1940 – 1943
“O paraíso dos pilotos de caça”
Introdução
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Após uma turbulenta história religiosa, política e militar, por mais de dois
mil anos, a Ilha de Malta, com seu grande porto em Valletta, foi capturada
pela Grã-Bretanha da França em 1801. Então, por mais de um século, ela
representou uma importante base naval e militar no Mediterrâneo Central,
posicionada a meio caminho entre dois grandes bastiões do Império
Britânico: Gibraltar e Alexandria. Enquanto a Grã-Bretanha e a Itália
permanecessem aliadas, a segurança de Malta não correria riscos, e por
isso, as tropas inglesas lá estacionadas eram relativamente poucas.
O Air Cheif Marshall Sir Arthur Tedder, C-in-C do Comando Aéreo do Mediterrâneo (à direita) é
recebido pelo Air Vice Marshall Sir Keith Park quando de sua visita à ilha.
Quando comandante do Grupo Nº 11, durante a Batalha da Inglaterra, Park utilizava como
transporte pessoal um Hurricane de matrícula OK-1.
Em Malta, ele utilizou um outro Hurricane de matrícula OK-2 (abaixo)
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Navy Air Service, que resultou na criação da Royal Air Force em Abril de
1918, Kalafrana tornou-se uma base da RAF, que mais tarde passou também
a operar uma nova base em Hal Far, em Março de 1929. Kalafrana voltou a
ser uma base de hidro-aviões da RAF, durante a Guerra Civil Espanhola,
enquanto que as aeronaves da Fleet Air Arm eram mantidos na reserva da
Esquadra do Mediterrâneo. Pouca atenção foi dada à defesa da ilha antes da
2ª Guerra Mundial, apesar da importância dada pela Royal Navy, embora
dois esquadrões de caça da RAF tenham sido enviados para Hal Far durante
a crise na Abissínia entre 1935 e 1936, quando a Itália começou a
demonstrar seus primeiros sinais de ambição imperial no leste africano.
Este Ju 88A-4, fotografado quando rumando para Malta no dia 9 de abril de 1942, transporta
uma bomba GP SC1000 Hermann. No nariz da aeronave vê-se a insígnia do II ou do III./KG 77.
Além de serem empregados como bombardeiros, os Ju 88 realizavam ataques contra navios.
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biplanos Sea Gladiators, ainda desmontados e empacotados, que serviriam
como reposição de aeronaves embarcadas de algum porta-aviões da Royal
Navy que as necessitasse. Alguns dias antes da Itália entrar na guerra,
quatro Sea Gladiators foram montados e passaram a ser voados por pilotos
voluntários do Quartel General da RAF na ilha, que era comandado pelo Air
Commodore Forster Herbert Martin Maynard. Um equipamento vital para os
meses seguintes havia sido instalado na ilha no final de 1939: tratava-se de
um radar AMES (Air Ministry Experimental Station) Mk 1 Tipo 6, instalado
em Fort Ta Salvatur e operado pela Transportation Radio Unit (TRU)
Nº 241 , capaz de realizar varredura em todas as direções até uma distância
de 100 milhas (160 km) e a uma altura de 8 mil pés (2.438 m). Uma segunda
unidade de radar estava em processo de instalação, e seria operada pela
TRU Nº 242.
Durante a 2ª Guerra Mundial os aeródromos de Luqa, Hal far e Safi eram bases
independentes, embora interconectadas por pistas de rolamento.
Hoje elas constituem o aeroporto internacional de Luqa. Kalafrana, era a base dos hidro-
aviões. As aeronaves de busca e salvamento operavam a partir de Grand Harbour.
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fracassos obtidos pelos Sea Gladiators. No dia 10 de junho de 1940, após
uma ordem direta e pessoal de Winston Churchill, 12 Hurricanes Mk I,
equipados com tanques de combustível suplementares, decolaram de
Boscombe Dawn na companhia de um Blenheim como aeronave de auxílio
navegação, com orientação de voarem até o sul da França, onde seriam
reabastecidos. Infelizmente, ao chegarem ao aeródromo estabelecido,
descobriram que a população, com medo de represálias dos alemães, havia
obstruído a pista de pouso. O Blenhein e oito Hurricanes se acidentaram ao
pousarem e ficaram impossibilitados de prosseguir viajem. Os quatro caças
que restaram conseguiram se reabastecer, com os pilotos utilizando latas,
decolando no dia seguinte ruma à Tunísia, onde foram reabastecidos com
auxílio da população local. Decolaram, e finalmente alcançaram Malta,
quando então descobriram que seu armamento ainda não havia chegado
(seria trazido da Grã Bretanha por um Hudson, que ainda encontrava-se em
Gibraltar).
Introduzidos em serviço no final de 1941, o caça italiano Macchi MC.202, inicialmente foi
superior aos caças que defendiam Malta.
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bela estória que entrou para os mitos da 2ª Guerra Mundial, mas quem, em
tempos de guerra, teria coragem de denegrir os esforços para elevar a
moral dos ilhéus.
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encouraçado Littorio, e danificando seriamente outros dois, sendo que um
deles, nunca mais pode navegar.
Uma semana depois deste ataque, o HMS Argus estava pronto para lançar
mais uma leva de caças para Malta, mas devido a relatórios confusos que
informavam sobre atividades da Esquadra Italiana na área, ele lançou 12
caças acompanhados por dois Skuas como guias, mas no limite do raio de
ação dos Hurricanes. Por falta de experiência dos pilotos em voarem sob
regime econômico, oito caças e um Skua ficaram sem combustível e foram
perdidos.
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O Illustrous
Embora Malta não tenha ficado imune aos sérios ataques da Regia
Aeronáutica, o esforço do Esquadrão Nº 261 forçou inicialmente os italianos
a bombardearem de elevada altitude, diminuindo a precisão do ataque e
depois a terem que enviar seus bombardeiros escoltados por caças
Fiat CR 42 e Macchi MC 200. Embora esses caças italianos fossem
inferiores em desempenho aos Hurricanes, esses tinham sempre a
desvantagem numérica.
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cruzadores e 11 destroiers. Um outro comboio partira de Alexandria no
Egito, composto de dois navios mercantes escoltados por dois cruzadores
pesados, um porta-aviões (Illustrous), seis cruzadores e 12 destroiers, de
tal modo a encontrar com aquele outro comboio na altura da Sicília,
trocarem a escolta e continuarem a viagem. Ao mesmo tempo em que dois
cruzadores, o HMS Southhampton e o HMS Gloucester levavam tropas de
Alexandria para Malta e escoltariam oito navios mercantes vazios quando do
retorno.
Logo após a Força H ter entregue seus navios mercantes e retornado para
Gibraltar, o Illustrous e os demais navios se encontraram com um par de
lanchas torpedeiras italianas. Imediatamente o Illustrous lançou dois
Fulmars (nome dado pelos ingleses para o Wildcat) para interceptar os SM
79 que haviam sido alertados, mas nessa hora 30 Ju 87R do I/StG 1 e do
II/StG 2, liderados pelos Hauptmanns Paul-Werner Hozzel e Walter
Ennecceurs chegaram sobre o porta-aviões e lançaram-se ao ataque. Os
alemães perderam três aeronaves, mas atingiram o Illustrous seis vezes,
que por causa de seu deck de vôo de metal, conseguiu sobreviver. Enquanto
o Illustrous dirigia-se para Valleta , os Ju-87 atacaram no dia seguinte os
cruzadores Southampton e Gloucester, afundando o primeiro.
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Novos ataques da Luftwaffe
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Gazala na Líbia, agora em mãos inglesas, e pousaram com segurança em
Ta Kali, fazendo com que o efetivo do Esquadrão Nº 261 se completasse.
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aviões HMS Ark Royal no dia 3 de abril, com 12 Hurricanes para Malta,
sendo que todas as aeronaves chegaram sãs e salvas à ilha. Antes do final do
mês, o Ark Royal realizou mais uma destas viagens, lançando agora 24 caças
Hurricane Mk IIB, que passaram a compor o Esquadrão Nº 185 operando a
partir de Hal Far. Este novo esquadrão absorveu elementos da Esquadrilha
Nº 1430 e os sobreviventes do Esquadrão Nº 261.
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foram alertados, afundando quatro torpedeiras e fazendo com que as
outras duas se rendessem. Uma dessas duas lanchas foi virtualmente
capturada pelo Esquadrão Nº 185, quando um de seus pilotos, o Piloto
Officer Winton teve que se lançar de para-quedas e nadando até a
torpedeira mais próxima, verificou que todos os seus tripulantes estavam
mortos. Ele subiu a bordo e levou a lancha até os portos ingleses !!!
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navios, fazendo com que apenas 25% de todo material enviado chegasse a
seu destino. Das 220 mil toneladas afundadas, das quais 90% estavam indo
para a África, entre 1 de junho e 31 de outubro de 1941, 115 mil o foram por
aeronaves, das quais 85 mil por aeronaves baseadas em Malta.
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cerca de 250 bombardeiros e aeronaves de reconhecimento e 200 caças,
entre máquinas alemães e italianas. Durante a última semana do ano, as
forças do Eixo chegara a atacar a ilha com 200 aeronaves, ao mesmo tempo
em que o Messerschmitt Bf 109F substituía o modelo E, provando ser muito
superior ao Hurricane, enquanto que os pesados ataques transformavam os
aeródromos de Hal Far e Ta Kali num perfeito atoleiro.
Foto tirada a bordo do USS Wasp no dia 19 de abril de 1942, durante a Operação Calendar.
Vê-se no deck do porta-aviões 14 Grumman F4F-3 do Esquadrão VF-71 e 12 Spitfires Mk VC
do Esquadrão 601.
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deixando na ilha apenas os Wellingtons IC do Esquadrão Nº 40 e os
Wellingtons Mk VIII anti-navios do Esquadrão Nº 221.
Tudo isso não podei ter acontecido numa pior hora para o Oitavo Exército
Britânico, que havia avançado bem para dentro da Península da Cirenaica e
capturado Bengazi. No dia 21 de janeiro Rommel atacou e pegou as tropas
britânica de surpresa, sendo que em maio elas já haviam recuado e estavam
se defendendo numa linha ao sul de Gazala. No final de fevereiro, Lloyd não
conseguia por em ação mais do que 20 caças para defender Malta dos
ataques dos bombardeiros, ao mesmo tempo em que os alemães começaram a
enviar caças à baixa altura, obrigando os ingleses a dividir suas forças de
defesa. Nenhum comboio com alimentos, combustível, munição ou aeronaves
havia chegado à Malta desde Novembro de 1941, e por isso reforçar as
defesas da ilha era algo essencial, que no dia 7 de março de 1942 o HMS
Eagle realizou uma viagem de emergência lançando 15 Spitfires VB,
liderados pelo Squadron Leader Edward John Gracie, sendo que pela
primeira vez esse modelo de caça era empregado no Teatro do
Mediterrâneo. Um mês depois, outros 16 Spitfires chegaram à ilha.
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tenham chegado à Malta. Esses reforços, com toda certeza, salvaram Malta,
e foram também responsáveis pela diminuição dos ataques aéreos pelas
forças de Kesselring. Por seu turno, os alemães começaram a preparar um
plano de invasão da ilha, a ser realizado no outono de 1942, como parte de
um plano maior de expulsar os aliados do Mediterrâneo. No dia 1º de julho,
os preparativos alemães se intensificaram, resultando num aumento dos
suprimentos enviados a Trípoli e dos ataques à Malta. Os aliados enviaram
dois comboios à Malta, com um total de 17 navios de transporte, que após
lutarem muito, conseguiram fazer chegar à ilha apenas dois, perdendo ainda
um cruzador e quatro destroiers nas batalhas, embora esses comboios
contassem com dois porta-aviões, um encouraçado, 12 cruzadores e não
menos que 43 destroiers.
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Quatro Spitfires Mk V do Esquadrão Nº 249 patrulham a costa maltesa.
Se Malta tivesse que sobreviver para tornar-se uma eficiente base ofensiva
dos aliados a ser utilizada na grande operação prevista para o final do
outono de 1942, era imperativo que novos comboios fossem enviados para a
ilha. Para iso foi preparada a Operação Pedestal, a ser realizada em agosto
de 1942, envolvendo 14 navios mercantes vindos por Gibraltar, quatro porta-
aviões, dois encouraçados, sete cruzadores e 24 destroiers. Cerca de 100
aeronaves foram para Malta, incluindo quatro B-24 Liberators, um
esquadrão de Beufighters e um de Wellingtons, aumentando a força aérea
da ilha para 250 aeronaves, num esforço de proteger o comboio, cuja
presença era conhecida do Eixo, assim que cruzou o Estreito de Gibraltar. A
partir do dia 11 de agosto, o comboio ficou sob permanente ataque aéreo e
marítimo das forças do Eixo, mas, mesmo perdendo um porta-aviões
(HMS Argus), dois cruzadores, um destróier e 18 aeronaves, cinco navios
mercantes conseguiram chegar até Malta, inclusive um vital petroleiro.
O Wing Commander Peter Prosser Hanks, comandante do Grupo de Spitfires de Luqa é visto
no centro da foto, conversando com seus pilotos.
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As 55 mil toneladas de material chegadas à Malta nesta operação
permitiram que as defesas da ilha fossem aumentadas consideravelmente,
em especial pelo envio de 37 novos caças Spitfires, lançados do
HMS Furious. Sendo agora seguro operar permanentemente um esquadrão
de torpedeiros Beauforts e um de Beaufighters em Luqa, Park
gradativamente começou a aumentar sua força de ataque.
Agora que aeronaves com grande raio de ação estavam baseadas no Egito,
capazes de atacar os portos inimigos por todo Mediterrâneo Central e
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Oriental, a missão das aeronaves de Malta ficou limitada à busca,
acompanhamento e ataque de navios do Eixo, e durante o período crucial que
culminou com o vitorioso avanço do Oitavo Exército Britânico ao longo da
costa Líbia, as aeronaves de Park contribuíram para o término do tráfego
marítimo do Eixo com o Norte da África. E mais, durante a vulnerável fase
dos desembarques aliados na Argélia (Operação Torch), as aeronaves de
Malta, particularmente os Spitfires, realizaram uma série de missões de
varredura nos aeródromos sicilianos, de modo e impedir que as aeronaves do
Eixo pudessem interferir nas operações de desembarque.
A invasão da Sicília
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Na manhã do dia 10 de julho, as primeiras forças aliadas desembarcaram na
costa sul da Sicília. Durantes a madrugada, escutou-se apenas o monótono
sussurrar dos planadores levando tropas. Com o nascer do dia se
aproximando, os primeros Spitfires e Kittyhawks decolaram de Luqa, Safl,
Qrendi e Hal Far e começaram a montar guarda nos céus sobre a primeira
grande operação anfíbia de invasão da Europa continental.
Spitfire Mk VB AB262 do Flg Off Robert McNair, entregue à RAF em janeiro de 1942, sendo
enviado para Malta na primeira entrega desse modelo de aeronave no dia 7 de março. O
canadense McNair derrubou um Bf 109 com essa aeronave no dia 18 de março, e terminou a
guerra com 16 vitórias. Esse caça foi destruído em abril, durante um bombardeio.
Spitfire Mk VB BP850 do Flt Sgt Patrick Schade. Ambos chegaram à Malta em março de 1942
e juntaram-se ao Esquadrão 126. No dia 23 de abril, Schade abateu um Ju 87 com essa
aeronave, mas 24 horas depois a mesma sofreu um acidente quando pilotada pelo Sgt E. Cris
da RCAF. Schade foi um dos ases de malta, com 12 vitórias, mas veio a falecer em junho de
1944, quando estava lotado no Esquadrão Nº 91 voando Spitfires Mk XIV
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Spitfire Mk VC BR323 do Sgt George Beurling. A carreira desta aeronave foi curta mas
brilhante. Com ela Beurling abateu cinco aeronaves inimigas no dia 6 de julho de 1942. Dois
dias depois, pilotada por outro piloto, teve uma pane e foi perdida. Beurling terminou a guerra
com 31 vitórias, das quais 27 com o Esquadrão Nº 249 em Malta. Ele sobreviveu a guerra e
veio a falecer logo depois, num acidente aéreo em Roma, quando se voluntariava para servir
na recém criada Força Aérea de Israel.
Spitfire Mk VB EP828 do Sqn Ldr John J. Lynch. O Americano John Lynch, veterano do
Esquadrão Nº 71 Eagle, obteve sua quinta vitória nesta aeronave, vitória esta obtida no dia 28
de abril de 1943, considerada a milésima vitória de Malta. Ele terminou a guerra com 10
vitórias, todas obtidas em Spitfires Mk V. Após o término da guerra, Lynch juntou-se a USAF e
morreu num acidente de F-84G em 1956. Esta aeronave sobreviveu à guerra e foi entregue a
Aeronáutica Militare Italiana em 1946.
Spitfire Mk VC BR498 do Wg Cdr Peter Prosser Hanks. Esse Spitfire chegou a Malta em Julho
de 1942. Em outubro daquele ano, passou a ser a aeronave pessoal do ás Prosser Hanks, que
comandava o Grupo de Luqa. Durante o primeiro mês de combate, Hanks obteve três vitórias
com essa aeronave, terminando a guerra com 13 vitórias.
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Spitfire Mk VC JK715 do Sqn Ldr Evan Mackie. Esse Spitfire é talvez o mais bem sucedido Mk
V da RAF, pois nele o neo-zelandes Evan Mackie abateu oito aeronaves inimigas, uma
provável e teve quatro vitórias compartilhadas. Observe que esta aeronave está equipada com
exaustores de gases do tipo Mk IX, a pedido de Mackie, de modo a aumentar a velocidade.
Mais tarde comandou o Esquadrão Nº 92 na Itália, voando Spitfires Mk VIII. Passou então a
voar Tempests, comandando o Esquadrão Nº 80 na Alemanha e mais tarde o Grupo Nº 122.
Terminou a guerra com 20 vitórias.
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