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Jornal do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre - Ano XX - Edição nº 96

Acordo com SNETA garante reajuste de até 6,5%

A Convenção Coletiva de
Trabalho (CCT) firmada
entre o Sindicato e o SNETA
(Sindicato Nacional das Empresas
de Táxi Aéreo) traz uma série de
avanços significativos para a
categoria que atua direta, ou
indiretamente, no táxi aéreo.
Além da renovação das
cláusulas sociais até 2007, as
cláusulas econômicas foram
acordadas visando um reajuste a
partir de 1º de dezembro de 2005,
não escalonado.
A correção para o piso salarial
será de 6,5%, e para os salários
de até R$ 4.000, de 5,53%. Acima
deste valor, os salários serão
reajustados em 3%. Os
percentuais incidem sobre os
salários de novembro de 2005.
O acordo autoriza a
compensação, pelas empresas,
de todas as antecipações salariais
concedidas no período de 1º de
dezembro de 2004 até 30 de
novembro de 2005, com exceção
dos aumentos reais de salário
concedidos por merecimento, por
acordo individual ou por motivo de
promoção, durante o período de
1º de dezembro de 2003 a 30 de
novembro de 2004.
Aos aeroviários admitidos após
1º de dezembro de 2004 e que
exercem função sem paradigma,
na forma da lei, é facultada às
empresas a aplicação
proporcional do reajuste, na
proporção de 1/12 avos por mês
efetivamente trabalhado de 1º de
dezembro de 2004 a 30 de
novembro de 2005.
A CCT também estabeleceu os
pisos salariais. Para mensageiros,
contínuos, "office boys" e
assemelhados, o valor é de R$
323; para auxiliares de serviços
gerais, R$ 411; despachantes, R$
439; auxiliares de manutenção de
aeronaves, R$ 520; e para
mecânicos de manutenção de
aeronaves, o piso salarial foi
fixado em R$ 782.
Com o aumento do salário
mínimo, as empresas deverão
garantir uma diferença de R$ 23
entre o menor piso e o salário
mínimo hoje em vigor.
Para cada refeição, em
serviços externos, o valor
repassado pelas empresas passa
a ser de R$ 26,50, exceto quando
houver pagamento de diárias.
Despesas de hospedagem e
transporte também correm por
conta das empresas, que devem
arcar com o café da manhã, se
não estiver incluído na
hospedagem, repassando 25% do
valor da refeição principal.
O seguro de vida dos
aeroviários que atuam em táxi
aéreo subiu para R$ 5.382,
cobrindo morte e invalidez
permanente.
O vale-refeição passa a ser
pago no valor de R$ 7, para todos
os aeroviários com jornada de
trabalho de 6 horas, ou mais.
A cesta básica (vale-
alimentação), para os aeroviários
com salários de até R$ 1.604,
será de, no mínimo, R$ 112 por
mês. O percentual de participação
dos trabalhadores no custeio dos
vales é fixada a critério das
empresas, respeitando os limites
impostos pela lei. Os vales devem
ser fornecidos até o 5º dia útil do
mês e o número de vales-refeição
corresponde ao de dias a
trabalhar.

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