dos Campos
Herbert Wagner n° 15
2° automação industrial noturno
ECO
Prof: Daumi
1. Introdução
2. Discussão
A própria Internet com cerca de 200 milhões de usuários pelo mundo afora
também está dando a sua contribuição neste processo. Os consumidores estão
cada vez mais exigentes. O comércio eletrônico tende a transformar as regras
do comércio convencional.
Estamos passando de uma força de trabalho braçal para uma força de trabalho
intelectual. A gestão do conhecimento na empresa é algo que deva ser tratado
com bastante atenção, pois ela será um fator estratégico não só contribuindo
para a sobrevivência das organizações mas, também pelo seu crescimento
sustentável.
Todos esses fatores devidamente combinados estão acontecendo tão
rapidamente que as pessoas do topo já quase não conseguem mais
acompanhar, definir e saber exatamente o que ocorre na linha de frente, daí o
empowerment seja pela própria redução/ eliminação dos níveis hierárquicos
seja pela necessidade de buscar uma agilidade que até então não era exigida
no passado.
Algumas conclusões são oportunas à luz deste novo cenário. A capacitação
das pessoas será um dos fatores críticos de sucesso para a sobrevivência das
empresas nestes novos tempos. A prontidão para agir é outro ponto
importante, ou seja, necessitamos de pessoas pró-ativas que possam ousar,
correndo riscos calculados é verdade, mas que tentem buscar novas soluções
para antigos problemas e que se sintam motivadas a fazerem isto.
O conhecimento está em alta nesta era do capital humano, porém
conhecimento só não basta. É preciso que este conhecimento possa ser
colocado em prática, pois são as ações provenientes do conhecimento que
gerarão as soluções de que necessitamos. Resultados são conseqüências do
nosso poder de criar soluções para os problemas ou desafios que nos são
apresentados.
Evidentemente que deve haver também por parte das empresas não só um
"habitat" propício, favorável e encorajador a estas práticas como uma política
de incentivos que possa recompensar todo este movimento mesmo porque
mão-de-obra barata já deixou de ser vantagem competitiva há algum tempo.
O que está ocorrendo no mundo dos negócios é a forte convicção que a
qualidade de vida terá importância cada vez maior para as empresas
interessadas em atrair e manter talentos.
Em se tratando da área de Recursos Humanos (R.H), a organização do futuro
deve alinhar suas estratégias de R.H. a quatro pontos chave para o aumento
das qualificações dos seus colaboradores.
O primeiro ponto está associado ao conhecimento do trabalho, do negócio e
de todo o sistema que envolve as operações. Um segundo ponto é a
informação sobre os processos, qualidade, retroalimentação do cliente,
eventos e resultados comerciais.
O terceiro ponto está relacionado ao poder para agir e tomar decisões sobre o
trabalho em todos os seus aspectos e, por último, o quarto ponto diz respeito
ao sistema de recompensas praticado pela empresa que deve estar ligado aos
resultados comerciais e ao crescimento em capacidade de contribuições, ou
seja, no próprio desempenho das pessoas.
"Algumas empresas perguntam a seus clientes o que eles desejam. As líderes
de mercado procuram saber o que seus clientes desejam antes mesmo deles".
Esta máxima colocada por Gary Hammel C. K. Prahalad enfoca bem o senso
de pró-atividade que hoje as empresas necessitam.
Para competir neste cenário às empresas de alto desempenho procuram
manter pessoas com alta taxa de empregabilidade.
Empregabilidade sendo entendida como a capacidade de desenvolver novas
competências para estar em condições de atender as contínuas exigências e
desafios impostos no mercado de trabalho.
No passado, um justo dia de trabalho era recompensado por um justo
pagamento diário. A relação era a seguinte: se você fosse leal, trabalhasse
duro e obedecesse as ordens, a empresa, em troca, lhe ofereceria um trabalho
seguro e aumento de salário que de certa forma gerava uma certa segurança
financeira. Hoje o novo contrato de trabalho está inserido dentro de uma nova
formatação. O que se busca é uma associação mutuamente proveitosa entre
empresa e colaboradores. A nova regra é a seguinte: se você desenvolve
continuamente suas habilidades, aplica-as de modo que possa ajudar a
companhia a ter sucesso, se você efetivamente agrega valor ao negócio, a
empresa apoiará o seu desenvolvimento, propiciará um local de trabalho
desafiante e lhe recompensará pela suas contribuições. Esta é a nova regra do
jogo.
Na verdade a palavra emprego está em extinção, bem como quase tudo o que
dela decorre. Hoje o que devemos buscar é um trabalho. Antigamente o
importante era você ter um emprego para toda vida. Hoje o que importa é
você ser empregável pela vida toda. Daí a importância de investirmos
constantemente na nossa carreira, com ou sem subsídios por parte da
empresa, não importa. O que importa mesmo é que hoje o novo conceito de
carreira diz que é mais importante você ser empregável do que ter um emprego
e portanto, parar de estudar e de se atualizar é parar no tempo.
O sucesso da empresa está diretamente ligado a seu pessoal, seu principal
ativo, responsável pelo aumento da qualidade de seus produtos e serviços,
responsável no mercado pela sua competitividade.
As organizações de alta performance, além de manterem pessoas com alta
taxa de empregabilidade, também visam construir e manter equipes sinérgicas
e competentes.
Dentre as características que definem uma equipe de alta performance
podemos citar: liderança, alinhamento de propósitos, comunicação afetiva, uma
visão comum do futuro, foco no cliente, talentos criativos, rapidez de respostas,
responsabilidades compartilhadas, senso de justiça, ética, etc.
Vale lembrar ainda que cada gerente da empresa também é um gerente de
recursos humanos na medida em que ele direta e continuamente interage com
sua equipe de trabalho. Sendo assim, cada gerente também é responsável
pela administração do capital humano. Cada gerente da empresa,
independente de sua área de atuação, deve liderar sua equipe, recrutar e
treinar o seu pessoal, deve comunicar e orientar o curso das ações, deve
avaliar o desempenho de cada funcionário, propor mobilizações etc.
Vivemos numa sociedade espantosamente dinâmica, instável, desafiadora e ao
mesmo tempo evolutiva. Este é o nosso tempo.
Correrá sérios riscos quem decidir ficar esperando para ver o que acontece.
Cada tempo de espera é um tempo perdido.
A adaptação a essa realidade, será cada vez mais uma questão de
sobrevivência. Hoje os sistemas de informação disponíveis nos oferecem uma
infinidade de informações, cabe a nós, saber filtrá-las extraindo o que há de
melhor e o que nos interessa para as nossas tomadas de decisão. Temos que
saber diferenciar o que é informação e o que é poluição.
4.1 Conclusão
"A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e
o outro. Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida." -
Paulo Coelho.
É chegada a hora de decidir e quebrarmos o paradigma. Não temos que
continuar a procurar “emprego”. Precisamos buscar acesso ao trabalho com
remuneração justa e digna.