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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

OS CIRCUITOS DA PRODUÇÃO (I): O ESPAÇO INDUSTRIAL

Para começo de conversa

Páginas 3 - 5
1. A letra da canção refere-se ao ritmo de trabalho nas fábricas de tecidos, pioneiras do
processo de industrialização brasileira, cuja implantação em grande escala teve início
nas primeiras décadas do século XX. A tela representa pictoricamente a formação do
operariado industrial, ocorrida na mesma época.
2. Na década de 1930, o Brasil vivia um surto de industrialização sem precedentes na
história, alavancado pela política desenvolvimentista e cujo fundamento era a busca
de um parque industrial que contemplasse todas as etapas do processo produtivo,
incluindo-se indústrias de base, de bens de intermediários e de bens de consumo.
3. O material analisado fornece pistas importantes sobre o cotidiano do operariado de
origem rural e sobre sua diversidade étnica, intensificada com a imigração,
direcionada para a região Sudeste. Além disso, espera-se que os alunos mencionem a
transformação da paisagem urbana resultante da construção de novas fábricas e
moradias, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Páginas 5 - 7
1. A Companhia Siderúrgica Nacional foi um marco no desenvolvimento da indústria
de base no Brasil, produzindo lâminas de aço e chapas semiprocessadas, insumos
fundamentais para o abastecimento das indústrias de bens de consumo. Construída
durante a II Guerra Mundial (1941-1945) e inaugurada em 1946, a fábrica cumpriu
um papel estratégico para a economia nacional, uma vez que os países centrais
interromperam a exportação desses bens.
2. Além de inúmeras estatais fundamentais para o desenvolvimento nacional, tais como
a Petrobras e o BNDES, Juscelino Kubitschek herdou da Era Vargas um corpo

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 2

técnico e administrativo organizado sobre a ótica da intervenção direta do Estado na


economia.
3. Porque, no governo do presidente JK, as ações estatais e o planejamento se
mantiveram como motores do desenvolvimento do país. Assim, os planos de
investimentos do Estado se tornam estratégias de dinamização econômica e de
desenvolvimento.

Páginas 8 - 9
1. O período de maior investimento foi o do segundo e terceiro anos de mandato (1958
e 1959). Na perspectiva de JK e sua equipe, esse grande volume de investimentos
geraria um maior dinamismo econômico ao país.
2. De acordo com o texto, energia, transporte e indústria de base foram os setores
considerados prioritários para os investimentos no Plano de Metas.
3. Porque esse setor industrial é responsável pelo fornecimento de insumos e máquinas
necessários para o funcionamento da indústria de bens de consumo.

Página 9

Espera-se que os alunos analisem as diferentes etapas do processo de industrialização


do Brasil e como a questão é abordada nos materiais didáticos. É importante que você
os auxilie na compreensão de que esse processo é interpretado de maneiras diversas pela
bibliografia – e de que os livros didáticos refletem essa diversidade. Assim, é provável
que os alunos encontrem periodizações diferentes daquela proposta pelo Caderno. É
fundamental que a resenha identifique e problematize essas diferenças, considerando
que existem teses divergentes acerca de todos os períodos da história brasileira. Trata-
se, portanto, de desenvolver competências ligadas à compreensão do debate
historiográfico, que move os pesquisadores a continuarem investigando o passado em
busca de novas interpretações.

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Páginas 10 - 11
1. O mapa revela a acentuada concentração da indústria brasileira no centro-sul do país,
especialmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e
Minas Gerais (nesse último, especialmente na porção Sul). Espera-se que os alunos
identifiquem também os polos de concentração de empresas industriais fora dessa
região: é o caso, por exemplo, de Pernambuco e Bahia. No Ceará também existe uma
concentração importante, localizada na capital, Fortaleza.
2. Quando se observa o PIB industrial, a concentração é ainda maior, com destaque
para os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Isso ocorre porque esse fenômeno
é particularmente intenso no caso das indústrias de elevado conteúdo tecnológico,
que agregam mais valor a seus produtos.

Página 12 - 14
1. Trata-se de uma questão que mobiliza as competências ligadas à localização espacial
dos fenômenos, nesse caso, das cidades industriais do interior paulista.
2.
a) Essa expansão se deu principalmente no eixo que segue da capital até Campinas
e Ribeirão Preto e no eixo do Vale do Paraíba.
b) Na fase mais recente, que teve início em 1996, isso não ocorreu, pois as
montadoras que se instalaram no país escolheram outras unidades da federação,
como Paraná, Minas Gerais e Bahia.

Páginas 14 - 15
1. Assim como em outros países periféricos, a industrialização foi impulsionada pela
substituição de importações, no século XX, em contextos mundiais de crise. Em
comparação aos países centrais, que já haviam desenvolvido a atividade industrial
desde o século XIX, o surto industrial brasileiro foi denominado de tardio.
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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 2

2. Alternativa d. Ao contrário do que afirma a alternativa a, São Paulo e Rio de Janeiro


seguem como centros de gestão do território, especialmente no que diz respeito à
gestão corporativa. Não existem reservas importantes de carvão no Sudeste; assim, a
alternativa b também não está correta. Os investimentos estatais foram fundamentais
na fase de industrialização por substituição de importações, o que faz, portanto, com
que a alternativa c esteja errada. A alternativa e não menciona a Grande São Paulo,
principal polo industrial do Estado. A única alternativa correta é a d, que aponta o
problema da qualificação da mão de obra como um entrave para a expansão das
indústrias de elevado conteúdo tecnológico no país.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

OS CIRCUITOS DA PRODUÇÃO (II): O ESPAÇO AGROPECUÁRIO

Para começo de conversa

Páginas 16 - 18
1. Espera-se que os alunos identifiquem a exportação de soja e o agronegócio; o
movimento dos sem-terra e a distribuição desigual das propriedades agrícolas. Todos
esses temas são relacionados à agropecuária no Brasil.
2. Trata-se de uma boa oportunidade de abordar com os alunos a noção de
modernização conservadora, que explica tanto os circuitos de produção modernos
quanto a expropriação de trabalhadores de suas terras.
3. Espera-se que os alunos associem a fotografia e a tabela como diferentes formas de
manifestação e representação de um mesmo fenômeno: o padrão de extrema
concentração que caracteriza a estrutura fundiária brasileira.

Página 19

O complexo Petrolina-Juazeiro exporta frutas para países e regiões situadas no


Hemisfério Norte, especialmente Estados Unidos, Europa e parte da Ásia, durante o
período de inverno, de forma a aproveitar a ociosidade da infraestrutura atacadista do
destino das exportações. Devido à sua maior proximidade do mercado norte-americano
e do europeu, apresenta uma vantagem de até seis dias de transporte marítimo, em
comparação as com cargas que partem dos portos da região Sudeste.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 2

Desafio!

Página 20
1.

Brasil: uso da terra nos estabelecimentos agropecuários, 2006


Uso da terra Em hectares Em porcentagem
Lavoura 76 697 324 22,0
Pastagem 172 333 073 49,4
Matas e florestas 99 887 620 28,6
Área total 348 918 017 100,0
Fonte: IBGE. Censo Agropecuário, 2006.
2.

3. De acordo com o gráfico, quase a metade das terras cadastradas como


estabelecimentos agropecuários no Brasil é utilizada para a pastagem, enquanto perto
de 30% das terras são reservados para matas e florestas. As terras para as lavouras
ocupam o terceiro lugar.

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Página 21

De acordo com o texto, o plantio de eucalipto é altamente impactante, uma vez que:
aprofunda o nível de base do lençol freático, secando-o; provoca degradação dos solos;
e contribui para a contaminação química. Além disso, o cultivo de eucalipto utiliza
intensamente os recursos hídricos e impede o desenvolvimento de outras espécies
vegetais, diminuindo a biodiversidade.

Página 22
1. Espera-se que os alunos elaborem sua resposta de maneira criativa, expressando em
uma única frase a situação de conflito pela terra no Brasil.
2. Também nesse caso se espera criatividade e, sobretudo, empenho na realização do
desenho ou na pesquisa de imagens.

Leitura e Análise de Mapa e Texto

Páginas 23 - 24
1. Espera-se que os alunos identifiquem que o intenso processo de expansão da soja no
Brasil ocorre particularmente na direção da Amazônia e dos cerrados nordestinos, em
um período de pouco mais de dez anos.
2. Existe uma pressão para ampliar o cultivo de soja nas áreas que circundam o Parque
Indígena do Xingu. Isso é particularmente grave porque essas áreas abrigam as
nascentes do Rio Xingu, base de sobrevivência das comunidades indígenas locais.

Página 24

Trata-se de uma proposta de prática de pesquisa. Os três temas são amplamente


abordados nos materiais didáticos, ou seja, os alunos não terão dificuldades em
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encontrar fontes de pesquisa. No entanto, e se achar conveniente, você pode estimular a


realização de uma pesquisa ampliada, que inclua jornais, revistas e internet. É
importante que os alunos aproveitem esse trabalho para entrar em contato com os
problemas que afetam a agricultura e ameaçam a segurança alimentar dos povos do
Brasil e do mundo. No primeiro tema, espera-se que a pesquisa aponte o Brasil como o
maior consumidor mundial de agrotóxicos; no caso do segundo, que apresente a história
recente dos movimentos de luta pela terra e, no terceiro, que dimensione o impacto
potencial do avanço da fronteira agrícola sobre a maior floresta equatorial contígua do
mundo.

Páginas 25 - 26
1. Com base nos conteúdos estudados, espera-se que os alunos reconheçam que a
cultura da soja exige, na maioria dos casos, grandes propriedades, intensa
mecanização e pouca mão de obra. Em contrapartida, o enunciado da questão
também solicita que reconheçam que a fruticultura se desenvolve, geralmente, em
propriedades médias e pequenas, com o emprego de máquinas mais leves e maior
número de trabalhadores ou mão de obra. De maneira complementar, poderão ainda
apontar que os estabelecimentos rurais onde ocorre a produção de soja requerem
investimentos mais elevados de capital quando comparados às unidades produtivas
da fruticultura; que, em razão da relação entre investimento e mão de obra ocupada,
os empregos diretos gerados pela cultura da soja têm custo mais alto que os da
fruticultura; e, por último, que para ser lucrativa, a soja requer grande escala de
produção, o que em parte explica sua expansão por vastos espaços do país.
2. Alternativa d. Trata-se de uma questão que mobiliza habilidades ligadas à leitura e à
compreensão de tabelas.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

REDES E HIERARQUIAS URBANAS

Leitura e Análise de Mapa e Infográfico

Páginas 28 - 31
1.
a) Espera-se que os alunos percebam a concentração da rede urbana brasileira no
centro-sul e na faixa costeira do país, onde se localiza a maior parte das metrópoles.
b) São Paulo ocupa a posição de maior centralidade na rede urbana brasileira, ou
seja, é a principal metrópole do país.
c) Espera-se que os alunos definam metrópole em função da importância e da
densidade da influência que uma cidade exerce sobre o território. Nesse caso, pode-
se falar em metrópoles nacionais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, ou em
metrópoles, como Recife e Porto Alegre, cuja rede de conexões é relativamente mais
limitada.
2. Muitos exemplos de relações de interdependência entre as cidades da Baixada
Santista (com destaque para Santos), do Vale do Paraíba (com destaque para São
José dos Campos) ou entre São Paulo, Campinas e Sorocaba podem ser citados pelos
alunos. Entre os exemplos, destacam-se o fato de que parte da população se desloca
diariamente de um centro a outro para trabalhar, o compartilhamento de redes de
infraestrutura e a integração entre os sistemas de transporte.

Páginas 32 - 35

Espera-se que os alunos consigam explicar que as cidades brasileiras


desempenharam importantes funções no processo de ocupação e organização do
território. Apoiado nessa perspectiva, elas serviram como sítios de suporte ao
povoamento, surgiram enquanto centros de controle político e de armazenamento da

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produção agroextrativa, núcleos de conexão com os circuitos mercantis, polos de


crescimento industrial e nós das redes financeira e informacional.

Página 35

O esquema clássico estabelece uma hierarquia de relações entre as diferentes


cidades, na qual as cidades interagem com as cidades imediatamente inferiores ou
superiores. No esquema atual, as relações concretas entre as cidades contemporâneas
não seguem a hierarquia do modelo clássico de rede urbana. Em função do
desenvolvimento tecnológico, da evolução no sistema de transportes e de comunicação,
informe que as interações entre as cidades têm sido alteradas, permitindo a quebra na
hierarquia urbana e mudanças expressivas nas formas de as cidades se relacionarem
entre si. Esse processo dá uma maior flexibilidade na tradicional hierarquia urbana.

Páginas 36 - 38
1.
a) São espaços urbanizados, atualmente delimitados pelos governos estaduais, que
se estendem para além dos limites de um município e se caracterizam pela densidade
da ocupação, e pela concentração de atividades econômicas e intensos fluxos e
relações no seu interior.
b) Para permitir o planejamento conjunto dos sistemas de transporte, saneamento,
abastecimento, saúde e coleta de lixo (entre outros), já que os municípios que a
compõem apresentam forte interdependência em termos de infraestrutura.
c) A mudança na legislação, que tornou a criação de Regiões Metropolitanas uma
atribuição dos governos estaduais e suprimiu os critérios de densidade demográfica e
estrutura ocupacional considerados pela legislação federal.

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2.
a) Não, o texto destaca que a urbanização é um fenômeno global, que nesse século
ocorrerá com mais intensidade nos países pobres.
b) É importante que os alunos compreendam a relação que o texto estabelece entre
urbanização, crescimento econômico e possibilidade de superação tanto da pobreza
quanto da devastação ambiental.

Página 38

Espera-se que os alunos reconheçam que o esquema clássico estabelece uma


hierarquia de relações entre as cidades em uma rede urbana, ou seja, uma cidade só
interage com as imediatamente inferiores ou superiores a ela na hierarquia. É desejável
que os alunos diferenciem o esquema clássico do atual, esse último comandado pelo
avanço tecnológico e pela globalização da economia. Nesse particular, deve-se observar
se compreenderam que as relações concretas entre as cidades contemporâneas não
seguem a hierarquia do modelo clássico de rede urbana, pois impera uma maior
flexibilidade nas relações entre cidades, em decorrência da disseminação dos fluxos
imateriais e das relações mais estreitas entre as cidades de diferentes dimensões.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

A REVOLUÇÃO DA INFORMAÇÃO E AS CIDADES

Para começo de conversa

Página 40
1. Espera-se que os alunos destaquem o contraste existente nas cidades brasileiras entre
a disseminação de inovações da sociedade da informação e o aumento da pobreza e
da precarização das condições de vida de parcelas significativas da população.
2. Os alunos podem indicar a importância dos estudos urbanos e da sociedade da
informação para a compreensão da geografia, considerando que mais da metade da
população mundial vive em cidades e que as tecnologias de informação definem o
meio geográfico contemporâneo.

Leitura e Análise de Mapa e Texto

Páginas 41 - 42
1. A maior parte das cidades globais está localizada nos países ricos, especialmente nos
Estados Unidos, na Europa e no Sudeste da Ásia.
2. Não, de acordo com a autora, as cidades tornadas globais apresentam novas formas
de desigualdades sociais e segregação urbana. Espera-se que os alunos ilustrem essa
tese, mostrando exemplos de pobreza que estão no topo da hierarquia urbana
mundial, tais como Nova Iorque e Londres.

Desafio!

Página 42

Espera-se que os alunos identifiquem as marcas da segregação no espaço urbano em


que vivem. O contraste entre bairros luxuosos e bairros populares, assim como a
possível existência de moradias subnormais (favelas) em áreas de risco ambiental
poderiam ser apontadas como exemplo.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 2

Página 44

Por meio da redação, os alunos estão sendo incentivados a pensar nas limitações e
nos obstáculos para o convívio social na cidade vigiada pelos circuitos de
monitoramento. A partir da comparação dos textos dos alunos, a turma poderá ser
desafiada a identificar traços comuns nas cenas cotidianas, como determinados padrões
de consumo e processos de segregação socioespacial.

Desafio!

Página 44

Os alunos têm a oportunidade de se expressar usando outra linguagem. Espera-se que


eles reflitam sobre as desigualdades sociais nas metrópoles.

Páginas 44 - 46

Espera-se que, por intermédio da leitura, interpretação e associação entre a notícia e a


tabela, os alunos recuperem aspectos da segregação socioespacial. Nesse sentido, em
linguagem criativa, basicamente poderão salientar que a noção em questão aplica-se
para os casos da moradia e dos serviços, derivando da renda dos moradores. Indo um
pouco além, as respostas podem relacionar o processo de segregação socioespacial com
o controle do mercado de terras urbanas e suburbanas por agentes econômicos
dominantes (incorporação imobiliária, empresas de construção civil etc.). Os alunos
poderão exemplificar o assunto notificando o caso dos condomínios fechados, criados
muitas vezes em loteamentos periféricos, o que contrasta (conforme sugere a notícia)
com o crescimento concomitante da segregação de outros grupos sociais.

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