Índice
1. SERVIÇOS CORRESPONDENTES A FUNÇÕES DE OPERAÇÃO E APOIO AOS SERVIÇOS
NÃO DELEGADOS .......................................................................................................................... 6
1.1. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA EXPLORAÇÃO DA MALHA VIÁRIA - PORTO
MARAVILHA................................................................................................................................. 6
1.1.1. Descrição do Sistema .................................................................................................................... 6
1.1.2. Fases de Implantação .................................................................................................................... 7
1.2. DESCRIÇÃO E PADRÕES PARA A OPERAÇÃO – FASE INICIAL ................................. 7
1.3. DESCRIÇÃO E PADRÕES PARA A OPERAÇÃO – FASE PLENA .................................. 8
1.4. SISTEMA DE MONITORAÇÃO DE TRÁFEGO, COMUNICAÇÃO E TRANSMISSÃO DE
DADOS ......................................................................................................................................... 9
1.4.1. Conceitos Básicos.......................................................................................................................... 9
1.4.2. Descrição, Especificações e Níveis de Serviço ................................................................................ 9
1.4.2.1. Sistema de Monitoração / Sensoriamento de Tráfego .................................................................... 9
1.4.2.2. Sistema de Transmissão de Dados ................................................................................................. 9
1.4.2.3. Centro de Controle Operacional (CCO)........................................................................................ 9
1.4.2.4. Sistema de Telecomunicações...................................................................................................... 10
1.4.3. Manual de Operações ................................................................................................................. 10
1.5. OPERAÇÃO DA MALHA VIÁRIA - SEGURANÇA E CONFORTO DOS USUÁRIOS ..... 10
1.5.1. Conceitos Básicos........................................................................................................................ 10
1.5.2. Operações Especiais para Atendimento à Demanda de Fluxo...................................................... 11
1.5.3. Segurança dos Usuários .............................................................................................................. 11
1.5.4. Descrição, Especificações e Níveis de Serviços ............................................................................. 12
1.5.4.1. Acompanhamento da Evolução do Tráfego ................................................................................. 12
1.5.4.2. Serviço de Monitoramento do Tráfego ........................................................................................ 12
1.6. FISCALIZAÇÃO E AUDITORIA ....................................................................................... 13
1.6.1. Sistema de Informações .............................................................................................................. 13
1.6.1.1. Informações Diárias e Semanais ................................................................................................. 13
1.6.1.2. Informações Mensais e Anuais .................................................................................................... 14
1.6.1.3. Banco de dados do CCO ............................................................................................................. 14
1.6.2. Sistema de Gestão da Qualidade ................................................................................................. 14
1.7. ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE OPERAÇÃO ................................................... 14
1.7.1. Conteúdo da Proposta ................................................................................................................ 14
1.7.2. Resumos Finais dos Quantitativos............................................................................................... 15
2. CONSERVAÇÃO DE ROTINA ................................................................................................ 22
1
2.1. CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................... 22
2.1.1. Conservação/Manutenção de Rotina ........................................................................................... 22
2.1.2. Fases de Implantação .................................................................................................................. 22
2.1.3. Planejamento .............................................................................................................................. 23
2.1.4. Inventário da Malha Viária ........................................................................................................ 23
2.1.5. Padrões de Conservação/Manutenção ......................................................................................... 23
2.1.6. Estruturação dos Programas ...................................................................................................... 24
2.2. DESCRIÇÃO E PADRÕES PARA OS PROGRAMAS – FASE INICIAL .......................... 26
2.2.1. Auditoria e Fiscalização .............................................................................................................. 36
2.2.1.1. Auditoria .................................................................................................................................... 36
2.2.1.2. Fiscalização ................................................................................................................................ 43
2.2.2. Conservação / Manutenção Especial ........................................................................................... 44
2.2.2.1. Conceitos Básicos........................................................................................................................ 44
2.2.3. Conservação/Manutenção de Emergência ................................................................................... 45
2.2.3.1. Conceitos Básicos........................................................................................................................ 45
2.2.3.2. Procedimentos ............................................................................................................................ 45
2.2.3.3. Auditoria e Fiscalização .............................................................................................................. 46
2.3. DESCRIÇÃO E PADRÕES PARA OS PROGRAMAS – FASE OPERAÇÃO PLENA ..... 46
2.3.1. Auditoria e Fiscalização .............................................................................................................. 57
2.3.1.1. Auditoria .................................................................................................................................... 57
2.3.1.2. Fiscalização ................................................................................................................................ 65
2.3.2. Conservação / Manutenção Especial ........................................................................................... 65
2.3.2.1. Conceitos Básicos........................................................................................................................ 65
2.3.2.2. Descrição e Padrões dos Serviços ................................................................................................ 66
2.4. CONSERVAÇÃO / MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA .................................................. 74
2.4.1. Conceitos Básicos........................................................................................................................ 74
2.4.2. Procedimentos ............................................................................................................................ 74
2.4.3. Auditoria e Fiscalização .............................................................................................................. 74
2.5. ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO ................................................... 75
2.5.1. Conteúdo da Proposta ................................................................................................................ 75
2.5.2. Resumos Finais dos Quantitativos............................................................................................... 76
3. SERVIÇOS CORRESPONDENTES A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................. 82
3.1. FASES DE IMPLANTAÇÃO ............................................................................................ 82
3.2. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES - FASE INICIAL ................................................. 82
3.2.1. Resíduos Sólidos Domiciliares ..................................................................................................... 82
3.2.1.1. Coleta, Transporte e Destinação Final de Resíduos Sólidos Domiciliares ..................................... 82
3.2.1.2. Plano de Trabalho de Coleta ....................................................................................................... 83
3.2.1.3. Frequência e Outros Mecanismos dos Serviços ........................................................................... 83
3.2.1.4. Recursos Estimados .................................................................................................................... 84
2
3.2.1.5. Procedimentos Operacionais ....................................................................................................... 84
3.2.1.6. Veículos e Equipamentos para Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares ..................................... 84
3.2.1.7. Condições Gerais ........................................................................................................................ 85
3.2.2. Operação Centro ........................................................................................................................ 86
3.2.2.1. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas Destinadas ao Trânsito de Pedestres ............ 87
3.2.2.2. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas de Intenso Movimento de Veículos e Pedestres
87
3.2.2.3. Coleta de Resíduos Sólidos em Zonas de Restrição de Tráfego a Caminhões ............................... 87
3.2.3. Instalações Necessárias ............................................................................................................... 87
3.2.4. Feiras-Livres .............................................................................................................................. 88
3.2.5. Favelas ....................................................................................................................................... 89
3.2.6. Varrição Manual de Vias, Logradouros Públicos e Calçadões, Varrição de Feiras-Livres ........... 90
3.2.7. Lavagem de Feiras Livres, Vias e Logradouros Públicos ............................................................. 91
3.2.8. Serviços Diversos e Complementares de Limpeza Urbana .......................................................... 92
3.2.9. Serviços de Limpeza de Monumentos ......................................................................................... 92
3.2.10. Serviço de Coleta e Transporte de Grandes Objetos ................................................................... 95
3.2.11. Coleta Manual e/ou Mecanizada, com Transporte de Entulho e Materiais Diversos .................... 95
3.2.12. Lavagem Especial de Equipamentos Públicos ............................................................................. 96
3.3. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES - FASE OPERAÇÃO PLENA ............................ 96
3.3.1. Coleta, Transporte e Destinação Final de Resíduos Sólidos Domiciliares ..................................... 96
3.3.1.1. Resíduos Sólidos e Materiais de Varredura Residenciais ............................................................. 96
3.3.1.2. Plano de Trabalho de Coleta ....................................................................................................... 97
3.3.1.3. Frequência e Outros Mecanismos dos Serviços ........................................................................... 98
3.3.1.4. Recursos Estimados .................................................................................................................... 99
3.3.1.5. Coleta Diferenciada de Materiais Recicláveis .............................................................................. 99
3.3.1.6. Procedimentos Operacionais ..................................................................................................... 100
3.3.1.7. Veículos e Equipamentos para Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares ................................... 100
3.3.1.8. Condições Gerais ...................................................................................................................... 102
3.3.2. Operação Centro ...................................................................................................................... 103
3.3.2.1. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas Destinadas ao Trânsito de Pedestres .......... 103
3.3.2.2. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas de Intenso Movimento de Veículos e Pedestres
103
3.3.2.3. Coleta de Resíduos Sólidos em Zonas de Restrição de Tráfego a Caminhões ............................. 103
3.3.3. Instalações Necessárias ............................................................................................................. 104
3.3.4. Especificações Técnicas para Implantação da Coleta Mecanizada de Resíduos Sólidos Domiciliares
com Conteinerização................................................................................................................................. 104
3.3.5. Tabela de Metas E Prioridades para a Implantação da Coleta Mecanizada de Resíduos Sólidos
Domiciliares ............................................................................................................................................. 107
3.3.6. Especificações Técnicas Básicas dos Equipamentos e Serviços da Coleta Mecanizada de Resíduos
Sólidos - Contêineres ................................................................................................................................ 107
3.3.7. Feiras-Livres ............................................................................................................................ 109
3.3.8. Favelas ..................................................................................................................................... 109
3
3.3.9. Centrais de Triagem e Reciclagem de Resíduos e Respectivos Veículos e Equipamentos para
Coleta Seletiva .......................................................................................................................................... 111
3.3.10. Coleta Seletiva Conteinerizada - Pontos de Entrega Voluntária ................................................ 111
3.3.11. Varrição Manual de Vias, Logradouros Públicos e Calçadões, Varrição de Feiras-Livres ......... 112
3.3.12. Lavagem de Feiras Livres, Vias e Logradouros Públicos ........................................................... 114
3.3.13. Serviços Diversos e Complementares de Limpeza Urbana ........................................................ 115
3.3.14. Serviços de Limpeza de Monumentos ....................................................................................... 115
3.3.15. Serviço de Coleta e Transporte de Grandes Objetos ................................................................. 118
3.3.16. Coleta Manual e/ou Mecanizada, com Transporte de Entulho e Materiais Diversos .................. 118
3.3.17. Varrição Mecanizada de Vias Públicas ..................................................................................... 119
3.3.18. Lavagem Especial de Equipamentos Públicos ........................................................................... 119
3.3.19. Instalação, Manutenção e Higienização de Lixeiras................................................................... 120
3.3.19.1. Dos Serviços de Instalação .................................................................................................... 122
3.3.19.2. Dos Serviços de Manutenção ................................................................................................. 122
3.3.19.3. Do Plano de Instalação das Lixeiras ...................................................................................... 123
3.3.19.4. Do Plano de Manutenção das Lixeiras .................................................................................. 123
3.3.19.5 Do Planejamento Geral e do Controle ....................................................................................... 124
3.4. MEMORIAL DESCRITIVO: CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE TRIAGEM E
RECICLAGEM DE RESÍDUOS SOLIDOS RECICLÁVEIS ....................................................... 124
3.4.1. Características da Construção .................................................................................................. 124
3.4.2. Instalação da Obra ................................................................................................................... 124
3.4.3. Descrição dos Serviços .............................................................................................................. 125
3.4.3.1. Serviços Preliminares ............................................................................................................... 125
3.4.3.2. Fundações................................................................................................................................. 125
3.4.3.3. Estrutura .................................................................................................................................. 125
3.4.3.4. Vedos........................................................................................................................................ 126
3.4.3.5. Impermeabilização ................................................................................................................... 126
3.4.3.6. Cobertura ................................................................................................................................. 127
3.4.3.7. Esquadrias de Madeira ............................................................................................................. 127
3.3.4.8. Esquadrias Metálicas ................................................................................................................ 127
3.4.3.9. Instalações Elétricas ................................................................................................................. 128
3.4.3.10. Instalações Hidro-sanitárias ................................................................................................. 128
3.4.3.11. Revestimentos ....................................................................................................................... 128
3.4.3.12. Pisos ..................................................................................................................................... 129
3.4.3.13. Vidros................................................................................................................................... 129
3.4.3.14. Pintura ................................................................................................................................. 129
3.4.3.15. Serviços Complementares ..................................................................................................... 130
3.4.3.16. Serviços Técnicos .................................................................................................................. 130
3.4.4. Especificação Técnica ............................................................................................................... 131
3.5. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EQUIPAMENTOS PARA CADA UMA DAS CENTRAIS
DE TRIAGEM E RECICLAGEM................................................................................................ 131
3.5.1. Balanças Mecânicas .................................................................................................................. 131
4
3.5.2. Carrinhos Metálicos ................................................................................................................. 131
3.5.3. Empilhadeiras Manuais ............................................................................................................ 132
3.5.4. Equipamentos de Proteção Individual – EPI’S .......................................................................... 132
3.5.5. Transportador Contínuo de Correia ......................................................................................... 133
3.5.5.1. Características Técnicas ........................................................................................................... 133
3.5.6. Prensa Hidráulicas ................................................................................................................... 135
3.5.7. Extintores de Incêndio para as Centrais de Triagem de Materiais Recicláveis .......................... 136
3.5.8. Especificação Equipamento para Oficina de Papel Artesanal.................................................... 136
3.5.9. Fragmentadoras de Papel ......................................................................................................... 136
3.5.10. Especificação dos Equipamentos para Oficina de Papel Artesanal ............................................ 137
3.6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS CONTÊINERES DE CAPACIDADE DE 1.000
LITROS PARA COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................. 137
3.6.1. Especificações Técnicas dos Contêineres de Capacidade de 2.500 litros para Coleta Seletiva de
Resíduos Sólidos ....................................................................................................................................... 138
4. AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DA CONCESSIONÁRIA .............................................. 139
4.1. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E ESTABELECIMENTO DE
PENALIDADES ........................................................................................................................ 139
4.2. QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO ........................................................ 141
5
1. SERVIÇOS CORRESPONDENTES A FUNÇÕES DE OPERAÇÃO E APOIO AOS SERVIÇOS
NÃO DELEGADOS
O Programa visa detalhar a exploração da Malha Viária que constitui a área denominada
Porto Maravilha, pelo período de 15 (quinze) anos.
Do entroncamento da Av. Alfred Agache com a Av. Presidente Vargas seguindo por esta,
incluindo apenas o lado par, até a Rua Visconde de Itaboraí; por esta, incluída, até a Rua
Visconde de Inhaúma; por esta, excluída; Praça Barão de Ladário, excluída, até o cais do 1.°
Distrito Naval; seguindo por este, incluído, até a Praça Mauá; por esta, incluída, até a Avenida
Rio Branco; por esta, incluindo apenas o lado par, até a Avenida Presidente Vargas, por esta,
incluindo apenas o lado par, até o Canal do Mangue; por este, incluído, até a Rua Francisco
Eugênio; por esta, incluído apenas o lado par, até a Rua Melo e Souza; por esta, incluído o lado
ímpar, até encontrar a Av. Pedro II. Deste ponto por uma linha reta até encontrar a divisa do
lote do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR-EX) e do Hospital Frei Antônio,
excluídos. Deste ponto por uma linha reta até encontrar a Praça Mário Nazaré; por esta,
6
incluída, até encontrar a Rua São Cristóvão; por esta, incluindo apenas o logradouro, até
encontrar a Rua Figueira de Melo. Deste ponto, retornando pela Rua São Cristóvão, incluindo
apenas o logradouro, até a Av. Brasil; seguindo por esta, incluindo apenas o lado par, até
encontrar a Rua Sá Freire. Deste ponto, retornando pela Av. Brasil, incluindo apenas o
logradouro, até a Rua Ver. Odilon Braga, incluindo apenas o logradouro; até encontrar a Av.
Rio de Janeiro, deste ponto por uma reta, perpendicular ao Cais do Porto; deste ponto, pelo
cais até o Píer Mauá, incluído, e daí, pela linha costeira junto ao cais até o prolongamento da
Av. Presidente Vargas.
Fase 1 – Ano 0:
Fase 2 – Ano 1 ao 6:
Operação Plena.
7
A Concessionária deverá planejar as operações rotineiras e/ou específicas de acordo com a
capacidade das vias da malha da área urbana a ser concessionada em conjunto com as ações da
CET-RIO, de modo a não prejudicar a fluidez do tráfego de acordo com a distribuição da
demanda na malha viária a ser gradativamente operada, principalmente nas horas de pico.
A operação definitiva deverá ser implantada após a conclusão das Obras de revitalização
urbana, a partir do 7º (sétimo) ano da Concessão e, da mesma forma que na Fase Inicial de
operação, deverá garantir a trafegabilidade e a segurança da malha viária urbana,
apresentando operacionalidade permanente 24 (vinte e quatro) horas por dia ao ano em
condições normais de operação.
8
1.4. SISTEMA DE MONITORAÇÃO DE TRÁFEGO, COMUNICAÇÃO E TRANSMISSÃO DE
DADOS
Deverá ter um projeto que permita a cobertura de todos os pontos geradores de dados e
informações da malha viária, possibilitando a coleta, o tratamento, o processamento e a
transmissão, bem como, o acesso a essas informações em tempo real, a partir do Centro de
Controle Operacional da Concessionária.
O CCO deverá coordenar todos os eventos extraordinários que envolvem operações especiais
de qualquer natureza, na malha viária.
9
O CCO deverá ser operado por pessoal qualificado e dispor de banco de dados operacionais
adequado às necessidades operacionais da malha viária, incluindo os sistemas de atendimento
aos usuários, estacionamentos rotativos, fiscalização e conservação.
O bloqueio das pistas causado por acidentes reduz a capacidade da via causando impacto ao
tráfego e aumentando o risco de novos acidentes. A monitoração de tráfego deverá ter como
objetivo básico manter os níveis de segurança e da capacidade das vias, realizando a
desobstrução imediata das pistas de rolamento, bem como, o acionamento externo dos serviços
de primeiros socorros a vítimas de acidentes e transporte rápido aos hospitais e serviços de
guincho.
10
1.5.2. Operações Especiais para Atendimento à Demanda de Fluxo
Essas operações especiais deverão ser realizadas pela Concessionária em conjunto com a CET-
RIO de modo a compatibilizar a oferta de capacidade, de acordo com as características
espaciais e temporais da demanda. Especial atenção deverá ser dada, no sentido de equalizar o
nível do serviço do sistema de acordo com a distribuição da demanda na malha viária, nas
horas de pico.
Estas operações especiais poderão incluir a distribuição do tráfego por categoria de veículos,
em horários determinados, conforme estudos a serem realizadas pela Concessionária.
A Concessionária deverá firmar convênios com entidades e órgãos responsáveis pela operação
de trânsito, visando permitir ações conjuntas quando necessário.
a. Ações de Engenharia, sobre a via e seus elementos constitutivos, visando a melhoria e/ou
otimização das suas condições.
b. Ações Operacionais, sobre a via e o elemento humano, prevendo procedimentos para:
11
d. Ações Coercitivas, sobre o elemento humano e os veículos, prevendo suporte às
atividades de fiscalização de trânsito e transporte, policiamento ostensivo e repressivo de
trânsito e inspeção de veículos em geral, promovidas pelo Poder Concedente.
O Serviço de Monitoramento do Tráfego deverá contar com o apoio das unidades móveis de
Monitoramento do Tráfego, para detecção de ocorrências e situações que exijam intervenção,
bem como, para execução de sinalização de emergência, necessária aos eventos.
12
As unidades móveis de Monitoramento do Tráfego deverão estar equipadas e dotadas de
sistema de telecomunicação para inspecionar e executar sinalização de emergência nas vias,
operada por equipe qualificada. Este serviço será responsável pela inspeção da área do Porto
Maravilha, das pistas, praças e parques visando detectar quaisquer irregularidades e
ocorrências, bem como, a presença de usuários necessitando atendimento.
• Número de eventos de atendimento aos usuários, ordenados por tipos de evento, segundo
os serviços envolvidos;
• Indicações dos intervalos de tempo de atendimento de cada serviço envolvido nos eventos,
de modo a permitir a sua tabulação;
• Mapeamento de todos os acidentes ocorridos na malha viária, com indicações sobre a sua
natureza; e
13
• Resumo das principais ocorrências de tráfego na malha viária.
A Concessionária deverá emitir relatórios mensais e anuais contendo os resumos dos dados
estatísticos e das ocorrências operacionais, de forma a permitir análise do comportamento
sazonal das operações de tráfego e atendimento aos usuários.
O Conteúdo desse capítulo poderá ser subdividido em itens e subitens, a critério do Licitante,
devendo incluir:
14
• Descrição sucinta, especificação e quantificação dos veículos, acessórios e equipamentos
das unidades móveis dos diversos serviços, durante todo o período da Concessão.
• Quantificação e qualificação dos recursos humanos necessários aos serviços, embasados
principalmente no equacionamento das variações de fluxo de tráfego aplicáveis a cada
caso, considerando todo o período da Concessão.
• Quantificação e qualificação dos demais recursos e insumos necessários aos serviços,
incluindo a logística de apoio, durante todo o período da Concessão.
• Descrição sucinta do Sistema de Informações a ser implantado, visando permitir e
facilitar os processos de fiscalização e auditoria pelo Poder Concedente.
Entende-se, portanto, que durante cada fase, os quantitativos de recursos para um mês típico
devem permanecer aproximadamente constantes.
No que se refere às funções operacionais, para os fins previstos nos quadros-resumo, devem ser
considerados como elementos geradores de novos recursos as Obras de ampliação da malha
viária, dentro do prazo considerado.
15
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 1 - ADMINISTRAÇÃO E FUNÇÕES DE OPERACIONAIS - PESSOAL
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
TOTAL
OPERAÇÃO (3)
TOTAL
TOTAL GERAL
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 2 - FUNÇÕES DE OPERAÇÃO - BENEFÍCIOS
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
ASSISTÊNCIA
TOTAL MENSAL
ÁREA REFEIÇÃO MORADIA TRANSPORTE MÉDICA E OUTROS
DE BENEFÍCIOS
ODONTOLÓGICA
ADMINISTRAÇÃO / GERENCIAMENTO
(1)
OPERAÇÃO
(1)
17
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 3 - CONSUMO
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
FASE 1 FASE n
ÁREA MATERIAL DE MATERIAIS ENERGIA MATERIAL DE MATERIAIS ENERGIA
TELEFONE GÁS ÁGUA TOTAL TELEFONE GÁS ÁGUA TOTAL
ESCRITÓRIO DIVERSOS ELÉTRICA ESCRITÓRIO DIVERSOS ELÉTRICA
TOTAL
OPERAÇÃO (1)
TOTAL
TOTAL GERAL
(1) Subdividir por unidade administrativa (Diretorias, Divisões, Departamentos, Seções etc.)
18
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 4 - VEÍCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO E OPERAÇÃO
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
FASE 1 FASE n
COMBUSTÍVEL LOCAÇÃO COMBUSTÍVEL LOCAÇÃO
ÁREA MODELO QUANT. MANUTENÇÃO QUANT. MANUTENÇÃO
TOTAL R$ CUSTO TOTAL TOTAL R$ CUSTO TOTAL
KM LT R$ QTD KM LT R$ QTD
UN R$ UN R$
TOTAL
TOTAL
TOTAL GERAL
Na memória de cálculo deverá ser indicado o critério adotado para estimar o consumo de combustível, bem como, os custos de manutenção.
(1) Subdividir por unidade administrativa / gerencial / operacionais
19
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 5 - DESPESAS DIVERSAS
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
SERVIÇOS DE TERCEIROS
VALOR
DISCRIMINAÇÃO
FASE 1 FASE n
TOTAL
ALUGUEL
VALOR
DISCRIMINAÇÃO
FASE 1 FASE n
TOTAL
20
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 6 - DESPESAS DIVERSAS
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
3.3. CONSERVAÇÃO
3.4. RESÍDUOS SÓLIDOS
3.5. OUTROS
4. VEÍCULOS
4.1. P/ ADMINISTRAÇÃO/GERENCIAMENTO
4.2. P/ SERVIÇOS OPERACIONAIS
4.3. P/ SERVIÇOS CONSERVAÇÃO
4.2. P/ SERVIÇOS RESÍDUOS SÓLIDOS
5. DESPESAS DIVERSAS
5.1. SERVIÇOS DE TERCEIROS
5.2. ALUGUÉIS
TOTAL GERAL
21
2. CONSERVAÇÃO DE ROTINA
Fase 1 – Ano 0:
Operação Plena.
22
2.1.3. Planejamento
A Malha Viária é constituída por vários elementos, tais como, pavimento, obras de arte,
drenagem, elementos de segurança, sinalização horizontal, vertical, aérea e semafórica,
equipamentos de segurança e controle de tráfego, iluminação pública, praças, parques,
revestimento vegetal, monumentos, etc.
Numa segunda fase, todos esses elementos deverão ser quantificados, e, para tanto, é preciso
efetuar seu levantamento e cadastro. Esse cadastro é o “inventário da malha viária” para fins
de conservação/ manutenção de rotina.
23
resultado destes trabalhos, fornecendo um guia para o pessoal envolvido nos serviços e
estabelecendo valores orçamentários para a malha viária.
A fixação dos padrões de conservação/manutenção pode ser afetada por inúmeras variáveis,
tais como: hierarquização das vias, uso do solo, topografia, condições climáticas e solo, volume
e tipo de tráfego, idade do pavimento e das estruturas, projetos geométricos, etc.
a. Pavimento
b Áreas Públicas
b.7. Monumento;
24
c. Drenagem
c.4. Drenos.
d. Segurança Viária
e. Sinalização
f. Estruturas
f.1. Pontes, viadutos e passarelas;
g. Prédios e Pátios
g.1. Prédios e pátios operacionais e de suporte.
i. Sistemas de Telecomunicação
25
i.2. Transceptores móveis e portáteis;
j. Iluminação
l. Eletrificação
l.4. Motogeradores;
A seguir se apresenta a descrição e padrões para Programas – Fase Inicial, nas áreas que não passaram por
intervenção (até a entrega e recebimento de cada área reurbanizada conforme projeto):
a. Pavimento
- Descrição
O programa compreende o reparo de:
• panelas;
• afundamentos de pequena extensão;
• bordos quebrados.
Estes trabalhos devem se desenvolver nas pistas das vias e seus cruzamentos, bem como nas
demais superfícies pavimentadas compreendendo acessos, pátios, entornos de prédios
operacionais e de suporte e utilidades públicas, praças, parques e monumentos.
- Padrões
26
• Depressão em encontro de obra de arte
Semanalmente a Concessionária fará a programação da execução desses serviços com base nas
solicitações da fiscalização em relatórios de não conformidade.
Semanalmente a Concessionária fará a programação da execução desses serviços com base nas
solicitações da fiscalização em relatórios de não conformidade.
b. Áreas Públicas
- Descrição
A limpeza e varredura do sistema viário deverão ser executadas nas pistas onde ocorre
sedimentação de materiais particulados e resíduos.
Os resíduos e entulho existentes na malha viária e em seus cruzamentos deverão ser removidos
e transportados para local adequado.
Nos entornos de praças, áreas comuns e de lazer, estes serviços terão intensidade maior dada à
elevada passagem de veículos e circulação de pedestres.
As calçadas e passeios pavimentados deverão ser varridos, erradicando-se toda a vegetação que
possa ocorrer. Os serviços incluem ainda a limpeza de todas as caixas de captação de águas
pluviais e desobstrução dos bueiros/bocas de lobo.
Os pontos de ônibus deverão ser limpos e/ou pintados, além de que suas coberturas, quando
existentes, deverão ser verificadas e reparadas pela Concessionária ou, quando exploradas por
27
terceiros, por estes. Na hipótese de exploração por terceiros, caberá a Concessionária
comunicá-los da necessidade e dever de realizar os reparos.
- Padrões
Os serviços de poda manual e mecanizada de áreas verdes deverão ser executados em toda
extensão dos canteiros centrais gramados e nas laterais das vias e em todas as áreas comuns.
Nos monumentos, praças, parques, áreas de descanso, paradas de ônibus, os serviços de poda
de gramado manual e mecanizada deverão ser executados em toda a área pública.
Nos prédios e pátios operacionais e de suporte os serviços de poda manual e mecanizada devem
ser executados até, no mínimo, 10m (dez metros) de seus entornos.
• Capina;
b.2. Limpeza
28
• Remoção dos resíduos domiciliares e entulho dos logradouros em toda a extensão do
sistema viário;
b.3. Erosões
• Recomposição de erosão: a remoção do material e a limpeza da área afetada.
b.4. Monumentos
c. Drenagem
- Descrição
29
Os serviços deverão ser objeto de inspeção e programação bimestral em todo o sistema de
drenagem da malha viária e sempre antecedendo o período das chuvas.
d Segurança Viária
- Descrição
- Padrões
d.4. Guarda-corpos
30
Deverá ser mantida equipe permanente e os serviços devem ser objeto de programação
semanal com base na análise dos acidentes e atendendo a solicitações da fiscalização no
relatório de não conformidade.
e Sinalização
- Descrição
A sinalização horizontal das vias da malha viária deverá ser avaliada semestralmente
utilizando-se retro-refletômetro. Sendo que o plano de amostragem será definido no escopo dos
relatórios de Auditoria e Fiscalização, a ser proposto pela Concessionária.
Ênfase especial deve ser dada à sinalização das travessias de pedestres e de obstáculos.
Prevê também a substituição das placas e painéis com baixo índice de retro-refletância ou em
final de vida útil.
- Padrões
• Repintura ou reaplicação: deverá ser providenciada, sempre que for detectado trecho
ou sub-trecho onde o índice de retro-refletância for igual ou menor que 100 (cem) mcd/lxm2;
31
e.2. Sinalização Vertical
• Limpeza: toda sinalização vertical deverá ser limpa com a utilização de jato d’água com
alta pressão e detergente próprio; este serviço deve ser executado baseado em inspeção
rotineira das equipes de controle de tráfego;
• Reposição: deve ser efetuada, toda vez que for constatada placa de sinalização com
baixa retro-refletividade, ou, quando uma placa tenha sido avariada, furtada ou depredada.
• Reposição: deve ser efetuada, toda vez que for constatada baixa retro-refletividade,
tacha quebrada, afundada ou inexistente.
• Limpeza;
• Reposição: deve ser efetuada, sempre que for constatada baixa retro-refletividade,
depredação, furto ou destruição.
O sistema deve apresentar 90% (noventa por cento) de operacionalidade. Para isso a
Concessionária deve contar com equipamentos e ou partes vitais do sistema em reserva para
substituição imediata. Deve também existir equipe técnica de plantão permanente para
substituição ou reparo imediato dos equipamentos em pane.
f. Estruturas
- Descrição
32
Este programa compreende a limpeza dos dispositivos de drenagem das obras de arte especiais
e estruturas de contenção, prevendo ainda a substituição de aparelhos de apoio deteriorados e
de juntas de dilatação avariadas, e avaliações periódicas além das inspeções nas obras de arte
especiais conforme "Especificação Técnica para Inspeção e Avaliação Estrutural/Funcional de
obras de arte especiais de concreto armado e protendido" estabelecida pelo Poder Concedente,
que servirá de base para o andamento do gerenciamento de manutenção das obras.
- Padrões
• Substituição de junta de dilatação, toda vez que for detectada junta danificada;
- Descrição
Deve ser previsto ainda, a substituição e/ou reparo das instalações hidráulicas e de esgoto,
conservação de ruas, jardins, coleta de lixo, conservação de esquadrias, fechaduras e vidros,
limpeza de fossas sépticas, manutenção de valas de infiltração, manutenção da pintura e,
eventualmente, de poços profundos para abastecimento, etc.
Também fazem parte deste item: as praças, parques, monumentos, obeliscos, esculturas e
painéis de informação instalados nas áreas livres ou comuns.
- Padrões
33
• A conservação preventiva e a conservação corretiva nos prédios e pátios operacionais e
de suporte e as áreas públicas devem ser contínuas de maneira a mantê-los em plenas
condições de operação, higiene e conforto.
- Descrição
- Padrões
j. Iluminação
- Descrição
Este programa deve prever a conservação/manutenção dos sistemas de iluminação das vias,
praças, parques, travessias de pedestres, passarelas, passagens semi enterradas, paradas de
ônibus, monumentos, ciclovias, túneis e iluminação predial da Concessionária.
- Padrões
34
• substituição de lâmpadas ou luminárias;
• substituição de postes;
Tem como função essencial a iluminação interna de edifícios com segurança e eficiência.
Buscando associação de dispositivos que tornem mais seguras as instalações, em casos de
contato humano, com pontos energizados ou uma sobre carga (curto-circuito), evitando
choques elétricos, com a proteção e desligamento automático das instalações elétricas.
- Padrões
O sistema deverá oferecer padrão compatível com as funções específicas e condições climáticas
locais.
- Padrões
35
• limpeza de postes, luminárias e refletores.
A sinalização luminosa tem por finalidade alertar, advertir ou orientar condutores de veículos
e pedestres, através de semáforos, sinalização de desvios, sinalização de obras e sinalização
aérea para segurança.
k Eletrificação
- Descrição
- Padrões
2.2.1.1. Auditoria
36
a.1.2. Atividade – Depressões;
b Áreas Públicas
37
b.3.3. Atividade - Bueiros, galerias e drenos;
c. Programa - Drenagem
38
c.1.1. Atividade – Limpar;
39
e. Programa - Sinalização
f. Programa - Estruturas
40
f.1.1. Atividade - Limpeza/Pintura;
h.3.1. Atividade - Cada sistema de telemetria utilizado representa uma atividade dentro deste
sub-programa.
h.2.1. Atividade - Cada sistema utilizado com esta finalidade corresponde a uma atividade
dentro deste sub-programa.
i. Programa - Telecomunicações
41
i.2.1. Atividade - Dentro deste sub-programa é dispensado o detalhamento da atividade.
j. Programa - Iluminação
l. Programa - Eletrificação
l.1. Sub-programa - Linhas de Alta Tensão
42
l.4.1. Atividade - Dentro deste sub-programa é dispensado o detalhamento da atividade.
Com base nos apontamentos diários dos serviços a Concessionária deverá elaborar o
“Relatório Mensal dos Serviços de Conservação de Rotina”.
Nesse relatório devem constar a quantidade de recursos no período para a malha viária,
compreendendo os quantitativos de mão-de-obra, materiais, equipamentos e serviços
especializados utilizados em cada atividade, sub-programa e programa, bem como os
respectivos custos.
Esta sistemática deverá ser adotada a partir do inicio de operação e deverá ser contínua até o
final da Concedente.
Com base nos relatórios mensais de conservação de rotina o Poder Concedente vai proceder à
auditoria mensal nos serviços de conservação/manutenção de rotina, tendo para tanto livre
acesso ao sistema de apontamentos e dados, sistema de compilação e digitação de dados,
programas de informática utilizados, etc.
2.2.1.2. Fiscalização
43
A programação anual dos serviços de conservação deverá ser entregue formalmente pela
Concessionária ao Poder Concedente até o 10º (décimo) dia útil do mês de novembro do ano
que antecede ao da programação, ou com 60 (sessenta) dias de antecedência ao início da Etapa
de operação da malha viária e áreas públicas.
Para tanto, a Concessionária será responsável por todas as providências relativas às mesmas,
ou seja:
a. Dimensionamento;
Cada uma destas etapas será acompanhada pelo Poder Concedente, devendo a Concessionária
manter um esquema de consulta e aprovação permanente, observando os necessários processos
44
de licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes, com a interveniência do Poder
Concedente.
Qualquer uma das obras somente poderá ser iniciada após a aprovação pelo Poder Concedente
dos respectivos projetos básicos detalhados e da apresentação da requerida “Licença
Ambiental de Instalação”.
Os projetos básicos detalhados deverão ser enviados para aprovação pelo Poder Concedente,
no mínimo, com 30 (trinta) dias de antecipação ao início das obras. As revisões poderão ser
submetidas à aprovação durante o andamento das mesmas, mas com a antecedência necessária
para a execução do serviço.
Tal evento pode ser deslizamento de encosta, um escorregamento de aterro, inundação da área
de abrangência do Porto Maravilha, um acidente viário de grandes proporções, uma avaria em
obra de arte especial, etc.
2.2.3.2. Procedimentos
45
2.2.3.3. Auditoria e Fiscalização
A seguir se apresenta a descrição e padrões para a Fase de Operação Plena, nas áreas que passaram por
intervenção, após a entrega e recebimento de cada área reurbanizada conforme projeto:
a. Pavimento
- Descrição
• panelas;
• bordos quebrados;
- Padrões
• Panela ou buraco na faixa de rolamento: reparo imediato, prazo máximo para correção:
24h (vinte e quatro horas);
• Depressão em encontro de obra de arte: reparo imediato, prazo máximo para correção:
24h (vinte e quatro horas);
46
• Substituição de pano de rolamento medianamente comprometido: reparo programável
para execução em no máximo 1 (um) mês;
• Bordos e lajes quebrados: reparo imediato, prazo máximo para correção: 24h (vinte e
quatro horas).
b. Áreas Públicas
- Descrição
A limpeza e varredura do sistema viário deverão ser executadas nas pistas onde ocorre
sedimentação de materiais particulados e resíduos.
Nos entornos de praças, áreas comuns e de lazer, estes serviços terão intensidade maior dada a
elevada passagem de veículos e circulação de pedestres.
Animais mortos deverão ser removidos e encaminhados para local apropriado.
As calçadas e passeios pavimentados deverão ser varridos, erradicando-se toda a vegetação que
possa ocorrer. Os serviços incluem ainda a limpeza de todas as caixas de captação de águas
pluviais e desobstrução dos bueiros/bocas de lobo.
47
Os pontos de ônibus deverão ser limpos e ou pintados. As coberturas, quando existentes,
deverão ser verificadas e reparadas e as calçadas para circulação de pedestres devidamente
conservadas.
- Padrões
Os serviços de poda manual e mecanizada de áreas verdes deverão ser executados em toda
extensão dos canteiros centrais gramados e nas laterais das vias e em todas as áreas comuns.
Nos monumentos, praças, parques, áreas de descanso, paradas de ônibus, os serviços de poda
de gramado manual e mecanizada deverão ser executados em toda a área pública.
Nos prédios e pátios operacionais e de suporte os serviços de poda manual e mecanizada devem
ser executados até no mínimo 10 (dez) metros de seus entornos.
• Poda manual ou mecanizada de gramados: mínimo 6 (seis) vezes ao ano e/ou quando a
altura da vegetação atingir 10 (dez) centímetros em trechos genéricos do sistema viário ou, 5
(cinco) centímetros nos entornos de instalações operacionais, de suporte e imediações de
praças, parques, monumentos e obeliscos;
b.2. Limpeza
• Remoção dos resíduos domiciliares e entulho dos logradouros: 6 (seis) vezes por semana
em toda a extensão do sistema viário;
48
• Limpeza e varredura de áreas pavimentadas sujeitas a deposição de detritos: no mínimo
3 (três) vezes por semana;
• Animais mortos: remoção imediata das faixas de rolamento e transporte para o destino
adequado.
b.3. Erosões
b.4. Monumentos
c. Drenagem
- Descrição
- Padrões
49
• Canais e Corta-Rios: limpeza geral, no mínimo 2 (duas) vezes ao ano antecedendo a
temporada de chuvas.
d Segurança Viária
- Descrição
- Padrões
• Reparo de danos causados em acidente: prazo máximo para correção, 1 (uma) semana.
50
d.2. Barreiras de Concreto
• Reparo de danos causados em acidentes: prazo máximo para execução, 1 (uma) semana.
• Reparo de danos causados em acidentes: prazo máximo para execução, 1 (uma) semana.
d.4. Guarda-corpos
e Sinalização
- Descrição
A conservação/manutenção da sinalização horizontal consiste de repintura ou reaplicação dos
produtos nos trechos onde o índice de retro-refletância for inferior ao recomendado, ou
reaplicação nos trechos que sofreram intervenção no pavimento.
A sinalização horizontal das vias da Malha deverá ser avaliada semestralmente utilizando-se
retro-refletômetro sendo que, o plano de amostragem será definido no escopo dos relatórios de
Auditoria e Fiscalização, a ser proposto pela Concessionária.
Ênfase especial deve ser dada à sinalização das travessias de pedestres e de obstáculos.
Prevê também a substituição das placas e painéis com baixo índice de retro-refletância ou em
final de vida útil.
51
- Padrões
• Limpeza: toda sinalização vertical deverá ser limpa com a utilização de jato d’água com
alta pressão e detergente próprio; este serviço deverá ser executado no mínimo a cada 4
(quatro) meses.
• Reposição: deverá ser imediata, toda vez que for constatada placa de sinalização com
baixa retro-refletividade, ou, quando uma placa tenha sido avariada, furtada ou depredada.
52
O sistema deve apresentar 100% de operacionalidade. Para isso a Concessionária deverá
contar com equipamentos e ou partes vitais do sistema em reserva para substituição imediata.
Deverá também existir equipe técnica de plantão permanente para substituição ou reparo
imediato dos equipamentos em pane.
f. Estruturas
- Descrição
Este programa compreende a limpeza dos dispositivos de drenagem das obras de arte especiais
e estruturas de contenção, prevendo ainda a substituição de aparelhos de apoio deteriorados e
de juntas de dilatação avariadas, e avaliações periódicas além das inspeções nas obras de arte
especiais conforme "Especificação Técnica para Inspeção e Avaliação Estrutural/Funcional de
obras de arte especiais de concreto armado e protendido" estabelecida pelo Poder Concedente,
que servirá de base para o andamento do gerenciamento de manutenção das obras.
- Padrões
• Limpeza ou pintura das superfícies expostas ao tráfego no mínimo 2 (duas) vezes por
ano ou em no máximo 48h (quarenta e oito horas), nos casos de pichações e vandalismos
similares.
• Substituição de junta de dilatação: imediata, toda vez que for detectada junta
danificada.
• Substituição de aparelho de apoio: imediata, sempre que for detectado aparelho
deteriorado ou com deformação excessiva.
- Descrição
53
Deve ser previsto, ainda a substituição e/ou reparo das instalações hidráulicas e de esgoto,
conservação de ruas, jardins, coleta de lixo, conservação de esquadrias, fechaduras e vidros,
limpeza de fossas sépticas, manutenção de valas de infiltração, manutenção da pintura e
eventualmente de poços profundos para abastecimento etc.
Também fazem parte deste item às praças, parques, monumentos, obeliscos, esculturas, painéis
de informação instalados nas áreas livres ou comuns.
- Padrões
- Descrição
- Padrões
i. Sistemas de Telecomunicação
- Descrição
- Padrões
54
• Telefonia celular/rádio móvel: toda operação da malha viária se apoiará na
comunicação. Por isso este sistema deverá ter 100% de operacionalidade. Para que isso ocorra
a Concessionária deverá dispor de equipamentos reserva para eventual substituição do
conjunto em caso de pane. Deverá também existir equipe técnica em plantão 24h (vinte e
quatro horas), para proceder a imediata substituição ou reparo dos equipamentos com
problemas.
• 0800: deverá ser previsto e implantado esquema de manutenção adequado para manter
no mínimo 90% (noventa por cento) das chamadas.
j. Iluminação
- Descrição
Este programa deverá prever a conservação/manutenção dos sistemas de iluminação das vias,
praças, parques, travessias de pedestres, passarelas, passagens semi enterradas, paradas de
ônibus, monumentos, ciclovias, túneis e iluminação predial da Concessionária.
- Padrões
55
• substituição de postes;
O nível de iluminação em qualquer ponto de uma superfície não deve ser inferior a 90% do
nível previsto em projeto.
Tem como função essencial a iluminação interna de edifícios com segurança e eficiência.
Buscando associação de dispositivos que tornem mais seguras as instalações, em casos de
contato humano, com pontos energizados ou uma sobre carga (curto-circuito), evitando
choques elétricos, com a proteção e desligamento automático das instalações elétricas.
- Padrões
O nível de iluminação em qualquer ponto de uma superfície não deve ser inferior a 90% do
nível previsto em projeto.
Tem como principal função garantir as condições de visibilidade do ponto iluminado dentro do
conceito de cenário urbano, valorizando os elementos existentes no local: praças, monumentos,
ciclovias etc.; contribuindo para melhorar as condições de segurança pública.
O sistema deverá oferecer padrão compatível com as funções específicas e condições climáticas
locais.
Os serviços de conservação/manutenção da iluminação são basicamente os seguintes:
- Padrões
• substituição de lâmpadas ou luminárias;
56
• substituição de disjuntores ou fusíveis;
O nível de iluminação em qualquer ponto de uma superfície não deve ser inferior a 90% do
nível previsto em projeto.
A sinalização luminosa tem por finalidade alertar, advertir ou orientar condutores de veículos
e pedestres, através de: semáforos, sinalização de desvios, sinalização de obras e sinalização
aérea para segurança.
k Eletrificação
- Descrição
- Padrões
• O padrão de conservação das linhas de alta e baixa tensão, subestações,
transformadores, motogeradores e sistemas “No Break” deverá ser compatível com o padrão
da concessionária local de energia elétrica.
2.3.1.1. Auditoria
57
a. Programa - Pavimento
b Áreas Públicas
58
b.3. Sub-programa - Limpeza Manual
59
b.9.2 Atividade – Reparar.
c. Programa - Drenagem
60
d.4.1. Atividade - Limpeza/Pintura;
e. Programa - Sinalização
61
e.5. Sub-programa - Balizadores e Delineadores
f. Programa - Estruturas
h.1.1. Atividade - Cada sistema de telemetria utilizado representa uma atividade dentro deste
sub-programa
62
h.2.1. Atividade - Cada sistema utilizado com esta finalidade corresponde a uma atividade
dentro deste sub-programa.
i. Programa - Telecomunicações
j. Programa - Iluminação
l. Programa - Eletrificação
63
l.1.1. Atividade - Dentro deste sub-programa é dispensado o detalhamento da atividade.
Com base nos apontamentos diários dos serviços a Concessionária deverá elaborar o
“Relatório Mensal dos Serviços de Conservação de Rotina”.
Nesse relatório deverá constar a quantidade de recursos no período para a malha viária,
compreendendo os quantitativos de mão-de-obra, materiais, equipamentos e serviços
especializados utilizados em cada atividade, sub-programa e programa, bem como os
respectivos custos.
Esta sistemática deverá ser adotada a partir do inicio de operação e deverá ser contínua até o
final da Concessão.
Com base nos relatórios mensais de conservação de rotina o Poder Concedente procederá à
auditoria mensal nos serviços de conservação/manutenção de rotina, tendo para tanto livre
acesso ao sistema de apontamentos e dados, sistema de compilação e digitação de dados,
programas de informática utilizados, etc.
64
A cada Etapa que for concluída, as Obras de reurbanização do Porto Maravilha, a
Concessionária realizará o inventário de situação da área entregue, com o “as built” do projeto
implantado.
2.3.1.2. Fiscalização
A programação anual dos serviços de conservação deverá ser entregue formalmente pela
Concessionária ao Poder Concedente até o 10º (décimo) dia útil do mês de novembro do ano
que antecede ao da programação, ou com 60 (sessenta) dias de antecedência ao início da Etapa
de operação da malha viária e áreas públicas.
A programação das Etapas dos serviços de conservação/manutenção deverá ser detalhada para
a malha viária e áreas públicas, com previsão de recursos e custos para cada programa e
subprograma, com intervalos de tempo mensais.
Com base nas programações anuais e mensais e nos padrões e especificações estabelecidos no
subitem 2.2., e na concepção proposta no programa no parágrafo mencionado anterior, o
Poder Concedente exercerá a fiscalização efetiva dos serviços de conservação/manutenção de
rotina, devendo contar para isso com livre acesso a todas as dependências, instalações,
canteiros de serviços e obras da Concessionária.
65
Para tanto, a Concessionária será responsável por todas as providências relativas às mesmas,
ou seja:
a. Dimensionamento;
Cada uma destas etapas será acompanhada pelo Poder Concedente, devendo a Concessionária
manter um esquema de consulta e aprovação permanente, observando os necessários processos
de licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes.
Qualquer uma das obras somente poderá ser iniciada após a aprovação pelo Poder Concedente
dos respectivos projetos básicos detalhados e da apresentação da requerida “Licença
Ambiental de Instalação”.
Os projetos básicos detalhados deverão ser enviados para aprovação pelo Poder Concedente,
no mínimo, com 30 (trinta) dias de antecipação ao início das obras. As revisões poderão ser
submetidas à aprovação durante o andamento das mesmas, mas com a antecedência necessária
para a execução do serviço.
2.3.2.2.1. Pavimento
- Descrição
- Padrões
66
a. Condições de Superfície
b. Condições de Conforto
c. Condições Deflectométricas
67
de deformação por intermédio da Viga Benkelman", a cada 200 (duzentos) metros, ou com o
FWD (Falling Weight Deflectometer). No caso de utilização do "FWD", deverá ser aplicada
uma carga de 40 KN.
A definição dos limites dos sub-trechos homogêneos deverá ser executada levando-se em conta
os resultados da análise simultânea dos seguintes elementos:
• Natureza do subleito;
A extensão máxima admitida para os sub-trechos homogêneos será de 2.000 (dois mil) metros.
d. Condições de Segurança
68
• Deverão ser eliminadas todas as panelas, imediatamente após a sua ocorrência
• Deflexões Recuperáveis
As Deflexões Recuperáveis por sub-trecho homogêneo (Dc serão representadas pela soma da
média aritmética das deflexões individuais medidas com o desvio padrão da amostra).
A condição a ser exigida para a Vida Remanescente ao final do 15º (décimo quinto) ano de
operação das vias da malha viária serão:
VR > 6 anos
VR - DP > 3 anos
Onde:
VR - Vida Remanescente Média Global do pavimento ponderada pelas extensões dos sub-
trechos homogêneos;
DP - Desvio Padrão
A avaliação da VR deverá ser feita apenas nas faixas de tráfego lento de cada pista, em
conformidade ao critério apresentado pela Concessionária na sua Proposta Técnica.
d.6. Condições de Segurança – Macrotextura - Coeficiente de Atrito
69
d.7. Controle dos parâmetros mínimos exigidos
Visando verificar a conformidade dos serviços com os parâmetros mínimos exigidos o Poder
Concedente solicitará as expensas da Concessionária, auditorias regulares ou extraordinárias
no sentido de apurar eventuais disparidades no atendimento ao estabelecido.
Com base nos levantamentos periódicos exigidos para controle dos parâmetros mínimos,
deverão ser estabelecidas:
Esse controle terá por finalidade auxiliar na previsão (com a devida antecedência da
ocorrência dos níveis críticos e permitir a programação das intervenções necessárias.
70
2.3.2.2.2. Dreno de Pavimento
- Descrição
Os drenos de pavimento deverão ser implantados nas extensões da malha viária onde não
tenham sido construídos, de forma compatível com o andamento dos serviços de recuperação,
conservação ou manutenção do pavimento. Para tanto, a Concessionária deverá elaborar
estudos e projeto básico detalhado, a serem encaminhados à aprovação do Poder Concedente.
- Padrões
Este serviço deverá estar em acordo com as normas, procedimentos e especificações em vigor
no Contrato.
- Descrição
a. Pavimento
A restauração dos pavimentos existentes sobre as obras de arte especiais poderá estar
contemplada no programa global de recuperação dos pavimentos das vias, desde que
estruturalmente os danos não indiquem comprometimento na segurança da obra.
b. Drenagem Superficial
Deverá estar prevista a colocação ou substituição de buzinotes para se assegurar a drenagem
pluvial da pista.
d. Estruturas de Concreto
71
A Concessionária deverá identificar todos os problemas apresentados pelas estruturas de
concreto das obras de arte especiais e quantificar todos os serviços necessários à recuperação
das mesmas, que compreendem entre outros:
• Tratamento de fissuras;
Todos os serviços relativos à recuperação das obras de arte especiais deverão ser executados
em acordo às especificações existentes.
A Concessionária deverá recompor os taludes dos encontros das obras de arte especiais que se
apresentem erodidos, implantando os dispositivos de drenagem e os revestimentos necessários
a sua proteção.
f. Dispositivos de Segurança
Os serviços relativos aos dispositivos de segurança nas obras de arte especiais compreendendo
a restauração dos guarda-corpos e a implantação de guarda-rodas (padrão ABNT) deverão
constar dos serviços de recuperação.
- Padrões
Para a restauração, recuperação, reforço e implantação de obras de arte especiais deverão ser
observados as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes a
projeto e materiais, além das Especificações Técnicas para estes assuntos e outros, tais como a
execução e a recuperação de obras.
-Descrição
72
A Concessionária deverá estimar as quantidades de serviços prioritários relativos à
implantação dos dispositivos de segurança e proteção necessários, dentre os acima
discriminados, bem como, apresentar plano de execução.
- Padrões
• Defensas metálicas;
• Dispositivos anti-ofuscamento.
Cuidados especiais com a drenagem superficial serão necessários em função das barreiras
rígidas.
2.3.2.2.5. Sinalização
-Descrição
- Padrões
Sinalização Horizontal e Vertical
73
Cada serviço de conservação/manutenção especial deverá ser objeto de projeto específico que
deverá ser submetido à aprovação do Poder Concedente.
Para possibilitar a fiscalização do Poder Concedente, este deverá ter livre acesso a todas as
anotações, dependências, laboratórios, canteiros de serviços e obras.
2.4.2. Procedimentos
74
2.5. ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO
O Conteúdo desse capítulo poderá ser subdividido em itens e subitens, a critério do Licitante,
observado o disposto no Edital, devendo incluir:
• Descrição sucinta do escopo dos diversos programas, bem como, da metodologia a ser
empregada na execução dos respectivos serviços;
75
• Estimativas de custos referentes aos serviços de manutenção de dispositivos de
drenagem, recuperação de obras de arte especiais e de dispositivos de segurança, para todo o
período de Concessão;
Entende-se, portanto que, durante cada fase, os quantitativos de recursos para um mês típico
devem permanecer aproximadamente constantes.
76
Os valores referentes às obras de Conservação Especial previstas no presente deverão gerar os
cronogramas financeiros em conformidade com os cronogramas físicos, de execução, para
posterior transporte ao Quadro - Imobilizado/Investimentos, do Plano de Negócios.
Os quadros de 1 a 7
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 1 - FUNÇÕES DE CONSERVAÇÃO - PESSOAL PRÓPRIO
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 2 - FUNÇÕES DE CONSERVAÇÃO - BENEFÍCIOS
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
ASSISTÊNCIA
TOTAL MENSAL DE
ÁREA REFEIÇÃO MORADIA TRANSPORTE MÉDICA E OUTROS
BENEFÍCIOS
ODONTOLÓGICA
GERENCIAMENTO (1)
77
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 3 - CONSERVAÇÃO DE ROTINA POR ADMINISTRAÇÃO - PESSOAL ( CONTRATADA )
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
FASE 1 FASE n
RECURSOS CUSTO SUB-
PROGRAMA ATIVIDADE CUSTO CUSTO
(DISCRIMINAÇÃO) UNITÁRIO PROGRAMA QUANT. QUANT.
MENSAL MENSAL
EQUIPE 1
TOTAL
EQUIPE 2
TOTAL
EQUIPE N
TOTAL
TOTAL GERAL
(1) Cada linha corresponde a uma equipe, devendo constar na coluna recursos a discriminação dos componentes da equipe.
(2) Na coluna programa deverão constar, em cada linha, o grupo de programas atendidos pela equipe.
(3) Não há necessidade de discriminar os sub-programas e as atividades, exceto se houver mais de uma equipe atendendo ao mesmo programa
(isto é, em sub-programas e/ou atividades diferentes).
78
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 4 - CONSERVAÇÃO DE ROTINA POR ADMINISTRAÇÃO - VEÍCULOS / EQUIPAMENTOS ( DIRETA OU CONTRATADA )
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
FASE 1 FASE n
CUSTO SUB-
RECURSOS (DISCRIMINAÇÃO) PROGRAMA ATIVIDADE CUSTO CUSTO
UNITÁRIO PROGRAMA QUANT. QUANT.
MENSAL MENSAL
EQUIPE 1
TOTAL
EQUIPE 2
TOTAL
EQUIPE N
TOTAL
TOTAL GERAL
(1) Cada linha corresponde a uma equipe, devendo constar na coluna recursos a discriminação dos veículos e equipamentos a serem utilizados pela equipe.
(2) Na coluna programa deverão constar, em cada linha, o grupo de programas atendidos pela equipe.
(3) Não há necessidade de discriminar os sub-programas e as atividades, exceto se houver mais de uma equipe atendendo ao mesmo programa
(isto é, em sub-programas e/ou atividades diferentes).
79
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 5 - CONSERVAÇÃO DE ROTINA POR ADMINISTRAÇÃO - MATERIAIS ( DIRETA OU CONTRATADA )
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
FASE 1 FASE 6
CUSTO SUB-
RECURSOS (DISCRIMINAÇÃO) PROGRAMA ATIVIDADE CUSTO CUSTO
UNITÁRIO PROGRAMA QUANT. QUANT.
MENSAL MENSAL
EQUIPE 1
TOTAL
EQUIPE 2
TOTAL
EQUIPE N
TOTAL
TOTAL GERAL
(1) Cada linha corresponde a uma equipe, devendo constar na coluna recursos a discriminação dos materiais a serem utilizados pela equipe.
(2) Na coluna programa deverão constar, em cada linha, o grupo de programas atendidos pela equipe.
(3) Não há necessidade de discriminar os sub-programas e as atividades, exceto se houver mais de uma equipe atendendo ao mesmo programa
(isto é, em sub-programas e/ou atividades diferentes).
80
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 6 - CONSERVAÇÃO DE ROTINA POR PREÇOS UNITÁRIOS ( CONTRATADA )
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
FASE 1 FASE n
RECURSOS CUSTO SUB-
PROGRAMA ATIVIDADE CUSTO CUSTO
(DISCRIMINAÇÃO) UNITÁRIO PROGRAMA QUANT. QUANT.
MENSAL MENSAL
TOTAL GERAL
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
CONCESSIONÁRIA:
QUADRO 7 - CONSERVAÇÃO DE ROTINA- ORÇAMENTO RESUMO
Valores em R$ x 1.000 Data Base: 00/00/2010
TOTAL GERAL
Obs: Cada campo deverá ser preenchido a partir dos respectivos Quadros 1, 3, 4, 5 e 6
81
3. SERVIÇOS CORRESPONDENTES A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Fase 1 – Ano 0:
Fase 2 – Ano 1 ao 6:
Operação Plena.
Resíduos inertes, caracterizados como Classe 2-B pela norma referida no subitem anterior,
entre os quais entulhos, terra e sobra de materiais de construção que não excedam a 50
(cinqüenta) quilogramas diários, devidamente acondicionados;
82
Resíduos sólidos originados de feiras livres e mercados, desde que corretamente
acondicionados;
Outros resíduos sólidos que vierem a ser definidos por regulamento pela Companhia
Municipal de Limpeza Urbana - COMLURB.
Para a execução dos serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos domiciliares
deverão ser observados, inicialmente, as freqüências e períodos de coleta, atualmente
existentes, atendidas todas as especificações e demais elementos técnicos constantes neste
documento.
Os coletores deverão manusear e transportar os recipientes com o cuidado necessário para não
danificá-los e evitar o derramamento de chorume e lixo nas vias públicas.
83
Os resíduos depositados nas vias públicas pelos munícipes-usuários e os que tiverem caído dos
recipientes ou da atividade de coleta deverão ser obrigatoriamente, recolhidos pela
Concessionária.
Os caminhões coletores compactadores deverão ser carregados de maneira que o lixo não
transborde na via pública, sendo vedado o depósito de resíduos no compartimento de carga
traseira do veículo, quando este estiver em trânsito.
Todos os veículos utilizados na coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares deverão ser
pesados em balanças indicadas pelo Poder Concedente.
O caminhão coletor compactador para coleta domiciliar deverá ter: caçamba do tipo fechada,
com vedação estanque e caixa coletora de chorume, sistema de carga traseira, compactação
hidráulica com taxa de compactação de 3:1, sinalizador traseiro tipo giroflex, câmera de vídeo
traseira para visualização da boca de carga e coletores, sensores de presença traseiro para
segurança dos coletores, capacidade volumétrica mínima de 10 m3, montada em chassis de
caminhão compatível.
A quantidade estimada de veículos coletores compactadores exigida para a Concessão Urbana,
computada reserva técnica é de 7 (sete) caminhões coletores compactadores, sendo que 50%
(cinqüenta por cento) deverão ser trucados com capacidade volumétrica igual ou superior a 15
m3.
84
Os veículos deverão ter no máximo 5 (cinco ) anos de uso e deverão estar cadastrados junto ao
Poder Concedente, para utilização na prestação dos serviços, impreterivelmente até o final do
6º (sexto) mês da Concessão.
O prazo estabelecido poderá ser prorrogado uma única vez, por até o mesmo período, em
razão da ocorrência de fato superveniente, devidamente comprovado, que impeça o
cumprimento do dispositivo no prazo nele fixado.
Esses veículos automotores equipados a serem apresentados pelas licitantes poderão ter idade
máxima de 5 (cinco) anos de fabricação e deverão ser adequados e estar disponíveis para uso
imediato, com os equipamentos devidamente instalados nos chassis e os conjuntos em boas
condições de operação.
Para atender tais condições os veículos automotores equipados deverão ter caçamba do tipo
fechada, com vedação estanque e caixa coletora de chorume, sistema de carga traseira,
compactação hidráulica com taxa de compactação de 3:1, sinalizador traseiro tipo giroflex, e
capacidade volumétrica mínima de 10 m3, montada em chassis de caminhão compatível.
Todos os veículos e equipamentos utilizados nos serviços de limpeza urbana deverão respeitar
os limites estabelecidos em lei para fontes sonoras, emissão de gases e demais normas
reguladoras do tráfego de veículos. A saída de descarga de gases dos veículos deverá estar
posicionada em sua parte superior.
Deverão ser obedecidos os limites de Peso Bruto Total - PBT - de cada tipo de veículo coletor
ou conjunto transportador utilizado nos serviços.
85
Todos os veículos e equipamentos deverão ser previamente cadastrados junto ao Poder
Concedente, antes do início da execução dos serviços, de acordo com o tipo de serviço.
O descadastramento do veículo poderá ser solicitado pela Concessionária, desde que por
motivo justificado e que sejam atendidas as exigências de substituição, necessárias, devendo ser
autorizado pelo Poder Concedente.
Durante a vigência do Contrato, os veículos automotores utilizados para o serviço não poderão
ter idade superior a 5 (cinco) anos.
A substituição de veículo que atingiu a idade limite, somente poderá ser efetivada por outro
veículo zero quilômetro.
A substituição de veículo que não atingiu a idade limite poderá ser efetivada por outro veículo
da mesma idade.
Os padrões de pintura, adesivos e identificação dos veículos deverão seguir as normas definidas
pelo Poder Concedente.
A Concessionária deverá utilizar veículos equipados com rádio comunicador para as operações
de coleta e transporte de resíduos domiciliares.
Os veículos coletores compactadores deverão trafegar até o seu destino final com o escudo
compactador e com a tampa da caçamba coletora de lixo fechada, sendo proibida a colocação
de qualquer resíduo proveniente de coleta, sobre a tampa e a caçamba coletora dos veículos.
A comunicação entre motorista e os coletores, durante a operação, deverá ser feita através de
uma campainha (sinal sonoro) posicionada no interior da cabine do veículo.
O ciclo de compactação e a descarga dos resíduos serão feitos através de atuação hidráulica.
A distância prevista para o transporte dos resíduos sólidos domiciliares até o destino final é de
20 (vinte) Km na Ida e 20 (vinte) Km de volta, totalizando 40 (quarenta) Km.
86
3.2.2.1. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas Destinadas ao Trânsito de Pedestres
Os recursos estimados para a realização dos serviços deverão ser compostos por: 1 (um)
operador de máquina e 1 (um) veículo especial motorizado, de pequeno porte e fácil manobra,
movido à energia elétrica, capacidade aproximada de 2m3, marca JACTO, modelo ELETRO
900 ou similar.
3.2.2.2. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas de Intenso Movimento de Veículos e
Pedestres
Os recursos estimados para a realização desses serviços deverão ser compostos por: 1 (um)
operador/motorista, 1 (um) coletor e 1 (um) veículo especial (tipo utilitário), capacidade de
carga de até 2000 kg, com carroceria metálica, preferencialmente basculante, tipo KIA
MOTORS, modelo BONGO K2700 ou similar.
87
• Oficina mecânica e almoxarifado providos de ferramentas, estoque de componentes e
peças, de forma a garantir a manutenção dos veículos e reparação em contêineres;
• Garagem ou pátio de estacionamento, com área mínima de 46,5 (quarenta e seis e meio)
m², por caminhão, não sendo permitida a permanência de veículos na via pública, quando
fora de serviço ou aguardando o início dos trabalhos.
3.2.4. Feiras-Livres
O serviço de coleta de resíduos das feiras-livres será executado pela Concessionária em todos os
dias da semana em que houver realização das mesmas, inclusive domingos e feriados,
respeitada a programação e os horários estipulados no Plano de Trabalho de Coleta de feira-
livre para cada local específico.
As feiras livres de cada bairro, definidas pelo Poder Concedente, deverão ter seus resíduos
coletados conforme o Programa “Feira-limpa”.
Para a Concessão Urbana deverão ser previstos, no mínimo, 1 (um) caminhão carroceria,
capacidade de 12 ton., com motorista, equipados com Munck com capacidade 6 ton. x m., e 2
(dois) garis coletores para alocação nas feiras com programa “Feira-limpa”.
88
3.2.5. Favelas
O serviço de coleta de resíduos sólidos gerados em favelas será executado pela Concessionária,
de segunda a sábado, no período diurno ou noturno, em todas as favelas existentes e as que
vierem a existir durante a vigência da Concessão, respeitadas as freqüências e os horários
estipulados no Plano de Trabalho de Coleta de Favela, para cada local específico,
considerando-se a mesma freqüência do correspondente setor de coleta.
Para a execução da coleta de resíduos sólidos domiciliares em favelas deverão ser observadas
as especificidades de cada local e mantidas as melhores condições de higiene e limpeza,
principalmente nos pontos de acumulação de resíduos.
No interior de favelas com mais de 100 (cem) domicílios, a coleta de resíduos sólidos
domiciliares deverá ser executada por coletor equipado com contêiner plástico de duas rodas,
com 240 (duzentos e quarenta) litros de capacidade, que permanecerá, durante todo o seu
turno de trabalho, recolhendo os resíduos dos domicílios, porta-a-porta, esvaziando o
equipamento nos contêineres maiores ou nos compacteiners colocados nos pontos de acesso ao
caminhão coletor, devendo a operação ser repetida quantas vezes for possível.
Estima-se que um coletor possa atender a, pelo menos, cem domicílios por dia.
A Concessionária deverá disponibilizar, para as áreas de favelas com mais de 100 (cem)
domicílios, garis coletores, com contêiner com capacidade de 240 (duzentos e quarenta) litros e
demais equipamentos e ferramentas necessárias, de modo que cada gari coletor atenda a 100
(cem) domicílios por dia.
Deverá ser previsto que a Concessionária possua 50 (cinqüenta) garis coletores, equipados,
cada um, com contêiner de 240 (duzentos e quarenta) litros.
A coleta em Favelas deverá ser realizada diariamente, exceto aos domingos e feriados.
89
3.2.6. Varrição Manual de Vias, Logradouros Públicos e Calçadões, Varrição de Feiras-Livres
Os serviços de varrição manual deverão ser executados nas vias e logradouros públicos, nos
calçadões e nas feiras-livres, no período diurno (matutino e vespertino) e no período noturno
compreendendo operação manual de varrição e remoção de todos os resíduos existentes:
Os serviços deverão ser realizados após o término das feiras-livres e completa desocupação do
local por parte dos feirantes, devendo haver o acúmulo dos resíduos para posterior remoção
pelo veículo da coleta domiciliar. Todos os resíduos resultantes da varrição de feiras-livres
deverão ser recolhidos e transportados para o destino indicado pelo Poder Concedente.
Os resíduos provenientes da varrição manual deverão ser acondicionados em sacos plásticos,
Conforme especificações da ABN: NBR 13056, NBR 9090, NBR 9091, NBR 9195, NBR 13055,
identificados com o nome ou logomarca da Concessionária, os quais serão dispostos nos
passeios ou locais apropriados para sua posterior coleta e remoção pelos caminhões da coleta
domiciliar ao destino indicado pelo Poder Concedente.
O esvaziamento dos cestos de lixo deverá ser realizado pelos varredores concomitantemente
aos trabalhos de varrição manual nos respectivos turnos. O produto do esvaziamento deverá
ser acondicionado com o produto de varrição.
Após a realização dos serviços, o produto da varrição deverá ser coletado e transportado na
mesma freqüência da varrição e no máximo, após 2 (duas) horas do término do turno de
trabalho.
Os recursos estimados para a execução dos serviços de varrição manual de vias e logradouros
públicos deverão ser compostos por: 2 (dois) varredores, 1 (um) carrinho sobre rodas tipo
lutocar ou similar, utensílios e ferramentas necessárias para perfeita execução dos serviços, tais
90
como: vassourão apropriado do tipo “Prefeitura”, vassourinha, pazinha com cabo alongado,
sacos plásticos identificados com o nome ou logomarca da Concessionária.
Os recursos estimados para a execução dos serviços de varrição de calçadões deverão ser
compostos por: 3 (três) varredores, 1 (um) carrinho sobre rodas tipo lutocar ou similar,
utensílios e ferramentas necessárias para a perfeita execução dos serviços, tais como: vassourão
apropriado tipo “Prefeitura”, vassourinha, pazinha com cabo alongado, sacos plásticos
identificados com o nome ou logomarca da Concessionária.
Os recursos estimados para a execução dos serviços de varrição manual de feiras livres deverão
ser compostos por: 4 (quatro) varredores, 2 (dois) carrinhos sobre rodas tipo lutocar ou
similar, utensílios e ferramentas necessárias para a perfeita realização dos serviços, tais como:
vassourão apropriado tipo "Prefeitura", pá, garfo, cone de sinalização, sacos plásticos
identificados com o nome ou logomarca da Concessionária.
Não poderão ser deslocadas as equipes de varrição para realização de outros serviços que não
aqueles anteriormente discriminados, salvo em situações absolutamente indispensáveis para o
atendimento em casos de emergências, devidamente justificadas, sob solicitação escrita do
Poder Concedente.
Nas áreas onde foram comercializados peixes e carnes, deverão ser aplicados produtos
desinfetantes aromatizados.
Os serviços de lavagem de vias deverão ser executados após o término das feiras-livres,
desocupação completa do local por parte dos feirantes e após a realização da varrição com
respectiva coleta dos resíduos resultantes da atividade, de acordo com as freqüências e horários
determinados no Plano de Trabalho.
Nos períodos em que não estiver sendo utilizada na lavagem de feiras- livres, a será utilizada
para execução dos serviços de lavagem de vias e logradouros públicos, indicados pelo Poder
Concedente.
Esses serviços compreendem a lavagem de vias, através de jateamento de água, com pressão
suficiente para limpeza de todos os resíduos do pavimento.
Caberá ao Poder Concedente a provisão, sem ônus para a Concessionária, da água necessária a
ser utilizada pelos equipamentos quando da execução dos serviços.
91
Os recursos estimados para os serviços de lavagem de feiras-livres, vias e logradouros públicos
deverão ser compostos por: 1 (um) motorista, 2 (dois) ajudantes, 1 (um) caminhão médio com
tanque irrigador (pipa) com capacidade mínima 6.000 (seis mil) litros de água, com bomba
para alta vazão, acionada por dispositivo mecânico, hidráulico ou motor térmico. O veículo
deverá apresentar ponto dianteiro para encaixe do mangote com bico de lavagem, além de
mangueira para irrigação e utensílios e ferramentas necessários para a perfeita realização dos
trabalhos.
Os serviços de capina e roçada com remoção de resíduos, nas áreas não pertencentes ao leito
carroçável das vias, compreende a capina e a roçagem do mato, grama e vegetação rasteira.
Os serviços de limpeza das áreas externas e internas de favelas com varrição e remoção de
materiais diversos acumulados nos locais de passagem existentes e outros serviços que vierem a
ser necessários.
Para cada equipe deverá haver 1 (uma) máquina roçadeira costal à gasolina para os serviços
de roçada mecanizada.
92
logradouros públicos, de modo a determinar a melhor maneira de execução da limpeza destes,
em função de seu estado de conservação, através de lavagem, desencardimento, remoção de
sujidades aplicadas pelas intempéries e características do local, pichações, colas, panfletos,
etiquetas e sua proteção.
Entende-se como obras de arte em logradouros públicos os obeliscos, bustos, murais, painéis,
cabeças, hermas, esculturas, estátuas, placas, marcos, fontes, chafarizes, bem como qualquer
outro assemelhado, tendo como material: pedra, concreto, bronze, ferro e aço ou outro
qualquer material constituinte.
Os recursos estimados para a limpeza e lavagem especial de monumentos públicos deverão ser
compostos por: 2 (dois) motorista/operador, 6 (seis) ajudantes, 1 (um) caminhão leve equipado
com tanque de água com capacidade mínima de 2.500 (dois mil e quinhentos) litros de água,
gerador elétrico e máquina de lavar a quente e frio, com pressão variável e regulável em torno
de 50 a 240 BAR, com reservatório para detergente e bicos difusores adequados (bicos by pass,
giratório turbo, em leque), 1 (uma) caminhonete ou caminhão leve equipada com cesto aéreo,
ferramentas e utensílios necessários à execução dos serviços.
Os serviços aplicados às obras de arte em pedras ou concreto serão constituídos pela lavagem
dos monumentos utilizando-se única e exclusivamente de detergentes neutros e biodegradáveis
e utilização de máquina de lavagem, com total controle de vazão, temperatura e pressão do jato
de água, de modo a não descaracterizar a superfície do monumento.
Deverá ser efetuada a remoção de cera com o uso de produtos biodegradáveis e neutros, bem
como o repolimento da superfície da obra através de produtos que também apresentem estas
mesmas características.
Verificando-se, ainda, a existência de sujidades deverá ser utilizada escovas de cerdas naturais
e macias ou similares, de modo que o monumento seja considerado limpo.
Após todo o trabalho de limpeza, as obras em concreto deverão ser submetidas ao processo de
proteção, que seja através de silicone de terceira geração ou similar, ou cera microcristalina ou
similar.
Os serviços aplicados às obras de arte em bronze ou, em alguns raros casos, em petibronze-liga
de alumínio e estanho, serão constituídos pela lavagem dos monumentos utilizando-se única e
exclusivamente de detergentes neutros e biodegradáveis com o auxílio de máquinas de jato de
água fria ou quente e alta pressão, de maneira a retirar a camada denominada patina, que
varia de cor e espessura de acordo com o agente oxidante.
Após a retirada desta patina deverá haver a recoloração original da peça com banhos de
produtos contendo sais e ácidos especialmente desenvolvidos. Para a proteção final, deverá ser
aplicada demão de microceras cristalinas.
93
Os serviços aplicados às obras de arte em aço inox serão constituídos pela lavagem dos
monumentos utilizando-se única e exclusivamente de detergentes neutros e biodegradáveis com
o auxílio de máquinas de jato de água fria ou quente de alta pressão.Verificando-se, ainda, a
existência de sujidades, deverão ser utilizadas escovas de cerdas naturais macias ou similares,
de modo que o monumento seja considerado limpo.
Os serviços aplicados às obras de arte em ferro serão constituídos pela lavagem dos
monumentos utilizando-se única e exclusivamente de detergente neutros e biodegradáveis com
o auxílio de máquina de água fria ou quente de alta pressão.
A pressão e a vazão de aplicação do jato de água deverão ser cuidadosamente reguladas para
obras em que a pintura original encontra-se sem qualquer alteração, de modo a não permitir
que camadas da mesma sejam decapadas.
Esta tarefa deverá ser realizada, sempre que necessária, com o auxílio de técnicos da Secretaria
Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da
Memória Histórico-Cultural da Cidade do Rio de Janeiro (SEDREPAHC).
94
A equipe de limpeza de monumentos poderá prestar outros serviços assemelhados que se
fizerem necessários: limpeza e lavagem, escadarias, passarelas, passagens entre outros.
Os recursos estimados para o serviço de coleta e transporte de grandes objetos serão compostos
por 1 (um) caminhão médio equipado com carroceria de madeira e guindaste hidráulico cap. 6
ton. x m, 1 (um) motorista/operador, 3 (três) ajudantes, utensílios e ferramentas (vassouras,
vassourões, pás, garfos, cordas) necessários para a execução dos serviços.
3.2.11. Coleta Manual e/ou Mecanizada, com Transporte de Entulho e Materiais Diversos
A coleta manual deve ser utilizada, preferencialmente, nos casos de recolhimento de entulho
com ou sem terra ou de materiais diversos que estejam em pequeno volume, assim
considerados os que tenham até 15 m3 num único ponto.
Os recursos estimados para a prestação dos serviços de coleta manual e transporte de terra e
entulho e de materiais diversos deverão ser compostos por: 1 (um) caminhão médio basculante
de capacidade de 5m3 (toco), 1 (um) motorista, 3 (três) ajudantes, ferramentas e utensílios (pás,
enxadas, enxadões, garfos, vassouras) necessários à execução dos serviços.
A operação de coleta mecanizada de entulho com ou sem terra deverá ser realizada com pá
carregadeira sobre pneus, com operador e por caminhão(ões) com motorista(s) do tipo pesado,
trucado, com caçamba basculante com capacidade de 10 m3.
Nenhum veículo seja da coleta manual ou da mecanizada poderá transitar sem que sua carga
esteja totalmente coberta de forma a impossibilitar derramamento de resíduos sobre as vias e
logradouros públicos.
95
O aterro de inertes somente receberá entulho com ou sem terra, sem materiais diversos. O
caminhão que se apresentar com carga misturada de materiais diversos será impedido de
efetuar a descarga.
Os resíduos sólidos a serem coletados deverão ser inicialmente identificados para que sejam
coletados separadamente os materiais diversos constituídos de resíduos sólidos orgânicos tais
como lixo orgânico, resto de poda, madeira, restos de móveis e outros como plásticos, utensílios
diversos.
A coleta mecanizada deverá ser utilizada para a remoção de entulho com ou sem terra.
A coleta manual deverá ser utilizada para a remoção de entulho com ou sem terra ou de
materiais diversos.
96
Resíduos inertes, caracterizados como Classe 2-B pela norma referida no subitem anterior,
entre os quais entulhos, terra e sobra de materiais de construção que não excedam a 50
(cinqüenta) quilogramas diários, devidamente acondicionados;
Outros resíduos sólidos que vierem a ser definidos por regulamento pela Companhia
Municipal de Limpeza Urbana - COMLURB.
Para a execução dos serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos domiciliares
deverão ser observados, inicialmente, as freqüências e períodos de coleta, atualmente
existentes, atendidas todas as especificações e demais elementos técnicos constantes neste
documento.
• Mapa impresso e digital, em escala a ser definida pelo Poder Concedente, indicando
através de cores e legendas;
• Setor, freqüência e período de coleta, entendendo-se como setor de coleta a área
delimitada onde se realiza a coleta num determinado período, diurno ou noturno, por um
único veículo coletor, identificado por números seqüenciais a partir de 01;
• Itinerário do veículo coletor;
• Localização das favelas, dos contêineres/caçamba estacionária ou compacteiner ou
similar colocados em favelas e pontos de acumulação, dos pontos de entrega voluntária da
coleta seletiva, contêineres com capacidade de 2.500 (dois mil e quinhentos) e 1.000 (mil)
litros, bem como dos contêineres disponibilizados para coleta convencional;
• Relação, impressa e digital, contendo nome de todas as vias, com setor de coleta,
freqüência / dias da semana, período, bem como de feiras e dos contêineres existentes.
A critério do Poder Concedente, os serviços poderão sofrer intervalos maiores ao previstos nos
Planos de Trabalho, por problemas decorrentes de inundações, movimentos grevistas com
interrupção de acessos, feriados e outros motivos devidamente justificados.Havendo um
aumento de resíduos a recolher, em conseqüência de crescimento da população, do número de
97
estabelecimentos comerciais ou industriais, ou por outra ocorrência não prevista, a
Concessionária deverá adequar seus recursos às necessidades do serviço, de forma a manter os
padrões estabelecidos no “Plano de Trabalho”.
A coleta domiciliar, manual e mecanizada, deverá ser realizada com freqüência diária em toda
a área da Concessão.
A Concessionária deverá recolher todos os resíduos sólidos depositados nos locais regulares de
coleta, presumindo-se, até prova em contrário, que tais resíduos integrem os serviços de
limpeza urbana.
Os resíduos depositados nas vias públicas pelos munícipes-usuários e os que tiverem caído dos
recipientes ou da atividade de coleta deverão ser obrigatoriamente, recolhidos pela
Concessionária.
Os caminhões coletores compactadores deverão ser carregados de maneira que o lixo não
transborde na via pública, sendo vedado o depósito de resíduos no compartimento de carga
traseira do veículo, quando este estiver em trânsito.
98
Todos os veículos utilizados na coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares deverão ser
pesados em balanças indicadas pelo Poder Concedente.
Os recursos estimados para a execução dos serviços nos locais onde for implantada a coleta
conteinerizada deverão ser compostos por: 1 (um) motorista, 2 (coletores) e 1(um) caminhão
coletor compactador de carga traseira, com sistema hidráulico de basculamento de contêineres.
Os recursos estimados para a execução dos serviços de coleta convencional em conjunto com a
conteinerizada - sistema misto - deverão ser compostos por: 1 (um) motorista, 3 (coletores) e
1(um) caminhão coletor compactador de carga traseira, com sistema hidráulico de
basculamento de contêineres.
Resíduos secos e/ou inertes os plásticos são vidros, metais, papel / papelão ou qualquer outro
material inerte proveniente dos resíduos sólidos domiciliares, passíveis de reutilização e/ou
reciclagem.
No sistema de coleta diferenciada a coleta materiais recicláveis (resíduos secos e/ou inertes)
deverá ser realizada, no mínimo, 3 (três) vezes por semana, em horário ou dia diferente da
99
coleta tradicional, acrescentando-se uma coleta nos setores em que a coleta convencional se
realiza diariamente .
Os resíduos secos e/ou inertes denominados materiais recicláveis deverão ser encaminhados
pela Concessionária à(s) Central (is) de Triagem, localizadas no raio de até 100km (cem) da
AEIU Portuária.
O caminhão coletor compactador que será utilizado para a coleta mecanizada - conteinerização
dos bairros / distritos e coleta em favelas - além das condições já estabelecidas, deverá dispor
de sistema hidráulico de basculamento de contêiner.
100
A quantidade estimada de veículos coletores compactadores exigida para a Concessão,
computada reserva técnica é de10 (dez) caminhões coletores compactadores, sendo que 50
(cinqüenta por cento) deverão ser trucados com capacidade volumétrica igual ou superior a 15
m3.
Os veículos deverão ser zero quilômetro e deverão estar cadastrado no Poder Concedente, para
utilização na prestação dos serviços, impreterivelmente até o final do 6º (sexto) mês da
Concessão.
O prazo estabelecido poderá ser prorrogado uma única vez, por até o mesmo período, em
razão da ocorrência de fato superveniente, devidamente comprovado, que impeça o
cumprimento do dispositivo no prazo nele fixado.
Como condição para a assinatura do Contrato, caso não seja possível a montagem dos
equipamentos da forma exigida nos itens anteriores, a licitante poderá submeter à prévia
vistoria e cadastramento no Poder Concedente, veículos que deverão provisoriamente ser
utilizados para a prestação dos serviços.
Esses veículos automotores equipados a serem apresentados pelas licitantes poderão ter idade
máxima de 5 (cinco) anos de fabricação e deverão ser adequados e estar disponíveis para uso
imediato, com os equipamentos devidamente instalados nos chassis e os conjuntos em boas
condições de operação.
Para atender tais condições os veículos automotores equipados deverão ter caçamba do tipo
fechada, com vedação estanque e caixa coletora de chorume, sistema de carga traseira,
compactação hidráulica com taxa de compactação de 3:1, sinalizador traseiro tipo giroflex, e
capacidade volumétrica mínima de 10 m3, montada em chassis de caminhão compatível.
101
3.3.1.8. Condições Gerais
Todos os veículos e equipamentos utilizados nos serviços de limpeza urbana deverão respeitar
os limites estabelecidos em lei para fontes sonoras, emissão de gases e demais normas
reguladoras do tráfego de veículos. A saída de descarga de gases dos veículos deverá estar
posicionada em sua parte superior.
Deverão ser obedecidos os limites de Peso Bruto Total - PBT - de cada tipo de veículo coletor
ou conjunto transportador utilizado nos serviços.
O descadastramento do veículo poderá ser solicitado pela Concessionária, desde que por
motivo justificado e que sejam atendidas as exigências de substituição, necessárias, devendo ser
autorizado pelo Poder Concedente.
Durante a vigência do Contrato, os veículos automotores utilizados para o serviço não poderão
ter idade superior a 5 (cinco) anos.
A substituição de veículo que atingiu a idade limite, somente poderá ser efetivada por outro
veículo zero quilômetro.
A substituição de veículo que não atingiu a idade limite poderá ser efetivada por outro veículo
da mesma idade.
Os padrões de pintura, adesivos e identificação dos veículos deverão seguir as normas definidas
pelo Poder Concedente.
A Concessionária deverá utilizar veículos equipados com rádio comunicador para as operações
de coleta e transporte de resíduos domiciliares.
Os veículos coletores compactadores deverão trafegar até o seu destino final com o escudo
compactador e com a tampa da caçamba coletora de lixo fechada, sendo proibida a colocação
de qualquer resíduo proveniente de coleta, sobre a tampa e a caçamba coletora dos veículos.
A comunicação entre motorista e os coletores, durante a operação, deverá ser feita através de
uma campainha (sinal sonoro) posicionada no interior da cabine do veículo.
O ciclo de compactação e a descarga dos resíduos serão feitos através de atuação hidráulica.
102
A distância prevista para o transporte dos resíduos sólidos domiciliares até o destino final é de
20 (vinte) Km na Ida e 20 (vinte) Km de volta, totalizando 40 (quarenta) Km.
3.3.2.1. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas Destinadas ao Trânsito de Pedestres
Os recursos estimados para a realização dos serviços deverão ser compostos por: 1 (um)
operador de máquina e 1 (um) veículo especial motorizado, de pequeno porte e fácil manobra,
movido à energia elétrica, capacidade aproximada de 2m3, marca JACTO, modelo ELETRO
900 ou similar.
3.3.2.2. Coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares nas Áreas de Intenso Movimento de Veículos e
Pedestres
Os recursos estimados para a realização desses serviços deverão ser compostos por: 1 (um)
operador/motorista, 1 (um) coletor e 1 (um) veículo especial (tipo utilitário), capacidade de
carga de até 2000 kg, com carroceria metálica, preferencialmente basculante, tipo KIA
MOTORS, modelo BONGO K2700 ou similar.
Deverá ser previsto pela licitante, no mínimo, 3 (Três) unidades desse veículo.
103
Na hipótese da impossibilidade da execução dos serviços no período noturno, a Concessionária
deverá adequar seu equipamento às restrições existentes, reduzindo a capacidade do veículo
coletor àquelas permitidas para tráfego nessas áreas.
104
A implantação deverá ocorrer em 3 (três) etapas, de acordo com os prazos e metas
estabelecidos na Tabela de Metas e Prioridades e ser concluída até, no máximo, o final do 60º
(sexagésimo) mês de Concessão.
A quantificação de metragem cúbica por distrito foi estimada com base na quantidade de
prédios, na densidade demográfica, nas estimativas de geração e nas potencialidades de uso e
ocupação.
Na Tabela de Metas e Prioridades estão indicados os bairros nos quais deverão ser instalados
os contêineres, definidos em razão do grau de verticalização e de outras potencialidades, bem
como o nível de prioridade de implantação.
Nos prazos definidos na Tabela de Metas e Prioridades, deverão ser contados do início da
Concessão, a Concessionária deverá submeter à aprovação do Poder Concedente, os Projetos
Básicos detalhados de Implantação, nos quais deverão estar definidos os roteiros, a
abrangência, a logística e especificações técnicas para cada etapa de implantação, contendo:
• Itinerário dos quais constem, explicitados, os nomes das ruas e vias ou trechos, sentido
seguido, quilometragem percorrida e tempo de percurso previsto;
105
• Especificação de frotas equipadas para o basculamento mecânico, equipamentos para
lavagem, higienização e manutenção dos contêineres;
• Quantificação e dimensionamento da capacidade dos contêineres, de forma a
acondicionar adequadamente a totalidade de resíduos gerados nos itinerários, obedecidas
às freqüências de coleta;
• Controle de manutenção e reposição dos contêineres danificados;
• Reserva técnica de contêineres para imediata reposição de equipamentos danificados ou
roubados;
• Tabela resumo conforme modelo a seguir:
Capacidade
Numeração
Ruas / Domicílios Frequência (volume) de
Bairro dos
Vias Atendidos de Coleta Contêineres
Contêineres
Disponibilizados
Nos locais em que o sistema proposto for tecnicamente inadequado, por motivos de falta de
espaço, de vandalismo ou de má utilização, a Concessionária ou fiscalização deverá propor a
retirada dos equipamentos ou implantação de outro sistema a ser definido pelo Poder
Concedente.
106
resíduos que neles podem ser depositados, através da distribuição de impressos em cada
prédio, residência ou estabelecimento.
3.3.5. Tabela de Metas E Prioridades para a Implantação da Coleta Mecanizada de Resíduos Sólidos
Domiciliares
Prazo de Metas -
Prazo Área
Etapa Locais de implantação Apresentação m3Equi
Implantação Urbana
de Projetos valente
Saúde
Em bairros com nível de
prioridade de implantação 3 Até a metade Até o final da S. Cristo
3 (áreas de maior concentração de da Etapa 6 da Etapa 6 da S. 100
prédios e condomínios Concessão Concessão Cristovão
verticalizados)
107
Na ausência de normas nacionais, as dimensões e resistência mecânica dos contêineres deverão
atender a padrões de qualidade estabelecidos nas normas internacionais EN DIN - 840-1-6,
ANSI 245.30 e 60, ou outras reconhecidas por organismos oficiais. Em conformidade com as
referidas normas, os contêineres deverão seguir rigorosamente a padronização nas dimensões
físicas, de paredes, cubagens, resistência mecânica e fadiga, assim como especificação de
número de rodas (duas ou quatro rodas).
No caso em que opção tecnológica adotada for pela utilização de equipamentos individuais, o
plano deverá dimensioná-lo de forma adequada a esses espaços.
No caso em que a opção tecnológica adotada for pela utilização de equipamentos coletivos,
instalados em vias públicas, os mesmos deverão ser especificados de forma a não agredir a
paisagem urbana e nem atrapalhar os pedestres e/ou o trânsito.
Todos os contêineres deverão ser numerados e identificados com código de barras e deverão
possuir logotipo texturizado no corpo do contêiner, em padrão a ser definido pelo Poder
Concedente.
Para garantia da qualidade dos serviços deverão ser consideradas, no mínimo, as seguintes
exigências:
• O uso de técnicas visando não acarretar prejuízo à saúde ocupacional, à saúde pública e
ao meio ambiente.
• A logística de coleta e o dimensionamento dos contêineres deverão prever o
acondicionamento dos resíduos com folga e sem riscos de constantes transbordamentos.
• Adaptações nas vias públicas e calçadas para implantação dos contêineres poderão ser
realizadas desde que previamente aprovadas pelo Poder Concedente, ou por outros
órgãos competentes, em especial os responsáveis pelo trânsito e transporte público.
• A higienização dos contêineres instalados nas vias e logradouros públicos é de
responsabilidade da Concessionária, devendo ocorrer periodicamente, através da sua
lavagem com água e detergentes, em caminhões dotados de equipamento especialmente
desenvolvidos para este fim.
• Os contêineres deverão ser mantidos em perfeito estado de conservação e manutenção,
com as reposições que se fizerem necessárias, até o limite de 10% (dez por cento) ao ano
da quantidade inicialmente implantada, decorrentes da ação de intempéries e/ou
depredações.
• O dimensionamento dos contêineres deverá ser compatível com os espaços internos,
possibilitando o manuseio dentro dos domicílios.
108
3.3.7. Feiras-Livres
O serviço de coleta de resíduos das feiras-livres será executado pela Concessionária em todos os
dias da semana em que houver realização das mesmas, inclusive domingos e feriados,
respeitada a programação e os horários estipulados no Plano de Trabalho de Coleta de feira-
livre para cada local específico.
As feiras livres de cada bairro, definidas pelo Poder Concedente, deverão ter seus resíduos
coletados conforme o Programa “Feira-limpa”.
Para a Concessão Urbana deverão ser previstos, no mínimo, 1 (um) caminhão carroceria,
capacidade de 12 (doze) toneladas, com motorista, equipados com Munck com capacidade 6
ton. x m., e 2 (dois) garis coletores para alocação nas feiras com programa “Feira-limpa”.
3.3.8. Favelas
O serviço de coleta de resíduos sólidos gerados em favelas será executado pela Concessionária,
de segunda a sábado, no período diurno ou noturno, em todas as favelas existentes e as que
vierem a existir durante a vigência da Concessão, respeitadas as freqüências e os horários
estipulados no Plano de Trabalho de Coleta de Favela, para cada local específico,
considerando-se a mesma freqüência do correspondente setor de coleta.
Para a execução da coleta de resíduos sólidos domiciliares em favelas deverão ser observadas
as especificidades de cada local e mantidas as melhores condições de higiene e limpeza,
principalmente nos pontos de acumulação de resíduos.
109
Nos locais de média concentração de domicílios, assim considerada as que contam com
quantidade superior a 50 (cinqüenta) domicílios, deverão ser colocados contêineres metálicos
ou caçamba estacionária com tampa, em quantidade suficiente para recolher os resíduos, que
posteriormente serão transferidos para o caminhão coletor compactador dotado de sistema de
basculamento de contêiner, com freqüência do correspondente setor de coleta domiciliar.
O local de instalação do equipamento, bem como o próprio equipamento, deverá ser mantido
permanentemente limpo e higienizado.
Nos locais de grande concentração de domicílios e/ou difícil acesso, deverão ser colocados
equipamentos compactadores estacionários, tipo compacteiners ou similar, de 7 (sete) m³ ou
mais, com sistema de basculamento de contêiner de 240 (duzentos e quarenta) litros autônomo
ou integrado, em quantidade suficiente para recolher os resíduos, e que deverão ser retirados
somente por caminhão adequado.
Esses equipamentos deverão ser instalados em base de área plana, com piso em concreto,
devidamente cercada com tela, dotada de ponto de energia trifásica e de água, bem como de
cabine de vigia.
A base de coleta por compacteiner ou similar, que deverá permanecer aberta durante o dia,
por um período de 8 (oito) horas, deverá contar com um coletor responsável para operar o
equipamento, proceder à guarda e manter limpa a área.
No interior de favelas com mais de 100 (cem) domicílios, a coleta de resíduos sólidos
domiciliares deverá ser executada por coletor equipado com contêiner plástico de duas rodas,
com 240 (duzentos e quarenta) litros de capacidade, que permanecerá, durante todo o seu
turno de trabalho, recolhendo os resíduos dos domicílios, porta-a-porta, esvaziando o
equipamento nos contêineres maiores ou nos compacteiners colocados nos pontos de acesso ao
caminhão coletor, devendo a operação ser repetida quantas vezes for possível.
Estima-se que um coletor possa atender a, pelo menos, cem domicílios por dia.
A Concessionária deverá disponibilizar, para as áreas de favelas com mais de 100 (cem)
domicílios, garis coletores, com contêiner com capacidade de 240 (duzentos e quarenta) litros e
110
demais equipamentos e ferramentas necessárias, de modo que cada gari coletor atenda a 100
(cem) domicílios por dia.
Deverá ser previsto, para a Concessão Urbana 50 (cinqüenta) garis coletores, equipados, cada
um, com contêiner de 240 (duzentos e quarenta) litros.
A coleta em Favelas deverá ser realizada diariamente, exceto aos domingos e feriados.
A Concessionária deverá fornecer, instalar e manter, até o final do 36º (trigésimo sexto) mês da
Concessão, na central de triagem e reciclagem, os seguintes equipamentos: Fragmentador de
papel, presas, balanças, empilhadeira, carinhos plataforma e caixaria, extintores, esteira
rolante e Equipamentos de Proteção individual (EPIs) e Uniforme para 100 (cem) pessoas,
conforme especificado no item 3.5.
A Concessionária deverá fornecer e instalar, em cada bairro, até o final do 12º (décimo
segundo) mês da Concessão, 500 (quinhentos) contêineres, com capacidade de 1.000 (mil) litros,
e 250 (duzentos e cinqüenta) contêineres, capacidade de 2.500 (dois mile quinhentos) litros,
para coleta seletiva conteinerizada de materiais seco-inertes, em Pontos de Entrega Voluntária
- PEV -, conforme especificações técnicas constante no item 3.6.
Os contêineres de 2.500 (dois mil e quinhentos) litros deverão ser instalados pela
Concessionária, em vias e logradouros públicos indicados pelo Poder Concedente, ficando, a
seu cargo, a lavagem e higienização periódica dos equipamentos instalados.
111
Os contêineres de 1.000 (mil) litros deverão ser instalados pela Concessionária, em
estabelecimentos públicos indicados pelo Poder Concedente, ou privados, estes últimos
mediante a lavratura de termos de cessão e responsabilidade à pessoa física ou jurídica
responsável pelo estabelecimento, a quem caberá a responsabilidade pela lavagem e
higienização dos equipamentos.
A lavagem e higienização periódica a dos contêineres de capacidade de 1.000 (mil) litros para
coleta seletiva (PEV) que vierem a ser instalados pelo Poder Concedente em estabelecimentos
públicos ficarão sob sua responsabilidade.
Na Coleta Seletiva dos contêineres de 1.000 (mil) litros poderá ser utilizado o caminhão
compactador com sistema de basculamento de contêineres.
Na Coleta Seletiva dos contêineres de 2.500 (dois mil e quinhentos) litros deverá ser utilizado o
caminhão médio com carroceria de madeira alteada e guindaste hidráulico de 6 ton. x m.
Os serviços de varrição manual deverão ser executados nas vias e logradouros públicos, nos
calçadões e nas feiras-livres, no período diurno (matutino e vespertino) e no período noturno
compreendendo Operação manual de varrição e remoção de todos os resíduos existentes:
112
Os serviços deverão ser realizados após o término das feiras-livres e completa desocupação do
local por parte dos feirantes, devendo os resíduos ser acumulados para posterior remoção pelo
veículo da coleta domiciliar. Todos os resíduos resultantes da varrição de feiras-livres deverão
ser recolhidos e transportados para o destino indicado pelo Poder Concedente.
O esvaziamento dos cestos de lixo deverá ser realizado pelos varredores concomitantemente
aos trabalhos de varrição manual nos respectivos turnos. O produto do esvaziamento deverá
ser acondicionado com o produto de varrição.
Após a realização dos serviços, o produto da varrição deverá ser coletado e transportado na
mesma freqüência da varrição e no máximo, após 2 (duas) horas do término do turno de
trabalho.
Os recursos estimados para a execução dos serviços de varrição de calçadões deverão ser
compostos por: 3 (três) varredores, 1 (um) carrinho sobre rodas tipo lutocar ou similar,
utensílios e ferramentas necessárias para a perfeita execução dos serviços, tais como: vassourão
apropriado tipo “Prefeitura”, vassourinha, pazinha com cabo alongado, sacos plásticos
identificados com o nome ou logomarca da Concessionária.
Os recursos estimados para a execução dos serviços de varrição manual de feiras livres deverão
ser compostos por: 4 (quatro) varredores, 2 (dois) carrinhos sobre rodas tipo lutocar ou
113
similar, utensílios e ferramentas necessárias para a perfeita realização dos serviços, tais como:
vassourão apropriado tipo "Prefeitura", pá, garfo, cone de sinalização, sacos plásticos
identificados com o nome ou logomarca da Concessionária.
Não poderão ser deslocadas as equipes de varrição para realização de outros serviços que não
aqueles anteriormente discriminados, salvo em situações absolutamente indispensáveis para o
atendimento em casos de emergências, devidamente justificadas, sob solicitação escrita do
Poder Concedente.
Nas áreas onde foram comercializados peixes e carnes, deverão ser aplicados produtos
desinfetantes aromatizados.
Os serviços de lavagem de vias deverão ser executados após o término das feiras-livres,
desocupação completa do local por parte dos feirantes e após a realização da varrição com
respectiva coleta dos resíduos resultantes da atividade, de acordo com as freqüências e horários
determinados no Plano de Trabalho.
Nos períodos em que não estiver sendo utilizada na lavagem de feiras-livres, o equipamento
será utilizado para execução dos serviços de lavagem de vias e logradouros públicos, indicados
pelo Poder Concedente.
Esses serviços compreendem a lavagem de vias, através de jateamento de água, com pressão
suficiente para limpeza de todos os resíduos do pavimento.
Caberá ao Poder Concedente a provisão, sem ônus para a Concessionária, da água necessária a
ser utilizada pelos equipamentos quando da execução dos serviços.
Os recursos estimados para os serviços de lavagem de feiras-livres, vias e logradouros públicos
deverão ser compostos por: 1 (um) motorista, 2 (dois) ajudantes, 1 (um) caminhão médio com
tanque irrigador (pipa) com capacidade mínima de 6.000 (seis mil) litros de água, com bomba
para alta vazão, acionada por dispositivo mecânico, hidráulico ou motor térmico. O veículo
deverá apresentar ponto dianteiro para encaixe do mangote com bico de lavagem, além de
mangueira para irrigação e utensílios e ferramentas necessários para a perfeita realização dos
trabalhos.
114
3.3.13. Serviços Diversos e Complementares de Limpeza Urbana
Os serviços de capina e roçada com remoção de resíduos, nas áreas não pertencentes ao leito
carroçável das vias, compreende a capina e a roçagem do mato, grama e vegetação rasteira.
Os serviços de limpeza das áreas externas e internas de favelas com varrição e remoção de
materiais diversos acumulados nos locais de passagem existentes e outros serviços que vierem a
ser necessários.
Para cada equipe deverá haver 1 (uma) máquina roçadeira costal à gasolina para os serviços
de roçada mecanizada.
Entende-se como obras de arte em logradouros públicos os obeliscos, bustos, murais, painéis,
cabeças, hermas, esculturas, estátuas, placas, marcos, fontes, chafarizes, bem como qualquer
115
outro assemelhado, tendo como material: pedra, concreto, bronze, ferro e aço ou outro
qualquer material constituinte.
Os recursos estimados para a limpeza e lavagem especial de monumentos públicos deverão ser
compostos por: 2 (dois) motorista/operador, 6 (seis) ajudantes, 1 (um) caminhão leve equipado
com tanque de água com capacidade mínima de 2.500 (dois mil e quinhentos) litros de água,
gerador elétrico e máquina de lavar a quente e frio, com pressão variável e regulável em torno
de 50 a 240 BAR, com reservatório para detergente e bicos difusores adequados (bicos by pass,
giratório turbo, em leque), 1 (uma) caminhonete ou caminhão leve equipada com cesto aéreo,
ferramentas e utensílios necessários à execução dos serviços.
Os serviços aplicados às obras de arte em pedras ou concreto serão constituídos pela lavagem
dos monumentos utilizando-se única e exclusivamente de detergentes neutros e biodegradáveis
e utilização de máquina de lavagem, com total controle de vazão, temperatura e pressão do jato
de água, de modo a não descaracterizar a superfície do monumento.
Deverá ser efetuada a remoção de cera com o uso de produtos biodegradáveis e neutros, bem
como o repolimento da superfície da obra através de produtos que também apresentem estas
mesmas características.
Verificando-se, ainda, a existência de sujidades deverá ser utilizada escovas de cerdas naturais
e macias ou similares, de modo que o monumento seja considerado limpo.
Após todo o trabalho de limpeza, as obras em concreto deverão ser submetidas ao processo de
proteção, que seja através de silicone de terceira geração ou similar, ou cera microcristalina ou
similar.
Os serviços aplicados às obras de arte em bronze ou, em alguns raros casos, em petibronze-liga
de alumínio e estanho, serão constituídos pela lavagem dos monumentos utilizando-se única e
exclusivamente de detergentes neutros e biodegradáveis com o auxílio de máquinas de jato de
água fria ou quente e alta pressão, de maneira a retirar a camada denominada patina, que
varia de cor e espessura de acordo com o agente oxidante.
Após a retirada desta patina deverá haver a recoloração original da peça com banhos de
produtos contendo sais e ácidos especialmente desenvolvidos. Para a proteção final, deverá ser
aplicada demão de microceras cristalinas.
Os serviços aplicados às obras de arte em aço inox serão constituídos pela lavagem dos
monumentos utilizando-se única e exclusivamente de detergentes neutros e biodegradáveis com
o auxílio de máquinas de jato de água fria ou quente de alta pressão. Verificando-se, ainda, a
existência de sujidades, deverão ser utilizadas escovas de cerdas naturais macias ou similares,
de modo que o monumento seja considerado limpo.
116
Os serviços aplicados às obras de arte em ferro serão constituídos pela lavagem dos
monumentos utilizando-se única e exclusivamente de detergente neutros e biodegradáveis com
o auxílio de máquina de água fria ou quente de alta pressão.
A pressão e a vazão de aplicação do jato de água deverão ser cuidadosamente reguladas para
obras em que a pintura original encontra-se sem qualquer alteração, de modo a não permitir
que camadas da mesma sejam decapadas.
Os serviços aplicados às obras de arte que sejam constituídos de outros materiais deverão ter
tratamento adequado às suas características, obedecendo-se, sempre, a utilização de
detergentes biodegradáveis e neutros, de modo a impedir a agressão à obra de arte e ao meio
ambiente e de produtos para sua proteção.
Esta tarefa deverá ser realizada, sempre que necessária, com o auxílio de técnicos da Secretaria
Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da
Memória Histórico-Cultural da Cidade do Rio de Janeiro (SEDREPAHC).
A equipe de limpeza e lavagem de monumentos deverá também efetuar a limpeza e se
necessário, a lavagem das áreas próximas ao monumento que estiver sendo limpo.
117
3.3.15. Serviço de Coleta e Transporte de Grandes Objetos
Os recursos estimados para o serviço de coleta e transporte de grandes objetos serão compostos
por 1 (um) caminhão médio equipado com carroceria de madeira e guindaste hidráulico cap. 6
t x m, 1 (um) motorista/operador, 3 (três) ajudantes, utensílios e ferramentas (vassouras,
vassourões, pás, garfos, cordas) necessários para a execução dos serviços.
3.3.16. Coleta Manual e/ou Mecanizada, com Transporte de Entulho e Materiais Diversos
Os recursos estimados para a prestação dos serviços de coleta manual e transporte de terra e
entulho e de materiais diversos deverão ser compostos por: 1 (um) caminhão médio basculante
de capacidade de 5m3 (toco), 1 (um) motorista, 3 (três) ajudantes, ferramentas e utensílios (pás,
enxadas, enxadões, garfos, vassouras) necessários à execução dos serviços.
A operação de coleta mecanizada de entulho com ou sem terra deverá ser realizada com pá
carregadeira sobre pneus, com operador e por caminhão(ões) com motorista(s) do tipo pesado,
trucado, com caçamba basculante com capacidade de 10 m3.
Nenhum veículo seja da coleta manual ou da mecanizada poderá transitar sem que sua carga
esteja totalmente coberta de forma a impossibilitar derramamento de resíduos sobre as vias e
logradouros públicos.
O aterro de inertes somente receberá entulho com ou sem terra, sem materiais diversos. O
caminhão que se apresentar com carga misturada de materiais diversos será impedido de
efetuar a descarga.
118
Os resíduos sólidos a serem coletados deverão ser inicialmente identificados para que sejam
coletados separadamente os materiais diversos constituídos de resíduos sólidos orgânicos tais
como lixo orgânico, resto de poda, madeira, restos de móveis e outros como plásticos, utensílios
diversos.
A coleta mecanizada deverá ser utilizada para a remoção de entulho com ou sem terra.
A coleta manual deverá ser utilizada para a remoção de entulho com ou sem terra ou de
materiais diversos.
Os resíduos resultantes destes serviços deverão ser transportados pelo próprio equipamento ou
por outro sistema operacional escolhido pela Concessionária, até a unidade de destino final
Caberá ao Poder Concedente a provisão, sem ônus para a Concessionária, da água necessária a
ser utilizada pelo equipamento, quando da execução dos serviços.
Os recursos estimados para os serviços de varrição mecanizada deverão ser compostos por: 1
(um) operador de máquina, 1 (uma) varredeira mecânica marca ELGIN, modelo PELICAN ou
similar com capacidade volumétrica de caixa de armazenamento de resíduos de no mínimo 1
m3, ferramentas e utensílios necessários à execução dos serviços.
119
Os recursos estimados para os serviços de lavagem especial de equipamento público deverão
ser compostos por: 1 (um) motorista, 6 (seis) ajudantes e 1 (um) caminhão leve, equipado com
tanque de capacidade mínima para 2.500 (dois mil e quinhentos) litros de água, com gerador
elétrico para acionamento de máquina de lavagem a quente e à alta pressão (lava-jato).
A Concessionária deverá instalar após intervenção urbana da Orla/Porto 1.000 (mil) lixeiras,
mediante diretrizes traçadas pelo Poder Concedente, apresentando o respectivo Plano de
Instalação das Lixeiras.
As lixeiras, destinadas à coleta de resíduos sólidos urbanos de pequeno porte descartados pelos
pedestres em trânsito pelas vias e logradouros públicos da cidade, deverão ser confeccionadas
pelo processo de injeção, em polietileno de alta densidade, matéria-prima virgem, aditivada
contra ação de raios ultravioleta, compostas de tampa e corpo, com capacidade volumétrica de
50 (cinqüenta) litros.
50% (cinqüenta por cento) dos quantitativos de lixeiras previstos para a área de Concessão
serão instaladas em postes já existentes, utilizando-se, para fixação, fita metálica e 50%
(cinqüenta por cento) dos quantitativos de lixeiras previstos serão instaladas em postes de
sustentação a serem implantados pela Concessionária utilizando-se para fixação fita metálica.
A tampa, localizada na parte superior do recipiente, deverá ser constituída de tampa plástica,
com espessura mínima de 2,0 (dois) mm, e suporte metálico ou plástico de fixação, com as
seguintes características:
Abertura na parte frontal - boca de carga - em posição que dificulte a entrada de água pluvial e
a visualização do conteúdo do recipiente.
120
aço inox 304, com largura de 12,7 mm e espessura de 0,7 mm, como em paredes e superfícies
planas, através de parafuso.
A tampa deverá apresentar rigidez suficiente a impedir sua deformação, bem como a da boca
de carga.
O corpo da lixeira-recipiente deverá ter espessura mínima de 3,5 (três vírgula cinco) mm, ser
rígido o suficiente para impedir a abertura da lixeira pela sua deformação e acoplado ao
suporte de fixação, através de peça que assegure um perfeito encaixe ao conjunto, que deverá
ter as seguintes características:
• Paredes internas lisas, planas e livres de reentrâncias que retenham o lixo em seus
interior, e cantos arredondados;
• Orifícios em sua parte inferior, para drenagem de líquidos provenientes dos resíduos ou
da água da chuva.
Todos os elementos de fixação das ferragens e de peças metálicas, tais como parafusos, porcas e
pinos devem ser fabricados em aço com tratamento anti-corrosivo.
As 1000 (mil) lixeiras que serão instaladas terão as tampas na cor laranja e o recipiente da cor
laranja, nos termos da COMLURB
121
3.3.19.1. Dos Serviços de Instalação
A perfuração do pavimento da calçada, quando for o caso, deverá ser efetuada com
ferramental que permita reduzir ao mínimo a dimensão do buraco, em relação à dimensão do
poste de sustentação.
Quaisquer defeitos no revestimento, ocasionado por perfuração mal executada, deverão ser
imediatamente sanados, com a reconstituição do passeio de acordo com suas características
iniciais.
As lixeiras instaladas deverão permanecer limpas e preservadas, com a execução dos serviços
de manutenção preventiva, através de sistema de lavagem e higienização programado,
compreendendo:
a. Os serviços de lavagem e higienização das lixeiras deverão ser executados a cada
período de 90 (noventa) dias, contados da data da instalação respectiva, por equipes
devidamente treinadas, que percorrerão os pontos de instalação, promovendo a limpeza
geral da tampa do recipiente, com produto detergente adequado, e efetuando a
substituição do corpo do recipiente por outro já limpo e higienizado;
122
b.1. Caso necessário, após a lavagem e higienização, deverão ser restaurados
os símbolos e textos objeto do projeto visual aprovado pelo Poder Concedente.
A Concessionária deverá, com base em critérios de instalação e em locais atendidos pelo Plano
de Varrição fornecidos pelo Poder Concedente, elaborar plano de instalação das Lixeiras,
observadas as recomendações da COMLURB e posteriores alterações, a integração ao
mobiliário existente, a paisagem urbana local e as possíveis interferências com tubulações
subterrâneas.
O planejamento de manutenção das lixeiras deverá seguir o plano de instalação, de forma que
sejam dimensionadas equipes de manutenção para atender o volume crescente dos serviços
respectivos, à medida que forem sendo instaladas as lixeiras.
123
a. Mapa, impresso e digital, por Bairro, em escala a ser definida posteriormente,
indicando através de cores e legendas: freqüência, mês, dia e turno de trabalho;
Todas as instalações provisórias que se fizerem necessárias ao bom andamento dos serviços
deverão estar de acordo com as normas gerais estabelecidas no Caderno de Encargos do
Departamento de Edificações, e previamente aprovadas pela fiscalização daquele
Departamento.
A Concessionária deverá providenciar a sinalização nas vias públicas, nos casos em que a
execução dos serviços interferirem no trânsito de pedestres e/ou veículos.
124
3.4.3. Descrição dos Serviços
Executar a limpeza do terreno, nos locais em que for necessária, inclusive a remoção de
cobertura vegetal inútil, o acerto manual de taludes, e as demolições que venham a interferir
na execução da obra.
As valas de fundação e outras partes subterrâneas deverão ser executadas de acordo com o
projeto específico e sondagem do terreno.
Deverá ser removido todo o entulho proveniente das demolições e restos da limpeza final da
obra.
3.4.3.2. Fundações
Os blocos e baldrames deverão ser executados sobre o terreno devidamente apiloado e com
lastro de concreto magro com 5 cm de espessura mínima de cimento de 150 Kg/m3.
Na alvenaria de embasamento e baldrames, nas suas faces superior e laterais, deverá ser
aplicada camada de impermeabilizante de no mínimo 2 (dois) cm de espessura, com argamassa
cimento-areia 1:3 e adição de 2% (dois por cento) de impermeabilizante, conforme
especificações do fabricante.
3.4.3.3. Estrutura
Para a execução das obras de concreto armado, a empreiteira deverá dispor, no canteiro,
equipamentos de dosagem, transporte e aplicação, em perfeita ordem de utilização.
A passagem das tubulações através dos elementos estruturais deverá obedecer rigorosamente
às determinações do projeto, não sendo permitida a mudança de posição das mesmas. As
passagens serão asseguradas por buchas ou caixas localizadas nas fôrmas, de acordo com o
projeto.
125
Todos os elementos, principalmente os pilares e degraus que durante a execução das obras
estiverem sujeitos a impactos ocasionais, deverão ser protegidos.
As lajes de forro deverão ser mistas, treliçadas com h=12cm e capeamento 4cm, conforme
indicado no projeto.
Os pilares, vigas e caixa d'água em anéis pré-moldados deverão ser em concreto aparente
protegido com 2 demãos de verniz à base de poliuretano bicomponente.
Para execução do concreto aparente, além das determinações já estabelecidas para o concreto
armado comum, deverão ser observadas as recomendações devidas às suas características de
material de acabamento e, para tanto, deverão ser utilizadas fôrmas especiais plastificadas.
As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que resultem nas superfícies deverão ser
reparadas de maneira a se obter as características do concreto circundante.
Todos os serviços de reparo deverão ser previamente aprovados pela fiscalização que,
inspecionará e orientará a reexecução.
As peças que apresentarem falhas que comprometam a resistência especificada deverão ser
impugnadas pela fiscalização e refeitas pela Concessionária.
3.4.3.4. Vedos
As alvenarias de elevação deverão ser executadas em blocos vazados de concreto aparente com
juntas a prumo, assentes com a argamassa de cimento, cal e areia. As paredes receberão
revestimento na face interna do edifício, conforme indicações em projeto.
As divisões internas dos boxes dos sanitários deverão ser em placas de granilite, com espessura
de 30 e 40 mm, com batentes em alumínio tipo cadeirinha.
Os painéis em elementos vazados do tipo 23-A da NeoRex ou similar deverão ser executados
conforme detalhamento do projeto arquitetônico.
3.4.3.5. Impermeabilização
126
mecânica com argamassa de cimento e areia e proteção térmica com uma camada de 15 cm de
argila expandida solta.
3.4.3.6. Cobertura
A estrutura da cobertura deverá ser em treliças metálicas planas apoiadas nos pilares de
concreto.
A cobertura deverá ser em telha trapezoidal de aço galvanizado espessura 0,5mm e h=40mm,
com pintura eletrostática nas duas faces.
As portas internas em madeira deverão ser encabeçadas e amassadas para receber pintura
com esmalte sintético.
As portas dos boxes dos sanitários serão revestidas com laminado melamínico.
As portas de abrir levarão no mínimo 3 dobradiças por folha de aço polido de 31/2" com pino
de latão. As fechaduras deverão ser de embutir, de metal da melhor qualidade, com maçanetas
tipo alavanca e espelhos de latão cromado.
As portas dos boxes dos sanitários deverão receber 3 (três) dobradiças de aço cromado e pino
de latão e tarjeta de sobrepor do tipo “livre-ocupado”.
As portas dos boxes sanitários destinados a deficientes físicos deverão ser executadas de acordo
a NBR 9050.
As esquadrias de ferro (caixilhos e portas) deverão ser executadas de acordo com o Projeto de
Arquitetura. As esquadrias serão montadas em perfil "T", "L" de ferro perfilado.
A bitola de ferros será compatível com o vão a ser fechado, de forma a garantir uma estrutura
sólida.
Todos os quadros, móveis ou fixos, serão perfeitamente esquadrejados, devendo ter todos os
ângulos soldados, bem como esmerilhados e lixados.
As esquadrias receberão sempre, antes de serem colocadas, uma demão de zarcão a pincel.
As alavancas e puxadores dos caixilhos basculantes serão sempre de latão cromado.
Deverão ser instaladas tela mosquiteiro na cozinha e tela de proteção nas demais áreas
envidraçadas.
127
Nas fachadas (empenas laterais) sob o arco da cobertura e na lateral (entre as duas
coberturas), o fechamento deverá ser executado com venezianas fixas tipo “Comovent” ou
similar, devidamente estruturadas com perfis de PVC.
Todos os condutores deverão ser identificados, nos pontos terminais, por meio de marcadores
adesivos.
Deverá ser executado sistema de proteção contra descargas atmosféricas de acordo com a NBR
5419 da ABNT.
Fornecer e instalar caixa d'água em anéis pré-moldados de concreto, com guarda - corpo e
escada de alumínio e capacidade total de 28 m3.
Todas as louças, metais, cubas e tanques deverão ser instalados conforme detalhamento de
projeto, observadas as cores e fôrmas determinadas pela fiscalização.
3.4.3.11. Revestimentos
Na sala de uso múltiplo e galpão deverá ser aplicado, sobre a alvenaria, chapisco, emboço de
cimento/areia/cal sarrafeado e reboco com acabamento a feltro preparado para receber
pintura.
128
Os elementos vazados e os estruturais de concreto aparente deverão ter a sua cor natural
mantida.
As lajes mistas, na sua parte inferior (forro), deverão receber revestimento em chapisco e
emboço desempenado para pintura.
3.4.3.12. Pisos
Na sala de uso múltiplo, o piso deverá ser revestido em placas vinílicas (30cm x 30 cm x 3mm),
fixadas sobre contrapiso liso e desempenado e rodapé vinílico.
Na cozinha, refeitório, sanitários, o piso deverá ser em ladrilhos de grés cerâmico de alta
resistência.
No galpão e calçadas externas, o piso deverá ser em cimentado liso, com acabamento à
desempenadeira sobre lastro de brita. Onde houver acesso de veículos o piso será armado com
tela de aço.
3.4.3.13. Vidros
Deverão ser instalados vidros lisos, comuns, transparentes de 4mm. Nos sanitários os vidros
deverão ser do tipo impressos translúcidos, incolores de 4mm, conforme especificação do
projeto.
3.4.3.14. Pintura
As paredes externas e internas receberão pintura em tinta acrílica, após lixamento, observados
os detalhes arquitetônicos.
As vigas e pilares em concreto aparente deverão ser protegidos com pelo menos duas demãos
de verniz poliuretano bicomponente.
As esquadrias de madeira receberão pintura em tinta esmalte sintético acetinado, sobre base de
massa.
As esquadrias e estrutura metálicas deverão ser pintadas com tinta esmalte sintético, em duas
demãos, sobre duas demãos de zarcão.
Os quadros de luz, força e postes metálicos receberão pintura em tinta esmalte sintético, em
duas demãos, sobre duas demãos de zarcão.
129
Todas as pinturas deverão seguir o esquema de cores a ser fornecido pela fiscalização ou pelo
projeto de arquitetura.
Deverá ser executado abrigo para lixo e gás na área de serviço, conforme detalhe em projeto.
Deverá ser executada bancada, em mármore branco, com cuba de aço inox na cozinha.
Deverão ser executados muros de fechamento em blocos de concreto aparentes, com acesso de
pessoas e veículos em grade de ferro galvanizado eletrofundido e pintura eletrostática, tipo
Orsmometal ou similar.
Deverá ser executado, em todo o terreno não pavimentado, o plantio de grama, em placas,
conjuntamente com árvores, seguindo o projeto de paisagismo ou a implantação a ser
fornecido pela fiscalização.
Terminada a obra, deverá ser removido todo o entulho proveniente dos serviços executados. O
prédio deverá ser entregue totalmente limpo, interna e externamente.
A limpeza abrangerá vidros, pisos, ladrilhos, ferragens, revestimentos, aparelhos etc. Deverão
ser executados a remoção de manchas e salpicos de tinta, e o enceramento e lustração dos pisos.
Deverão ser feitos os retoques onde se fizer necessário, sendo a obra considerada terminada,
somente após a verificação do funcionamento perfeito de todas as instalações, equipamentos e
aparelhos e sanitários.
130
Para a elaboração dos projetos básicos detalhados complementares de instalações hidro-
sanitárias e especiais, além da compatibilização com o partido arquitetônico contemplado,
deverá ser considerado o seguinte programa de atendimento.
Os textos e relatórios deverão ser apresentados em papel sulfite, tamanho A4. Os desenhos em
tamanho A0, A1 ou A4 deverão ser entregues em uma cópia em papel vegetal, duas cópias em
papel sulfite e disquete 3.1/2", compatível com AUTO CAD-R14, obedecendo às formalidades e
critérios estabelecidos em memorial específico da Divisão Técnica de Projeto mencionada no
item anterior.
01 (uma) peça – balança mecânica, com coluna, leitura com régua, capacidade 500 kg, divisão
de 200 gramas, plataforma de pesagem com medidas aproximadas 50 x 70 cm e dotada de
rodízios metálicos para movimentação.
131
de freios nas rodas dianteiras, eixo dianteiro pivotante com haste de comando e arraste,
tratamento anti-corrosivo. Plataforma com medidas mínimas de 80 x 150cm.
132
• Máscara semi descartável – Confeccionada em tecido de fibra sintética, moldada em
concha, com elástico para fixação pela parte posterior da cabeça e ajustador metálico
para o nariz.
• Óculos de segurança – Constituído de armação e visor, confeccionado de uma única peça
de policarbonato com ângulo de visão de 180º, ponte nasal nas extremidades das hastes,
podendo também ser utilizados sobrepostos aos óculos corretivos, com armação e lente na
cor incolor.
• Luva de algodão – Confeccionada com 4 fios 100% algodão e banho de látex sintético na
palma e dedos. Punho de 0,70 mm.
• Todos os EPI’ deverão ter Certificado de Aprovação (CA).
• Estrutura: fabricada em vigas e perfis ou tubos e barras de aço carbono, com trecho
inicial com inclinação de 15 graus, para receber a moega de recepção com topo ao nível
do solo e trecho horizontal, com altura de 1.000mm do piso, com regulagem para
variação de até 300mm com escalonamento de 100mm a 100mm.
• Rotor de Tração: tubo em aço carbono, ou em chapa de aço-carbono calandrada, com
diâmetro mínimo de 350mm, eixo em aço carbono SAE1045, com revestimento em
borracha e mancais de rolamento autocompensadores de esfera.
133
• Rotor de retorno: tubo em aço carbono ou chapa de aço carbono calandrada, com
diâmetro mínimo de 350mm, eixo em aço carbono SAE 1045 e mancais de rolamento
autocompensadores de esfera.
• Roletes de carga (superiores): tubo de aço galvanizado de 76mm (3”), eixo em aço
carbono e rolamentos blindados. O espaçamento entre os roletes de carga deve ser entre
600 a 800mm. A montagem dos roletes à estrutura deve ser feita em cavaletes que
permitam o perfeito alinhamento da correia e facilitem a manutenção dos mesmos. No
trecho da recepção devem ser previstos roletes de impacto emborrachados.
• Roletes de retorno (inferiores): com as mesmas características dos roletes de tração,
sendo que os cavaletes de retorno devem ser equipados com limpadores de roletes
emborrachados. O espaçamento entre os roletes de retorno deve ser entre 1.200 a
1.600mm.
• Roletes de guia: tubo de aço galvanizado, montado em eixo de aço carbono e rolamento,
fixado na estrutura com suporte ajustável. Deverão ser instalados no mínimo 6 (seis)
roletes-guias.
• Limpadores de correia: interno e externo, reguláveis, montados diagonalmente à correia.
• Esticadores: robustos tipo parafuso, no rotor de retorno ou roletes em tubo de aço
carbono, eixo em aço carbono com rolamentos.
• Cárter de proteção do movimento: em chapa de aço carbono e telas de aço carbono.
• Acionamento: motoredutor tipo coroa/sem fim, motor elétrico blindado trifásico, potência
de 4 a 5 cv, 4 pólos, 220V, inversor de freqüência para controle de velocidade de
transporte de 0 a 20m/min. Com comando protegido em caixa com fechadura à chave.
• Painel elétrico: com chave elétrica de partida direta com contactores, relês de sobrecarga
e fusíveis, para manobra e proteção do motor com comando duplo liga/desliga, nas duas
extremidades da esteira horizontal e em ambos os lados.
• Parapeitos laterais: colocados nas laterais da correia em chapa de aço carbono de
3,17mm(1/8”) estampada ou virada. A forma de parapeito lateral deve atender aos
requisitos de segurança operacional no que se refere principalmente ao acabamento das
suas bordas.
• Correia transportadora: com largura de 1.066mm (42”), com 2 (duas) lonas, tipo OAN –
óleo ácido nitrílico, com emenda vulcanizada e perfazendo em comprimento (sem fim) de
aproximadamente 40.000mm.
• Pés de sustentação: em vigas e perfis de aço carbono aparafusadas à estrutura e com
furacão adequada para fixação no piso através de chumbadores.
134
• Moega de alimentação: em chapa de aço carbono com formato tronco piramidal
invertido, reforçada com vigas e perfis de aço carbono, pés de sustentação e com
limitador de alimentação de material para a correia. A extremidade superior da moega
deve ficar ao nível do piso do pavimento e a extremidade inferior deve ficar acima da
parte inicial da esteira, instalada a 1.500mm abaixo do nível do piso do pavimento.
Essa abertura deverá ser fechada ao nível do piso com chapas de aço antiderrapante
removíveis, deixando-se a mostra somente a moega e a esteira inclinada.
2 (duas) peças: prensa hidráulica vertical para enfardamento de papel, papelão, plástico fino,
garrafas PET, latas de alumínio ou de metais e similares. Estrutura super reforçada
confeccionada em chapas e perfis de aço carbono SAE 50 ou ASTM A36 e dotada de rodízios
metálicos para facilitar a movimentação da máquina, sistema hidráulico constituído de bomba
e comando hidráulico de acionamento manual e cilindro hidráulico com haste cromada e
gaxetas ou com haste de alto carbono retificado e polido com sistema de auto-lubrificação.
Retirada do fardo por meio de cabo de aço tracionado hidraulicamente. Amarração do cabo
por meio de arame ou fita de aço por processo manual. Acionamento por motor trifásico
220/380 V-60 Hz com chave elétrica de partida. A prensa deverá ter dispositivo de segurança
para proteção do cilindro hidráulico e para proteção do operador evitando que este possa
trabalhar com as portas da máquina abertas. Pintura de fundo anti-corrosivo e acabamento
em esmalte sintético ou processo similar que garanta proteção anticorrosiva e bom
acabamento.
135
Dimensões do fardo:
Produção – 05 fardos/hora
10 (dez) peças - extintores de incêndio de água pressurizada de 10 litros, gás propelente N2.
3 (três) peças - fragmentadora de papel tipo industrial, com estrutura confeccionada em chapas
e perfis de aço carbono, com quatro rodízios para facilitar a locomoção da máquina. Dotada de
caixa de redução para aumentar consideravelmente a força do motor e dos três cabeçotes. Deve
possuir suporte para saco plástico. Pintura de fundo anti-corrosivo e acabamento em esmalte
sintético.
136
3.5.10. Especificação dos Equipamentos para Oficina de Papel Artesanal
A tampa, localizada na parte superior do recipiente, deverá ter abertura na parte frontal -
boca de carga - de aproximadamente 300 mm x 200 mm, em posição que dificulte a entrada de
água pluvial e a visualização do conteúdo do recipiente, permitindo o depósito de materiais
recicláveis tais como: vidro, papel/papelão, plásticos, metais e outros.
A tampa deverá apresentar rigidez suficiente a impedir sua deformação, bem como a da boca
de carga, e espessura de parede mínima de 4 mm.
O corpo do contêiner deverá ter paredes internas lisas, com espessura mínima de 6 mm,
planas, com cantos arredondados, e livres de reentrâncias que retenham o lixo em seus
interior.
Todos os elementos metálicos deverão ser fabricados em aço com tratamento anti-corrosivo.
137
Os contêineres deverão conter na parte frontal do corpo do recipiente, símbolo relativo à
reciclagem e texto sobre o tema, ambos a serem fornecidos pela COMLURB, que deverão ser
confeccionados pela empresa Concessionária.
Os contêineres deverão ser instalados pelas Concessionárias, nos locais indicados pela
COMLURB, segundo critérios por ela estabelecidos.
3.6.1. Especificações Técnicas dos Contêineres de Capacidade de 2.500 litros para Coleta Seletiva de
Resíduos Sólidos
Todos os componentes metálicos deverão ser fabricados em aço com tratamento anti-corrosivo.
O corpo do contêiner deverá ter paredes internas lisas, planas, com cantos arredondados, e
livres de reentrâncias que retenham o lixo em seu interior.
As cores dos contêineres deverão ser definidos pela COMLURB.
Os contêineres deverão ser instalados pelas Concessionárias, nos locais indicados pela
COMLURB, segundo critérios por ela estabelecidos.
138
4. AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DA CONCESSIONÁRIA
Para avaliação dos serviços e obras prestados, o Poder Concedente procederá da seguinte
forma:
OBRAS
A avaliação relativa às Obras Associadas será apurada semestralmente, com base no projeto
executivo e no cronograma proposto. Em havendo descumprimento na execução das obras, por
parte da Concessionária, das condições constantes do projeto executivo e do cronograma, o
Poder Concedente fará a retenção dos valores correspondentes ao referido descumprimento,
calculado com base no valor apresentado na proposta da Licitante, nos Anexos 6, 10 e 11, para
as obras respectivas, mantendo-se o pagamento para as obras regularmente executadas.
Uma vez cumpridas as condições que levaram à retenção relativa às Obras Associadas, o valor
retido será pago na primeira fatura subseqüente, na forma do Contrato.
SERVIÇO
O desempenho relativo aos Serviços será apurado quadrimestralmente com base nas avaliações
mensais.
A Nota de Desempenho Mensal, que variará de 0 (zero) a 100 (cem), corresponde à soma do
Resultado Parcial dos itens constantes da tabela “Quadro Geral de Indicadores de
Desempenho”, apresentada a seguir.
139
O Resultado Parcial de cada Item será calculado multiplicando a Nota do Item pelo seu Peso
indicado na tabela “Quadro Geral de Indicadores de Desempenho”, abaixo.
Uma vez obtida a Nota de Desempenho Quadrimestral, a mesma será aplicada na tabela
abaixo, obtendo-se o índice de abatimento correspondente, a ser aplicado ao valor das
Contraprestações Públicas Mensais, relativas ao quadrimestre em referência.
NOTA DE DESEMPENHO
ABATIMENTO
QUADRIMESTRAL
140
4.2. QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
141
QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
SERVIÇOS CORRESPONDENTES A FUNÇÕES DE OPERAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RESÍDUOS SÓLIDOS
Grupo Item Indicador Nível de Serviço Meio de verificação / Frequência Meta
c. Fiscalização e Auditoria
• Banco de dados do CCO • Apresentar operacionalidade permanente 24h por dia por ano • Solicitações da fiscalização em • Manter a Segurança e a
• Sistema de Gestão da Qualidade relatórios de não conformidade - Trafegabilidade
c.1 Sistema de Informações
auditorias específicas, regulares e
extraordinárias Bimestral
a. Pavimento
• Panela ou buraco na faixa de rolamento • Panela ou buraco na faixa de rolamento: reparo imediato, prazo máximo para • Solicitações da fiscalização em • Manter a Segurança e a
• Depressão em encontro de obra de arte correção: 24h (vinte e quatro horas) relatórios de não conformidade / Trafegabilidade
• Depressão ou recalque de pequena extensão • Depressão em encontro de obra de arte: reparo imediato, prazo máximo para Mensal
correção: 24h (vinte e quatro horas)
• Depressão ou recalque de pequena extensão: reparo programável para
a.1. Pavimento Flexível e Semi Rígidos
execução em no máximo 01 (uma) semana
• Substituição de pano de rolamento medianamente comprometido: reparo
2 programável para execução em no máximo 01 (um) mês
• Selagem de trincas: execução no mínimo 01 (uma) vez ao ano, de preferência
no período que antecede a época de chuvas
• Panelas ou buracos na faixa de rolamento • Panelas ou buracos na faixa de rolamento: reparo imediato, prazo máximo para • Solicitações da fiscalização em • Manter a Segurança e a
• Bordos e lajes quebrados. correção: 24h (vinte e quatro horas) relatórios de não conformidade / Trafegabilidade
• Juntas e trincas: limpeza e resselagem 01 (uma) vez ao ano antecedendo a Mensal
a.2. Pavimento Rígido
época de chuvas
• Bordos e lajes quebrados: reparo imediato, prazo máximo para correção: 24h
(vinte e quatro horas)
142
QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
SERVIÇOS CORRESPONDENTES A FUNÇÕES DE OPERAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RESÍDUOS SÓLIDOS
Grupo Item Indicador Nível de Serviço Meio de verificação / Frequência Meta
b Áreas Públicas
• Poda Manual e mecanizada de áreas verdes • Poda manual ou mecanizada de gramados: mínimo 6 (seis) vezes ao ano • Solicitações da fiscalização em • Manter limpos os logradouros
• Capina: no mínimo 6 (seis) vezes ao ano relatórios de não conformidade / Públicos e coletar e remover os
• Aceiros: roçada e capina de áreas não ocupadas, no mínimo 2 (duas) vezes ao ano Mensal resíduos sólidos domiciliares
• Despraguejamento: no mínimo 2 (duas) vezes ao ano nas áreas gramadas de
Conservação de áreas verdes, praças entorno de prédios, pátios, praças, parques, monumentos e obeliscos
b.1.
e parques • Manutenção de árvores e arbustos: compreendendo adubação, tutelagem e
colocação de cobertura morta, no mínimo, 2 (duas) vezes ao ano
• Corte e poda de árvores e arbustos: quando apresentar perigos citados no Edital
executados de imediato em um prazo máximo de 24h (vinte e quatro)
• Recolhimento regular de resíduos sólidos • Coleta e Transporte dos resíduos domiciliares das instalações operacionais e de • Solicitações da fiscalização em
• Limpeza e varredura de logradouros públicos suporte: no mínimo 6 (seis) vezes por semana. relatórios de não conformidade /
• Remoção dos resíduos domiciliares e entulho dos logradouros: 6 (seis) vezes por Mensal
semana em toda a extensão do sistema viário.
• Limpeza e varredura de áreas pavimentadas sujeitas a deposição de detritos: no
mínimo 3 (três) vezes por semana.
Limpeza Urbana Manual e
b.2. • Limpeza de canteiro central pavimentado: no mínimo 2 (duas) vezes por semana,
mecanizada
incluindo-se erradicação de vegetação, limpeza de caixas de captação e
tubulações que as interligam.
• Limpeza de parques, praças, passarelas, travessias de pedestres, paradas de
coletivos e locais com grande concentração de pedestres: limpeza diária e
3 permanente com lavagem no mínimo 3 (três) vezes por mês.
• Animais mortos: remoção imediata
c. Drenagem
• Limpeza geral e reparo de elementos de drenagem • Avaliação mensal e solicitações da • Manter a segurança e a área livre
c.1. Drenagem Superficial • Drenagem superficial: limpeza geral, no mínimo 06 (seis) vezes ao ano fiscalização em relatórios de não de alagamentos
• Drenagem profunda: limpeza geral, no mínimo 02 (duas) vezes ao ano, sempre conformidade / Bimestral
Drenagem: galerias de águas antecedendo a temporada de chuvas, para o sistema em geral
c.2. pluviais, valetas, caixas de captação, • Bueiros: limpeza geral, no mínimo 02 (duas) vezes ao ano antecedendo a
travessias temporada de chuvas
• Canais e Corta-Rios: limpeza geral, no mínimo 02 (duas) vezes ao ano
c.3. Drenagem Profunda antecedendo a temporada de chuvas
• Reparo de elementos de drenagem: deve ser providenciado de imediato, devem
ser programadas e executadas no mínimo, 02 (duas) inspeções anuais em todo o
c.4. Reparos de Drenos sistema de drenagem da malha viária
d. Segurança Viária
d.1. Defensas Metálicas • Reparo de danos causados por acidente ou intempéries • Elemento que represente risco a segurança do tráfego: remoção e reposição • Avaliação mensal e solicitações da • Manter a Segurança e a
d.2. Barreiras de Concreto imediatas: 24h (vinte e quatro horas) fiscalização em relatórios de não Trafegabilidade
d.3. Elementos Antiofuscamento • Reparo de danos causados em acidentes ou intempéries: prazo máximo para conformidade / Bimestral
d.4. Guarda-corpos e Balaustres execução, 01 (uma) semana
143
QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
SERVIÇOS CORRESPONDENTES A FUNÇÕES DE OPERAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RESÍDUOS SÓLIDOS
Grupo Item Indicador Nível de Serviço Meio de verificação / Frequência Meta
e. Sinalização
• Repintura ou reaplicação: deverá ser providenciada, sempre • Repintura ou reaplicação: deverá ser providenciada no prazo máximo de (01) • Avaliação mensal e solicitações da • Manter a Segurança e a
que for detectado trecho ou sub-trecho onde o índice de retro- uma semana fiscalização em relatórios de não Trafegabilidade
refletância for igual ou menor que 100 mcd/lxm2 • Limpeza: procedimento deve ser mensal conformidade / Bimestral
e.1. Sinalização Horizontal
• Limpeza: os trechos de sinalização horizontal, sujeitos a
deposição de detritos devem ser limpos através de varredura
mecânica ou aplicação de jato de ar comprimido
• Limpeza: toda sinalização vertical deverá ser limpa com a • Limpeza: no mínimo a cada 04 (quatro) meses.
utilização de jato d’água com alta pressão e detergente próprio • Reposição: deve ser imediata (até 24 horas da notificação)
e.2. Sinalização Vertical • Reposição: deve ser efetuada, sempre que constatada placa de
sinalização com baixa retro-refletividade, ou, quando uma placa
tenha sido avariada, furtada ou depredada
4
• Limpeza e reposição de painéis, pórticos e semi-pórticos • Painéis: • Limpeza: no mínimo a cada 04 (quatro) meses / Reposição: deve ser
danificados imediata
e.3. Sinalização Aérea • Para os pórticos e semi-pórticos: imediata em casos de avarias / risco o tráfego
e a substituição em um prazo máximo de 30 (trinta) dias, implantando de
imediato a sinalização provisória de advertência
• Limpeza: freqüência bimestral
e.4. Tachas Refletivas • Limpeza e reposição • Reposição: imediata quando constatada baixa retro-refletividade, tacha
quebrada, afundada ou inexistente
• Limpeza: mínimo 01 (uma) vez ao mês
e.5. Balizadores e Delineadores • Limpeza e reposição • Reposição: imediata constatada baixa retro-refletividade, depredação, furto ou
destruição
e.6. Sinalização Semafórica • Limpeza e reposição • O sistema deve apresentar 100% de operacionalidade: 24 horas
144
QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
SERVIÇOS CORRESPONDENTES A FUNÇÕES DE OPERAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RESÍDUOS SÓLIDOS
Grupo Item Indicador Nível de Serviço Meio de verificação / Frequência Meta
f. Estruturas
• Limpeza dos dispositivos de drenagem das obras de arte • Limpeza de dispositivos de drenagem: mínimo 02 (duas) vezes ao ano. • Inspeções conforme "Especificação • Garantir a vida útil das Obras e sua
especiais e estruturas de contenção, prevendo ainda a • Pintura de Guarda-Corpo metálico e balaustres: mínimo 01 (uma) vez por ano Técnica para Inspeção e Avaliação segurança
f.1. Pontes, Viadutos e Passarelas
substituição de aparelhos de apoio deteriorados e de juntas de • Limpeza ou pintura das superfícies expostas ao tráfego no mínimo 02 (duas) Estrutural/Funcional de obras de arte
dilatação avariadas vezes por ano ou em no máximo 48h (quarenta e oito horas), nos casos de especiais de concreto armado e
pichações e vandalismo similares protendido” / Semestral
• Substituição de junta de dilatação: imediata, toda vez que for detectada junta
f.2. Estruturas Metálicas
danificada
• Substituição de aparelho de apoio; imediata, sempre que for detectado
aparelho deteriorado ou com deformação excessiva
• Inspeções conforme "Especificação Técnica para Inspeção e Avaliação
Obras de arte corrente: galerias, Estrutural/Funcional de obras de arte especiais de concreto armado e
f.3.
contenções, muros de arrimo etc. protendido”, estabelecida pelo CONTRATANTE
• Inspeções e conservações específicas para obras de arte em estrutura metálica
g. Prédios e Pátios
• Substituição e/ou reparo das estruturas e coberturas que • Zeladoria: Deve ser executado • Garantir a vida útil das Obras e sua
constituem os prédios e pátios operacionais e de suporte, suas • Contínuas de maneira a mantê-los em plenas condições de operação, higiene e baseado em inspeção rotineira das segurança
alvenarias e revestimentos conforto equipes de conservação preventiva e a
Prédios e Pátios Operacionais e de • Substituição e/ou reparo das instalações hidráulicas e de conservação corretiva
g.1. esgoto, conservação de ruas, jardins, coleta de lixo, conservação
Suporte
de esquadrias, fechaduras e vidros, limpeza de fossas sépticas,
manutenção de valas de infiltração, manutenção da pintura e
eventualmente de poços profundos para abastecimento etc.
h. Sistemas de Controle e Automação
• Manutenção dos sistemas de registros e controle e • Diariamente sendo que sistema deve apresentar 100% de operacionalidade: 24 • Solicitações da fiscalização em • Garantir a vida útil dos
Sistema de Registro e Controle de
h.1. monitoramento envolvendo detectores de veículos existentes no horas relatórios de não conformidade Equipamentos e a segurança
Fluxo de Tráfego
início da Concessão
i. Sistemas de Telecomunicação
5 • Manutenção dos sistemas de registros e controle e • Diariamente sendo que sistema deve apresentar 100% de operacionalidade: 24 • Solicitações da fiscalização em • Garantir a vida útil dos
i.1. Transceptores Fixos monitoramento envolvendo sistema de comunicação, câmeras, horas relatórios de não conformidade Equipamentos e a segurança
sistema central de computação e painel de acumulação de dados • 0800: deverá ser previsto e implantado esquema de manutenção adequado para
i.2. Transceptores Móveis e Portáteis
existentes no início da Concessão manter no mínimo 90% das chamadas
i.3. Estações Repetidoras
i.4. Telefonia Comercial
j. Iluminação
• Reparos na rede de iluminação pública em ruas, praças, • Diariamente sendo que sistema deve apresentar 90% de operacionalidade: 24 • Reparos na rede de iluminação • Garantir as condições de tráfego de
parques, travessias de pedestres, passarelas, passagens semi horas pública em ruas, praças, parques, pedestres e veículos, em qualquer
enterradas, paradas de ônibus, monumentos, ciclovias, túneis, travessias de pedestres, passarelas, horário do dia, no que se refere à
viadutos e túneis passagens semi enterradas, paradas de segurança, conforto e capacidade
• Substituição de lâmpadas ou luminárias ônibus, monumentos, ciclovias, • Apresentar operacionalidade
j.1. Iluminação Pública • Substituição de reatores e ignitores túneis, viadutos e túneis permanente
• Reparos e/ou substituição de transformadores e redes de
alimentação
• Substituição de postes
• Substituição de disjuntores ou fusíveis
• Limpeza de postes e luminárias
• Substituição de lâmpadas ou luminárias • Equipamentos e ou partes vitais do
• Substituição de reatores e ignitores sistema em reserva para substituição
j.2. Iluminação Predial • Substituição de postes, luminárias e refletores imediata
• Substituição de disjuntores ou fusíveis • Equipe técnica de plantão
• Limpeza de postes, luminárias e refletores permanente para substituição ou
reparo imediato dos equipamentos em
• Substituição de lâmpadas ou luminárias pane.
• Substituição de reatores e ignitores
j.3. Iluminação artística e panorâmica • Substituição de postes, luminárias e refletores
• Substituição de disjuntores ou fusíveis
• Limpeza de postes, luminárias e refletores
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