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Às mães

Ser mãe nos dias de hoje não é fácil, e acho que nunca foi. Mas com todas as pressões que
vivemos, talvez esteja mais difícil.
Ser mãe é brincar de Deus (como diria o colega Cleon), gerando uma vida dentro de si. A
mulher empresta seu corpo à um outro que vai se desenvolvendo,tomando suas energias e o espaço
de seu abdômen. É quase um parasita, mas com todo nosso consentimento.
Dizem que nos tornamos pais por uma questão narcísica. Queremos imprimir nossa marca, e
nossa genética quase nos “obriga” a passar adiante nosso DNA. Mas se nosso corpo biológico gira
em torno de nosso próprio umbigo, a outra parte de nós é só generosidade. Ter filhos é dar nossa
contribuição ao mundo. E tem coisa mais sublime do que se comprometer em criar outro ser
humano que sabemos não ser para nós?
É verdade que com eles gastamos nosso dinheiro, dormimos pouco, adquirimos rugas,
perdemos nossa liberdade, e tudo isso de sã consciência, pois sabemos que um dia eles vão embora,
e pode ser que eles nem nos liguem num certo domingo de maio. E nós perdoaremos e
continuaremos amando-os muito, e sempre.
E tem as febres, as faltas ao trabalho para cuidá-los, as notas baixas, e os beijinhos doces, a
boca banguela, as declarações de amor.
Viver a maternidade é estar num emaranhado de incertezas, ambivalências, gratificações,
frustrações, mas sabemos que no fim das contas, é o que de melhor poderíamos ter feito na vida.

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