Anda di halaman 1dari 18

Aula 01:

Introdução à Administração
de Materiais
Curso: Sistemas de Informação
Unidade: UCS Caxias do Sul
Disciplina: Administração de Operações Materiais
Prof.: Ms. Rodrigo Guerra

Conceito de Administração de Materiais (AM)

A administração de materiais (AM) consiste em ter os


materiais necessários na quantidade certa, no local certo e
no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o
processo produtivo da empresa.

A AM engloba a totalidade dos fluxos de materiais da


empresa, desde a programação de materiais, compras,
recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação
de materiais, transporte interno e armazenamento no
depósito de produtos acabados.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

1
Função do gestor de materiais
Algumas funções básicas do gestor de materiais são:
Definição de: o que comprar? Como? Quando? Onde? De
quem? A que preço? Em que quantidade?
Controle da empresa e saída de materiais.
Verificar o “fechamento” do inventário físico versus contábil
da empresa.
Estabelecer parcerias com fornecedores e clientes.
Saber negociar.
Desenvolver habilidades de liderança junto aos
subordinados.
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Procedimentos fundamentais da
Administração de Materiais (AM)
Procedimento Esclarecimento
O que deve ser comprado Implica a especificação de compra, que traduz as
necessidades da empresa.
Como deve ser comprado Revela o procedimento mais recomendável.

Quando deve ser comprado Identifica a melhor época (período).

Onde deve ser comprado Implica o conhecimento dos melhores segmentos


de mercado.
De quem deve ser comprado Implica o conhecimento dos fornecedores da
empresa.
Por que preço deve ser Evidencia o conhecimento da evolução dos preços
no mercado.
comprado
Em que quantidade deve ser Estabelece a quantidade ideal, por meio da qual
haja economia na compra.
comprado
Figura: Procedimentos fundamentais de Administração de Materiais
Fonte: VIANA (2009; 40)
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

2
Conceito da Administração de Materiais (AM)

Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado

Movimentação e manuseio

Depósito de Produto Acabado


Figura: Conceito de AM (adaptado)
Fonte: CHIAVENATO (2005; 38) Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Programação

Compras

Recepção

Programação de materiais Almoxarifado

Movimentação e manuseio

Depósito de Produto
É determinar quanto e quando os materiais Acabado

deverão estar disponíveis para abastecer os órgãos produtivos


da empresa.
Parte dos materiais está estocada no almoxarifado, enquanto outra
deve ser comprada para reposição.
Requisições de Materiais (RMs)  o almoxarifado planeja suas operações
de suprimento e abastecimento das diversas seções produtivas.

Ordens de Compra (OCs)  o órgão de compras planeja suas atividades de


compras junto aos fornecedores externos (tanto o órgão do almoxarifado
como o de compras precisam conhecer com antecedência as necessidades
da empresa.
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

3
Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado
Programação de materiais Movimentação e manuseio

Depósito de Produto
Acabado

PCP

OCs Compras
Programação da Programação de
produção materiais
RMs Almoxarifado

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado

Compras Movimentação e manuseio

Depósito de Produto
Acabado

Compras envolve todo o processo de localização de


fornecedores e fontes de suprimentos, aquisições de
materiais por meio de negociações de preço e condições
de pagamento, bem como o acompanhamento do
processo (follow-up) junto aos fornecedores escolhidos e
o recebimento do material comprado para controlar e
garantir o fornecimento dentro das especificações
solicitadas.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

4
Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado

Recepção Movimentação e manuseio

Depósito de Produto
Acabado

Recepção visa garantir o rápido desembaraço dos


materiais adquiridos pela empresa, zelando para que as
entradas reflitam a quantidade estabelecida, na época
certa, ao preço contratado e na quantidade especificada
nas encomendas.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Programação

Almoxarifado Compras

Recepção

Almoxarifado se incumbe de armazenar os Almoxarifado

materiais iniciais, como as matérias-primas e Movimentação e manuseio

outros materiais adquiridos de terceiros. Depósito de Produto


Acabado
Almoxarifado é o órgão que guarda e estoca
os materiais da empresa, predominantemente as matérias-primas.
O almoxarifado recebe os materiais adquiridos dos fornecedores
externos por meio do órgão de compras.
O órgão de compras libera os materiais comprados para entrada
no almoxarifado somente após a aprovação pelo órgão de
Controle da Qualidade (CQ).
Os materiais armazenados no almoxarifado já podem ser
requisitados pelas diversas seções através da Requisição de
Materiais (RMs).

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

5
Programação

Almoxarifado Compras

Recepção

Almoxarifado
Fornecedores
Movimentação e manuseio
externos
Depósito de Produto
Acabado

Compras

Inspeção de
Qualidade no Seções
Almoxarifado RMs
recebimento produtivas
do material

Figura: Fluxo de materiais no almoxarifado


Fonte: Chiavenato (2005; 117)

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado

Movimentação e manuseio

Almoxarifado Depósito de Produto


Acabado

A Requisição de Materiais deve atender a três


finalidades:

- para autorizar a saída de material do almoxarifado;


- para proceder ao respectivo lançamento de saída de
material na Ficha de Estoque (FE);
- para o cálculo do custo de produção.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

6
Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado

Almoxarifado Movimentação e manuseio

Depósito de Produto
Acabado

Requisição de material No ___________


Ordem no................................ Data de entrega: ____ / _____ / _____
Quantidade: ........................... Data de emissão: ____ / _____ / _____
Material retirado por: Data da retirada: Quant. retirada: Custo unitário da RM:

Lançado na FE por: Data da devolução: Quant. devolvida: Custo total:

Observações:
Figura: Requisição de materiais e suas informações básicas
Fonte: Chiavenato (2005; 118) Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado

Movimentação e manuseio

Movimentação e manuseio Depósito de Produto


Acabado

Movimentação corresponde ao deslocamento do produto


recebido até o local final de armazenagem, onde será
posicionado ou acomodado. O deslocamento de um
material para o seu destino final pode ser feito por meio de
equipamentos de movimentação e manuseio de materiais.

O manuseio interno inclui toda e qualquer movimentação


dos produtos dentro do armazém.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

7
Programação

Compras

Recepção

Almoxarifado

Movimentação e manuseio

Depósito de PA Depósito de Produto


Acabado

Produto Acabado (PA) são aqueles já prontos e cujo


processamento foi completado inteiramente. Constituem o
estágio final do processo produtivo e já passaram pelas
fases de MPs, materiais em processamento, materiais
semi-acabados e materiais acabados ou componentes.

Os PAs são armazenados nos depósitos de produtos


acabados.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Objetivos da Administração de Materiais

- redução dos estoques;


- encurtamento da cadeia de suprimentos;
- redução dos custos globais;
- utilização de sistemas avançados (MRP, ERP ou EDI);
- valor agregado: produtos/serviços;
- prestação de serviço diferenciada;
- rapidez nas entregas dos pedidos;
- agilidade dos processos (otimização);
- redução dos tempos de setup e lead times;
- melhor previsão de demanda.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

8
Estrutura Organizacional
Administração de materiais Administração de materiais
(Visão tradicional) (Visão moderna)

Direção corporativa Direção corporativa

Gerência de Gerência de Gerência de


Produção Compras Materiais

Planejamento
Planejamento
e controle
de estoques Compra

Almoxarifado

Figura: Organograma gerencial tradicional versus Sistema moderno de gerenciamento (adaptado)


Fonte: VIANA (2009; 44) Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Estrutura Organizacional
Administração de Materiais
Inventário físico

Gestão de Estoques Almoxarifado Compras

Cadastro de
Cadastro de materiais Recebimento
fornecedores

Previsão de consumo Armazenagem Compras locais,


regionais, nacionais
e/ou internacionais
Vendas inservíveis

Suprimento físico
Figura: Organograma logístico para a Administração de Materiais (adaptado)
Fonte: VIANA (2009; 46) Prof. Ms. Rodrigo Guerra

9
Classificação dos materiais
necessidade de uma linguagem única que permitisse identificar
cada item de material.
Catalogação
permite a apresentação conjunta de todos os itens.

Simplificação
redução da grande diversidade de itens de mesma finalidade.

Especificação
descrição detalhada de um item (medidas, formatos, tamanhos etc.).

Normalização
maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas aplicações.

Padronização
estabelecer idênticos padrões de peso, medidas e formatos para os
materiais.
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Codificação dos materiais


atribui uma série de números ou letras e números para cada
material gerando um código para cada material.

- facilita a comunicação interna na empresa no que


se refere a materiais e compras;
- evita a duplicidade de itens no estoque;
- permitir as atividades de gestão de estoques e
compras;
- facilitar a padronização de materiais;
- facilitar o controle contábil dos estoques.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

10
Classificação e codificação de materiais
Apresentação de cada
Agrupar os materiais de item por meio de um
acordo com sua código contendo as
dimensão, forma, tipo, informações necessárias e
Catalogação
peso, características, suficientes por meio de
utilização etc. número e/ou letra.
Simplificação

Classificação Especificação Codificação

Normalização Importância  facilita a


Importância  melhor
localização dos materiais
controle dos itens Padronização
classificados

A partir da classificação pode-se codificar os materiais

Figura: A classificação dos itens de materiais (adaptado)


Fonte: CHIAVENATO (2005; 130)
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Codificação dos materiais

Sistema alfabético
sistema pouco utilizado (limitado). Codifica os
materiais através de um conjunto de letras, cada
qual identificando determinadas características e
especificações.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

11
Codificação dos materiais
Sistema alfanumérico
é um combinação de letras e números e abrange um
maior número de itens.

Exemplo: AB-286

A B 286

Classe de materiais Grupo de materiais Código identificador do material

Figura: O sistema alfanumérico de codificação de materiais (adaptado)


Fonte: CHIAVENATO (2005; 131)
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Codificação dos materiais


Sistema numérico
mais utilizado nas empresas pela simplificação,
facilidade de informação e ilimitado número de
itens que consegue abranger. Denominado de
sistema decimal (vários conjunto de dois números).
Exemplo: 06 – 04 – 03 – 1
Dígito de controle
Classificação
Classe geral individualizada Classificação Ex.: marca Bic, cor preta,
(classe) (grupo) definidora escrita fina
Ex.: material Ex.: caneta (identificação)
de escritório esferográfica
Figura: O sistema decimal de codificação de materiais (adaptado)
Prof. Ms. Rodrigo Guerra
Fonte: CHIAVENATO (2005; 132)

12
Código de Barras
Surgiu para substituir a digitação de código dos itens.

Permite maior agilidade e rapidez nas atividades de check


out de produtos (por exemplo: supermercados);

O código de barras tem como vantagens:


- fácil utilização;
- grande capacidade de captura dos dados via reconhecimento ótico
das barras;
- baixo custo operacional;
- implantação relativamente simples;
- uso de equipamentos compactos na leitura dos dados.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

O que é a EAN Brasil?


A sigla EAN significa Europe Article Number.

A EAN Brasil é a Associação Brasileira de Automação


Comercial.

O código de barras deve respeitar as normas da EAN.

Existem quatro tipos de EAN, a saber:

› EAN-8
› EAN-13
› EAN/UCC-14
› EAN/UCC-128

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

13
EAN-8

A versão EAN-8 é utilizada somente em embalagens que


não têm espaço útil suficiente para a aplicação do EAN-
13. Esse código indica o país, o produto e tem um dígito
de controle, dispensando o número da empresa.

XXX - XXXX - X

Dígito verificador

Código do produto fornecido pela EAN Brasil

Código do país de origem do produto

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

EAN-13

O código EAN-13 identifica o país de origem do produto,


a empresa e o produto por ela produzido, é utilizada para
identificar produtos e bens de consumo. O último dígito
serve para o controle da composição total do código e é
obtido através de cálculo algoritmo.

XXX - XXXX - XXXX - X


Dígito verificador
Código do produto fornecido pela
EAN Brasil (4 a 6 dígitos)
Código da empresa fornecido pela
EAN Brasil (3 a 5 dígitos)
Código do país de origem do produto
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

14
EAN/UCC-14
Esse código se destina à identificação da
embalagem de comercialização do produto.

É uma estrutura que migrou do código EAN-13


que inclui um dígito que identifica a quantidade
de produto ou a quantidade de embalagens.

Em alguns casos, esse dígito adicional é


denominado variante logística.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

EAN/UCC-128
O código de barras EAN 128 utiliza a simbologia 128
para representar dados segundo a determinação da
GS1.

Estas determinações são relativas a uso de


caracteres especiais, quantidade máxima de
caracteres que podem ser codificados em um mesmo
código, entre outras determinações.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

15
EAN/UCC-128
O EAN-128 foi desenvolvido para promover troca
de dados entre empresas em todo o mundo.
A simbologia EAN 128 é capaz de codificar uma
série de dados relativos a conversão entre
empresas como:
- lote de fabricação;
- datas;
- validade;
- origem;
- destino; etc.

Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Fluxo da Cadeia de suprimentos


Fluxo de informação

Fluxo de materiais/produtos

Fluxo financeiro
Figura: Fluxo da Cadeia de suprimentos (adaptado)
Fonte: Novais (2001; 38) Prof. Ms. Rodrigo Guerra

16
Fluxo da Cadeia de suprimentos

Fluxo de produtos

Fluxo de demanda

Fornecedor Consumidor
Consumidor
Fornecedor Fornecedor Manufatura Atacadista Varejista
do fornecedor Fornecedor Manufatura Atacadista Varejista Final
do fornecedor Final

Fluxo de informações
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

Clientes e fornecedores da cadeia


de suprimentos

fornecedor fornecedor fornecedor fornecedor fornecedor

Fornecedor
Fornecedor Fornecedor
Fornecedor Manufatura
Manufatura Atacadista
Atacadista Varejista
Varejista Consumidor
Consumidor
do fornecedor
do fornecedor Final
Final

cliente cliente cliente cliente cliente

Figura: Clientes e fornecedores da cadeia de suprimentos


Fonte: autor
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

17
Atividades básicas de uma cadeia de
suprimentos típica
Suprimento físico Distribuição Física

(MP, insumos, PEE, máquinas, equipamentos etc.) (Produto Acabado - PA)

Fontes de Plantas/ operações Clientes


suprimentos (instalações fabris)

- transportes - transportes
- manutenção de estoques - manutenção de estoques
- processamento de pedido - processamento de pedido
- aquisição - programação do produto
- embalagem protetora - embalagem protetora
- armazenagem - armazenagem
- manuseio de materiais - manuseio de materiais
- manutenção de informações - manutenção de informações

Figura: Atividades básicas em uma cadeia de suprimentos típica (adaptado)


Fonte: Ballou (2001; 23)
Prof. Ms. Rodrigo Guerra

18

Anda mungkin juga menyukai