenha ângulo no poste a ser estaiado os esforços acima tem que levar em
consideração a resultante dos esforços de tração e vento.
Escolhido o poste, deve-se consultar o documento técnico GED 12752 – Engastamento
de postes para definir o tipo de engastamento a ser utilizado

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6- CÁLCULO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS


6.1- Tipos de Cálculos
a) Estrutura Engastada
Conforme a ABNT NBR 8451, os esforços
nominais a que os postes são submetidos
são aplicados a 10 cm do topo. Nas
empresas do Grupo CPFL, devido à
montagem das estruturas, os esforços
são aplicados a 20 cm do topo, portanto,
devemos transferir para o “topo” todo
esforço que estiver sendo aplicado abaixo
do mesmo, a fim de determinar o esforço
total aplicado no poste, dimensionando-o
segundo as capacidades padronizadas.
Este método deve ser aplicado apenas
quando as forças estiverem em um
mesmo sentido e/ou mesmo plano
horizontal.
Para auxiliar os cálculos pode-se utilizar
os dados do Anexo 8 e 9.

b) Estrutura Estaiada

Quando os esforços aplicados no poste


estão em planos horizontais diferentes
e/ou direções e sentidos diferentes, os
postes estão sujeitos a uma “torção” ou
“flexão” devido ao momento fletor
dessas forças.
Segundo a NBR 8451, os postes são
construídos com uma resistência à
flexão de acordo com sua altura e
capacidade. Devemos, portanto, verificar
o momento fletor aplicado em cada
plano, comparando-o com o momento
resistente dos postes nestes mesmos
planos, a fim de dimensionar a
capacidade necessária.

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6.2- Método de transferência de esforços a 20 cm do topo:


Consideremos um poste de altura útil “h”, tal que:

h = L - E - 0,20
onde: L = comprimento nominal do poste
E = engastamento do poste

com uma rede em fim de linha primária de força FP e fim de linha secundária de força
FS. Seja “hs” a altura média de fixação das cantoneiras da rede secundária.

A força aplicada no topo é dada por: FT = FP + (FS x hs / h)

Observamos que a primária já está aplicada a 20 cm do topo, portanto, não precisamos


transferi-la.

Incluindo-se o esforço de um cabo telefônico (FCT) aplicado a uma altura “hct”, teremos:

FT = FP + (FS x hs / h) + (FCT x hct / h)

ex.: Seja um fim de linha com rede primária com cabo X10 (FP=215 daN), rede
secundária com 3P12(P70) ⇒ FS=366 daN e cabo telefônico com FCT = 90 daN
aplicado a 5,0 m do solo. O poste é de 12 m.

h = L - E - 0,20
E = 0,1 x L + 0,6 [m]
h = 12 - 1,8 - 0,2 = 10 m
hs = 7,0 m (altura média da secundária)

FT = (3 x 215) + (366 x 7) / 10 + (90 x 5) /10

FT = 635 + 256 + 45

FT = 946 daN

Concluímos que deve ser instalado um poste 12/1000 com estai de subsolo tipo base
concretada.

6.3- Método do Diagrama de Momentos


Este método é utilizado quando são aplicados ao poste forças não coplanares em
sentidos diferentes, ocasionando um momento fletor nos mesmos. Geralmente estes
esforços ocorrem quando da utilização de cabos de estais, reduzindo os esforços
resultantes aplicados ao poste, porém provocando o momento fletor. Devemos calcular

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o momento resistente do poste, comparando-o com o momento fletor ou momento


solicitante, dimensionando o poste.

Cálculos:
Corpo em equilíbrio pode ser considerado como corpo parado, portanto, fisicamente, a
somatória das forças é zero, Σ F = 0, significando dizer que Σ Fx = 0 e Σ Fy = 0, ou
seja, não há translação do objeto no espaço.
Eixo “X” - transversal ao poste
Eixo “Y” - longitudinal ao poste
Pode ocorrer movimento sem deslocamento, ou seja, movimento de rotação e, assim, o
corpo não estará em equilíbrio. Portanto, para que o corpo esteja em equilíbrio é
necessário que a somatória dos momentos em relação a qualquer ponto do corpo seja
nula, ou seja, Σ M = 0.
O momento de uma força em relação a um ponto qualquer é dado pelo produto do
módulo dessa força, pela distância do ponto de aplicação da mesma até o ponto
definido que se quer calcular o momento, ou seja:
M=Fxd
Resumindo: Corpo em equilíbrio ⇒ Σ Fx = 0 , Σ Fy = 0 e Σ M = 0
Por convenção matemática, adotaremos: Momento fletor girando em sentido anti-
horário é positivo e forças para a direita e para cima são positivas.
No sistema abaixo, temos:

Fe = Força no poste no local do estai

Fr = Força reação do solo no eixo X

Mr = Momento na base do poste

F= Força aplicada dos cabos da rede


primária A47 (1044 daN)

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Supondo Mr = 0, ou seja, o solo e o poste não estão sofrendo qualquer esforço:

No ponto 1: Σ M1 = 0 ⇒ F x 0,15 + Fe x 0 + Fr x 8,95 = 0


Fr = - 17,5 daN
No ponto 2: Σ M2 = 0 ⇒ F x 9,1 + Fr x 0 - Fe x 8,95 = 0
Fe = 1061,5 daN

Verificando: Σ F = 0 ⇒ Fe + Fr - F = 0
1061,5 + (-17,5) - 1044 = 0

Momento Resistente de Postes de Concreto


Para dimensionamento correto dos postes, vimos que os mesmos devem suportar uma
tração mecânica nominal a 20 cm do topo e também resistir aos momentos fletores das
forças aplicadas ao mesmo. Devemos então calcular os momentos resistentes ao longo
dos postes para comparação com os momentos solicitantes das forças, e assim
dimensioná-los adequadamente.

Determinação do Momento Resistente:


De acordo com a NBR 8451, o momento resistente no ponto do engastamento (MB) é
dado por:
MB = Rn x h onde Rn = resistência nominal do poste
h = altura útil do poste
A NBR 8451 determina ainda que, a 10 cm do topo, o poste deve suportar um
momento fletor (MA) dado por:

MA = 0,9 x MB x (WA/WB)
onde WA e WB são os módulos de resistência à flexão nas seções do topo e do ponto
de engastamento, variando de acordo com os diâmetros externo e interno do poste.
W = π x (D4 - d4) / (32 x D) onde: D = diâmetro externo
d = diâmetro interno
Os valores WA e WB são dados por uma tabela elaborada pelos fabricantes de postes,
conforme Anexo 1 e o valor de MA para o poste duplo T é dado conforme Anexo 2.
A curva de momentos do poste de concreto armado é caracterizada pela superposição
de duas retas, conforme desenho abaixo. Ainda da NBR 8451, temos outro ponto
notável que é usado na composição das retas, calculado por:
M = 0,7 x MB

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Exemplo: Seja um poste de 12/600, teremos:


da tabela do anexo 1: WA = 476 WB = 3329
h = altura útil do poste = L - e - 0,20 ⇒ h = 12 - 1,80 - 0,20 = 10 m
MB = 600 x 10 = 6000 daN x m
então:MA = 0,9 x 6000 x (476 / 3329) = 772,12 daN x m
M = 0,7 x 6000 = 4200 daN x m
Com os desenhos em escala, podemos saber ao longo do poste os momentos
resistentes, através de leitura direta dos mesmos, porém, poderemos calcular
analiticamente estes valores das seguintes equações:
MyA = MA + (0,7 MB - MA) x (X / h)
MyB = MB x (X / h)
onde “X” é a altura do ponto de aplicação dos esforços até a seção transversal
considerada. Calculamos os valores de MyA e MyB e consideramos como momento
resistente da seção, o maior valor encontrado.
Para facilitar os cálculos, temos a tabela do Anexo 1 com os valores já calculados,
bastando inserir a altura desejada.

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6.4- Resolução através de Métodos Gráficos


O cálculo da resultante de duas ou mais forças no poste pode ser feito graficamente,
da seguinte maneira:
1. Desenhar em escala e com o auxílio de transferidor, dois eixos perpendiculares
2. Lançar a primeira força (F1) na direção, sentido e ângulo aplicados no poste. (para
efeito prático, fazer coincidir a base da força com um dos eixos traçados)
3. Lançar a segunda força (F2) na direção, sentido e ângulo aplicados no poste, a partir
do ponto da força F1, conforme desenho a seguir.
4. Com a escala, meça o valor da resultante “R”
5. com o transferidor, meça o valor de α

7- REDUÇÃO DE TRAÇÃO NOS CONDUTORES


7.1- Redução de tração com flecha constante
O método de redução de tração nos condutores, pode ser adotado para qualquer tipo
ou seção de condutor para estruturas com condutores nus, desde que observadas as

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condições locais e critérios de normas vigentes. No caso de padrão de rede compacta


não deve ser adotado esse procedimento.
A proposição de vãos mais curtos a fim de aplicar trações menores nos condutores,
torna-se, muitas vezes, mais econômica, em função da escolha de postes mais leves e
padronizados e, portanto, mais baratos, enquanto que a opção pelo método
convencional, quase sempre exige postes especiais, tornando-se inviáveis, não só pelo
alto custo, mas também pela demora em sua aquisição.
A tração reduzida consiste em reduzir a tração de montagem, diminuindo-se o vão e
deixando-se uma flecha igual aos vãos anteriores, podendo-se aplicar tanto em postes
de fim de linha, como também em postes de ângulo ou em toda a rede, através do uso
generalizado de vãos menores.
A aplicação de tração reduzida se faz necessário quando os esforços resultantes que
atuam num poste ultrapassam a sua carga nominal, ou ainda, quando os postes
utilizados não possuem uma capacidade suficiente para resistir ao esforço solicitado.
Este método empregado requer, em comparação com a aplicação de apenas um poste,
uma despesa maior de material e mão-de-obra, embora se trabalhe com postes mais
leves.
É obrigatório ao projetista usar os valores de tração de projeto em conformidade com o
vão médio aplicado, e assim estará, automaticamente, aplicando a redução de tração
nos condutores, e consequentemente, aplicando postes e estruturas mais leves,
gerando projetos mais econômicos.
Os vãos com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por
encabeçamentos, pois caso se usasse uma estrutura tipo N1, B1 ou M1 o cabo iria
correr sobre o isolador até que as trações dos dois vãos adjacentes se igualassem.
Poderá ser feita a redução de tração em toda a rede ou somente entre vãos (primeiro e
último vão, travessia, etc).
Neste último caso haverá necessidade de estruturas de encabeçamentos nos postes
que sustentam os cabos de tração reduzida.
Quando se reduz a tração em vários vãos será o maior vão do trecho que determinará
a máxima RT admissível, conforme Anexo 7.
Para cálculo da nova tração de projeto, em função do vão médio considerado, poderá
ser utilizado a seguinte equação :

T1 (V1)2 onde : T1 = tração de projeto original


---- = --------- T2 = nova tração de projeto com vão reduzido
T2 (V2)2 V1 = vão médio para a tração de projeto original
V2 = vão médio para a nova tração de projeto

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7.2- Redução de tração com vão médio constante


Quando se faz uma redução de tração utilizando vão médio constante, a tração varia
na proporção inversa da flecha, assim uma redução de tração de 10% acarreta um
aumento de flecha de 10%, conforme fórmula abaixo.

onde : T1 = tração de projeto original


T1 F2 T2 = nova tração de projeto
---- = ---- F1 = flecha de projeto original
T2 F1 F2 = flecha para a nova traça,o de projeto

Da mesma maneira que acontece na redução de tração com flecha constante os vãos
com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por
encabeçamentos, pois caso se usasse uma estrutura tipo N1, B1 ou M1 o cabo iria
correr sobre o isolador até que as trações dos dois vãos adjacentes se igualassem.
Normalmente se faz este tipo de redução de tração no último vão da rede ou em
travessias.

8- CÁLCULO DE FLECHAS E TRAÇÕES PARA VÃOS ANCORADOS


Em determinadas situações pode ser necessário calcular a flecha ou a tração de um
determinado cabo a fim de dimensionar as estruturas.
Abaixo é mostrada a fórmula que é utilizada para estes cálculos, porém é válida para
um vão ancorado.
Onde: F – flecha resultante (m)
P x V2 P – peso específico do cabo (kg/m)
F = _________ V – largura do vão (m)
8xT T – tração aplicada (daN)
Os pesos específicos para os cabos estão na tabela abaixo:
Seção (AWG/MCM) Tipo de cabo Peso específico (kg/m) Ruptura (daN)
02 CA 0,0918 564
1/0 CA 0,1465 844
4/0 CA 0,2941 1.622
336,4 CA 0,4691 2.656
477 CA 0,6635 3.665
04 CAA 0,0856 812
02 CAA 0,1358 1.246
1/0 CAA 0,2163 1.904
4/0 CAA 0,4332 3.644
336,4 CAA 0,6884 6.181
477 CAA 0,9758 8.538
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9- CÁLCULO DO VÃO MÁXIMO DEVIDO AO BALANÇO DOS CONDUTORES


De acordo com o Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.06 – Metodologia de
Dimensionamento de Estruturas para Redes Aéreas de Distribuição, Tema 21 –
Projetos e Instalações, para o cálculo da flecha máxima devido ao balanço dos
condutores serão considerados os seguintes aspectos:
- espaçamento entre condutores em metros (S)
- tensão de operação em kV (E)
- flecha final da rede em metros (f)
Sendo a fórmula para calculo dada por:

2
f = S – 0,0076 x E
0,368

Quando os condutores da rede sofrem uma deflexão, conforme figura abaixo, utiliza-se
a fórmula que considera este ângulo para cálculo da flecha máxima.

2 α
f = S x cos (α / 2) – 0,0076 x E
0,368

Ao determinar a flecha máxima, pode-se verificar na tabela de flechas e trações o vão


máximo que pode ser utilizado para cada seção de condutor.

10- ESTAIAMENTO
A aplicação de estaiamento aéreo ou de subsolo (engastamento de poste)é
preferivelmente utilizado para se obter estabilidade e equilíbrio dos postes e estruturas,
na sustentação de grandes esforços solicitados ou em virtude de instalação de postes
em solos de menor resistência.
De um modo geral é mais econômico e eficaz a instalação de estais aéreos, pois esta
proposta evita a substituição de postes existentes, quando da proposição de
condutores mais pesados ou pela ocupação por terceiros (companhias telefônicas, tv a
cabo, alarmes, semáforos, etc.).
Pode ser necessário estaiamento nas seguintes estruturas:
h fim de linha
hângulo
h mudança de bitola
h derivação
h ancoragem

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h cabos telefônicos
h tv a cabo, etc

Tipos de estaiamentos:
hposte a poste
hde cruzeta
hde âncora
Para detalhes das estruturas consultar o GED 14.404 – Estaiamentos

10.1- Estai de Poste a Poste


O poste a ser estaiado não ficará sujeito a nenhum esforço de flexão no seu ponto de
engastamento no solo. Tais esforços serão absorvidos pelo outro poste, dentro de suas
limitações construtivas. Sendo assim, o poste estaiado não necessita de estaiamento
de subsolo.
É possível transferir para o outro poste e espias apenas os esforços excedentes,
porém, a execução torna-se muito complicada.
Em geral, o estaiamento poste a poste torna-se mais econômico e prático onde se
deseja aproveitar postes já instalados. A utilização de estais em redes urbanas deve
ser evitada, restringindo-se a casos especiais, a serem analisados pela
Concessionária.
Os postes de fim de linha, ângulos ou submetidos a esforços excepcionais, deverão
ficar, após completada toda a instalação, no máximo na posição vertical e nunca
inclinados no sentido do esforço. Para isso recomenda-se colocar o topo do poste de
400 a 500 mm além da posição final desejada, pois deve-se prever na sua instalação
que, ao absorver os esforços solicitantes, ele fletirá, e além disso, haverá um
acomodamento de sua base. Em fins de linha onde se prevê extensão de rede em
futuro próximo, não se deve inclinar o poste.

10.2- Estai de Cruzeta a Poste


Para as redes primárias construídas em cruzeta beco ou meio-beco, haverá
necessidade de estaiamento dessa cruzeta no fim de linha ou na mudança de bitola ou
de tração.

11- MUDANÇA DE DIREÇÃO


Havendo ângulos, como no caso de ruas curvas, recomenda-se reduzir os vãos de tal
forma que seja possível eliminar um número significativo de postes mais reforçados
(redução de tração) e adotar postes de resistências maiores mas padronizadas
utilizando o engastamento apropriado.

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12- ENCABEÇAMENTOS
Basicamente os projetos são elaborados adotando dois tipos de encabeçamentos:
definitivos e provisórios.
A rigor, utilizam-se encabeçamentos de condutores primários e secundários nos
seguintes casos:
- mudança de direção (quando ultrapassar o ângulo máximo permitido);
- mudança de seção de condutores;
- fim de linha.
A utilização do método de redução de tração poderá ser útil, economizando-se postes
pesados ou especiais.
Nos fins de linha provisórios, onde uma futura extensão da rede pode ser prevista,
pode-se adotar a instalação de um poste para dar ancoragem ao final de linha, através
de estais. Tal medida torna-se mais econômica, evitando-se a proposição de um poste
pesado em local inadequado, ou propor a instalação de estruturas de ancoragem (N4)
para efeito de redução de tração.

13- ENGASTAMENTO DE POSTES


A implantação de postes no solo deverá ser executada de forma que os mesmos não
sofram inclinação, independente da flexão atuante devido à aplicação de esforços
mecânicos.
É definido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que o poste deverá
ser engastado segundo um comprimento definido por:

E = 0,1 x L + 0,6 [m] , onde “L” é o comprimento nominal do poste.

Para a validade dos cálculos mecânicos é imprescindível que o engastamento do poste


seja bem projetado e executado.
Devemos observar o máximo cuidado ao projetarmos estruturas com equipamentos em
postes já existentes.
Para o correto dimensionamento do engastamento dos postes deve ser consultado o
documento GED 12752 – Engastamento de Postes

14- ESFORÇOS DE ARRANCAMENTO E COMPRESSÃO


Em locais onde existem grandes desníveis como estruturas de topo de morro ou de
fundo de vale, em que os lances adjacentes possuem grandes desníveis aparecem
esforços de compressão ou de arrancamento que, em alguns casos muito raros,
precisam ser levados em conta na escolha da estrutura ou dos estaiamentos
necessários.

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14.1- Arrancamento
No caso de arrancamento qualquer que seja o esforço vertical, é necessário se projetar
uma estrutura N4 com dois estais longitudinais, não sendo necessário, por
conseguinte, fazer-se os cálculos desses esforços a não ser que eles sejam de grande
monta pondo em perigo a própria cruzeta. O estai só é aplicado caso não exista, na
direção contrária a resitência nominal horizontal (Rnh), um estai projetado por outros
motivos.

14.2- Compressão
Nos casos de compressão, principalmente quando a estrutura normalmente projetada
for N1 e N2, ou M1 e M2 é preciso verificar os limites dos esforços das cruzetas.
Será considerado para efeito de definição de estrutura o limite de 50% da resistência
nominal de cada cruzeta para o esforço vertical (Rnv).
O limite de esforço horizontal (Rnh) será considerado de 25% da resistência nominal da
cruzeta. Acima deste valor deve ser instalado estai de ancora na direção e sentido
oposto ao do esforço.
Portanto, estruturas do tipo 1 terão o limite de Rnv de 50% da resistência nominal de
uma cruzeta e estruturas do tipo 2 e 4 terão o limite de Rnv de 100% da resistência
nominal de uma cruzeta.
Se os esforços calculados estiverem acima destes valores deve-se utilizar a estrutura
HTE.

14.3- Fórmulas para o cálculo dos esforços


A seguir são apresentadas as fórmulas para cálculo dos esforços vertical Rnv e do
esforço horizontal Rnh ocasionados por desníveis nos lances adjacentes a uma
estrutura.

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Esforço de compressão (vertical) no Poste


Rnv = Rv1 + Rv 2
Rv1 h h
= 1 ∴ Rv1 = T1 1
T1 L1 L1
Rv 2 h h
= 2 ∴ Rv 2 = T2 2
T2 L2 L2
T1 = T2 = T (tensão de projeto do condutor)
L1 = h12 + e12
L2 = h2 2 + e2 2
(1)
⎛ h1 h2 ⎞
Rnv = T ⎜⎜ + ⎟
2 ⎟
⎝ h1 + e1 + e2 ⎠
2 2
h22

Nota: Deve-se limitar o ângulo máximo em 35°. Para tanto, verificar as relações:
h1 h2
≤ 0,57 ≤ 0,57
L1 L2

Esforço horizontal longitudinal provocado pela diferença de desnível entre os


apoios adjacentes à estrutura considerada.
Rnh = Rh 1 + Rh 2
Rh 1 e e
= 1 ∴ Rh 1 = T1 1
T1 L1 L1
Rh 2 e e
= 2 ∴ Rh 2 = T2 2
T2 L2 L2
T1 = T2 = T (tensão de projeto de linha)
L1 = h12 + e12
L2 = h2 2 + e2 2
⎛ e1 e2 ⎞ (2)
Rnh = T ⎜⎜ - ⎟

⎝ h1 + e1 + e2 2 ⎠
2 2
h2 2

Notas: 1- Se L2 é maior que L1, o valor da Rnh fica negativo o que significa que o
esforço horizontal está no sentido de Rh1.
2- O valor de T é para um condutor, ou seja, a tração de projeto do condutor aplicado.

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15- REGISTRO DE REVISÃO


Este documento foi revisado com a colaboração dos seguintes profissionais das
empresas da CPFL Energia.

Empresa Colaborador
CPFL Paulista Marcelo de Moraes
CPFL Piratininga Carlos Alberto Andrade Cavalcante
CPFL Santa Cruz Amaury Haga
CPFL Jaguari / Mococa / Leste e Sul Paulista Luiz Antonio Alves Cunha
RGE Juliano Apollo Amaral

Alterações efetuadas:
Versão Data da versão
Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
Inclusão de detalhes para projeto de redes rurais e
1.3 08/08/2005 utilização de postes duplo T, com a inclusão dos itens: 3.1
a 3.9, 4, 7.1 e 12 e também as tabelas III e IV.
- Inclusão da especificidade de utilização de postes
circulares e duplo T no item “Considerações Iniciais”.
- Eliminação das estruturas N2 fim de linha.
- Alteração das trações de projetos para cabos nus e rede
compacta.
1.4 31/07/2006
- Inclusão das trações e flechas para cabos multiplexados
primários.
- Inclusão da ação do vento nos cabos e postes.
- Exclusão do anexo de utilização de gabaritos.
- Exclusão do anexo da tabela de redução de tração.

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Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares

Ma=0,9Mb*Wa/
0,2 m
X Mya=Ma + (0,7Mb - Ma) * X/h

Myb=Mb *
Xp = ponto de interseção (Mya=Myb)

Quando X>Xp usar Myb


h
Quando X<Xp usar Mya

0,9 * Wa/Wb
Xp = *h
0,3 + 0,9 * Wa/Wb

0,7*M Mb=Rn*
engastam ento
Area que define a
resistencia do poste

H Legenda RN MB MA Myb Mya Xp Wa Wb


( m) (daN) (daN*m) (daN*m) (daN*m) (daN*m) (m) (cm³) (cm³)
9 9/2 200 1460 185 200*X 185 + 114*X 2,17 223 1583
(h = 7,3) 9/4 400 2920 448 400*X 448 + 218*X 2,47 337 1977
9/6 600 4380 813 600*X 813 + 308*X 2,79 476 2308
11/2 200 1820 177 200*X 173 + 121*X 2,19 223 2108
11 11/4 400 3640 426 400*X 426 + 233*X 2,55 337 2591
(h = 9,1) 11/6 600 5460 880 600*X 788 + 333*X 2,96 476 2968
11/10 1000 9100 1930 1000*X 1745 + 508*X 3,55 859 4032
12 12/4 400 4000 414 400*X 414 + 238*X 2,57 337 2929
(h = 10) 12/6 600 6000 880 600*X 772 + 342*X 3,00 476 3329
12/10 1000 10000 1930 1000*X 1729 + 527*X 3,66 859 4471
13 13/6 600 6540 755 600*X 755 + 350*X 3,03 476 3712
(h = 10,9) 13/10 1000 10900 1708 1000*X 1708 + 543*X 3,74 859 4933

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Anexo 2 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Duplo T (NBR 8452)

Face A Face B
H Resistência Momento Resistência Momento
(m) Legenda Nominal Fletor (MA) Nominal Fletor (MA)
(daN) (daN*m) (daN) (daN*m)
9 9/3DT 150 129 300 180
(h = 7,4) 9/6DT 300 258 600 360
10 (h = 8,3) 10/3DT 150 123 300 169
11 11/3DT 150 152 300 203
(h = 9,2) 11/6DT 300 234 600 317
11/10DT 500 640 1000 889
12 12/3DT 150 111 300 149
(h = 10,1) 12/6DT 300 222 600 298
12/10DT 500 618 1000 829

Nota: para a identificação da resistência nominal de um poste duplo T, sempre deve


ser o valor referenciado a face B

Observação:

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Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas


Durante a montagem das redes compactas é feito o lançamento, tracionamento e
ancoragem do cabo mensageiro e, só então, são lançados os cabos fases e colocados
os espaçadores.
Para permitir a montagem da rede, as tabelas abaixo apresentam a situação inicial
somente com o mensageiro lançado, a situação intermediária com o lançamento dos
cabos fase e a situação final com a rede completa, com mensageiro e os cabos fase
presos com os espaçadores.
Durante o tracionamento do mensageiro, a tração a ser aplicada é aquela da situação
inicial e deve, obrigatoriamente, ser verificada com um dinamômetro. Após a montagem
da rede completa a tração no cabo mensageiro será aquela mostrada na tabela da
situação final.
A tração a ser aplicada nos condutores fase não depende do vão básico, pois as
distâncias médias entre os espaçadores é que são consideradas para as flechas. As
trações e flechas são para o lançamento do cabo no método cortina, ou seja, onde as
bandolas ficam distanciadas de 7 metros uma da outra.
Para a condição de flecha mínima considerou-se para a RGE a temperatura de -5oC
por ser uma região de temperaturas mais baixas, e de 0oC para a Paulista, Piratininga,
Santa Cruz e Jaguariúna.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil
na rede, sob condição de vento máximo a 15 oC ou sem vento a -5oC para a RGE e
0oC para a Paulista, Piratininga, Santa Cruz e Jaguariúna. Portanto, se o valor da
tração de projeto for diferente da tração a 0 oC ou -5 oC é porque a tração com vento
máximo a 15 oC é maior que as anteriores.
Para o vão básico de 35 metros foi considerada uma velocidade de vento de 60Km/h e
para o vão básico de 80 metros uma velocidade de 80 Km/h.
Os cabos cobertos das redes de 15kV e 25kV tem parâmetros com valores próximos,
portanto adotou-se a mesma tração para estes cabos. Os cabos cobertos de 34,5kV
tem parâmetros diferentes dos outros, portanto adotou-se cálculos individuais para
estes.

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1- Vão básico de 35 metros


1.1- Trações de projeto
Cabo Cabo Cabo Cabo
Empresa 185mm2 70mm2 185mm2 70mm2 34,5
(daN) (daN) 34,5kV (daN) kV (daN)
Paulista - Piratininga - Santa Cruz e Jaguariúna 632 373 659 438
RGE 648 373 659 438

1.2- Trações de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


Temperatura Cabo 185mm2 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(oC) (daN) (daN) 34,5kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 162 118 84 76
0 151 113 82 75
5 142 109 80 73
10 134 105 79 72
15 127 101 77 71
20 121 98 76 70
25 116 95 74 68
30 111 92 73 67
35 107 90 71 66
40 103 87 70 65
45 100 85 69 64
50 96 83 68 64

1.3- Flechas de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


1.3.1- Cabo 185mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 3 7 12 19 28 38 49 63 77
0 1 3 7 13 21 30 41 53 67 83
5 1 4 8 14 22 32 43 56 71 88
10 1 4 8 15 23 34 46 58 76 93
15 1 4 9 16 25 35 48 63 80 98
20 1 4 9 17 26 37 51 66 84 103
25 1 4 10 17 27 39 53 69 87 108
30 1 5 10 18 28 41 55 72 91 112
35 1 5 11 19 29 42 57 75 95 117
40 1 5 11 19 30 44 59 78 98 121
45 1 5 11 20 31 45 61 80 102 125
50 1 5 12 21 32 47 63 83 105 129
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1.3.2- Cabo 70mm2


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 4 10 17 26 38 52 68 86 106
0 1 4 10 18 28 40 54 71 89 110
5 1 5 10 18 29 41 56 73 93 115
10 1 5 10 19 30 43 58 76 97 119
15 1 5 11 20 31 44 60 79 100 123
20 1 5 12 20 32 46 63 82 103 128
25 1 5 12 21 33 47 64 84 107 132
30 1 5 12 22 34 49 66 87 110 135
35 1 6 13 22 35 50 68 90 113 139
40 1 6 13 23 36 52 70 92 116 143
45 2 6 13 23 37 53 72 94 119 147
50 2 6 14 24 38 54 74 96 122 150

1.3.3- Cabo 185mm2 34,5kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 6 13 24 37 53 73 95 120 148
0 2 6 14 24 38 55 74 97 123 152
5 2 6 14 25 39 56 76 99 126 155
10 2 6 14 25 40 57 78 101 128 158
15 2 6 15 26 40 58 79 104 131 162
20 2 7 15 26 41 59 81 106 134 165
25 2 7 15 27 42 61 82 108 136 168
30 2 7 15 27 43 62 84 110 139 171
35 2 7 16 28 44 63 85 112 141 174
40 2 7 16 28 44 64 87 114 144 178
45 2 7 16 29 45 65 88 116 146 181
50 2 7 17 29 46 66 90 117 149 183

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1.3.4- Cabo 70mm2 34,5kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 2 7 15 26 41 59 80 105 132 164
0 2 7 15 27 42 60 82 107 135 167
5 2 7 15 27 42 61 83 109 138 170
10 2 7 16 28 43 62 85 111 140 173
15 2 7 16 28 44 63 86 113 143 176
20 2 7 16 29 45 65 88 115 145 179
25 2 7 16 29 46 66 89 117 148 182
30 2 7 17 30 46 67 91 118 150 185
35 2 8 17 30 47 68 92 120 152 188
40 2 8 17 31 48 69 94 122 155 191
45 2 8 17 31 48 70 95 124 157 194
50 2 8 18 31 49 71 96 126 159 196

1.4- Trações de montagem para os cabos fase


Temperatura Cabo 185mm2 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(oC) (daN) (daN) 34,5 kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 13 6 20 12
0 13 6 20 11
5 13 6 20 11
10 13 6 20 11
15 13 6 19 11
20 13 6 19 11
25 12 6 19 11
30 12 6 19 11
35 12 6 19 11
40 12 6 19 11
45 12 5 18 11
50 12 5 18 11

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1.5- Flechas de montagem para os cabos fase


Temperatura (oC) Cabo 185mm2 e 70mm2 , 15 kV, 25kV e 34,5 kV (cm)
-5 35
0 35
5 35
10 36
15 36
20 36
25 36
30 37
35 37
40 37
45 38
50 38

1.6- Trações de montagem para rede completa - situação final


Temperatura Cabo 185mm2 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(oC) (daN) (daN) 34,5 kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 648 348 648 401
0 632 340 639 395
5 617 332 630 390
10 603 324 622 385
15 590 317 614 380
20 577 310 607 375
25 565 304 599 371
30 554 298 592 366
35 543 292 585 362
40 533 286 578 358
45 523 281 572 354
50 513 276 565 350

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1.7- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 e
70mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 5 11 20 31 45 62 81 102 126
0 1 5 12 21 32 46 63 82 104 129
5 1 5 12 21 33 48 65 84 107 132
10 1 5 12 22 34 49 66 86 109 135
15 1 6 12 22 35 50 68 88 112 138
20 1 6 13 23 35 51 69 90 114 141
25 1 6 13 23 36 52 71 92 117 144
30 2 6 13 24 37 53 72 94 119 147
35 2 6 14 24 38 54 74 96 122 150
40 2 6 14 25 38 55 75 98 124 153
45 2 6 14 25 39 56 76 100 126 156
50 2 6 14 25 40 57 78 102 129 159

1.8- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 34,5 kV
e 70mm2 34,5 kV
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 2 7 16 29 46 66 89 117 148 183
0 2 7 17 30 46 67 91 118 150 185
5 2 8 17 30 47 68 92 120 152 188
10 2 8 17 30 47 68 93 122 154 190
15 2 8 17 31 48 69 94 123 156 192
20 2 8 18 31 49 70 95 125 158 195
25 2 8 18 32 49 71 97 126 160 197
30 2 8 18 32 50 72 98 128 162 200
35 2 8 18 32 51 73 99 129 164 202
40 2 8 18 33 51 74 100 131 166 204
45 2 8 19 33 52 74 101 132 168 207
50 2 8 19 33 52 75 102 134 169 209

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2- Vão básico de 80 metros


2.1- Trações de projeto
Cabo Cabo Cabo Cabo
Empresa 185mm2 70mm2 185mm2 70mm2 34,5
(daN) (daN) 34,5kV (daN) kV (daN)
Paulista - Piratininga - Santa Cruz e Jaguariúna 838 549 837 601
RGE 838 549 837 601

2.2- Trações de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


Temperatura (oC) Cabo 185mm2 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(daN) (daN) 34,5kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 107 102 71 70
0 106 102 71 69
5 105 101 70 69
10 104 100 70 69
15 103 100 70 69
20 103 99 70 69
25 102 98 69 68
30 101 98 69 68
35 101 97 69 68
40 100 96 69 68
45 99 96 68 68
50 99 95 68 67

2.3- Flechas de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


2.3.1- Cabo 185mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,69 1,98 2,29 2,63 3,00 3,38 3,79 4,23 4,68
0 1,70 1,99 2,31 2,65 3,02 3,41 3,82 4,26 4,72
5 1,71 2,01 2,33 2,67 3,04 3,43 3,85 4,29 4,75
10 1,72 2,02 2,35 2,69 3,06 3,46 3,88 4,32 4,79
15 1,74 2,04 2,36 2,71 3,09 3,48 3,91 4,35 4,82
20 1,75 2,05 2,38 2,73 3,11 3,51 3,93 4,38 4,86
25 1,76 2,07 2,40 2,75 3,13 3,53 3,96 4,41 4,89
30 1,77 2,08 2,41 2,77 3,15 3,56 3,99 4,44 4,93
35 1,79 2,10 2,43 2,79 3,17 3,58 4,02 4,48 4,96
40 1,80 2,11 2,45 2,81 3,20 3,61 4,04 4,51 4,99
45 1,81 2,12 2,46 2,83 3,22 3,63 4,07 4,54 5,03
50 1,82 2,14 2,48 2,85 3,24 3,65 4,10 4,57 5,06
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2.3.2- Cabo 70mm2


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,76 2,06 2,39 2,74 3,12 3,52 3,95 4,40 4,88
0 1,77 2,07 2,41 2,76 3,14 3,55 3,98 4,43 4,91
5 1,78 2,09 2,42 2,78 3,16 3,57 4,00 4,46 4,94
10 1,79 2,10 2,44 2,80 3,18 3,60 4,03 4,49 4,98
15 1,80 2,12 2,45 2,82 3,21 3,62 4,06 4,52 5,01
20 1,82 2,13 2,47 2,84 3,23 3,64 4,08 4,55 5,04
25 1,83 2,14 2,49 2,86 3,25 3,67 4,11 4,58 5,08
30 1,84 2,16 2,50 2,87 3,27 3,69 4,14 4,61 5,11
35 1,85 2,17 2,52 2,89 3,29 3,71 4,16 4,64 5,14
40 1,86 2,19 2,53 2,91 3,31 3,74 4,19 4,67 5,17
45 1,87 2,20 2,55 2,93 3,33 3,76 4,22 4,70 5,21
50 1,89 2,21 2,57 2,95 3,35 3,78 4,24 4,73 5,24

2.3.3- Cabo 185mm2 34,5 kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 2,54 2,98 3,45 3,97 4,51 5,09 5,71 6,36 7,05
0 2,55 2,99 3,47 3,98 4,53 5,11 5,73 6,38 7,07
5 2,56 3,00 3,48 3,99 4,54 5,13 5,75 6,41 7,10
10 2,56 3,01 3,49 4,01 4,56 5,15 5,77 6,43 7,12
15 2,57 3,02 3,50 4,02 4,57 5,16 5,79 6,45 7,15
20 2,58 3,03 3,51 4,03 4,59 5,18 5,81 6,47 7,17
25 2,59 3,04 3,52 4,05 4,60 5,20 5,83 6,49 7,19
30 2,60 3,05 3,54 4,06 4,62 5,21 5,84 6,51 7,22
35 2,61 3,06 3,55 4,07 4,63 5,23 5,86 6,53 7,24
40 2,61 3,07 3,56 4,08 4,65 5,25 5,88 6,55 7,26
45 2,62 3,08 3,57 4,10 4,66 5,26 5,90 6,57 7,28
50 2,63 3,09 3,58 4,11 4,68 5,28 5,92 6,60 7,31

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

2.3.4- Cabo 70mm2 34,5 kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 2,58 3,02 3,51 4,03 4,58 5,17 5,80 6,46 7,16
0 2,59 3,03 3,52 4,04 4,60 5,19 5,82 6,48 7,18
5 2,59 3,04 3,53 4,05 4,61 5,21 5,84 6,50 7,20
10 2,60 3,05 3,54 4,07 4,63 5,22 5,85 6,52 7,23
15 2,61 3,06 3,55 4,08 4,64 5,24 5,87 6,54 7,25
20 2,62 3,07 3,56 4,09 4,66 5,26 5,89 6,57 7,27
25 2,63 3,08 3,58 4,10 4,67 5,27 5,91 6,59 7,30
30 2,64 3,09 3,59 4,12 4,68 5,29 5,93 6,61 7,32
35 2,64 3,10 3,60 4,13 4,70 5,31 5,95 6,63 7,34
40 2,65 3,11 3,61 4,14 4,71 5,32 5,97 6,65 7,37
45 2,66 3,12 3,62 4,16 4,73 5,34 5,98 6,67 7,39
50 2,67 3,13 3,63 4,17 4,74 5,35 6,00 6,69 7,41

2.4- Trações de montagem para os cabos fase


Temperatura (oC) Cabo 185mm2 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(daN) (daN) 34,5 kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 13 6 20 12
0 13 6 20 11
5 13 6 20 11
10 13 6 20 11
15 13 6 19 11
20 13 6 19 11
25 12 6 19 11
30 12 6 19 11
35 12 6 19 11
40 12 6 19 11
45 12 5 18 11
50 12 5 18 11

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

2.5- Flechas de montagem para os cabos fase


Temperatura (oC) Cabo 185mm2 e 70mm2 , 15 kV, 25kV e 34,5 kV (cm)
-5 35
0 35
5 35
10 36
15 36
20 36
25 36
30 37
35 37
40 37
45 38
50 38

2.6- Trações de montagem para rede completa - situação final


Temperatura (oC) Cabo 185mm2 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(daN) (daN) 34,5 kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 648 348 648 401
0 644 346 646 400
5 640 344 644 398
10 636 342 642 397
15 632 340 640 396
20 629 338 638 395
25 625 336 636 394
30 621 334 634 393
35 618 332 632 391
40 614 330 631 390
45 611 328 629 389
50 607 326 627 388

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

2.7- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 e
70mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,81 2,12 2,46 2,83 3,22 3,63 4,07 4,54 5,03
0 1,82 2,14 2,48 2,85 3,24 3,66 4,10 4,57 5,06
5 1,83 2,15 2,49 2,86 3,26 3,68 4,12 4,59 5,09
10 1,84 2,16 2,51 2,88 3,28 3,70 4,15 4,62 5,12
15 1,85 2,18 2,52 2,90 3,30 3,72 4,17 4,65 5,15
20 1,87 2,19 2,54 2,91 3,32 3,74 4,20 4,68 5,18
25 1,88 2,20 2,55 2,93 3,34 3,77 4,22 4,70 5,21
30 1,89 2,21 2,57 2,95 3,36 3,79 4,25 4,73 5,24
35 1,90 2,23 2,58 2,97 3,37 3,81 4,27 4,76 5,27
40 1,91 2,24 2,60 2,98 3,39 3,83 4,29 4,79 5,30
45 1,92 2,25 2,61 3,00 3,41 3,85 4,32 4,81 5,33
50 1,93 2,27 2,63 3,02 3,43 3,87 4,34 4,84 5,36

2.8- Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185mm2 34,5 kV
e 70mm2 34,5 kV
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 2,63 3,08 3,58 4,11 4,67 5,27 5,91 6,59 7,30
0 2,64 3,09 3,59 4,12 4,69 5,29 5,93 6,61 7,32
5 2,64 3,10 3,60 4,13 4,70 5,31 5,95 6,63 7,34
10 2,65 3,11 3,61 4,14 4,71 5,32 5,97 6,65 7,37
15 2,66 3,12 3,62 4,16 4,73 5,34 5,98 6,67 7,39
20 2,67 3,13 3,63 4,17 4,74 5,35 6,00 6,69 7,41
25 2,68 3,14 3,64 4,18 4,76 5,37 6,02 6,71 7,43
30 2,68 3,15 3,65 4,19 4,77 5,39 6,04 6,73 7,45
35 2,69 3,16 3,66 4,21 4,78 5,40 6,06 6,75 7,48
40 2,70 3,17 3,67 4,22 4,80 5,42 6,07 6,77 7,50
45 2,71 3,18 3,68 4,23 4,81 5,43 6,09 6,79 7,52
50 2,71 3,19 3,70 4,24 4,83 5,45 6,11 6,81 7,54

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Anexo 4 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas


Para o cálculo das tabelas de flechas e trações adotou-se a tração máxima admissível
igual a 21 % da tração de ruptura do condutor de menor seção, correspondente a
temperatura de -5 oC sem vento, ou 42 % da tração de ruptura do condutor
correspondente a temperatura de 15 oC com vento de 60 km/h.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil
na rede, sob condição de vento máximo a 15 oC ou sem vento a -5oC.

1- Vão básico de 35 metros


1.1- Trações de projeto (daN)
Empresa 120mm2 70mm2 50mm2 35mm2 25mm2 16mm2
Paulista - Piratininga -
336 216 156 126 96 70
Santa Cruz e Jaguariúna
RGE 352 226 162 126 96 70

1.2- Trações de montagem (daN)


Temperatura (oC) 120mm2 70mm2 50mm2 35mm2 25mm2 16mm2
-5 352 226 162 125 89 61
0 336 216 155 119 85 58
5 322 207 149 114 82 56
10 309 199 143 110 78 53
15 297 191 137 106 75 51
20 286 184 132 102 73 49
25 276 178 128 98 70 48
30 267 172 123 95 68 46
35 259 166 120 92 66 45
40 251 161 116 89 64 43
45 244 157 113 87 62 42
50 237 152 110 84 60 41

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

1.3- Flechas de montagem - cabos 120mm2, 70mm2 , 50mm2, 35mm2, 25mm2 e


16mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40
-5 0,01 0,05 0,11 0,20 0,32 0,45 0,62 0,81
0 0,01 0,05 0,12 0,21 0,33 0,48 0,65 0,85
5 0,01 0,06 0,12 0,22 0,34 0,50 0,68 0,88
10 0,01 0,06 0,13 0,23 0,36 0,52 0,70 0,92
15 0,01 0,06 0,13 0,24 0,37 0,54 0,73 0,96
20 0,02 0,06 0,14 0,25 0,39 0,56 0,76 0,99
25 0,02 0,06 0,14 0,26 0,40 0,58 0,79 1,03
30 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,81 1,06
35 0,02 0,07 0,15 0,27 0,43 0,62 0,84 1,10
40 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,64 0,87 1,13
45 0,02 0,07 0,16 0,29 0,46 0,66 0,89 1,17
50 0,02 0,07 0,17 0,30 0,47 0,67 0,92 1,20

90 0,02 0,09 0,20 0,36 0,56 0,81 1,11 1,45

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Anexo 5 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus

Para o cálculo das tabelas de flechas e trações adotou-se a tração máxima admissível
igual a 18 % da tração de ruptura do condutor de maior seção, correspondente a
temperatura de -5 oC sem vento, ou 40 % da tração de ruptura do condutor
correspondente a temperatura de 15 oC com vento de 60 km/h para vão básico de 35 e
40 metros e 80km/h para vão básico de 80 metros e 120 metros.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil
na rede, sob condição de vento máximo a 15 oC ou sem vento a -5oC.

1- Flechas e trações para cabos de alumínio (CA)


1.1- Vão básico de 35 metros
1.1.1- Trações de projeto (daN) (CA)
02 1/0 2/0 4/0 336,4 477
Empresa
AWG AWG AWG AWG MCM MCM
Paulista - Piratininga -
60 96 121 194 308 435
Santa Cruz e Jaguariúna
RGE 75 119 150 240 381 539

1.1.2- Trações de montagem (daN) (CA)


Temperatura (oC) 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
-5 75 119 150 240 381 539
0 60 96 121 194 307 435
5 49 78 99 158 251 355
10 41 66 83 133 210 298
15 35 57 71 114 181 256
20 31 50 63 101 160 226
25 28 45 57 91 144 204
30 26 41 52 83 132 186
35 24 38 48 77 122 172
40 22 36 45 72 114 161
45 21 33 42 67 107 151
50 20 32 40 64 101 143

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

1.1.3- Flechas de montagem - cabos 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 e 477MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 0,02 0,03 0,06 0,09 0,14 0,18 0,24 0,31 0,38
0 0,02 0,04 0,07 0,12 0,17 0,23 0,30 0,38 0,47
5 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,28 0,37 0,46 0,57
10 0,03 0,06 0,11 0,17 0,25 0,33 0,44 0,55 0,68
15 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,64 0,79
20 0,04 0,08 0,14 0,22 0,32 0,44 0,58 0,73 0,90
25 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,64 0,81 1,00
30 0,04 0,10 0,17 0,27 0,39 0,54 0,70 0,88 1,09
35 0,05 0,11 0,19 0,30 0,42 0,58 0,76 0,96 1,18
40 0,05 0,11 0,20 0,32 0,46 0,62 0,81 1,02 1,26
45 0,05 0,12 0,21 0,34 0,48 0,66 0,86 1,09 1,34
50 0,06 0,13 0,23 0,35 0,51 0,70 0,91 1,15 1,42

1.2- Vão básico de 80 metros


Esta condição é utilizada predominantemente na área rural, portanto ,foi considerada
uma velocidade de vento de 80km/h na condição de vento máximo a 15oC.
1.2.1- Trações de projeto (daN) (CA)
Empresa 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
Paulista - Piratininga -
133 186 220 315 483 683
Santa Cruz e Jaguariúna
RGE 133 186 220 343 544 770

1.2.2- Trações de montagem (daN) (CA)


Temperatura (oC) 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
-5 106 170 214 343 544 770
0 94 151 190 304 483 683
5 84 135 169 272 431 609
10 76 121 152 245 388 549
15 69 110 139 222 353 499
20 63 101 127 204 324 458
25 59 94 118 189 300 424
30 55 87 110 176 279 395
35 51 82 103 165 262 371
40 48 77 97 156 248 350
45 46 73 92 148 235 332
50 44 70 88 141 224 317
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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

1.2.3- Flechas de montagem - cabos 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 e 477MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 0,38 0,45 0,52 0,59 0,68 0,76 0,86 0,95 1,06
0 0,43 0,50 0,58 0,67 0,76 0,86 0,97 1,08 1,19
5 0,48 0,56 0,65 0,75 0,85 0,96 1,08 1,21 1,34
10 0,53 0,63 0,73 0,83 0,95 1,07 1,20 1,34 1,48
15 0,59 0,69 0,80 0,92 1,04 1,18 1,32 1,47 1,63
20 0,64 0,75 0,87 1,00 1,14 1,28 1,44 1,60 1,78
25 0,69 0,81 0,94 1,08 1,23 1,39 1,56 1,73 1,92
30 0,74 0,87 1,01 1,16 1,32 1,49 1,67 1,86 2,06
35 0,79 0,93 1,07 1,23 1,40 1,59 1,78 1,98 2,19
40 0,84 0,98 1,14 1,31 1,49 1,68 1,88 2,10 2,32
45 0,88 1,03 1,20 1,38 1,57 1,77 1,98 2,21 2,45
50 0,93 1,09 1,26 1,45 1,65 1,86 2,08 2,32 2,57

1.3- Vão básico de 120 metros


Esta condição é utilizada predominantemente na área rural, portanto ,foi considerada
uma velocidade de vento de 80km/h na condição de vento máximo a 15oC.
1.3.1- Trações de projeto (daN) (CA)
Empresa 336,4 MCM 477 MCM
Paulista - Piratininga - Santa Cruz e Jaguariúna 706 998
RGE 763 1080

1.3.2- Trações de montagem (daN) (CA)


Temperatura (oC) 336,4 MCM 477 MCM
-5 763 1080
0 706 998
5 653 924
10 606 857
15 564 798
20 528 746
25 495 700
30 466 659
35 441 623
40 418 592
45 398 563
50 380 538

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Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

1.3.3- Flechas de montagem - cabos 336,4 e 477MCM


Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160
-5 0,83 0,91 0,99 1,08 1,17 1,27 1,37 1,47 1,58 1,69 1,81 1,92
0 0,89 0,98 1,07 1,17 1,27 1,37 1,48 1,59 1,71 1,83 1,95 2,08
5 0,97 1,06 1,16 1,26 1,37 1,48 1,60 1,72 1,85 1,98 2,11 2,25
10 1,04 1,14 1,25 1,36 1,48 1,60 1,72 1,86 1,99 2,13 2,28 2,42
15 1,12 1,23 1,34 1,46 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,29 2,44 2,60
20 1,20 1,31 1,44 1,57 1,70 1,84 1,98 2,13 2,29 2,45 2,62 2,79
25 1,28 1,40 1,53 1,67 1,81 1,96 2,11 2,27 2,44 2,61 2,79 2,97
30 1,36 1,49 1,63 1,77 1,92 2,08 2,24 2,41 2,59 2,77 2,96 3,16
35 1,43 1,57 1,72 1,87 2,03 2,20 2,37 2,55 2,74 2,93 3,13 3,34
40 1,51 1,66 1,81 1,98 2,14 2,32 2,50 2,69 2,89 3,09 3,30 3,52
45 1,59 1,74 1,91 2,08 2,25 2,44 2,63 2,83 3,03 3,25 3,47 3,69
50 1,66 1,83 2,00 2,17 2,36 2,55 2,75 2,96 3,18 3,40 3,63 3,87

2- Flechas e trações para cabos de alumínio com alma de aço (CAA)


2.1- Vão básico de 40 metros
2.1.1- Trações de projeto (daN) (CAA)
Empresa 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM
Paulista - Piratininga -
63 100 160 201 320
Santa Cruz e Jaguariúna
RGE 75 119 190 240 381

2.1.2- Trações de montagem (daN) (CAA)


Temperatura (oC) 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM
-5 75 119 190 240 381
0 63 100 160 201 320
5 54 85 135 170 271
10 46 73 116 147 233
15 40 64 102 128 204
20 36 57 91 115 182
25 33 52 83 104 165
30 30 48 76 95 152
35 28 44 70 89 141
40 26 41 66 83 132
45 25 39 62 78 124
50 23 37 59 74 118

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Área de Aplicação: Distribuição
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Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

2.1.3- Flechas de montagem - cabos CAA 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
-5 0,01 0,03 0,06 0,09 0,13 0,17 0,22 0,28 0,35 0,42
0 0,02 0,04 0,07 0,10 0,15 0,20 0,27 0,34 0,41 0,50
5 0,02 0,04 0,08 0,12 0,18 0,24 0,31 0,40 0,49 0,59
10 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,28 0,36 0,46 0,57 0,69
15 0,03 0,06 0,10 0,16 0,23 0,32 0,42 0,53 0,65 0,79
20 0,03 0,07 0,12 0,18 0,26 0,36 0,47 0,59 0,73 0,88
25 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,65 0,80 0,97
30 0,03 0,08 0,14 0,22 0,31 0,43 0,56 0,71 0,87 1,06
35 0,04 0,08 0,15 0,24 0,34 0,46 0,60 0,76 0,94 1,14
40 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,65 0,82 1,01 1,22
45 0,04 0,10 0,17 0,27 0,39 0,52 0,68 0,87 1,07 1,30
50 0,05 0,10 0,18 0,28 0,41 0,55 0,72 0,91 1,13 1,37

2.2- Vão básico de 80 metros


Esta condição é utilizada predominantemente na área rural, portanto ,foi considerada
uma velocidade de vento de 80km/h na condição de vento máximo a 15oC.
2.2.1- Trações de projeto (daN) (CAA)
Empresa 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336,4 MCM
Paulista - Piratininga - Santa
135 191 275 346 551 876
Cruz e Jaguariúna
RGE 135 192 305 384 611 972

2.2.2- Trações de montagem (daN) (CAA)


Temperatura (oC) 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336,4 MCM
-5 121 192 305 384 611 972
0 109 173 275 346 551 876
5 98 156 248 312 497 790
10 89 141 225 283 450 714
15 81 128 204 257 408 649
20 74 117 187 235 373 593
25 68 108 172 216 344 546
30 63 100 159 200 318 506
35 59 93 148 187 297 472
40 55 87 139 175 278 442
45 52 82 131 165 263 417
50 49 78 124 156 249 395
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Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

2.2.3- Flechas de montagem - cabos 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 0,31 0,37 0,43 0,49 0,56 0,63 0,70 0,78 0,87
0 0,35 0,41 0,47 0,54 0,62 0,70 0,78 0,87 0,96
5 0,38 0,45 0,52 0,60 0,68 0,77 0,87 0,96 1,07
10 0,43 0,50 0,58 0,66 0,76 0,85 0,96 1,07 1,18
15 0,47 0,55 0,64 0,73 0,83 0,94 1,05 1,17 1,30
20 0,51 0,60 0,70 0,80 0,91 1,03 1,15 1,28 1,42
25 0,56 0,65 0,76 0,87 0,99 1,12 1,25 1,40 1,55
30 0,60 0,70 0,82 0,94 1,07 1,21 1,35 1,51 1,67
35 0,64 0,76 0,88 1,01 1,15 1,29 1,45 1,62 1,79
40 0,69 0,81 0,93 1,07 1,22 1,38 1,55 1,72 1,91
45 0,73 0,85 0,99 1,14 1,30 1,46 1,64 1,83 2,02
50 0,77 0,90 1,05 1,20 1,37 1,54 1,73 1,93 2,14

2.3- Vão básico de 120 metros


Esta condição é utilizada predominantemente na área rural, portanto, foi considerada
uma velocidade de vento de 80km/h na condição de vento máximo a 15oC.
2.3.1- Trações de projeto (daN) (CAA)
Empresa 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336,4 MCM
Paulista - Piratininga - Santa
175 247 355 428 652 1035
Cruz e Jaguariúna
RGE 175 247 355 443 705 1120

2.3.2- Trações de montagem (daN) (CAA)


Temperatura (oC) 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336,4 MCM
-5 139 221 352 443 705 1.120
0 129 204 325 410 652 1.035
5 119 189 301 379 603 959
10 111 175 280 352 560 890
15 103 163 260 328 521 828
20 96 153 243 306 487 774
25 90 143 228 287 457 726
30 85 135 215 271 430 684
35 80 128 203 256 407 647
40 76 121 193 243 386 614
45 73 115 184 231 368 584
50 69 110 176 221 351 558
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Área de Aplicação: Distribuição
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2.3.3- Flechas de montagem - cabos 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160
-5 0,83 0,91 1,00 1,09 1,18 1,27 1,37 1,48 1,58 1,70 1,81 1,93
0 0,90 0,99 1,08 1,17 1,27 1,38 1,49 1,60 1,71 1,83 1,96 2,09
5 0,97 1,07 1,16 1,27 1,38 1,49 1,60 1,73 1,85 1,98 2,12 2,25
10 1,05 1,15 1,25 1,37 1,48 1,60 1,73 1,86 1,99 2,13 2,28 2,43
15 1,12 1,23 1,35 1,47 1,59 1,72 1,86 2,00 2,14 2,29 2,45 2,61
20 1,20 1,32 1,44 1,57 1,70 1,84 1,99 2,14 2,29 2,45 2,62 2,79
25 1,28 1,41 1,54 1,67 1,82 1,96 2,12 2,28 2,44 2,62 2,79 2,98
30 1,36 1,49 1,63 1,78 1,93 2,09 2,25 2,42 2,59 2,78 2,97 3,16
35 1,44 1,58 1,73 1,88 2,04 2,21 2,38 2,56 2,74 2,94 3,14 3,34
40 1,52 1,66 1,82 1,98 2,15 2,32 2,51 2,70 2,89 3,10 3,31 3,52
45 1,59 1,75 1,91 2,08 2,26 2,44 2,63 2,83 3,04 3,25 3,47 3,70
50 1,67 1,83 2,00 2,18 2,36 2,56 2,76 2,96 3,18 3,40 3,63 3,87

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Anexo 6 - Flechas e trações para Redes Primárias Multiplexadas


1- Vão básico de 35 metros
1.1- Trações de projeto (daN)
Empresa 240mm2 - 15kV 240mm2 - 25kV 240mm2 - 35kV
Paulista - Piratininga - Santa
723 825 966
Cruz e Jaguariúna
RGE 743 849 993

1.2- Trações de montagem (daN)


Temperatura (oC) 240mm2 - 15kV 240mm2 - 25kV 240mm2 - 35kV
-5 743 849 993
0 722 825 965
5 702 802 939
10 684 781 914
15 667 761 891
20 650 743 869
25 635 725 849
30 620 709 829
35 607 693 811
40 594 678 794
45 581 664 777
50 570 651 762

1.3- Flechas de montagem - cabo 240mm2 15kV – 25kV e 35kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40
-5 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
0 0,02 0,07 0,16 0,28 0,43 0,62 0,85 1,10
5 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,64 0,87 1,13
10 0,02 0,07 0,16 0,29 0,45 0,66 0,89 1,17
15 0,02 0,07 0,17 0,30 0,47 0,67 0,92 1,20
20 0,02 0,08 0,17 0,31 0,48 0,69 0,94 1,23
25 0,02 0,08 0,18 0,31 0,49 0,71 0,96 1,26
30 0,02 0,08 0,18 0,32 0,50 0,72 0,98 1,29
35 0,02 0,08 0,18 0,33 0,51 0,74 1,01 1,31
40 0,02 0,08 0,19 0,34 0,52 0,76 1,03 1,34
45 0,02 0,09 0,19 0,34 0,54 0,77 1,05 1,37
50 0,02 0,09 0,20 0,35 0,55 0,79 1,07 1,40

90 0,03 0,10 0,23 0,40 0,63 0,91 1,23 1,61


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Anexo 7 - Constantes para Resultantes de Forças iguais

Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo


Constante Constante Constante Constante
(graus) (graus) (graus) (graus)
2 0,0350 48 0,8134 94 1,4628 140 1,9794
4 0698 50 8452 96 4862 142 8910
6 1046 54 8768 98 5094 144 9022
8 1396 56 9080 100 5320 146 9126
10 1744 58 9390 102 5542 148 9226
12 2090 60 9696 104 5760 150 9318
14 2438 62 1,0000 106 5972 152 9406
16 2784 64 0300 108 6180 154 9488
18 3128 66 0590 110 6384 156 9562
20 3472 68 0892 112 6580 158 9632
22 3816 70 1184 114 6774 160 9696
24 4158 72 1472 116 6960 162 9754
26 4500 74 1756 118 7144 164 9806
28 4838 76 2036 120 7320 166 9850
30 5176 78 2314 122 7492 168 9890
32 5512 80 2586 124 7658 170 9924
34 5848 82 2856 126 7820 172 9952
36 6180 84 3122 128 7976 174 9972
38 6512 86 3382 130 8126 176 9988
40 6840 88 3640 132 8270 178 9996
42 7168 90 3894 134 8410 180 2,0000
44 7492 92 4142 136 8544
46 7814 4386 138 8672

MODO DE APLICAÇÃO:
Multiplicar o valor da constante correspondente no ângulo da tabela, pela tração de
projeto x número de condutores
Ex.: cabo CAA = TP: 220 (tração de projeto)

220 x 3 = 660 660 x 0,2784 = 183daN

Ex.: Cabo 4CAA com tração reduzida na linha toda em


10%
TP = 198daN -> 198 x 3 = 594 ->
594 x 0,2784 ≅ 165 daN

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
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Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Anexo 8 - Determinação de ângulos em campo

DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA


α α α α α α
ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m)

1 0,17 31 5,34 61 10,15 1 20,00 31 19,27 61 17,23

2 0,35 32 5,51 62 10,30 2 20,00 32 19,23 62 17,14

3 0,52 33 5,68 63 10,45 3 19,99 33 19,18 63 17,05

4 0,70 34 5,85 64 10,60 4 19,99 34 19,13 64 16,96

5 0,87 35 6,01 65 10,75 5 19,98 35 19,07 65 16,87

6 1,05 36 6,18 66 10,89 6 19,97 36 19,02 66 17,77

7 1,22 37 6,35 67 11,04 7 19,96 37 18,97 67 16,68

8 1,39 38 6,51 68 11,18 8 19,95 38 18,91 68 16,58

9 1,57 39 6,68 69 11,33 9 19,94 39 18,85 69 16,48

10 1,74 40 6,84 70 11,47 10 19,92 40 18,79 70 16,38

11 1,92 41 7,00 71 11,61 11 19,91 41 18,73 71 16,28

12 2,09 42 7,17 72 11,76 12 19,89 42 18,67 72 16,18

13 2,26 43 7,33 73 11,90 13 19,87 43 18,61 73 16,08

14 2,44 44 7,94 74 12,04 14 19,85 44 18,54 74 15,97

15 2,61 45 7,65 75 12,18 15 19.83 45 18,48 75 15,87

16 2,78 46 7,81 76 12,31 16 19,81 46 18,41 76 15,76

17 2,96 47 7,97 77 12,45 17 19,78 47 18,34 77 15,65

18 3,13 48 8,13 78 12,59 18 19,75 48 18,27 78 15,54

19 3,30 49 8,29 79 12,72 19 19,73 49 18,20 79 15,43

20 3,47 50 8,45 80 12,86 20 19,70 50 18,13 80 15,32

21 3,64 51 8,61 81 12,99 21 19,67 51 18,05 81 15,21

22 3,82 52 8,77 82 13.12 22 19,63 52 17,98 82 15,09

23 3,99 53 8,92 83 13,25 23 19.60 53 17,90 83 14,98

24 4,16 54 9,08 84 13,38 24 19,56 54 17,82 84 14,86

25 4,33 55 9,23 85 13,51 25 19,53 55 17,74 85 14,75

26 4,50 56 9,39 86 13,64 26 19,49 56 17,66 86 14,63

27 4.67 57 9,54 87 13,76 27 19,45 57 17,58 87 14,51

28 4,84 58 9,70 88 13,89 28 19,41 58 17,49 88 14,39

29 5,01 59 9,85 89 14.02 29 19,36 59 17,41 89 14,27

30 5,18 60 10,00 90 14 30 19,32 60 17,32 90 14,14

NOTAS:
1. Sempre que possível utilizar o método I por ser mais preciso.
2. Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha.
3. Medindo-se a distância entre A e B se obtém o ângulo

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Anexo 9 - Esquemas de Estaiamentos

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