ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS E
MANUTENÇÃO
NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO
FUNCEFET-RIO
Fábio Rodrigues Neves
Economista
MSc Engenharia de Petróleo
professorfabioneves@gmail.com
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ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
DE PROJETOS
Modelagem
Econômico Financeira (EF) Tomada de
Problema
Decisão
Oportunidade
Consciente
Alternativas Matemática Métodos de Racional
Que caminho Financeira Avaliação Padronizada
tomar?
Fluxo de Caixa
Contabilidade Sistemas de
Financiamento
Análise de Risco
Subst. de Equip.
Leasing
CAPM / WACC
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PASSOS A SEGUIR
Definir alternativas de investimentos
Perguntas a serem feitas
Objetivos, estimativas
Modelagem EF
Princípios fundamentais de aplicação
Estruturação do Problema
Metodologia de decisão
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ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO
Definir, tão precisamente quanto possível
alternativas de investimentos e prever
suas conseqüências, reduzidas a termos
monetários, elegendo-se um instante de
referência temporal e considerando o
valor do dinheiro no tempo.
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ALGUMAS PERGUNTAS A SEREM
FEITAS
Por que, afinal, fazer este investimento?
Por que agora? É possível adiá-lo?
Por que fazê-lo desta forma?
Software, Hardware, “Humanware”
Flexibilidade vs. Controle
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OBJETIVOS, ESTIMATIVAS,
MODELAGEM E DECISÃO
Definição de objetivos
Estimativas para custos, receitas e
incertezas
Modelagem Econômico-Financeira
Em casos de incerteza considerável
Análise de Sensibilidade
Análise de Cenários
Análise de Riscos
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
DE AVALIAÇÃO
1. Decisões devem ser tomadas a partir de alternativas
factíveis
2. Os critérios para decisões de investimentos devem
reconhecer o valor do dinheiro no tempo e os problemas
relativos ao racionamento de capital
3. Decisões devem considerar as conseqüências não
redutíveis a termos monetários
4. Eficácia dos procedimentos de orçamento de capital é
uma função de sua implantação nos vários níveis dentro
da organização
5. As análises a posteriori aperfeiçoam a qualidade das
decisões
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EMPRÉSTIMO E INVESTIMENTO
“Considera-se EMPRÉSTIMO uma situação na
qual se espera que haja recuperação do valor
emprestado (quando o empréstimo é
devidamente liquidado, claro!), mais um
pagamento pelo uso do dinheiro (uma espécie de
"aluguel"), que são os juros.”
“Considera-se INVESTIMENTO a situação na
qual ocorre inversão de capital de alguma forma,
buscando com isso criação de valor, ou seja,
recuperação do valor investido (principal), mais
uma rentabilidade do investimento (taxa de
juros), em determinado prazo.”
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ESTRUTURAÇÃO DO PROBLEMA
Incerteza
Dispersão de valores sem probabilidade associada
Risco
Distribuição de probabilidade associada a um ou
mais eventos em análise
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ESTRUTURAÇÃO DO PROBLEMA
Qualidade nas decisões empresariais
Estruturação
Formação da equipe
Brainstorm
Tomada de decisão.
Implementação da decisão.
Análise das conseqüências - post mortem.
Revisão dos processos.
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BRAINSTORM
Estruturação do Projeto
Investimentos – Capital Expenditures
(Capex)
Custos Operacionais – Operational
Expenditures (Opex)
Demanda
Oferta
Preço
Outros Dados
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METODOLOGIA EF
Decisões a analisar Resultados – outputs
Metas Análise e tomada de
Linha do tempo decisão
Cronograma das Implementação
atividades prática da decisão
Estratégias Análise das
Táticas conseqüências – post
mortem
Dados – inputs
Revisão dos
Modelo – fluxo de processos
caixa, árvore de
decisões
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METODOLOGIA EF
Metas Seleção conforme
Estruturação do perfil (conservador,
problema indiferente, arrojado)
Análise / seleção do Avaliar metodologia
investimento selecionada:
Análise de Recursos, custos,
sensibilidade capital, VPL, TIR,
(cenários) Payback
Análise estatística Implementar Método
de dados
Análise de
decisões/risco
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DIAGRAMAS REPRESENTATIVOS
DE FLUXO DE CAIXA
Fonte: Saul Suslick, UNICAMP
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TAXA DE JUROS
A taxa de juros é o valor atribuído ao capital, esta
expressa o retorno que será obtido na aplicação
financeira ou produtiva. A taxa de juros sempre
deverá ser acompanhada do período de tempo a
qual ele servirá de base para o cálculo financeiro.
Os valores estipulados nas taxas de juros
representam diversos itens, entre eles temos:
Perfil do tomador do capital, risco de inadimplência;
Expectativa de retorno;
Quantidade de moeda disponível no mercado, para
crédito;
Remuneração recebida numa aplicação financeira; e
etc.
15/89
TAXA DE JUROS
Nominais
Corresponde a taxa de um período inteiro, como por
exemplo:
ano 12% a.a.
semestre 6% a.s.
mês 1% a.m.
A conversão também será feita da forma linear, ou seja,
como na capitalização simples (proporcional)
16/89
TAXA DE JUROS
Equivalentes
Na capitalização composta, todos os valores ao longo
do tempo são capitalizados de forma exponencial
(acumulativa), portanto o mesmo princípio será aplicado
na taxa.
A taxa equivalente corresponde a um valor que é
estabelecido no tempo, e se houver mudança no
período da taxa o resultado não será alterado. Veja
exemplo abaixo:
semestres
0 1 2 3 4
5% a.s. 5% a.s. 5% a.s. 5% a.s.
10,25%a.a. 10,25%a.a.
17/89
TAXA DE JUROS
Equivalentes
No exemplo anterior a diferença de valor e justamente
pela acumulação dos juros na forma composta.
Quando o período da taxa é maior que o período se
deseja descobrir, utilizamos a seguinte formula:
ie=(1+ik)1/k – 1
Caso seja o inverso, utilizamos a formula:
ik=(1+ie)k – 1
Onde:
ie , taxa equivalente
ik , taxa equivalente à taxa ie
18/89
TAXA DE JUROS
Equivalentes
1 Ano 12,55%
0 1 2 3 4
3% a.t. 3% a.t. 3% a.t. 3% a.t. Trimestres
Taxa anual, 12,55%, descobrir a taxa
equivalente ao trimestre.
i =(1+i )
1/k – 1
e k
i
1/4 – 1
trimestral=(1+0,1255)
itrimestral= 0,03 (x100) = 3% a.t.
No caso inverso é só aplicar a formula:
ik=(1+ie)k – 1
19/89
TAXA DE JUROS
Efetiva, real ou capitalizada
A taxa expressa em um período a capitalizada
por n subperíodo, representa a taxa efetiva.
Uma taxa nominal de 12% a.a. capitalizada
trimestralmente (3% a.t.) dá um resultado anual
de 12,55% a.a.
A primeira operação é saber a taxa no
subperíodo.
ano/trimestre = ¼ x 12% = 3% a.t.
iano=(1+0,03)4 – 1
12,55% a.a.
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FUNÇÕES DO EXCEL
Pagamentos Simples
VP, VF e TAXA
Pagamentos Múltiplos
VP, VF, TAXA e PGTO
Séries Genéricas e Gradientes
VPL
Taxa de Juros
NOMINAL, EFETIVA
Taxa Interna de Retorno (TIR)
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FUNÇÃO VP
Retorna o valor presente dados uma série de
pagamentos uniformes (e/ou) um valor futuro
equivalente, uma taxa de juros e um número de
períodos de capitalização
22/89
FUNÇÃO VF
Retorna o valor futuro dados uma série de
pagamentos uniformes (e/ou) um valor presente
equivalente, uma taxa de juros e um número de
períodos de capitalização
23/89
FUNÇÃO TAXA
Retorna a taxa de juros, dados um valor
presente e futuro e um número de períodos
de capitalização
24/89
FUNÇÃO PGTO
Retorna o pagamento uniforme, dados um
valor presente e futuro e um número de
períodos de capitalização
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FUNÇÃO EFETIVA E NOMINAL
Retornam as taxas efetivas ou nominais
através do número de períodos da
composição e da taxa nominal ou efetiva
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FUNÇÃO VPL
Retorna o valor presente líquido, dada
uma taxa de juros e uma série de
pagamentos
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TAXA INTERNA DE RETORNO
TIR ou IRR
Argumentos:
FC0..n, fluxo de caixa dos anos
est: estimativa para a TIR
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ANUIDADE (PGTO)
PGTO (calcula fluxos uniformes equivalentes a um
determinado valor)
Argumentos:
i é a taxa de juros
n é o número de períodos para o qual se deseja converter o
valor
vp (ou vf) é o valor total presente(ou futuro) que originará as
prestações
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SISTEMAS DE FINANCIAMENTO
Amortização de empréstimos de curto prazo
antecipada
postecipada
recebimentos
0 1 2 3 4 n-1 n períodos
pagamentos
carência
número de períodos (prazo)
Amortização de Empréstimos de Longo Prazo
Sistema Francês ou Price
Sistema de Amortização Constante (SAC)
Sistema Americano
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SISTEMAS DE FINANCIAMENTO
MOTIVOS
Nem sempre as empresas possuem capital
próprio para investir em um dado projeto
Oportunidades não esperarão que a empresa
poupe o suficiente para investir
Como conseqüência, as empresas terão de
lançar mão de empréstimos
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AMORTIZAÇÃO A LONGO PRAZO
Métodos principais
Tabela Price: Prestações constantes;
Sistema de Amortização Constante (SAC): Amortização constante;
Sistema de Amortização Misto (SAM); Média dos valores métodos
acima; e
Sistema Americano: Juros constantes.
O saldo devedor no início do primeiro período é o valor do
empréstimo. Os juros devidos ao cabo de cada período são
iguais ao produto da taxa de juros pelo saldo devedor no
início daquele período, sempre.
A amortização depende do sistema ou método acordado
entre a instituição que concede o financiamento e a
empresa tomadora do empréstimo.
32/89
TABELA PRICE
Sistema francês de amortização (Price)
Pressupõe parcelas (PMT) fixo ao longo do tempo,
havendo variação nos juros e amortização realizada.
O cálculo das prestações, adota a mesma lógica de
séries de pagamento, a diferença é que poderemos ver
o quanto da prestação é destinada aos juros e
amortização. Veja o exemplo a seguir:
PMT1 PMT2 PMT3 PMT4 PMT5
PMT= $26,379.75
0 1 2 3 4 n= 5 anos
i=10% a.a.
Valor atual = $ 100.000,00
33/89
TABELA PRICE
Sistema francês de amortização (Price)
Considerando os valores do slide anterior, temos
a seguinte representação, na planilha de
amortização:
n PMT Juros Amortização Saldo Devedor
0 0 0 0 $100.000,00
1 $26.379,75 $10.000,00 $16.379,75 $83.620,25
2 $26.379,75 $8.362,03 $18.017,72 $65.602,53
3 $26.379,75 $6.560,25 $19.819,50 $45.783,03
4 $26.379,75 $4.578,30 $21.801,44 $23.981,59
5 $26.379,75 $2.398,16 $23.981,59 $0,00
Total $131.898,74 $31.898,74 $100.000,00 $0,00
34/89
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO
CONSTANTE (SAC)
Neste sistema a amortização é estabelecida em x%
do capital, que será aplicada em n períodos, para
quitação completa do saldo devedor. As prestações
não são constantes ao longo do tempo, inicialmente
com valor maior e no fim menor.
PMT1 PMT2 PMT3 PMT4 PMT5
0 1 2 3 4 n= 5 anos
Valor atual = $ 100.000,00
Amortização = 20% do capital
i =10% a.a.
35/89
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO
CONSTANTE (SAC)
Os valores determinados no slide anterior serão
colocados na planilha de amortização:
n PMT Juros Amortização Saldo Devedor
0 0 0 0 $100.000,00
1 $30.000,00 $10.000,00 $20.000,00 $80.000,00
2 $28.000,00 $8.000,00 $20.000,00 $60.000,00
3 $26.000,00 $6.000,00 $20.000,00 $40.000,00
4 $24.000,00 $4.000,00 $20.000,00 $20.000,00
5 $22.000,00 $2.000,00 $20.000,00 $0,00
Total $130.000,00 $30.000,00 $100.000,00 $0,00
36/89
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO
(SAM)
É um plano de pagamentos obtido pela média
aritmética das prestações do sistema price e do
sistema de amortização constante, veja exemplo a
seguir:
PMT1 PMT2 PMT3 PMT4 PMT5
Sistema Price
0 1 2 3 4 n= 5 anos
i=10% a.a. PMT= $26,379.75
Valor atual = $ 100.000,00
PMT1 PMT2 PMT3 PMT4 PMT5
Sistema de amortização
0 1 2 3 4 n= 5 anos
constante
Valor atual = $ 100.000,00
Amortização = 20% do capital
i =10% a.a.
37/89
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO
(SAM)
Na planilha de amortização serão representados
os valores de cada prestação obtida, assim como
os outros dados:
n PMT Juros Amortização Saldo Devedor
0 0 0 0 $100.000,00
1 $28.189,87 $10.000,00 $18.189,87 $81.810,13
2 $27.189,87 $8.181,01 $19.008,86 $62.801,26
3 $26.189,87 $6.280,13 $19.909,75 $42.891,52
4 $25.189,87 $4.289,15 $20.900,72 $21.990,79
5 $24.189,87 $2.199,08 $21.990,79 $0,00
Total $130.949,37 $30.949,37 $100.000,00 $0,00
38/89
SISTEMA AMERICANO
Pagamento referente apenas a juros, sem
amortização
Principal é amortizado integralmente no final do
empréstimo
Parcela de pagamento igual aos juros
No último ano, a parcela é dada por juros + principal
39/89
SISTEMA AMERICANO - EXEMPLO
O financiamento do exemplo anterior foi realizado utilizando-se agora o
sistema americano. Calcular as tabelas e fazer o gráfico correspondente a
esse financiamento.
A parcela de juros em todos os anos será J = 5.000.10% = R$ 500,00.
A amortização está toda concentrada no último período.
n PMT Juros Amortização Saldo Devedor
0 0 0 0 $100.000,00
1 $10.000,00 $10.000,00 0 $100.000,00
2 $10.000,00 $10.000,00 0 $100.000,00
3 $10.000,00 $10.000,00 0 $100.000,00
4 $10.000,00 $10.000,00 0 $100.000,00
5 $110.000,00 $10.000,00 $100.000,00 $0,00
Total $150.000,00 $50.000,00 $100.000,00 $0,00
40/89
GRÁFICOS COMPARATIVOS
PMT Amortização
120 120
Mil US$
Mil US$
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
-20
Períodos
Períodos
Price SAC SAM Americano
Price SAC SAM Americano
Saldo Devedor
Juros
120
Mil US$
12
Mil US$
100
10
80
8
6 60
4 40
2 20
0 0
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
-2
Períodos
Períodos
Price SAC SAM Americano
Price SAC SAM Americano
41/89
MÉTODOS DE ANÁLISE
DE INVESTIMENTOS
Prazo de Recuperação do Empréstimo (Payback)
Valor Presente Líquido (VPL)
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Valor Anual Equivalente (VAE)
Discussão dos Métodos de Análise de
Investimentos (TIR,VPL e VAE)
Múltiplas Alternativas
Utilizando A Planilha Excel
42/89
PAYBACK
Prazo de “pagamento” do empréstimo
Referência para julgamento de atratividade
Investimentos em projetos de investimento com
longo tempo de maturação geralmente
possuem payback menor.
Representa o tempo no qual o projeto retorna o
valor investido, ou seja, o período no qual o
fluxo de caixa acumulado “zera” o investimento
realizado.
43/89
PAYBACK e TIR
Se o fluxo de caixa é regular, o inverso do
payback nos dá uma idéia da taxa de retorno
do investimento
Payback = 4 anos; Rp = 1/4 = 25% ao ano
Algumas outras aproximações podem ser
feitas:
Taxa de Retorno Contábil sobre o investimento total
TRC = Lucro Líquido Anual / Investimento
LLA = 150.000;
Investimento = 1.000.000
TRC = 15 % ao ano
Regra prática para a mineração
Taxa de Retorno = 60 / Payback em anos
Se o payback = 4 anos, TR = 15% ao ano
44/89
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
VPL
PM T3 PM T4 PM T5
PM T2
PM T1
0 1 2 3 4
n PMT
VPL = ∑ − PMT0
j
I n v e s t im e n t o
T a x a d e a t r a t iv id a d e = x % a .a . (1 + i )
j =1
n
VALOR ATUAL EQUIVALENTE
VPL.i
VPL VAE =
VAE
1 − (1 + i ) − n
0 1 2 3 4 n p e r ío d o s
45/89
Vantagens Desvantagens
VPL Valor expresso em Não demonstra o quanto
unidades monetárias, do capital empregado é
podendo assim ser exposto ao risco envolvido
facilmente comparada na atividade.
com o investimento
realizado.
VAE Uniformização dos A uniformização dos
valores do fluxo de caixa valores pode confundir o
do projeto. analista, pois na verdade
Fácil visualização dos os valores não são
resultados. constantes ao longo do
tempo.
46/89
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
VPL
ROI =
VPi
Representa o montante que cada unidade monetária,
o projeto oferece de retorno líquido para o investidor,
dado que foi necessário investir para concretizar o
empreendimento.
BENEFÍCIO CUSTO
VPL
Benefíciocusto =
VPc
Demonstra o retorno líquido obtido por cada unidade
de custo no empreendimento.
47/89
Vantagens Desvantagens
ROI Pode ser aplicado como Apesar de possibilitar
ponto de equilíbrio. comparar projetos
Demonstra a liquidez do diferentes, alternativas com
projeto a ser analisado. maior investimento e
tempo de produção
resultam em
desmobilização mais longa
do capital.
B/C Permite comparações Não fornece de maneira
entre projetos, adequada uma visão exata
demonstrando de forma dos valores monetários
objetivo o melhor, dado envolvidos, ou seja,
que é um indicador de dificulta a comparação
retorno obtido no entre projetos de
empreendimento. magnitudes variadas.
48/89
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Sejam duas alternativas A e B.
Se VPLA(i) > VPLB(i), A é dominante em relação a B.
Se VPLA(i) < VPLB(i) B é dominante em relação a A.
Se VPLA(i) = VPLB(i), as alternativas são equivalentes.
Seja uma só alternativa de investimento, dada a
uma taxa de desconto (i), utilizada pela empresa
ou setor.
Se VPLC(i) > 0, a alternativa é viável, economicamente
Se VPLC(i) < 0, a alternativa é inviável,
economicamente.
Se VPLC(i) = 0, é indiferente investir-se ou não nesta
alternativa, mas ela ainda é viável economicamente.
49/89
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Consiste em verificar o impacto de um dado parâmetro em
um indicador.
Nota-se que todos os outros parâmetros se mantém
constantes, enquanto se verifica o impacto do parâmetro
desejado
CENÁRIOS
Representa um importante componente na determinação
de eventos futuros;
A maior proposta dos cenários é estimular a administração
a refletir e preparar planos de contingência.
50/89
TAXA DE INTERNA RETORNO
Índice relativo que mede rentabilidade em
um dado período
Fórmula n
j
∑ FC 1(1 + i )
j =0
j =0
Onde:
i é a taxa de retorno, ou TIR.
FCj é um fluxo de caixa qualquer, genérico para j = [0;n]
Taxa de Retorno: Parâmetro i que satisfaz a
igualdade acima
51/89
TOMADA DE DECISÃO PELA TIR
Seja TIR de um projeto, e TMA a taxa mínima de
atratividade:
Se TIR > TMA – projeto economicamente viável;
Se TIR < TMA – projeto economicamente inviável;
Se TIR = TMA – é indiferente investir os recursos no
projeto A ou deixá-los rendendo juros à taxa mínima de
atratividade
A TIR não pode ser usada isoladamente como
critério de seleção, salvo se os investimentos nos
diferentes projetos forem os mesmos
52/89
MÚLTIPLAS TAXAS DE RETORNO
A equação da TIR permite n raízes, ou seja,
pode-se obter múltiplas taxas de retorno
Basta, para isso, haver mais de uma inversão de sinal do fluxo
de caixa.
Fluxo de Caixa
8.000
US$
6.000
4.000
2.000
-
(2.000) 0 5 10 15 20 25
(4.000) Anos
(6.000)
53/89
VALOR ATUAL EQUIVALENTE
(VAE)
Consiste na transformação do fluxo de caixa em
uma série anual uniforme.
Muito utilizado em substituição de equipamentos
Mais utilizado para avaliar custos do que
rentabilidade de projetos
Aceitando-se que as opções de investimentos
podem ser repetidas indefinidamente, não é
necessário preocupar-se com um horizonte
comum de tempo
54/89
SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Determinação da Vida Econômica de Equipamentos
Cálculo do Valor Anual Equivalente
Política de Substituição
Vida Econômica versus Vida Física
Substituição de um Equipamento por
Outro Diferente
Exemplos
55/89
SITUAÇÕES
Equipamento inadequado - necessária maior
capacidade
Equipamento em seu limite da vida econômica
Obsoleto
Fatores de natureza financeira - substituição
momentaneamente vantajosa
Exemplo: automóveis antigos
56/89
OUTROS ASPECTOS DA
SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Investimento inicial (aquisição do equipamento)
Despesas iniciais
Valor de revenda, canibalização ou sucateamento
Custos operacionais
Custo de manutenção preventiva e corretiva
Custo de oportunidade do capital
57/89
A VIDA ECONÔMICA TENDE À VIDA
FÍSICA QUANDO
Aumenta a taxa de desvalorização do equipamento
Aumenta o custo de instalação do equipamento
Diminui o incremento da função de custo
Aumenta a taxa mínima de atratividade (custo do
capital)
58/89
MÚLTIPLAS ALTERNATIVAS
Diversidade de Projetos de Investimento
Escassez de capital
Alternativas podem ser mutuamente excludentes:
Financeiramente: Não há capital para abarcar as duas
oportunidades
Tecnicamente: Funcionalidade que se deseja atender é
satisfeita com apenas uma das oportunidades
Alternativas independentes
Tecnicamente possível realizar as duas, e uma não altera o
fluxo de caixa da outra
Alternativas dependentes
Pré-requisito: A aceitação de um projeto está condicionada a
aceitação do outro
Incompatibilidade: São mutuamente exclusivas e a aceitação de
uma veda a realização da outra
59/89
O PROBLEMA DA
SELEÇÃO PRELIMINAR
Exclusão prematura pode levar a Estrutura
subótima de capital
Quando uma alternativa é rejeitada em análises
preliminares, sem que haja uma visão global na hora de
decidir
Restrições Orçamentárias Locais vs Globais
Quando alternativas mutuamente exclusivas por razões
técnicas são descartadas antes de se considerar a
competição por capital limitado do orçamento
60/89
ANÁLISE DE FLUXO DE CAIXA
DESCONTADO
Receita
Capital de Giro
Custos Operacionais
Investimentos
Depreciação e Valor Residual (VR)
Método da Linha Reta ou Depreciação Linear
Amortização de Despesas Pré-Operacionais
Elaboração de um Fluxo de Caixa
Depreciação Acelerada
Alavancagem Financeira e Operacional
61/89
ANÁLISE DE FLUXO DE CAIXA
DESCONTADO
Análise da viabilidade econômica de um
projeto
Estimar custos de capital (fixos e
variáveis)
Receitas
Conceber uma planilha do fluxo de caixa
Indicadores: VPL, TIR, Payback, entre outros
62/89
ANÁLISE DE FLUXO DE CAIXA
DESCONTADO
Para escolha de um
determinado número de
períodos, considere:
Limite Prático
Erros de Extrapolação
Limites Físicos ou
Contratuais
Limites de Vida Econômica
ou Obsolescência
+ E n tra d a s
0 1 2 n -1 n - S a íd a s
63/89
RECEITAS
Em geral trabalha-se com valores agregados,
representando grandes itens, como “Receitas”,
em apenas um valor.
Representação da complexidade por trás do valor:
(a) Mercado 1.000.000 unidades/ano
(b) Fatia de Mercado 10%
(c) Volume 100.000 unidades/ano (a).(b) un /ano
(d) Preço (escalonado)
Maior que 0 até 50.000 unidades 8 R$ por unidade
Maior que 50.000 até 100.000 unidades 7 R$ por unidade
(e) Receita ( R$ / ano )
Parcela 1 400.000
Parcela 2 350.000
Total 750.000
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CAPITAL DE GIRO
Reservatório de capital para poder operar fora do fluxo de
caixa operacional ordinário
Corresponde, contabilmente, à diferença entre ativo e
passivo circulantes
Características:
Curto Prazo
Rápida Convertibilidade
Sincronização
Poderá sofrer correção monetária
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CUSTOS OPERACIONAIS (OPEX)
Podem ser tratados de forma agregada ou
detalhados separadamente, como:
Pessoal
Transporte
Insumos
Tributos
Gerenciamento
Gastos diversos
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INVESTIMENTOS
Despesas Pré-Operacionais - Estudos
(Viabilidade, Marketing)
Criação da empresa
Imóveis
Construções, urbanizações, edificações
Equipamento e instalações
Reservas de contingência (%)
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DEPRECIAÇÃO E VALOR
RESIDUAL
Relembrando:
Vida física é o tempo em que um equipamento pode-se
manter funcionando (limite técnico)
Vida econômica é o período de tempo que minimiza o
CAE de um equipamento
Prazo de depreciação
É um conceito contábil, utilizado para efeito de cálculo
da carga anual de depreciação, o qual é estabelecido no
Regulamento do Imposto de Renda em vigor.
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DEPRECIAÇÃO
É um custo sem desembolso, o qual, sendo
abatido dos lucros, em cada exercício fiscal,
acarreta menor lucro tributável
Pode ser encarada como:
uma provisão para reposição de equipamentos ou
um custo operacional
Há diversos sistemas de depreciação. No Brasil,
adota-se a depreciação linear ou método da
linha reta (depreciações constantes)
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MÉTODO DA LINHA RETA
A depreciação pelo método da linha reta é
dada por:
d = ( I – VR ) / n
onde:
d é a carga de depreciação por período (ano);
I é o investimento (ou custo original);
VR é o valor residual estimado e
n é o prazo de depreciação do ativo.
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MÉTODO DA LINHA RETA
EXEMPLO
Sejam: Inv = R$10 milhões, n = 10 anos e VR = 10%.10 milhões =
R$1 milhão
d = (10–1) / 10 anos = 9 milhões / 10 = R$ 0,9 milhões / ano
O valor do ativo
Valor Ativo - Depreciação
12
decai segundo
o gráfico
Valor (R$ Milhão)
10
8
6
4 Valor
Residual
2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Anos 71/89
VALOR RESIDUAL (VR)
Quantia esperada através da revenda
quando o ativo for retirado de serviço
Quanto mais rápida for a depreciação,
mais vantajoso à empresa
Incentivos governamentais para
modernização industrial:
Depreciação Acelerada
Isenção do Imposto de Renda
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AMORTIZAÇÃO DE DESPESAS
PRÉ - OPERACIONAIS
A amortização de despesas pré-operacionais é
semelhante à depreciação
É calculada pelo método da linha reta, no prazo
de 5 anos, e leva em conta:
Juros pagos ao financiador durante a construção
Despesas pré-operacionais, custos fixos (overhead )
Na exploração de petróleo, por exemplo,
despesas pré-operacionais seriam:
Levantamento geofísico; e
Perfuração de exploração.
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ELABORAÇÃO DE FLUXO DE
CAIXA
Divulgação exigida por lei para empresas
de capital aberto
Obedece a uma seqüência lógica:
Demonstração de Resultados do Exercício
(DRE)
Fluxo de Caixa do Projeto
Entradas / Disponibilidades
Saídas
Fluxo de Caixa Final
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
(DRE)
Discriminação 2000 2001 2002 2003 2004 2005
I. Demonstração de Resultado
+ 1.Receitas 0,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00
- 2.Pis/COFINS 0,00 18,25 18,25 18,25 18,25 18,25
- 3.Icms 0,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00
= 4.Receita Líquida 0,00 411,75 411,75 411,75 411,75 411,75
- 5. C.P.V. 0,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00
= 6. Lucro Oper. Bruto (4-5) 0,00 211,75 211,75 211,75 211,75 211,75
- 7. Outras despesas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
- 8. Amortização de Despesas Pré- 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Operacionais
- 9. Depreciação 0,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
- 10. Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
= 11. L.A .I.R. 0,00 131,75 131,75 131,75 131,75 131,75
- 12. Imposto de Renda 0,00 52,70 52,70 52,70 52,70 52,70
= 13. Lucro após Imp. Renda 0,00 79,05 79,05 79,05 79,05 79,05
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FLUXO DE CAIXA DO PROJETO
II. Fluxo de caixa – projeto
Discriminação 2000 2001 2002 2003 2004 2005
= 1.Entradas/Disponibilidades 0,00 159,05 159,05 159,05 159,05 459,05
+ 1.1 Lucro após o IR 0,00 79,05 79,05 79,05 79,05 79,05
+ 1.2 Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.3 Amortização de Despesas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pré-Operacionais
+ 1.4 Depreciação 0,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
+ 1.5 VR Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 200,00
+ 1.6 Valor do Capital de Giro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00
= 2. Saídas 700,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
- 2.1 Investimentos 600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
- 2.2 Amortização de Débito 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
- 2.3 Valor do Capital de Giro 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
- 2.4 Reposição Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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FLUXO DE CAIXA FINAL
3.Fluxo de Caixa Final 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Anual -700,00 159,05 159,05 159,05 159,05 459,05
Acumulado -700,00 -540,95 -381,90 -222,85 -63,80 395,25
Auxiliar ( * ) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00
Payback (anos) 4,14
Taxa Interna de Retorno (% aa) 14,09%
Taxa de Juros (% aa) 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00% 20,00%
Valor Presente 89,20 43,57 1,84 -36,39 -71,49 -103,78
(*) Variável auxiliar para cálculo dopayback
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ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE TMA e VPL
10.000
8.000
6.000
VPL (MM US$)
4.000
2.000
0
-2.000 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
-4.000
TMA (%)
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ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
10.000
8.000
MM US$
6.000
4.000
2.000
0
-60% -40% -20% 0% 20% 40% 60%
Variação da Produção Variação do Preço
Variação do Investimento Variação do Custo Operacional
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DEPRECIAÇÃO ACELERADA
Depreciação mais rápida do que a conseguida pelo
método da linha reta
Utilizada em projetos industriais, resultando em uma
maior taxa interna de retorno dos investimentos
Coeficientes de Depreciação:
um turno de oito horas: 1,0
dois turnos de oito horas: 1,5
três turnos de oito horas: 2,0
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ALAVANCAGEM FINANCEIRA
E OPERACIONAL
É a condição de tomar capital emprestado
para realizar um maior número de
projetos, ou para investir em um projeto
mais custoso
Pode elevar as Taxas Internas de Retorno
da empresa, dependendo da taxa de juros
empregada no empréstimo
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OS EFEITOS DA INCERTEZA
DO INVESTIDOR
Discussão não enfoca apenas investir ou não,
mas também incertezas específicas
Incertezas específicas
Receitas (preço, volume de vendas)
Custos operacionais
Investimentos de capital
Custo de capital (Juros)
Performance de instalações industriais, equipamentos
Inflação, desvalorização cambial
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CONCEITO DE RISCO
Incerteza futura - o que nos reserva o
futuro em resposta a uma decisão tomada
no presente?
Risco implica a existência de mais de um
resultado possível para uma determinada
ação ou atitude
Risco objetivo ou subjetivo
Risco depende de preferência pessoal (ou
corporativa)
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COMPORTAMENTO COM RELAÇÃO
AO RISCO DE PROJETO
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DIVERSIFICAÇÃO
Baseada no trade-off entre risco e retorno
Retorno estimado pela taxa de retorno ou rentabilidade
esperada
Risco é medido pelo desvio-padrão dessa taxa de
retorno
Trade-off é aplicado no sentido de que, para reduzir o
risco de um portfolio, poderá ser necessário abrir mão
de retornos maiores (investindo menos em ações mais
arriscadas).
Será que o risco diminui continuamente à medida
que o número de ativos aumenta, ou há limite
para a diminuição do risco pela diversificação?
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PRINCIPAIS FONTES DE FUNDOS
PARA INVESTIMENTOS
Pagamento de
dívidas
Investimento Despesas de Principal e
interno negócios juros para os
investidores
atuais
Impostos
Expansão Manutenção
Novos
emprestadores
( dívida)
Disponível
para
Novos
investimento
proprietários Lucros
( acionistas) retidos para
participação reinvestimento
externa
Investimento
externo
Ganhos
Dividendos para os
proprietários
( acionistas) atuais
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IMPORTÂNCIA E
FORMAÇÃO DO CMPC
Taxa de juros i nos métodos do VPL e do VAE.
Na TIR, as taxas de retorno das alternativas só merecem
consideração quando excedem essas taxas limites, e as
taxas de retorno dos investimentos incrementais devem
superá-las.
Decisões quanto a Leasing, repagamento de debêntures e
a política de capital de giro requerem estimativas do custo
de capital.
Cálculo do custo de capital da firma = média ponderada ou
composta dos vários tipos de fundos usados:
capital de terceiros (empréstimos)
ações preferenciais
ações ordinárias (capital próprio)
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BIBLIOGRAFIA
SOUZA, Petain Ávila de. Método de Avaliação Econômica de Projetos de Exploração Mineral.
Dissertação (mestrado), UNICAMP, 1994.
WESTON, J. Fred; BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira. São
Paulo: Makron Books, 2000.
NEPOMUCEMO, F. Tomada de Decisão em Projetos de Risco na Exploração de Projetos de
Risco na Exploração de Petróleo. Campinas: UNCAMP/IG/DARM , 1997, 243p. (Tese de
Doutorado).
MATHIAS, Washington Franco. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1993.
Revista Brasil Energia, São Paulo, N. 272, P.32-36, Julho. 2003, Cláudia Siqueira.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra, Matemática financeira. 7ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2000.
CARVALHO, Florival R. A Indústria de Petróleo e Gás Natural no Brasil: Situação Atual e
Tendências Futuras no Contexto da Sustentabilidade Energética. SPP/ANP. XI Reunião Anual
de ARIAE –Madrid, Junho de 2007.
NEVES, Fábio Rodrigues. Análise da influência de indicadores econômicos na escolha da
estratégia de produção. Campinas: Faculdade de Engenharia Mecânica e Instituto de
Geociências, Universidade Estadual de Campinas, 2004. 129 p. Dissertação (Mestrado).
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FIM
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