Roger Burgo de SouzaI; Edson Lopes LavadoII; Fausto Orsi MedolaIII; Dirceu
Henrique BlancoIV; João Henrique BlancoV
I
Mestre, Docente da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
II
Doutor, Docente da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
III
Especialista em Fisioterapia Neurofuncional, Docente da Universidade Estadual de
Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
IV
Especialista em Diagnóstico por Imagem, Docente da Universidade Estadual de
Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
V
Fisioterapeuta, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
RESUMO
INTRODUÇÃO
A coluna cervical é composta por sete vértebras formando uma ponte de ligação
entre a cabeça e o tronco, com a função de sustentar o crânio, manter o
alinhamento e permitir a movimentação da cabeça(1). Este pilar de ossos móveis
sobrepostos é sustentado por estruturas ligamentares, constituindo um sistema
passivo de estabilidade(2). A dinâmica dessa região fica sob controle de grupos
musculares cervicais e, conjuntamente a este conglomerado de estruturas
osteomioligamentares, há tecidos cartilaginosos, nervosos, glandulares e
componentes arteriovenosos(3).
MATERIAIS E MÉTODOS
Os indivíduos foram convidados a participar do estudo, compondo uma amostra de
conveniência, com 55 participantes de ambos os gêneros — 12 masculinos e 43
femininos — com idade entre 19 e 25 anos. Os sujeitos com história pregressa de
afecções cervicais, traumatismos recentes ou antigos, alterações posturais,
suspeitas gestacionais e uso de medicamentos miorrelaxantes não foram incluídos.
Procedimento experimental
Todos os participantes foram avaliados para coleta de dados sobre: idade, gênero,
estatura, massa corpórea. Antes dos procedimentos, todos se familiarizaram com a
tração manual cervical, para reduzir erros no posicionamento e na execução da
técnica. Eles foram agendados em horários pré-estabelecidos no período matutino
para a execução do exame radiológico e da tração manual.
Cento e dez filmes radiográficos, antes e durante a tração manual cervical, foram
numerados (0 a 110) de modo aleatório por meio de uma tabela randômica, para
que o avaliador estivesse cego nas mensurações. Os filmes foram colocados em um
envelope devidamente identificado com o nome do projeto de pesquisa, o qual foi
enviado ao médico radiologista para a emissão das mensurações das distâncias
entre C2 e C7. Para a obtenção dessas medidas, o avaliador usou o método de
Gore(16), que consiste em traçar uma linha tangenciando a borda inferior do corpo
vertebral de C2 e outra sobre a borda superior do corpo vertebral de C7. Após
serem traçadas estas linhas tangenciais sobre as radiografias simples de incidência
em perfil, mediram-se as distâncias entre os vértices anteriores e entre os vértices
posteriores das respectivas vértebras, em centímetros (Figura 2).
Análise estatística
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
1. Mercer SR, Bogduk N. Joints of the cervical vertebral column. J Orthop Sports
Phys Ther. 2001; 31:174–82. [ Links ]
2. Olson KA, Joder D. Diagnosis and treatment of cervical spine clinical instability. J
Orthop Sports Phys Ther. 2001;31:194–206. [ Links ]
3. Nordin M, Frankel VH. Biomecânica da coluna cervical. In: Nordin M, Frankel VH,
editores. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2003. p. 250–60. [ Links ]
4. Gross AR, Kay T, Hondras M, et al. Manual therapy for mechanical neck
disorders: a systematic review. Man Ther. 2002;7:131–49. [ Links ]
5. Harrison DE, Cailliet R, Harrison DD, et al. A new 3-point bending traction
method for restoring cervical lordosis and cervical manipulation: a nonrandomized
clinical controlled trial. Arch Phys Med Rehabil. 2002;83:447–53. [ Links ]
8. Joghataei MT, Arab AM, Khaksar H. The effect of cervical traction combined with
conventional therapy on grip strength on patients with cervical radiculopathy. Clin
Rehabil. 2004;18:879–87. [ Links ]
9. Wong AMK, Lee MY, Chang WH, et al. Clinical trial of a cervical traction modality
with electromyographic biofeedback. Am J Phys Med Rehabil. 1997;76:19–25.
[ Links ]
10. Rodacki ALF, Weidle CM, Fowler NE, et al. Changes in stature during and after
spinal traction in young male subjects. Rev Bras Fisioter. 2007;11:63–71.
[ Links ]
14. Vaughn HT, Having KM, Rogers JL. Radiographic analysis of intervertebral
separation with a 0º and 30º rope angle using the Saunders cervical traction
device. Spine. 2006;31:39–43. [ Links ]
16. Rowe LJ, Yochum TR. Measurements in skeletal radiology. In: Rowe LJ, Yochum
TR, editors. Essential of skeletal radiology. 2nd ed. New York: Williams & Wilkins;
1999. p. 153–4. [ Links ]
17. Chung TS, Lee YJ, Kang SW, et al. Reducibility of cervical disk herniation:
evaluation at MR imaging during cervical traction with a nonmagnetic traction
device. Radiology. 2002;225:895–900. [ Links ]
18. Nucci CG, Caiero MT, Lasmar RCP, et al. Estudo radiográfico da coluna cervical
em crianças com artrite reumatóide juvenil. Rev Bras Ortop. 1999; 34:117–27.
[ Links ]
20. Humphreys SC, Chase J, Patwardhan A, et al. Flexion and traction effect on C5-
C6 foraminal space. Arch Phys Med Rehabil. 1998;79:1105–9. [ Links ]
secretariaeditorial@cbr.org.br
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
39842008000400009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt