Portanto, Aracaju foi escolhida, por ser considerada propícia ao desenvolvimento pela
sua privilegiada localização, nas margens do rio Sergipe, a 5 km da foz, onde se podia erguer e
manter um porto marítimo de que tanto necessitava para o escoamento de produtos da
região.
Na verdade houve muito pouca resistência por parte da população de São Cristóvão, à
mudança da capital. O político e historiador sergipano Felisbelo Firmo de Oliveira Freire (1858-
1890), autor da História de Sergipe (1575-1855), assim a descreve: “a população de São
Cristóvão, cujos interesses não se podem comparar, cujas tradições deviam estimular o
patriotismo de seus habitantes, ficou indiferente ao atentado e consentiu facilmente na
realização dos planos oficiais.