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DE PROCESSO PENAL

Aula 6
Agravo em Execução, Reclamação,
Recurso Extraordinário e
Recurso Especial

Professora: Ana Lucia Menezes Vieira


Coordenação: Prof. Ana Lucia Menezes Vieira
Capítulo 6

AGRAVO EM EXECUÇÃO

NATUREZA JURÍDICA DA EXECUÇÃO PENAL.


Conforme salienta a Prof. Ada Pellegrini Grinover, não se discute que a execução é atividade complexa, que
se desenvolve, entrosadamente, nos planos jurisdicional e administrativo. Dessa atividade participam os
Poderes Judiciário e o Executivo, por intermédio, respectivamente, dos órgãos jurisdicionais e dos Diretores
dos Estabelecimentos Penais. Assim sendo, é possível dizer que a execução penal acha-se jurisdicionalizada,
não obstante certa carga de administratividade, porém, colaborativa. A aplicação, a expiação da pena é
objeto da ciência penitenciária, de natureza administrativa, enquanto a tutela judiciária dos direitos
subjetivos do sentenciado é objeto do processo de execução, o qual guarda natureza indiscutivelmente
jurisdicional para, inclusive, efetivar a realização do comando concreto emergente da sentença.

-Lei 7.210/84 e dispositivos do Código de Processo Penal: desenvolvimento da execução penal.


-Perante o juízo da execução é que se desenvolve o procedimento judicial.

O elemento inicial da fase da execução da pena é a sentença penal condenatória. Portanto, é da sentença
condenatória que surge o título executivo necessário para que a sanção seja concretamente atuada. Ela dá
origem ao processo de execução.

DA CARTA DE GUIA
O início da execução da pena se dá com a expedição da carta de guia; o encerramento, com a declaração
da extinção da punibilidade pelo cumprimento da pena, ou outra causa extintiva da punibilidade.

Juiz competente (art. 65 da LEP)


O Juízo das Execuções criminais é UNIVERSAL, uma vez que não pode o sujeito cumprir duas penas ao
mesmo tempo. Todas as penas devem ser executadas perante um mesmo juízo.

Quais são as atribuições do juiz das execuções penais? O art. 66 da LEP estabelece as hipóteses de
competência e atribuição do juiz da execução, sem no entanto, exaurí-las.
Entre as hipóteses de competência do juiz da execução estão as decisões sobre os incidentes da execução.
Incidentes da execução são os episódios jurisidicionais que incidem sobre o processo de execução.

"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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A LEP dispõe sobre os incidentes nos artigos 180 e seguintes, porém, ao contrário do que dispunha os artigos
do CPP revogados pela Lei 7210/84, o "sursis" e o LC não foram incluídos entre os incidentes de execução.

AGRAVO EM EXECUÇÃO é cabível de decisões proferidas pelo Juízo das Execuções.

LEGITIMIDADE
1) O sentenciado
2) O Ministério Público, que além de fiscal da lei no processo de execução, é também parte.

PROCEDIMENTO: A lei não regulou o processamento do AGRAVO EM EXECUÇÃO. A jurisprudência, no


entanto, entende, de maneira pacífica que deve ser seguido o rito do Recurso em Sentido Estrito.

PRAZO: é de 5 dias o prazo para a interposição do recurso. Devemos atentar para o disposto no art. 586 do
CPP e para os termos da Súmula 700 do Supremo Tribunal Federal, a qual diz, expressamente: " É de cinco
dias o prazo para a interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal".

INTERPOSIÇÃO: Poderá o recurso ser interposto por PETIÇÃO ou TERMO NOS AUTOS. Outra coisa
importante: a petição deve conter, ainda que sucintamente, a exposição do fato e do direito e as razões do
pedido de reforma da decisão.

JUÍZO DE RETRATAÇÃO: o juiz poderá se retratar da dacisão recorrida, porém, se a mantiver, deverá
determinar a subida dos autos para que o tribunal aprecie o recurso.

EFEITOS: a regra geral prevista no art. 197 da LEP é que o AGRAVO EM EXECUÇÃO não possui efeito
suspensivo. EXEÇÃO : Na hipótese de desinternação condicional, do sentenciado que cumpria medida de
segurança, o AGRAVO EM EXECUÇÃO possui efeito suspensivo.

AGRAVO EM EXECUÇÃO for denegado ou tiver seu processamento obstado: cabível a Carta
Testemunhável.

RECLAMAÇÃO.: Cabível de descumprimento de acórdão.


Ele está previsto, expressamente, na Lei 8.038/90, no art. 13.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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A Reclamação deve ser dirigida ao Presidente do Tribunal, instruída com prova documental e será autuada e
distribuída ao relator da causa principal, sempre que possível.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO Este é o recurso conhecido como RECURSO CONSTITUCIONAL:


Constituição de 1988, no art. 102, inciso III, suas alíneas a, b e c, e parágrafo único.

Ele é interposto perante o Supremo Tribunal Federal, de decisões judiciais em que não mais caibam recursos
ordinários.

LEGITIMIDADE: É parte legítima para interpor o recurso extraordinário a parte que teve interesse próprio
ferido, ou seja, a parte sucumbente.

HIPÓTESES DE CABIMENTO DO RECURSO:


1) Já vimos que cabe em causa decidida em única ou última instância, conforme expressamente prevê o art.
102, III da CF.
2) outra hipótese é o PREQUESTIONAMENTO da questão.
3) para o Recurso Extraordinário ser conhecido pelo STF é preciso que se discuta QUESTÃO FEDERAL DE
NATUREZA CONSTITUCIONAL.

Algumas Súmulas do STF referentes ao Recurso Extraordinário:


1) Súmula 283
2) Súmula 284
3) Súmula 279

Processamento: o prazo é de 15 dias a partir da publicação do acórdão.

A petição deve ser dirigida ao presidente do tribunal que proferiu a decisão recorrida. Da decisão que
denegar seguimento ao RE caberá AGRAVO DE INTRUMENTO ao
STF, em 05 dias.

Efeito: De acordo com a Lei 8.038/90, não tem efeito suspensivo

"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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RECURSO ESPECIAL
O recurso cabível para questões infraconstitucionais é o RECURSO ESPECIAL. Ele é dirigido ao Superior
Tribunal de Justiça e tem por objeto uma questão federal de índole infraconstitucional.

A previsão legal é o art. 105, III, a, b, e c da CF.

O Recurso Especial não é cabível contra decisões proferidas pelos Tribunais da Justiça Especializada, como a
Eleitoral, Militar e do Trabalho. Súmula 203 do STJ

Cabimento: art. 105 da CF.


1) contra decisão que contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência.
2) contra decisão que julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei federal
3) contra decisão que der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

Efeito: RE também não possui efeito suspensivo.

Quanto à interposição e ao processamento, assim como para o Recurso Extraordinário, deve ser seguido o
disposto na Lei 8.038/90.

"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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