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Defensores de aborto iniciam guerra a Marina

27 de Maio/Quinta Feira

O contraste entre as crenças de Marina Silva e


as bandeiras libertárias que inspiraram a
criação do PV provocou uma primeira
dissidência no partido. Militantes rasgaram as
carteiras de filiados e criticaram a senadora
evangélica por sua posição contrária ao aborto
e a união civil dos gays. Mentor político de
Marina Silva, arcebispo de Porto Velho diz que
falta nela um perfil presidencial.

Com palavras de ordem contra a pré-candidata


ao Planalto, um grupo de militantes rasgou
suas carteirinhas de filiação e articula o
lançamento do Partido Livre, dedicado à defesa das minorias e de direitos individuais.

Eles afirmam que a entrada da senadora, evangélica, fez o PV abandonar causas


históricas como a legalização do aborto e a união civil de homossexuais.

“Sofremos um estupro ideológico”, queixa-se a presidente do futuro partido, Rose


Losacco. “Ajudei a fundar o PV e não posso admitir que joguem seu programa no lixo
por causa das crenças de uma pessoa”, diz.

Para receber Marina, os verdes criaram uma cláusula de consciência que permite a
filiados se opor a itens do estatuto do partido por convicções religiosas.

Avalista da ideia, o presidente do partido, José Luiz Penna, é o principal alvo dos
rebeldes. “Ele parece o Fidel Castro, não sai nunca do poder. Está usando até aquele
bonezinho verde”, ataca Rose. “Hoje o PV apoia todos os governos. Virou um partido
de aluguel”.

No cargo desde 1999, Penna não quis comentar as críticas e a criação da nova legenda.
A dissidência promove hoje seu primeiro encontro nacional, em Belo Horizonte. Vai
anunciar apoio a Dilma Rousseff, do PT. A justificativa é que ela apoiaria as causas
renegadas por Marina.

Os dissidentes dizem ter “quase 100 mil” assinaturas, bem menos que as 468 mil
exigidas para fundar um partido. Apesar disso, fazem planos ambiciosos. “Vamos
mostrar que o Livre veio para mudar a história do Brasil”, promete o vice-presidente
Carlos Taborda”.

O grupo ainda não atraiu políticos com mandato, mas sonha com o ministro Juca
Ferreira (Cultura), que se licenciou do PV para apoiar Dilma. Ele já recusou o convite.

Por enquanto, o maior desafio é escapar da sigla PL, usada pelo antigo Partido Liberal
(atual PR). “Queremos cair fora dessa coisa de rótulos. A gente se considera livre”, diz
Rose.

Esta semana, o PV sofreu outra baixa em protesto contra Marina. O presidente do


Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, decidiu trocar o partido pelo PT. Em abril, um
vereador verde de Alfenas (MG) acusou a senadora de se recusar a receber uma
bandeira arco-íris.

Fonte: Folha de São Paulo / Gospel+ Related Posts with Thumbnails

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