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Introdução

• Abdome agudo é uma rotina diária na emergência.


• Complicação diagnóstica: erros são frequentes, mesmo com o arsenal diagnóstico disponível.
• Conceitos de Abdome Agudo:
– Aquele que requer uma decisão aguda;
– Afecção aguda intra-abdominal que necessita de cirurgia 
imediata;
– É toda condição dolorosa de início súbito;
– Síndrome caracterizada por dor abdominal difusa ocorrendo subitamente ou como complicação
de uma doença pré-existente, conhecida ou não, com indicação cirúrgica de urgência.
• Nem todos os casos necessitam de cirurgia imediata.
• Abdome agudo é uma síndrome dolorosa aguda de intensidade variável que requer tratamento
de emergência (clínico ou cirúrgico).
• Caso não seja tratado o desfecho será trágico.
• Manifestação súbita não relacionada a trauma.
• Doenças que simulam abdome agudo:
– Processos pleuro-pulmonares.
– Doenças hematológicas.
– Intoxicações (saturnismo).
– Infecção urinária.
– Doenças metabólicas.
– Outras.
• Essas situações que mimetizam abdome agudo não apresentam irritação peritoneal e
melhoram com analgésicos.
• Peritonite pode ser química (úlcera perfurada, coleperitônio) ou infecciosa (bacteriana).
– Primária: não há fator causal intracavitário (ex: peritonite bacteriana espontânea, observada
nos cirróticos/imunodeprimidos).
– Secundária: decorrente de alguma doença abdominal.
– Terciária: persistência ou recorrência do foco infeccioso na evolução ou tratamento da
peritonite secundária.
Diagnóstico

• Clínico: anamnese + exame físico.


• Sintomas: dor, náuseas, vômitos, parada do trato gastrointestinal com ausência de evacuações
e eliminação de gases.
• Dor: localização, irradiação, qualidade e caráter, intensidade, duração, evolução, fatores
orgânicos envolvidos, fatores desencadeantes, concomitantes e atenuantes.
– Dor origina-se da distensão ou contração da víscera oca.
– 3 tipos:
• Visceral Pura ou Verdadeira: inicia-se no início do quadro, ainda sem processo inflamatório
presente. Mal definida sua localização; geralmente em cólica.
• Referida ou Víscero-Parietal: ocorrência de inflamação e topograficamente relacionada à
víscera acometida.
• Peritoneal: comprometimento do peritônio parietal pela inflamação visceral – sinais de irritação
/ defesa peritoneal.
 

Diagnóstico

• Faixa etária e comorbidades são fundamentais para o diagnóstico correto.


• Uso de medicamentos: AINES, corticóides, imunossupressores, anticoncepcionais,
anticoagulantes.
• Cirurgias anteriores: bridas (?)

Exame Físico

• BEG-MEG, CHEAAA, GCS.


• Febre, HAS ou Choque, Desidratação.
• Diurese.
• EF Abdominal:
– Movimentos respiratórios.
– Distensão e abaulamentos.
– Ascite.
– Cicatriz cirúrgica.
– Hérnias na parede abdominal.
– Movimentos peristálticos.
– Equimoses.
– Dor à palpação / tumor palpável.
– Sinais de irritação peritoneal.
– Ausência de macicez hepática / hepatimetria.
– Ruídos hidroaéreos.
• Abdome Inflamatório: 
– Podemos observar defesa local ou generalizada. 
• Abdome Perfurativo:
– Contração generalizada, abdome em tábua.
– Defesa localizada (quando processo é tamponado) ou 
generalizada.
• Abdome Obstrutivo:
– Flácido porém doloroso à palpação profunda.
– Quando houver complicações encontraremos defesa abdominal.
• Abdome Vascular:
– Fase inicial: flácido porém doloroso.
– Necrose intestinal: haverá sinais de irritação peritoneal.
• Abdome Hemorrágico:
– Flácido porém doloroso difusamente com dor à descompressão 
de Blumberg.
• Ao exame físico devemos sempre realizar toque 
retal:
– Buscar sangue, fecaloma, tumorações, massas...

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Abdominais Agudas – Sinais/Sintomas (+)

• Abdome Inflamatório: 
– Febre.
– Sinais de Infecção ou Sepse.
– Irritação Peritoneal Localizada.
– Hemograma Infeccioso.
• Abdome Obstrutivo:
– Náuseas e Vômitos.
– Parada da eliminação de gases e fezes.
– Aumento do volume abdominal.
– Eventualmente peristaltismo visível.
– Aumento dos ruídos hidroaéreos.
• Abdome Perfurativo: 
– Irritação peritoneal generalizada.
– Abdome em tábua.
– Ausência de macicez hepática: Sinal de Jobert.
• Abdome Vascular:
– Hipotensão ou choque.
– Irritação peritoneal difusa.
– Ausência de ruídos hidroaéreos.
– Sangue ao toque retal.
• Abdome Hemorrágico:
– Taquicardia.
– Hipotensão ou choque.
– Palidez cutâneo-mucosa.

Exames Complementares

• Exames Laboratoriais:
– Não são específicos, exceto amilase (aumento 3-5x) – pensamos em pancreatite aguda.
– Quadros vasculares encontramos leucocitose e acidose metabólica.
– Urina 1 excluí infecção urinária.
• Imagem:
– RX tórax e abdome com paciente em pé e deitado.
• Pneumoperitônio.
• Elevação da cúpula frênica.
• Derrame pleural.
• Opacidade, coleções e abscessos.
• Corpo estranho.
• Distensão de alça intestinal. 
• Nível líquido.
• Líquido na cavidade.
Exames Complementares

• Imagem:
– RX contrastado:
• Trânsito intestinal: nível e causa da obstrução.
• Enema opaco: etiologia da obstrução baixa.
• Estudo angiográfico: isquemia intestinal.
– USG Abdominal:
• Líquido intracavitário.
• Coleções e abscessos.
• Espessamento da parede abdominal.
• Afecção das vias biliares.
– TC:
• Líquido intracavitário.
• Avaliação do retroperitônio.
• Coleção e abscessos.
• Afecção pancreática.
• Trombose venosa ou arterial mesentérica.
• Espessamento da parede abdominal.

Exames Complementares

• RX SIMPLES:
– Abdome Agudo Inflamatório:
• Opacidade, velamento, líquido intracavitário.
– Abdome Agudo Perfurativo:
• Pneumoperitônio.
– Abdome Agudo Obstrutivo:
• Distensão de alças intestinais e nível líquido.

**Pneumoperitônio no RX é regra nas perfurações de estômago, duodeno e cólon!!


**Perfurações do delgado não aparecem com pneumoperitônio nas fases iniciais.

Exames Complementares

• Grandes pneumoperitônios são vistos nas perfurações do cólon; no delgado são pequenos.
• Sinal de Rigler: perfeita visualização da parede intestinal delimitada pelo gás do interior do
intestino e o da cavidade abdominal = pneumoperitônio.
• Em condições normais não há gás no interior do delgado, apenas no intestino grosso. 
• Nas obstruções a distensão do intestino vai relacionarse ao nível da obstrução e ao tempo de
evolução da doença.
• Presença de válvulas coniventes (que vão de um lado ao outro da parede) caracteriza o
intestino delgado, e as austrações, o intestino grosso.

Observações

• Obstrução de delgado completa geralmente não existe gás no cólon!


• Quando ocorrer obstrução do delgado com válvula íleo-cecal continente, haverá um
seguimento intestinal fechado em dois pontos = emergência cirúrgica!!! ... Trata-se de uma
obstrução em alça fechada...
• USG tem relevância nas afecções da vesícula biliar e coleções intracavitárias.

Punção Abdominal e Lavagem Peritoneal

• Punção abdominal hoje raramente esta indicada.


• Punção positiva ajuda na indicação cirúrgica porém quando negativa, não afasta doença
abdominal.
• Usada no trauma abdominal, não tendo indicação no abdome agudo

Laparoscopia

• Excelente método diagnóstico.


• Às vezes terapêutico.
• Muitas vezes evita uma laparotomia branca.
Aspectos Terapêuticos
• Tratamento basicamente cirúrgico.
• Poucas situações com tratamento clínico somente:
– Pancreatites agudas.
– Diverticulites agudas de sigmóide.
– Doenças inflamatórias pélvicas.
– Bolo de áscaris.
– Fecalomas.
• SEMPRE há tempo para uma avaliação adequada.
• Somente o abdome hemorrágico exige uma intervenção imediata.
• IMPORTANTE: 
– Caracterizar o diagnóstico sindrômico.
– Definir o tratamento: clínico ou cirúrgico.
– Não adiar a intervenção.
• Sucesso dependerá:
– Diagnóstico precoce.
– Preparo pró-op adequado.
– Intervenção no momento correto.
– Conduta intra-op correta.
• Intra-op dependerá do diagnóstico e dos achados:
– Abdome Agudo/Infeccioso:
• Remoção do foco infeccioso + Limpeza da cavidade abdominal + drenagem ou não da cavidade
abdominal.
– Abdome Agudo Obstrutivo:
• Remoção da causa da obstrução com/sem ressecção intestinal + 
derivação interna + descompressão intestinal. 
– Abdome Agudo Perfurativo:
• Sutura da perfuração + ressecção da víscera perfurada.
– Abdome Agudo Vascular:
• Ressecção intestinal com/sem anastomose primária + 
revascularização intestinal com/sem ressecção intestinal associada.
– Abdome Agudo Hemorrágico:
• Remoção da causa + hemostasia.

Aspectos Terapêuticos

• Prognóstico:
– Etiologia da afecção;
– Tempo de evolução da doença;
– Oportunidade do tratamento cirúrgico;
– Comprometimento sistêmico.
– Idosos e imunossuprimidos apresentam maiores 
dificuldades para o diagnóstico e maior morbimortalidade intra-op!!!

Considerações

1. Abdome agudo é a situação mais frequente no PS.


2. Diagnóstico é SEMPRE clínico!
3. Sinais e sintomas permitem diagnóstico sindrômico e, muitas vezes, da etiopatogenia.
4. Valorizar todo sinal e sintoma.
5. Abdome agudo pode ser a manifestação primária de uma doença já existente.
6. Definir rapidamente a conduta: clínica ou cirúrgica.

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