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IESP poderá se transformar em faculdade de segurança pública

O Instituto de Ensino de Segurança do Pará - IESP há 10 (dez) anos promove a formação de


Oficiais PM e BM, em nível de graduação; especializa Delegados de Polícia Civil, Oficiais PM e
BM com os cursos de aperfeiçoamento de Oficiais e Delegados e cursos superiores de polícia,
em níveis de especialização acadêmica.

Além disso, o IESP promove cursos para agentes penitenciários, peritos criminais, fiscais de
trânsito, entre outros que buscam difundir os conceitos de cultura de paz e promover o
fomento de uma cultura de segurança pública, primando pelos valores da sociedade livre, justa
e promotora da paz social.

Desde sua criação, o instituto buscou abrigar no mesmo espaço físico as corporações policiais
civis e militares, a fim de atender à política de integração entre as corporações.

Com a aprovação do Conselho Estadual de Educação, os cursos de formação de Oficiais gozam


de reconhecimento como cursos de nível superior e os de especialização necessitam que a
UEPA promova a regularização da documentação, mas com a Resolução Nº 482, de
10/12/2009, que regula a educação superior no Estado do Pará, em seu Art. 7º, parágrafo
único, o Conselho Estadual de Educação sinaliza a possibilidade de credenciamento das
instituições de ensino militar e de segurança pública.

Abaixo, transcrevemos o Art. 7º em sua totalidade:

Art. 7o As instituições de educação superior, de acordo com sua organização e respectivas


prerrogativas acadêmicas, serão credenciadas como:

I. Faculdades – Instituições que ministram curso(s) superior(es) seqüencial(is) e/ou de


graduação, sendo-lhes facultada a atuação na oferta de curso(s) de especialização, extensão e
programas de pós-graduação (mestrado e doutorado);

II. Centros Universitários - Instituições de educação superior pluricurriculares, que


comprovem alta qualificação para o ensino ou para a pesquisa, que possuem corpo docente
composto por, no mínimo, um terço (1/3) de mestres e doutores e de um terço (1/3) de seus
professores contratados em regime de tempo integral, que gozam das prerrogativas de
autonomia definidas em seu Ato de Credenciamento;

III. Universidades – instituições pluridisciplinares, de formação de quadros profissionais de


nível superior, que desenvolvem atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão e que
atendem aos requisitos legais e gozam de autonomia nos termos da Constituição Federal e da
Lei no 9.394/1996 - LDBEN.

Parágrafo Único – Poderão ser credenciadas como Instituições de Ensino Superior entidades
que desenvolvam atividades de ensino militar e segurança pública que sejam amparadas por
legislação específica, de conformidade com o disposto na Lei no. 9.394/1996, caso sejam
atendidos os requisitos legais de enquadramento dessas Instituições no Sistema Estadual de
Ensino.
Verifica-se então, a possibilidade do credenciamento do IESP como uma I.E.S. enquadrada no
Sistema Estadual de Ensino, o que viria a alavancar o ensino militar e de segurança pública no
Estado, além de proporcionar à instituição uma série de possibilidades de melhoria que vai
desde a assinatura de convênios até à formação de um corpo docente próprio e permanente,
assim como a possibilidade de orçamento próprio.

Essa possibilidade se torna viável pelo contexto de crescimento das discussões sobre
segurança pública no âmbito estadual, a exemplo do que vem ocorrendo com a UFPA que
implantou o primeiro curso de mestrado em defesa social e mediação de conflitos.

Outro elemento favorável é o interesse do Conselho Estadual de Educação no credenciamento,


dadas as oportunidades que se abririão à educação estadual a partir desse credenciamento,
pois o IESP já contabiliza ter formado um grande número de Oficiais Bombeiros e Policiais
Militares de outros Estados federativos.

Por fim, mais um fator positivo a esse respeito é o empenho demonstrado pelo novo diretor
do IESP, o Ten Cel PM Emílio que, vem acompanhando e se esforçando nesse sentido de longa
data e que, ao ser alçado à direção do instituto tem demonstrado que os ventos da mudança e
de melhorias chegaram.

Cabe, também, aos policiais militares, bombeiros militares, policiais civis, agentes de trânsito e
penitenciários, além dos peritos criminais se engajarem nessa discussão e contribuir para que
o instituto, uma vez credenciado, venha a oferecer o ensino, promover a pesquisa e a extensão
na área da segurança pública como anseia a sociedade paraense.

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