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TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS

O “BOOM” TURÍSTICO Nos anos 70 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a industria
cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é turística que se estende até 1978. Esta recessão implica em uma redução da
conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da
desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa oferta e da demanda.
a legislar sobre o setor. Nos anos 80 o nível de vida se volta a elevar-se e o turismo se converte no
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre
assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da
classe média estável que começa a interessar-se por viagens. Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, Também
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem
importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do obrigadas a criar suas próprias filiares charter.
bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes
buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do
formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda
outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior
trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte
coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em competição entre eles.
grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo. A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço,
urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão. Nos anos 90 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em serie o que permite acesso comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação Alemanha, a guerra
cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais iugoslava, etc., que incidem de forma direta na historia do turismo. Trata-se de
estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de
Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia uma maneira mais moderada e controlada.
deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir- Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade
se a outros países com melhor clima. receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente,
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais
para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos a os de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo
cruzeiros. ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis
Todos estes fatores nos levam a hera da estandardização padronizando os de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos
milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no
charter, que barateiam o produto e o popularizam.No principio deste período planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do
(1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões. desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo
No obstante esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento
implica nas seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da
sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sazonalidade.
sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento
colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores turístico como elemento importante como o Tratado de Maastritch em 1992 (livre
estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS
tráfico de pessoas e mercadorias, cidadania européia,…), e em 1995 a entrada O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as
em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da UE. espécies, significativamente, o turismo ecológico e o turismo de aventura e os
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais
companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos de US$ 4 trilhões (2004), criando também, directa ou indirectamente, 170
paises e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados
aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será no mundo.
aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do sector
liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu. turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente
potencial turístico, como o Brasil.
CATEGORIAS DE TURISMO Ciência do Turismo
Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de O Turismo é considerado um ramo das ciências sociais e não das ciências
ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas: econômicas. Embora razões econômicas possam motivar o movimento que
Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de constitui o Turismo, este transcende as esferas das meras relações da balança
destino, do ponto de vista desse destino. comercial.
Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do Segundo Susana Gastal, "antes de ser um fenômeno econômico, o turismo é
país de origem. uma experiência social que envolve pessoas".
Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites MODALIDADES DE TURISMO
do mesmo. TURISMO BALNEAR
O Turismo Balnear é destinado à visitação de estabelecimentos ou destinos
Turismo receptivo apropriados ao banho principalmente em estâncias de água mineral ou
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, especificamente sulfurosa.
pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto Turismo de Balneário é uma das mais antigas segmentações do mercado
turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, turístico iniciada no período clássico com as Termas romanas desenvolvido em
já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e localidades que possibilitem o banho, atualmente com a finalidade de terapia
serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes. pela água em piscinas naturais ou artificiais de uso comunitário, abertas ao
O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve público ou em estabelecimentos hoteleiros fechados.
ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja O principal foco do Turismo balnear é o banho de água mineral em piscinas
executado com sucesso. São eles: naturais com valor medicinal. Podendo ser como ocorre na região de Carpacho
Relação turismo e governo em harmonia; em Portugal com as suas águas termais sulfurosas ou em Caldas do Jorro com
Apoio e investimentos dos empresários; suas piscinas que chegam a 48°.
Envolvimento da comunidade local. TURISMO CULTURAL
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor É certo o que o conceito de cultura é extremamente amplo, entretanto quando
competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os falamos de Turismo cultural este obtém uma conotação restritiva. O termo
diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque Turismo Cultural designa uma modalidade de turismo cuja motivação do
até esse possível centro. deslocamento se dá, segundo Andrade, com o objetivo de encontros artísticos,
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental científicos, de formação e de informação.
importância para a formação do produto turístico, também devem haver outros O Turismo Cultura se caracteriza por uma permanência prolongada e um contato
que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e mais “intimo” com a comunidade, ocorrendo viagens menores e suplementares
histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; dentro da mesma localidade com o intuito de aprofundar-se na experiência
condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros. cultural.
Importância econômica
TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS
execução de políticas públicas como também subsidiar os interessados quanto
Segundo Andrade, os alicerces do turismo cultural: as características e questões legais que podem implicar nas relações de
“situam-se no esforço de conhecer, pesquisar e analisar dados, obras ou fatos, mercado.
em suas variadas manifestações.” O conceito de Turismo de Aventura estabelecido fundamenta-se em aspectos
Torna-se interessante observar que este segmento turístico se constitui que se referem à atividade turística e ao território em relação à motivação do
fundamentalmente pelo comportamento, preparação e foco do turista e não do turista, que pressupõem o respeito nas relações institucionais, de mercado, entre
patrimônio da localidade. os praticantes e com o ambiente. Nesse contexto, define-se que Turismo de
Aventura compreende os movimentos turísticos decorrentes da prática de
TURISMO DE AVENTURA atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo Para fins de
O Turismo de Aventura é um segmento de mercado do setor turístico que delimitação desse segmento são esclarecidos os termos a seguir:
compreende o movimento de turistas cujo atrativo principal é a prática de Movimentos turísticos São entendidos como movimentos turísticos os
atividades de aventura de caráter recreativo. Podendo ocorrer em qualquer deslocamentos e estadas que envolvem a efetivação de atividades consideradas
espaço: natural, construído, rural, urbano, estabelecido como área protegida ou turísticas geradas pela prática de atividades de aventura que dão consistência a
não. este segmento, ou seja, a oferta de serviços, equipamentos e produtos de:
Atividades relacionadas: Rafting, rapel, mountain bike, mergulho autônomo, • hospedagem
mergulho de apnéia, trekking, arborismo, exploração de Cavernas entre outras • alimentação
atividades. • transporte
Turismo de Aventura Primeiramente entendido como uma atividade ou • recepção e condução de turistas
subproduto do Ecoturismo, o segmento de Turismo de Aventura, atualmente, • recreação e entretenimento
possui características e consistência mercadológica próprias e, • operação e agenciamento
conseqüentemente, seu crescimento vem adquirindo um novo enfoque de • outras atividades complementares que existam em função da prática do
ofertas e possibilidades. Como decorrência do desenvolvimento observado na turismo;
última década, vários empreendimentos foram constituídos no País, oferecendo Prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo;
produtos e serviços especializados aos turistas, impulsionado pelas Atividades de aventura A palavra aventura – do latim o que há por vir – remete a
transformações. transformações no comportamento do consumidor na direção algo diferente, ao desafio, a um certo risco, capaz de proporcionar a sensação
de estilos de vida mais saudáveis e também por uma sensibilidade aos assuntos de prazer, liberdade e superação pessoal, que varia de acordo com a
ligados à preservação da cultura e da natureza, que se refletem na escolha das expectativa de cada pessoa e do nível de dificuldade de cada atividade. Para fins
atividades de lazer e, assim, na definição dos destinos turísticos. deste conceito consideram-se atividades de aventura aquelas cujo prêmio é a
Estima-se que o crescimento do Turismo de Aventura a partir de 1998 tenha sido superação de limites pessoais, caracterizadas como atividades de recreação e
de 20% ao ano, de acordo com dados da Organização Mundial do Turismo - não de competição. (As atividades denominadas esportivas, sejam de aventura
OMT e da Sociedade Internacional de Ecoturismo - TIES . Somente o mercado ou não, quando entendidas como competições são definidas como modalidades
doméstico de viagens de aventura dos Estados Unidos é estimado em U$$ 25 esportivas e tratadas no âmbito do segmento denominado Turismo de Esportes).
bilhões, como base nos resultados das taxas de participação e gastos médios As atividades de aventura aqui abordadas como o atrativo principal que identifica
por viagem. o segmento de Turismo de Aventura podem ocorrer em qualquer espaço:
Os impactos econômicos desse segmento não se limitam aos destinos turísticos. natural, construído, rural, urbano, estabelecido como área protegida ou não.
Diversos envolvidos, que de modo geral não estão sediados nos núcleos Também podem ser abordadas sob diferentes enfoques:
receptores, são diretamente impulsionados – fornecedores de equipamentos, como de responsabilidade individual do turista quando ocorre sem a¬
seguradoras, outros produtos e atividades associadas. Diante disso e interferência dos prestadores de serviços turísticos no que se refere
considerando as especificidades desse segmento, principalmente quanto ao especificamente à prática da atividade de aventura. Como de responsabilidade
quesito segurança, verificou-se a necessidade de delimitar a sua abrangência solidária quando conduzida, organizada,¬ intermediada via prestadores de
em relação a outros tipos de turismo, tanto para embasar a formulação e serviços de operação de agências de turismo que depende de orientação de
TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS
profissionais qualificados para a função e de equipamentos e técnicas que Destarte, era dada aos jovens a possibilidade de sair de seus países para
proporcionem, além da prática adequada, a segurança dos profissionais e dos estudar e conhecer culturas diversas.
turistas. Hoje, principalmente pelo fato de a educação ser vista tanto como atrativo
Assim, as atividades de aventura pressupõem determinado esforço e riscos até turístico quanto como um serviço que pode ser comercializado, e com a grande
certo ponto controláveis, e que podem variar de intensidade conforme a discussão gerada sobre a sua inclusão no Acordo Geral sobre o Comércio de
exigência de cada atividade e a capacidade física e psicológica do praticante. Serviços (GATS) da Organização Mundial do Comércio, esse segmento turístico
Isso requer que o Turismo de Aventura seja tratado de modo particular, vem sendo priorizado pelos governos dos mais diversos países. Assim, a
especialmente quanto aos aspectos relacionados à segurança. Devem ser educação internacional se tornou parte essencial nas balanças comerciais de
trabalhadas, portanto, diretrizes, estratégias, normas, regulamentos, processos países como Estados Unidos da América, Nova Zelândia, Reino Unido, Austrália
de certificação e outros instrumentos e marcos específicos. e Japão e estatísticas indicam que apenas os estudantes com ensino médio
O segmento de Turismo de Aventura deve contemplar, em sua prática, completo que buscam uma instituição de ensino no exterior já somem 1,5 milhão
comportamentos e atitudes que possam evitar e minimizar possíveis impactos de pessoas no mundo e movimentem US$ 30 bilhões por ano.
negativos ao ambiente, ressaltando o respeito e a valorização das comunidades Segundo levantamentos preliminares, existem no Brasil mais de 150 instituições
receptoras. Entende-se por ambiente - natural e construído - o conjunto de inter- públicas e privadas que trabalham com o segmento, tanto na recepção como no
relações sociais, econômicas, culturais e com a natureza de determinado envio de turistas de estudo e intercâmbio, tais como agências de intercâmbio,
território. escolas de idiomas e universidades. Ao buscar maior abrangência, o Ministério
do Turismo define:
TURISMO DE INCENTIVO O Turismo de Estudos e Intercâmbio constitui-se da movimentação turística
O Turismo de Incentivo no Brasil é uma ferramenta empresarial utilizada por gerada por atividades e programas de aprendizagem e vivências para fins de
instituições particulares ou organizações públicas, com o objetivo de motivar ou qualificação, ampliação de conhecimento e de desenvolvimento pessoal e
premiar funcionários ou equipes quando metas de produção ou qualidade são profissional.
atingidas por eles. Para melhor compreensão dessa definição são esclarecidos os termos a seguir:
No Segmento Turístico o turismo de incentivo é utilizado por empresas do setor, Movimentação turística gerada por atividades e programas de aprendizagem e
conjuntamente ou de forma isolada. Constitui-se no convite para que algumas vivência Os programas e atividades englobam a realização de cursos e trocas de
especificas agências de viagem enviem seus melhores agentes. Com a experiências com finalidade educacional (formal ou informal). O movimento
finalidade que este tenha um conhecimento real do destino ou do produto turístico gerado pela vivência consiste no deslocamento do turista motivado pela
especifico. Como conseqüência, temos um agente de viagem com a capacidade busca de conhecimento e entendimento sobre os aspectos culturais e sociais de
de vender um produto que realmente conhece. uma localidade, adquiridos por meio de experiências participativas.
Fins de qualificação e ampliação de conhecimento A qualificação deve ser
TURISMO DE INTERCÂMBIO entendida como o aumento no grau de aptidão ou instrução do turista em uma
Turismo de Estudos e Intercâmbio atividade já praticada anteriormente. E, finalmente, por ampliação de
Segundo o Ministério do Turismo, o Turismo de Estudos e Intercâmbio é um conhecimento deve-se entender o desenvolvimento de uma atividade correlata a
segmento turístico de abrangência muito ampla, que engloba as mais diversas um conhecimento adquirido anteriormente.
modalidades turísticas. Por se tratar de um segmento de origem muito antiga, Conhecimento Conhecimentos são idéias, informações e experiências acerca de
está presente em praticamente todos os países do mundo e, como ocorre alguma atividade específica, e abrangeriam tanto a área técnica como a área
independentemente de características geográficas ou climáticas específicas, acadêmica. O conhecimento técnico seria aquele relativo a uma profissão, um
pode ser oferecido durante todo o ano. ofício, uma ciência ou uma arte determinada. Abrangeria, por exemplo, cursos
Seu desenvolvimento se deu de forma paralela ao desenvolvimento industrial da esportivos, de idiomas, intercâmbios de ensino médio, entre outros. O
Europa e posterior à Reforma Protestante, quando uma visão de mundo mais conhecimento acadêmico seria todo aquele relacionado a alguma atividade
ampla se tornava essencial para acompanhar a evolução científica da época. proveniente de uma instituição de ensino superior de ciência ou arte e
abrangeria, entre outras atividades, cursos de graduação ou de pós-graduação,
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assim como o intercâmbio universitário. Desenvolvimento pessoal e profissional uma prática menos espoliativa e agressiva da cultura e meio-ambiente locais do
O desenvolvimento pessoal é o ganho qualitativo e quantitativo de que formas tradicionais de turismo.
conhecimentos cuja motivação seja meramente particular. O desenvolvimento De acordo com David Weaver, registrou-se o termo pela primeira vez no início
profissional é todo o ganho qualitativo e quantitativo de conhecimentos que, dos anos 80.
posteriormente, serão utilizados no exercício de uma profissão ou ofício. O Ecoclub.com define-o como um estado ideal de um turismo que:
Desta forma pode-se constituir modalidades do Turismo de Estudos e minimiza seu próprio impacto ambiental;
Intercâmbio: os intercâmbios estudantil, esportivo e universitário; os acordos de patrocina a conservação ambiental;
cooperação entre países, entre estados e municípios na área educacional e patrocina projetos que promovam igualdade e redução da pobreza em
entre instituições pedagógicas; os cursos de idiomas, cursos técnicos e comunidades locais;
profissionalizantes e cursos de artes; e as visitas técnicas, pesquisas científicas aumente o conhecimento cultural e ambiental e o entendimento intercultural;
e os estágios profissionalizantes, além dos trabalhos voluntários com caráter e que seja financeiramente viável e aberto a todos.
pedagógico. É válido ressaltar que só serão consideradas modalidades turísticas Já a Ecotourism Society define ecoturismo como a viagem responsável para
aquelas cujo tempo de permanência do estudante não ultrapasse o período de áreas naturais que conservam o ambiente e melhorem o bem-estar da
um ano. população local. Isto significa que quem implementa e participa de atividades
Nesse sentido, o Turismo de Estudos e Intercâmbio deve ser tratado como um ecoturisticas deve seguir os princípios de:
segmento de relevante importância para o crescimento e fortalecimento do minimizar impactos
turismo brasileiro. Além de estar em franco crescimento e de se mostrar um desenvolver consciência e respeito ambiental e cultural;
mercado bastante promissor, esse segmento pode ser trabalhado como uma fornecer experiências positivas para ambos visitantes e anfitriões;
solução para os períodos de baixo fluxo turístico. Além disso, os programas de fornecer benefícios financeiros diretos para a conservação;
estudos e intercâmbio podem ser usados como atrativo para os lugares que fornecer benefícios financeiros e poder legal de decisão para o povo local;
ainda não possuem roteiros turísticos consolidados. Elevar a sensibilidade pelo contexto político, ambiental e social dos países
anfitriões;
TURISMO ECOLÓGICO Apoiar os direitos humanos internacionais e acordos trabalhistas.
O ecoturismo é uma forma de turismo voltada para a apreciação de A atividade, como presentemente configurada em muitas partes do mundo, é
ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população confundida com o turismo de aventura e, de fato, há quem inclua esta última,
nativa intactos. assim como outras nomenclaturas dadas ao turismo (por exemplo: turismo rural,
Embora o trânsito de pessoas e veículos seja agressivo ao estado natural turismo responsável, turismo ecológico, turismo alternativo, turismo verde,
desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, turismo cultural) como partes ou derivações de uma generalização chamada
complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos e ecoturismo.
para o desenvolvimento sustentado das populações locais, melhorando a
qualidade de vida das mesmas. O ECOTURISMO NO BRASIL
O ecoturismo é percebido pelos seus adeptos ou tende a ser promovido como: O ecoturismo, segundo o documento Diretrizes para uma Política Nacional de
uma forma de praticar turismo em pequena escala; Ecoturismo, publicado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Ministério
uma prática mais ativa e intensa do que outras formas de turismo; do Meio Ambiente em parceria com a EMBRATUR e o IBAMA, é um segmento
uma modalidade de turismo na qual a oferta de uma infra-estrutura de apoio da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e
sofisticada é um dado menos relevante; cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência
uma prática de pessoas esclarecidas e bem-educadas, conscientes de questões ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar
relacionadas à ecologia e ao desenvolvimento sustentável, em busca do das populações. O Instituto de Ecoturismo do Brasil coloca como condições para
aprofundamento de conhecimentos e vivências sobre os temas de meio- a existência de ecoturismo a) respeito às comunidades locais; b) envolvimento
ambiente; econômico efetivo das comunidades locais; c) respeito às condições naturais –
conservação do meio ambiente; d) interação educacional - a garantia que o
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turista incorpore para sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência Observação de Aves – Cicloturismo – Paragliding - Asa-Delta – Balonismo –
para a preservação da natureza e do patrimônio histórico/cultural/étnico. Se não Canyoning – Rafting;
houver estas condições não é ecoturismo! Há porém, controvérsias, existindo O rafting é uma atividade praticada em botes com capacidade de 5 a 7 pessoas
pelo mundo, ao menos algumas dezenas de tentativas de conceituação do termo no máximo, sempre conduzido por um guia profissional e canoístas para garantir
e da atividade e seus autores, estudiosos, empresários, prestadores do trade a total segurança dos praticantes.
turístico, diletantes e apreciadores de viagens em geral estão longe de alcançar Os Dez Mandamentos do ecoturista
um consenso. Entre os que têm discutido cientificamente a questão no Brasil, Amarás a Natureza sobre todas as coisas.
pode-se citar Dóris Ruschmann, Zysman Neiman, José Osmar Fonteles, Paulo Honrarás e preservarás o bom humor;
dos Santos Pires, Paul Joseph Dale, Sérgio Salazar Salvati, Laudo Natsui, Karen Estarás sempre pronto a colaborar;
Garcia e Laura Rudzewicz. A publicação de material científico sobre o tema no Serás capaz de te adaptares aos imprevistos;
país ainda é tímida em relação ao quanto o ecoturismo se tornou popular através Utilizarás os serviços dos guias credenciados;
dos veículos da imprensa e no cotidiano dos que apreciam a natureza. Não reclamarás;
Sobretudo ao comparar-se a difusão de estudos sob a forma de livros em Não invocarás o nome do guia em vão, para perguntar se falta muito para
relação ao volume de material meramente jornalístico e de divulgação comercial chegar;
sobre o assunto. Algo que pode contribuir para uma distância entre o que se Não matarás mosquitos, formigas e carrapatos;
pretende e alega como ecoturismo e o que de fato se pratica e difunde. Não considerarás chuvas, atoleiros ou pontes quebradas como imprevistos;
Possivelmente, uma das causas para o conflito entre as concepçôes de Não poluirás o meio-ambiente.
ecoturismo pelo senso comum e por viés mais criterioso. Três Mandamentos do Ecoturismo
Atividades incluídas no rol dos programas de viagens ecoturísticas Da natureza nada se tira a não ser fotos.
Tirolesa Nada se deixa a não ser pegadas.
A chamada tirolesa é a prática da travessia de montanhas, vales ou canions, por Nada se leva a não ser recordações.
meio de cordas, utilizando uma roldana e equipamentos apropriados. Essa
modalidade de esporte radical é muito difundida no mundo inteiro, principalmente TURISMO ESPACIAL
na Nova Zelândia, onde foi inventada. Turismo espacial é um fenómeno recente que consiste em viagens espaciais
Cavalgada realizadas por indivíduos com propósitos não científicos, de puro lazer.
Percorrer a cavalo percursos em meio à natureza. É uma atividade Actualmente o turismo espacial está aberto apenas a indivíduos
especialmente indicada para terrenos muito acidentados ou em terrenos onde o excepcionalmente ricos, e o transporte é assegurado pelo programa espacial
tráfego de veículos não seja possível ou permitido, especialmente se necessário russo.
transportar equipamentos para outras atividades .
Passeios a pé em veredas e "levadas" As principais atracções no turismo espacial é a própria experiência em si, a
A ilha da Madeira, a meio ao oceano Atlântico, é um local muito procurado para fantástica sensação de observar a Terra desde o espaço (descrito pelos
passeios a pé ao longo de veredas e também em levadas. astronautas como extremamente intenso e impressionante), a elevação do status
Snorkeling e flutuação quo (poder dizer eu estive no espaço), e as vantagens da ausência de gravidade
Com roupas de neoprene, máscara e snorkel e pé de pato no Aquário de Bonito, — potencial para desportos extremos, sexo não convencional, e benefícios na
onde não é permitido o mergulho. saúde, especialmente para pessoas idosas.
Bóia-cross
O Bóia-Cross, é a prática de descer corredeiras classe II (leves) em grandes TURISMO NÁUTICO
bóias redondas. A atividade inclui brincadeiras no rio e é acompanhada por Apesar de possuir um litoral de 7.367 quilômetros de extensão, 35.000
canoístas profissionais que garantem a segurança dos participantes. quilômetros de vias internas navegáveis, 9.260 quilômetros de margens de
Duração média: 1h30 no rio e 2h30 no total. Altura mínima: 1m40 reservatórios de água doce, como hidroelétricas, lagos e lagoas, além do clima
TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS
ameno, o Brasil ainda não aproveita seu grande potencial para o Turismo sem propulsão mecânica fixa e que, caso utilizem motor de popa, este não
Náutico. exceda 30 HP. As embarcações de esporte e de recreio, com ou sem propulsão,
Isso se dá, em parte, pela proibição, até 1995, da navegação de cabotagem no também são classificadas pela NORMAN-03/DCP – Normas da Autoridade
país para navios de bandeira estrangeira. Tal restrição inibia a inclusão do Brasil Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para
nas rotas de viagem dos armadores estrangeiros. Somente a partir de agosto de Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades Desportivas
1995 com a publicação da Emenda Constitucional n°7/95 sob intensa atuação da Náuticas – de acordo com a área de navegação e com o tipo de embarcação: -
EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo, foi liberada a navegação de Área de Navegação: - Navegação em águas interiores: realizada em águas
cabotagem no litoral brasileiro para embarcações de turismo. Os portos consideradas abrigadas, podendo ser subdivididas em duas áreas: - área 1:
começaram a dedicar áreas especiais para terminais de passageiros e o áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baias, rios e canais, que normalmente
segmento passou a ser objeto das políticas de turismo e outras correlatas. não apresentam dificuldades ao tráfego das embarcações - área 2: áreas
Desde essa época, os esforços têm sido ininterruptos. A partir das articulações e parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam observadas combinações
ações do EMBRATUR iniciaram-se discussões sobre as questões conceituais, adversas de agentes ambientais tais como vento, correnteza ou maré, que
de estruturação, de legislação, de fomento e promoção pelo Grupo Técnico dificultem o tráfego das embarcações - Navegação em mar aberto: realizada em
Temático de Turismo Náutico da Câmara Temática de Segmentação, no âmbito águas marítimas consideradas desabrigadas que podem ser subdividas em: -
do Conselho Nacional de Turismo. águas costeiras: área localizada dentro dos limites de visibilidade da costa até a
A depender do local onde ocorre, o Turismo Náutico pode ser caracterizado distancia de 20 milhas - águas oceânicas: área localizada além das 20 milhas da
como: costa.
• Turismo Fluvial • Turismo em Represas • Turismo Lacustre • Turismo Marítimo Tipo de Embarcação:
Pode, ainda, envolver atividades como cruzeiros (de longo curso e de - balsa – bote - escuna – flutuante - hovercraft – jangada - lancha – saveiro -
cabotagem) e passeios, excursões e viagens via quaisquer tipos de traineira – veleira - iate - moto aquática e similares - barcaça - outras
embarcações náuticas com finalidades turísticas. Assim, embarcações - chato
Segundo o Ministério do Turismo, o Turismo Náutico caracteriza-se pela A Marinha do Brasil ainda estabelece outras normas para as embarcações que
utilização de embarcações náuticas como finalidade da movimentação turística prestam serviços de Turismo Náutico no país , sendo as NORMAN-03 e a
Para melhor compreensão desse segmento tornam-se necessários alguns NORMAM-04 as de maior relevância para o segmento.
esclarecimentos: Aspectos legais sobre as embarcações brasileiras que prestam serviços de
Finalidade da movimentação turística A utilização de embarcações náuticas Turismo Náutico De acordo com a NORMAN-03/DCP as embarcações devem
pode se dar sob dois enfoques: - Como finalidade da movimentação turística: observar os seguintes procedimentos : - Inscrição na Capitania dos Portos, suas
toda a prática de navegação considerada turística que utilize os diferentes tipos agências ou delegacias (CP/DL/AG) - Registro no Tribunal Marítimo sempre que
de embarcação, cuja motivação do turista e finalidade do deslocamento seja a sua Arqueação Bruta exceder a 100 - Contratação de Seguro Obrigatório de
embarcação em si, e considerando o tempo de permanência a bordo. - Como Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (DPEM)
meio da movimentação turística: o transporte náutico é utilizado especialmente Aspectos legais sobre as embarcações estrangeiras que prestam serviços de
para fins de deslocamento, para o consumo de outros produtos ou segmentos Turismo Náutico De acordo com a NORMAN-04/DCP – Normas da Autoridade
turísticos, o que não caracteriza o segmento. Marítima para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais
Embarcações Náuticas Entende-se por embarcação a construção sujeita a Brasileiras – para a obtenção da autorização de prestação de serviços de
inscrição na autoridade marítima e suscetível de se locomover na água, por Turismo Náutico a embarcação deve possuir : - Parecer favorável do órgão
meios próprios ou não, transportando pessoas , classificadas pela Marinha do federal responsável pela atividade de turismo - Atestado de Inscrição Temporária
Brasil em: - Embarcação de grande porte ou iate: com comprimento igual ou – AIT - Cartão de Tripulação de Segurança – CTS - Declaração de
maior do que 24 metros - Embarcação de médio porte: com comprimento inferior Conformidade para Operar em Águas Jurisdicionais Brasileiras - Seguro
a 24 metros, exceto as miúdas - Embarcações miúdas: com comprimento inferior Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas
a cinco metros ou com comprimento superior a cinco metros que apresentem as (DPEM) Cabe ressaltar que os navios de passageiros em cruzeiro marítimo de
seguintes características: convés aberto; convés fechado sem cabine habitável e cabotagem, assim como as embarcações estrangeiras empregadas na
TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS
navegação de longo curso , são isentas de Inscrição Temporária, desde que não específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam
estejam afretadas por empresas brasileiras de navegação. identidade e coesão social, cultural e territorial. Nos territórios rurais, tais
O Turismo Náutico requer políticas e ações integradas que possam incentivar a elementos manifestam-se, predominantemente, pela destinação da terra,
elaboração de produtos e roteiros turísticos e a estruturação de destinos tais notadamente focada nas práticas agrícolas, e na noção de ruralidade, ou seja,
como a construção de marinas públicas, a adequação dos portos, a implantação no valor que sociedade contemporânea concebe ao rural, e que contempla as
e a qualificação de serviços de receptivo e equipamentos turísticos nas regiões características mais gerais do meio rural: a produção territorializada de
portuárias e outros locais onde ocorram atividades pertinentes ao segmento. qualidade, a paisagem, a biodiversidade, a cultura e certo modo de vida,
Atrela-se diretamente ao desenvolvimento do Turismo Náutico o crescimento e identificadas pela atividade agrícola, a lógica familiar, a cultura comunitária, a
fortalecimento da indústria nacional de barcos e navios. identificação com os ciclos da natureza.
O Comprometimento com a produção agropecuária identifica-se com a
TURISMO RURAL ruralidade: um vínculo com as coisas da terra. Desta forma, mesmo que as
O Turismo rural é uma modalidade do turismo que tem por objetivo apresentar práticas eminentemente agrícolas não estejam presentes em escala comercial, o
como atração as plantações e culturas em áreas onde as mesmas, porventura, comprometimento com a produção agropecuária pode ser representado pelas
sirvam de referência internacional no chamado agronegócio. práticas sociais e de trabalho, pelo ambiente, pelos costumes e tradições, pelos
Turismo rural no Brasil aspectos arquitetônicos, pelo artesanato, pelo modo de vida considerados típicos
Segundo o documento do Ministério do Turismo "Diretrizes para o de cada população rural.
Desenvolvimento do Turismo Rural", a conceituação de Turismo Rural A prestação de serviços relacionados à hospitalidade em ambiente rural faz com
fundamenta-se em aspectos que se referem ao turismo, ao território, à base que as características rurais passem a ser entendidas de outra forma que não
econômica, aos recursos naturais e culturais e à sociedade. Com base nesses apenas focadas na produção primária de alimentos. Assim, práticas comuns à
aspectos, e nas contribuições dos parceiros de todo o País, define-se Turismo vida campesina, como manejo de criações, manifestações culturais e a própria
Rural como: “o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, paisagem passam a ser consideradas importantes componentes do produto
comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e turístico rural e, conseqüentemente, valorizadas e valoradas por isso. A
serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da agregação de valor também faz-se presente pela possibilidade de verticalização
comunidade”. da produção em pequena escala, ou seja, beneficiamento de produtos in natura,
Atividades turísticas no meio rural (não é so no Brasil) transformando-os para que possam ser oferecidos ao turista, sob a forma de
As atividades turísticas no meio rural constituem-se da oferta de serviços, conservas, produtos lácteos, refeições e outros.
equipamentos e produtos de: O Turismo Rural, além do comprometimento com as atividades agropecuárias,
hospedagem caracteriza-se pela valorização do patrimônio cultural e natural como elementos
alimentação da oferta turística no meio rural. Assim, os empreendedores, na definição de
recepção à visitação em propriedades rurais seus produtos de Turismo Rural, devem contemplar com a maior autenticidade
recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao contexto rural possível os fatores culturais, por meio do resgate das manifestações e práticas
outras atividades complementares às acima listadas, desde que praticadas no regionais (como o folclore, os trabalhos manuais, os “causos”, a gastronomia), e
meio rural, que existam em função do turismo ou que se constituam no motivo da primar pela conservação do ambiente natural.
visitação.
A concepção de meio rural adotada nas Diretrizes brasileiras, baseia-se na TURISMO SEXUAL
noção de território, com ênfase no critério da destinação e na valorização da O turismo sexual é aquele motivado exclusivamente pela oferta de sexo
ruralidade. Assim, considera-se território um espaço físico, geograficamente mediante algum tipo de pagamento, este pagamento pode ser feito através de
definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizado dinheiro, presentes ou outros tipos de vantagens. Normalmente as vítimas do
por critérios multidimensionais, como ambiente, economia, sociedade, cultura, turismo sexual são crianças e adolescentes carentes.
política e instituições, e uma população com grupos sociais relativamente O turismo sexual é uma questão social que precisa ser estudada e
distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos compreendida para que possa ser mais eficientemente combatida. Não bastando
TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS
para tanto a simples condenação dos aliciadores destas crianças e Turismo popular
adolescentes, mas, inclusive, criando condições reais para que estas populações Turismo de classe média(Turismo de massa)
marginalizadas possam desenvolver-se com dignidade e respeito. Turismo de luxo

TURISMO DE EVENTOS De acordo com o meio de transporte


O Turismo de eventos, é entendido como o deslocamento de pessoas com Turismo aéreo
interesse em participar de eventos focados no enriquecimento técnico, cientifico Turismo rodoviário
ou profissional, cultural incluindo ainda o consumo. Tendo como principais sub- Turismo ferroviário
categoria o Turismo de congresso e o Turismo de convenção. Turismo marítimo
O turista deste segmento caracteriza-se pela sua efetiva presença como ouvinte, Turismo fluvial ou lacustre
“participante” ou palestrante em congressos, convenções, assembléias, Turismo espacial
simpósios, seminários, reuniões, ciclos, sínodos, concílios, feiras, festivais, Cicloturismo
encontros culturais entre outras tipologias de evento.
Esta modalidade de Turismo pode ser sub-categorizada observando a relação De acordo com a duração
da tipologia de evento e o seu público alvo, entidade organizadora ou finalidade. Turismo de curta duração
Classificação Turismo de média duração
Congresso Turismo de longa duração
Sub-categoria que tem como público membros de uma entidade de classe,
profissional, setorial de uma mesma área do conhecimento. De acordo com a distância do mercado consumidor
Convenção Turismo local
O público focado neste segmento é exclusivamente interno. Participantes de um Turismo regional
partido, empresa, religião com o objetivo de motivar, treinar, integração de Turismo nacional
grupos ou mesmo lazer. Turismo continental
Feira Turismo intercontinental
Tendo caráter comercial focado comumente em um específico segmento de
mercado consumidor. De acordo com o tipo de grupo
Festival Turismo individual
Evento artístico cujo expectador é atraído por um estilo artístico podendo ser Turismo de casais
musical ou mesmo literário. Turismo de famílias
Turismo de grupos
Para o planejamento do Turismo o mercado de eventos constitui-se como uma Turismo GLS ou GLBT
atividade que agrega valor ao produto turístico permitindo minimizar os efeitos da Turismo de solteiro
sazonalidade em destinos que antes viviam exclusivamente de temporadas
turísticas. De acordo com sentido do fluxo turístico
Turismo emissivo
SEGMENTOS DO MERCADO TURÍSTICO Turismo receptivo
De acordo com a faixa etária De acordo com a geografia o destino
Turismo infanto-juvenil Turismo de praia
Turismo de meia idade Turismo de montanha
Turismo da melhor idade Turismo de campo
De acordo com o nível de renda Turismo de neve
TURISMO – TIPOS E SEGMENTOS
Turismo de pesca
De acordo com aspectos culturais Turismo sexual
Turismo cultural
Turismo étnico
Turismo religioso
Turismo de peregrinação
Turismo histórico
Turismo educacional
Turismo científico
Turismo espacial
Turismo astronômico
Turismo de congresso
Turismo de intercâmbio
Turismo gastronômico
De acordo com a urbanização do destino
Turismo de metrópoles
Turismo de pequenas cidades
Turismo Rural
Turismo de áreas naturais
Ecoturismo

De acordo com a motivação


Turismo de negócios
Turismo de compras (consumo)
Turismo de incentivo
Turismo de eventos
Turismo de lazer
Turismo balnear
Turismo de sol e mar
Turismo termal
Turismo náutico
Turismo de férias
Turismo de repouso
Turismo de saúde
Turismo médico
Turismo termal
Turismo de montanha
Turismo desportivo
Turismo esportivo
Turismo de aventura

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