Art. 29 - São direitos dos servidores públicos civis do Estado, além de outros previstos
na Constituição Federal, nesta Constituição e nas leis:
I - vencimento básico ou salário básico nunca inferior ao salário mínimo fixado pela
União para os trabalhadores urbanos e rurais;
III - décimo terceiro salário ou vencimento igual à remuneração integral ou no valor dos
proventos de aposentadoria;
VI - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada conforme o estabelecido
em lei;
IX - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a
remuneração normal, e pagamento antecipado;
XII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
● Art. 30 - O regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado, das autarquias e
fundações públicas será único e estabelecido em estatuto, através de lei complementar,
observados os princípios e as normas da Constituição Federal e desta Constituição.
III - os limites máximo e mínimo de remuneração e a relação entre esses limites, sendo
aquele o valor estabelecido de acordo com o art. 37, XI, da Constituição Federal.
Art. 32 - Os cargos em comissão, criados por lei em número e com remuneração certos
e com atribuições definidas de chefia, assistência ou assessoramento, são de livre
nomeação e exoneração, observados os requisitos gerais de provimento em cargos
estaduais.
♣ ♦ § 3º - Aos ocupantes de cargos de que trata este artigo será assegurado, quando
exonerados, o direito a um vencimento integral por ano continuado na função, desde
que não titulem outro cargo ou função pública.
§ 2º - O índice de reajuste dos vencimentos dos servidores não poderá ser inferior ao
necessário para repor seu poder aquisitivo.
♦ § 7º - Fica fixado como limite único, no âmbito de qualquer dos Poderes, do Tribunal
de Contas e do Ministério Público do Estado, para fins do disposto no art. 37, XI, da
Constituição Federal, o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal
de Justiça do Estado, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
♦ § 7º - Para fins do disposto no art. 37, § 12, da Constituição Federal, fica fixado como
limite único, no âmbito de qualquer dos Poderes, do Ministério Público e do Tribunal de
Contas, o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio Grande do Sul, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios
dos Deputados Estaduais.
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos
integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 40 - Decorridos trinta dias da data em que tiver sido protocolado o requerimento da
aposentadoria, o servidor público será considerado em licença especial, podendo
afastar-se do serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do indeferimento do pedido.
Parágrafo único - No período da licença de que trata este artigo, o servidor terá direito à
totalidade da remuneração, computando-se o tempo como de efetivo exercício para
todos os efeitos legais.
§ 4º - O valor da pensão por morte será rateado, na forma da lei, entre os dependentes
do servidor falecido e, extinguindo-se o direito de um deles, a quota correspondente será
acrescida às demais, procedendo-se a novo rateio entre os pensionistas remanescentes.
● Vide as LECs nºs 12.065, de 29/03/04, e 12.066/04, alterada pela LEC nº 12.134/04.
♦ § 6º - O benefício da pensão por morte de segurado do Estado não será retirado de seu
cônjuge ou companheiro em função de nova união ou casamento destes, vedada a
acumulação de percepção do benefício, mas facultada a opção pela pensão mais
conveniente, no caso de ter direito a mais de uma.
Seção III
§ 2º - O servidor militar que for morto em serviço será promovido post mortem ao posto
ou graduação imediatamente superior.
Parágrafo único - Os titulares dos cargos previstos neste artigo manterão a condição de
servidor público militar e estarão sujeitos a regime peculiar decorrente da
exonerabilidade ad nutum.