Muitos dos problemas que atormentavam os físicos, no final do século XIX e início do XX, foram resolvidos
pela teoria da relatividade de Einstein. Entretanto, muitos outros ainda estavam sem solução.Tentativas de se
aplicarem as leis da Física Clássica aos fenômenos em nível atômico mostraram-se constantemente infrutíferas.
Fenômenos como a radiação dos corpos aquecidos, o efeito fotoelétrico e a emissão de radiação por descargas elétricas
em gases rarefeitos não podiam ser explicados pelas teorias existentes até então.
Entre 1900 e 1930, entretanto, uma versão moderna da Mecânica, denominada Mecânica Quântica, mostrou-se
plenamente apta a explicar o comportamento dos átomos, moléculas e núcleos atômicos em inúmeras situações. A teoria
quântica se reduz às leis da Física Clássica quando aplicada a esses sistemas macroscópicos, assim como a teoria da
relatividade se reduz às leis clássicas do movimento em baixas velocidades.Tal como a da relatividade, a teoria quântica
requer modificações de idéias, de conceitos e do modo como percebemos o mundo físico real.
Curiosamente a revolução que o próprio Planck relutava em aceitar, dadas as suas firmes convicções clássicas,
ocorre numa época em que se acreditava que a Física era um corpo praticamente completo de conhecimento científico.
Em seu discurso na Royal Society, em abril de 1900, William Thomson, o Lord Kelvin, afirmou: “Atualmente pairam
apenas duas pequeninas nuvens cinzentas sobre o céu cristalino da Física.” Uma dessas nuvens dizia respeito à suposta
existência do éter, com todas as suas "mágicas" propriedades. A segunda nuvem referia-se às discrepâncias entre os
dados experimentais e as teorias clássicas, na tentativa de explicar a emissão de radiação pela matéria. (radiação do
corpo negro) Surpreendentemente essas duas "pequeninas nuvens" desencadearam dois gigantescos temporais que
mudaram totalmente os rumos da ciência moderna.
Um deles chamou-se teoria da relatividade, apresentada por Einstein em 1905, e o outro chamou-se Física
Quântica, proposta por Planck em 1900, poucos meses após o discurso de Lord Kelvin.
No século XIX, inúmeras tentativas foram realizadas para encontrar a lei que relacionasse a temperatura e o
comprimento de onda com a quantidade de energia irradiada pelos corpos aquecidos. Todas as tentativas falharam,
menos a do físico alemão Max Planck que, em 1900, formulou uma teoria conhecida como teoria dos quanta. Para
explicar a natureza da radiação eletromagnética, emitida pela superfície de um corpo negro (Um modelo prático de um
corpo negro consiste em um objeto oco com um pequeno orifício. O objeto oco é aquecido por meio de uma fonte de
calor, situada em seu interior. Através do orifício tem-se a emissão de radiação por aquecimento.)
Se um objeto for colocado em um recipiente cujas paredes estiverem a temperatura uniforme, esperamos que
o objeto entre em equilíbrio térmico com as paredes do recipiente e que o objeto passe a emitir uma radiação parecida
com a das paredes do recipiente. Tal objeto absorve e irradia a mesma quantidade de energia. Mas, uma superfície
perfeitamente negra absorve toda a radiação incidente sobre ela e deve irradiar da mesma forma, se estiver em
equilíbrio térmico. A radiação térmica em equilíbrio é então chamada de radiação do corpo negro.
A primeira relação entre temperatura e energia de radiação foi deduzida por J. Stefan em 1884 e explicada
teoricamente por Boltzmann na mesma época. Ela nos diz que:
Pot Ener
I= = = s.T 4
A A.t
onde I é a intensidade de radiação, a energia total emitida pelo corpo negro é dada por unidade de área e por segundo,
T é a temperatura absoluta (termodinâmica) e s é a constante de Stefan-Boltzmann.
Um elétron, oscilando com freqüência f, emite (ou absorve) uma onda eletromagnética de igual
freqüência, porém a energia não é emitida (ou absorvida) continuamente.
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No modelo de Planck, a radiação era emitida e absorvida em pequenos pacotes de
energia, denominados quanta, donde o nome teoria dos quanta, ou teoria quântica.
Essa teoria teve por base duas arrojadas hipóteses sobre a origem da radiação emitida pelas partículas na superfície
dos corpos aquecidos:
1. As partículas oscilantes, que emitem radiação, podem ter apenas determinadas quantidades de energia,
com valores discretos:
E = h. f
onde f é a freqüência da radiação emitida e h uma constante, conhecida como constante de Planck. Seu valor no SI é
dada por: h = 6,63 . 10-34 J.s = 4,13 x 10-15 eV.s
2. As partículas emitem radiação em unidades discretas denominadas quanta (plural de quantum), às quais mais
tarde Einstein atribuiu o sugestivo nome de fótons, que significa "partículas de luz”.
O Fóton.
Observações:
As partículas emitem os quanta de radiação" saltando" de um nível de energia para outro. Se os saltos se dão
entre níveis imediatamente adjacentes, a quantidade de energia emitida é a diferença entre as energias
correspondentes a esses níveis. O ponto crucial da teoria de Planck foi a ousada idéia dos níveis de energia quantizados
ou estados quânticos. Isso marcou o nascimento da teoria quântica.
As partículas apenas absorvem ou emitem energia quando mudam de estado quântico. Enquanto permanecerem
no mesmo estado quântico, nenhuma energia será absorvida ou emitida.
Quando Planck apresentou sua teoria, ele próprio e muitos cientistas da época não consideravam os quanta
como entidades reais. Cientista muito conservador, firmemente ligado às idéias da Física Clássica, ele pensava que sua
hipótese não fosse mais do que um "artifício matemático" para resolver a questão à qual se dedicava desde 1890,
juntamente com boa parte dos físicos da época. Em carta a um amigo, em 1931, confessou que tomou esse caminho
“numa atitude desesperada [...] pois sou contra aventuras duvidosas.” Mas “o problema tinha de ser resolvido a qualquer
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preço. Eu estava pronto para sacrificar minhas mais profundas convicções físicas! Eu tinha de
chegar a algum resultado positivo.” Entretanto, desenvolvimentos subseqüentes mostraram que a teoria dos quanta
explicava muitos outros fenômenos em nível atômico, nos quais as teorias clássicas falhavam.
Os últimos cem anos de desenvolvimento científico mudaram drasticamente o cotidiano humano. Praticamente toda a
tecnologia desenvolvida nesse período foi implementada com base na teoria quântica de Planck, essa "estranha"
realidade do mundo microscópico. A Física Quântica é a alma do Universo, na escala subatômica, na escala humana e até
mesmo na escala cósmica. O Universo é quântico! Dado o valor extremamente pequeno da constante de Planck, os
efeitos quânticos somente se tornam importantes e mensuráveis quando os sistemas físicos envolvidos têm dimensões
subatômicas. Pela descoberta da quantização da energia, Planck recebeu o prêmio Nobel em 1918.
Exemplo:
Uma emissora de rádio transmite na freqüência de 100 MHz, com potência de 150 kW.
b) Quantos fótons são emitidos por segundo, pela antena dessa emissora?
Resposta:
a) Pela equação de Planck, a energia de cada fóton é: E.fóton = h.f => E.fóton = 6,626.10-34.100.106 => E.fóton =
6,626 . 10-26 J
b) Como E = p. t, a energia emitida em cada segundo pela emissora é, em joules: E = 150.103 W . 1 s => E = 150. 103 J
Pela hipótese da quantização da energia de Planck, temos: E = n. E.fóton ; portanto: 150. 103 J = n . 6,626 . 10-26 J
n = 2,26.103 0 fótons
EFEITO FOTOELÉTRICO
Quando uma radiação eletromagnética incide sobre a superfície de radiação um metal, elétrons podem ser
arrancados dessa superfície . Esse fenômeno, descoberto por Hertz em 1887, é denominado efeito fotoelétrico. Os
elétrons arrancados são chamados fotoelétrons.
Quando ondas eletromagnéticas atingem um corpo, às vezes observamos que elétrons são "arrancados" desse
corpo. Em princípio isso pode acontecer com vários materiais, mas é um efeito mais facilmente observável em metais. A
emissão de elétrons pela absorção de radiação é chamada de efeito fotoelétrico
O efeito fotoelétrico pode ser observado usando o dispositivo esquematizado abaixo é chamado de fotocélula.
Duas placas metálicas X e Y são colocadas no interior de uma ampola de vidro, no interior da qual foi feito vácuo. A
radiação incide na placa Y.
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Se houver emissão de elétrons, estes serão atraídos pela placa positiva (X),
estabelecendo-se uma corrente elétrica no circuito, que poderá ser detectada por um amperímetro sensível (A). É
desse modo que funcionam, por exemplo, as portas de edifícios que se abrem automaticamente quando nos aproximamos.
Quando chegamos perto da porta, nosso corpo interrompe o fluxo de radiação e a corrente se anula. Quando a corrente
se anula, é acionado o mecanismo que abre a porta.
A primeira vista o efeito fotoelétrico tem uma explicação simples. A onda eletromagnética transfere energia ao
elétron. Uma parte dessa energia é usada para realizar o trabalho (W) de extração do elétron; o restante transforma-
se em energia cinética (Ec) do elétron. No entanto, os resultados experimentais são intrigantes do ponto de vista da
Física Clássica.
Em primeiro lugar há a questão da freqüência. De acordo com a Física Clássica, esse efeito não deveria
depender da freqüência da onda. No entanto, a experiência mostra que, para cada metal, o efeito só é obtido quando a
freqüência é maior ou igual a um valor mínimo chamado freqüência de corte (fc) Na tabela a seguir damos os valores da
função trabalho ( w = h.fc ) alguns metais. No caso dos metais alcalinos (sódio, potássio, etc.), essa freqüência
corresponde à luz visível. No entanto, para os outros metais, o valor de fc está na região do ultravioleta
Em segundo lugar há a questão do tempo. De acordo com a Física Clássica, em geral, o tempo necessário para que
um elétron adquira a energia necessária para escapar é da ordem de horas, dias ou mesmo meses. No entanto, o que se
observa é que, desde que exista o efeito fotoelétrico, entre o momento em que a radiação atinge o metal e o momento
em que o elétron escapa, o tempo é extremamente curto (3 .10-9 s); a emissão é praticamente imediata.
Em terceiro lugar há a questão da intensidade da radiação. Quando a freqüência está acima da freqüência de
corte, o efeito sempre ocorre, mesmo que a intensidade da radiação seja muito pequena. A intensidade influi no número
de elétrons "arrancados" e assim influi na corrente (i) medida no circuito . No entanto, a intensidade da radiação não
influi na energia cinética adquirida por cada elétron.
A explicação dada por Einstein é que a radiação é formada por quanta (fótons). Cada elétron absorve apenas um
fóton. Se a energia desse fóton for menor do que a necessária para extrair o elétron, este não será emitido, por mais
tempo que a radiação fique incidindo sobre o corpo. Sendo E a energia do fóton, Ec a energia cinética adquirida pelo
elétron e Wo trabalho realizado para "arrancar" o elétron, temos:
E = Ec + W
A energia do fóton é dada por:
E = h. f
Ec = h. f − W
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O trabalho W realizado para" arrancar" o elétron vai depender da profundidade do
elétron. Os que estão mais próximos da superfície são mais fáceis de "arrancar" do que os que estão mais profundos.
Quanto maior o trabalho necessário para "arrancar" o elétron, menor será sua energia cinética. Portanto, se fizermos
um gráfico da energia cinética máxima em função da freqüência, devemos obter uma semi-reta de coeficiente angular h
como representa a figura 9. Como h é uma constante universal, para todos os metais as semi-retas devem ter a mesma
inclinação.
Resumindo:
• Para que um elétron escape da superfície de um metal, deve-se fazer um trabalho contra as forças que o fixam
, ou seja, os fotoelétrons devem adquirir energia suficiente para serem ejetados. É necessária uma energia
mínima, para arrancar um elétron de determinado metal, é chamada FUNÇÃO TRABALHO. (Wo = h . fo).
Ec = hf - W
• Quando a luz incide sobre a superfície de um metal, elétrons podem ser emitidos por ela.( a emissão dos
elétrons depende da freqüência da onda incidente, A taxa de emissão de fotoelétrons é diretamente
proporcional à intensidade da luz incidente.
• Quando a luz de certa freqüência (f) arranca elétrons do metal, se o trabalho for constante, todos os elétrons
saem com a mesma energia. A energia cinética dos fotoelétrons não depende da intensidade da luz incidente.
Depende da freqüência.
OS MODELOS ATÔMICOS
Nos tempos de Newton, o átomo era apenas uma "esferinha" rígida e indestrutível. Esse modelo foi uma
excelente base para o desenvolvimento da teoria cinética dos gases. Entretanto, outros modelos foram sendo criados à
medida que certos experimentos revelavam a natureza elétrica do átomo. J.J.Thomson (1856-1940) sugeriu um
modelo no qual os elétrons com cargas negativas estariam distribuídos uniformemente, mais ou menos como sementes
numa melancia, em um grande volume de carga positiva, tornando o átomo eletricamente neutro.
Em 1911 o físico inglês Emest Rutherford (1871-1937) e seus alunos Hans Geiger e Ernest Marsden realizaram
um experimento que derrubou o modelo de Thomson. Partículas alfa, emitidas por núcleos radioativos, lançadas contra
uma fina folha de ouro, passavam em sua maioria através desse metal como se estivessem no vazio. Algumas eram
violentamente desviadas de suas trajetórias após passarem pela folha, e uma pequena parcela era refletida no sentido
contrário ao de seu movimento original.
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Os resultados dessas experiências levaram Rutherford a criar um novo modelo de
átomo, formado por uma parte positiva localizada numa região relativamente pequena no centro do átomo, a que chamou
núcleo atômico, e por uma parte negativa constituída pelos elétrons, ocupando uma vasta região externa envolvendo o
núcleo, conhecida até hoje como eletrosfera. Para garantir a estabilidade do átomo, os elétrons estariam em movimento
ao redor do núcleo, em órbitas circulares, de modo semelhante aos planetas ao redor do Sol. Esse modelo ficou
conhecido como modelo planetário do átomo. Porém havia um sério problema com o modelo de Rutherford. Os elétrons
em órbita estão sob ação de uma aceleração centrípeta e, de acordo com a teoria de Maxwell, cargas aceleradas
emitem radiação, perdendo energia. Nesse caso, os átomos estariam continuamente emitindo radiação e, o que é mais
grave, os elétrons deveriam" cair" sobre o núcleo, provocando o colapso da matéria! Era preciso aperfeiçoar o modelo.
Em 1913, para escapar da teoria da contínua emissão de radiação dos átomos, Niels Bohr (1885-1962), físico
dinamarquês, admitiu que a teoria de Maxwell não se aplicaria a sistemas em escala atômica. Utilizando a idéia de
quantização de Planck, postulou que, no átomo, os elétrons estão confinados em certos níveis estáveis de energia, nos
quais não há emissão de radiação. Esses níveis estáveis de energia foram chamados de estados estacionários de
energia.Ao passar de um nível "inferior" para outro "mais elevado”. O elétron absorve energia do meio externo, em
quantidade estritamente suficiente para isso. Ao retomar ao nível original, ele emite de volta a energia absorvida, na
forma de radiação.
A teoria de Bohr fundamenta-se em alguns aspectos clássicos e também em algumas idéias revolucionárias, que não
podem ser explicadas classicamente.
1. O elétron move-se em órbitas circulares em torno do próton, sob influência da força de atração elétrica, que é a
força centrípeta responsável pelo movimento circular do elétron.
2. Apenas certas órbitas estáveis são permitidas ao elétron. Nessas órbitas o átomo não irradia energia. Assim, a
energia total do átomo é conservada e a Física Clássica pode ser usada para descrever o movimento do elétron.
3. Ao passar de um estado estacionário para outro, o átomo absorve ou emite radiação. A energia do fóton absorvido ou
emitido será igual à diferença de energias dos níveis envolvidos. Portanto, a freqüência da radiação absorvida ou
emitida será igual à do fóton envolvido na transição.
hf = Ei − E f
A fórmula de Bohr, como é conhecida, prevê com grande precisão os níveis energéticos para o átomo de
hidrogênio, mas falha no caso de átomos com maior número de elétrons.
−13, 6
En =
n2
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Quando, por absorção de energia, um elétron passa do estado estacionário de menor nível
de energia (estado fundamental) para um outro estado estacionário permitido (estado excitado), sendo este último
instável, o elétron retorna a estados menos excitados, até voltar ao estado fundamental, emitindo a energia que
recebeu, sob a forma de ondas eletromagnéticas.
Analisando-se a luz emitida em um espectroscópio (aparelho que decompõe a luz através de um prisma,
difratando-a a seguir), observa-se uma série de linhas discretas e bem definidas, cada linha correspondendo a uma cor,
caracterizada por um comprimento de onda específico. Essa série de raias espectrais, como são normalmente chamadas
as linhas, denomina-se espectro de emissão.
Cada raia corresponde a uma cor, definida pela energia (ou pelo comprimento de onda) do fóton emitido no salto
quântico do elétron, isto é, uma transição de um elétron de uma órbita mais externa para outra, mais interna. É
importante salientar que cada gás tem seu espectro de emissão característico, equivalendo a uma verdadeira
"impressão digital" do gás. Na figura acima, são mostrados espectros de emissão de alguns gases, estando indicados os
comprimentos de onda das raias.
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O espectro de emissão do gás é a sua marca registrada, sua "impressão digital: “ Nunca
dois elementos diferentes terão o mesmo espectro. Este é um excelente método para se identificarem os elementos
componentes de uma substância gasosa.
O modelo atômico de Bohr não só explicava a existência das raias espectrais do hidrogênio como também
permitia calcular seus comprimentos de onda com uma precisão de 0,02%. Apesar de ter sido um total sucesso para o
átomo de hidrogênio, a teoria de Bohr falhava na descrição de átomos mais complexos. No entanto, ela foi o elo de
ligação entre a velha teoria quântica (de 1900 até cerca de 1925) e a nova teoria quântica, mais conhecida como
mecânica quântica.
Em 1923, em sua tese de doutorado, o físico francês Louis Victor, Duque De Broglie, ou Louis De Broglie (1892-
1987), como ficou mais conhecido, lançou uma idéia ousada e inovadora na Física:
“Se fótons apresentam características de ondas e de partículas ,... se elétrons são partículas mas também
apresentam características ondulatórias, talvez todas as formas de matéria tenham características duais de
onda e partícula.”
Partindo dessa idéia, de Broglie sugeriu que partículas materiais também apresentariam propriedades
ondulatórias e, conseqüentemente, um comprimento de onda característico, determinado pela sua quantidade de
movimento. Tal comprimento de onda, denominado comprimento de onda de De Broglie associado à partícula é dado por:
h
λ=
Q
em que h é a constante de Planck.
Nessa fórmula fica evidente a hipótese dual da matéria. O caráter ondulatório é representado pelo
comprimento de onda λ, e o caráter corpuscular, pela quantidade de movimento Q.Até a época de sua formulação,
nenhuma evidência experimental confirmava a hipótese da dualidade.
A proposta de De Broglie foi inicialmente encarada como mera especulação. Seus opositores argumentavam
que, se realmente a matéria tivesse caráter dual, deveríamos esperar que elétrons, em condições adequadas, sofressem
difração ao passarem por fendas, fato que, até então, não se havia observado.Entretanto, em 1927, três anos após De
Broglie publicar seu trabalho, C. J. Davisson e L. H. Germer, cientistas dos Laboratórios Bell, usando um alvo de níquel
como rede de difração, mediram o comprimento de onda de elétrons acelerados confirmando experimentalmente a
teoria do físico francês, embora a idéia original fosse derrubar a hipótese de De Broglie.
PRINCÍPIO DA INCERTEZA
“É impossível saber com precisão a posição e a velocidade de uma partícula, num dado instante.”
Assim, se sabemos com muita certeza a posição da partícula, sua velocidade fica indeterminada. Se sabemos
com muita certeza a velocidade da partícula, sua posição fica indeterminada. Isso também ocorre com outras
grandezas.
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Em 1926, o físico austríaco Erwin Schrödinger (1887-1961) levou mais a fundo a idéia
de De Broglie, associando características ondulatórias às partículas materiais. Propôs que o comportamento das
partículas fosse descrito por funções matemáticas, chamadas de funções de onda, que conteriam informações sobre a
partícula. A partir de uma função de onda pode-se, por exemplo, calcular a probabilidade de encontrar a partícula numa
dada região, num dado instante.A função de onda descreve o comportamento quântico da partícula,sob certas
condições.
ESPALHAMENTO DE COMPTON
Este fenômeno, descoberto pelo físico americano Arthur H. Compton em 1922, consiste no espalhamento de um
fóton por uma partícula carregada. Ao colidir com um elétron, por exemplo, um fóton incidente causa a ejeção do
elétron, cedendo parte de sua energia, e é espalhado segundo uma direção diferente. A figura abaixo ilustra o
espalhamento de Compton:
Espalhamento de Compton
Como possui energia menor, o fóton espalhado apresenta um comprimento de onda maior que o fóton original. A
variação de comprimento de onda é função do ângulo de espalhamento q. Quanto maior o ângulo, maior a mudança de
comprimento de onda.
“Os fótons apresentam propriedades corpusculares (de partículas) quando se chocam com um elétron. Nessas
circunstâncias, o fóton perde energia para o elétron, diminuindo sua freqüência e aumentando o seu comprimento de
onda.”
PARTÍCULAS ELEMENTARES:
Durante muito tempo pensou-se que o próton, nêutron...(partículas pesadas classificadas atualmente em
hádrons), apresentavam uma estrutura elementar. Hoje sabe-se que a estrutura do nêutron por exemplo, é composta
por um quark up e dois down. Ou seja, os hádrons possuem uma estrutura interna composta de outras partículas mais
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leves e realmente elementares: os quarks. Os léptons, também são elementares, não possuindo
estrutura, tais como o elétron, o pósitron, o neutrino... O modelo Padrão descreve que toda a matéria na natureza é
constituída por dois "clãs" de partículas elementares: léptons e quarks, e estes constituem os hádrons. Os quarks estão
sempre confinados.
OS QUARKS
Os seis quarks são chamados sabores. Os sabores dos quarks são up (u), down (d), strange (s), charm (c), top
(t) e bottom (b), ou "para cima", "para baixo", "estranho", "charmoso", "o de cima" e "o de baixo". Cada quark tem uma
antipartícula de mesma massa mas de carga oposta. Os quarks não foram isolados. De fato, pode ser impossível isolar
um quark.
OS LÉPTONS
Além das partículas fundamentais existem as partículas ou quanta dos campos. Associadas às forças que uma
partícula elementar exerce sobre a outra.
• Os grávitons ainda não foram observados, são quanta do campo associados ao campo gravitacional, são partículas
que transmitem força entre estrelas e galáxias.
• Os glúons são partículas do campo que transmitem força entre os quarks dentro dos prótons e nêutrons.
• Os bósons transmitem força entre nêutrons e prótons no núcleo atômico, que estão associados aos glúons.
• Os fótons partículas que fazem mediação da interação eletromagnética e possuem spin 1, transmitem força entre
os elétrons e o núcleo atômico, que por sua vez estão associados aos bósons.
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FÍSICA NUCLEAR – TIPOS DE FORÇAS
Desde a década de 60 do século XX, os cientistas sabem que em todos os fenômenos físicos estão envolvidos
apenas quatro tipos de interações fundamentais, representadas por quatro diferentes forças: a força gravitacional, a
força eletromagnética, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. No mundo macroscópico, as duas primeiras são as
mais importantes, pois as forças nucleares têm alcance muito curto, da ordem das dimensões dos núcleos atômicos.
Existem tentativas, ainda frustradas entre os cientistas, de unificar as quatro forças. Se isso é possível, só o futuro
dirá.
Em ordem decrescente de suas intensidades, essas forças podem ser apresentadas como segue.
A força nuclear forte é a que mantém a coesão do núcleo atômico, garantindo a união dos quarks para
formarem os prótons e os nêutrons, assim como a ligação dos prótons entre si, apesar de estes possuírem carga elétrica
de mesmo sinal. A força nuclear forte é a mais intensa das quatro forças fundamentais. Sua intensidade é 1038 vezes
maior que a força gravitacional, a mais fraca das quatro. Entretanto, sua ação só se manifesta para distâncias menores
que 10-15 m, isto é, dimensões inferiores às do núcleo atômico. A intensidade da força nuclear forte diminui rapidamente
quando há a separação entre as partículas, praticamente se anulando quando a distância assume as dimensões de alguns
diâmetros nucleares. Essa força também é denominada força hadrônica, porque só se manifesta entre os hádrons, grupo
de partículas do qual fazem parte os nêutrons e os prótons, mas não os elétrons, que não são afetados pela força
nuclear forte.
FORÇA ELETROMAGNÉTICA
A força eletromagnética é a que se manifesta entre partículas eletrizadas, englobando as forças elétricas e as
forças magnéticas. A ligação entre os elétrons e os núcleos atômicos e a união de átomos para a formação das moléculas
são explicadas pela ação da força eletromagnética. A força eletromagnética também explica a emissão das ondas
eletromagnéticas pelos átomos quando seus elétrons mudam de nível energético. Sua intensidade é em média 102 vezes
menor que a da força nuclear forte.
Entre os léptons (grupo de partículas das quais faz parte o elétron) e os hádrons, atuando em escala nuclear,
desenvolve-se a denominada força nuclear fraca. Sua intensidade é 1025 vezes maior que a da força gravitacional, mas
1013 vezes menor que a da força nuclear forte. É a responsável pela emissão de elétrons por parte dos núcleos de
algumas substâncias radioativas, num processo denominado decaimento beta. Atualmente a maior parte dos cientistas
admite que as forças nuclear fraca e eletromagnética são manifestações diferentes de uma mesma interação
fundamental, chamando-as de força eletrofraca. Esse é um primeiro passo para a unificação completa das quatro forças
fundamentais, entendendo-as como manifestações de uma única superforça.
FORÇA GRAVITACIONAL
A força de atração entre massas é a força gravitacional. É a menos intensa das quatro. Por exemplo, se considerarmos a
força gravitacional entre dois prótons, ela tem intensidade 1036 vezes menor, aproximadamente, do que a
correspondente força de repulsão elétrica entre essas partículas. Apesar de ser pequena em relação às outras, sua
intensidade pode assumir valores elevados, pois, como se sabe da lei da gravitação universal, é proporcional às massas
que interagem e normalmente os astros têm massas elevadas. Por isso a força gravitacional tem grande importância na
Astronomia e na Cosmologia, explicando a movimentação dos astros no Universo, bem como a formação de estrelas,
galáxias e sistemas planetários.
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ANTIPARTÍCULAS
O físico norte-americano Carl David Anderson (1905-1991) detectou experimentalmente, em 1932, a existência
de uma partícula idêntica ao elétron, apresentando porém carga elétrica positiva. Esta partícula foi denominada
antielétron e posteriormente pósitron. O pósitron (elétron com carga positiva) é a antipartícula do elétron. Existem
outras partículas e suas correspondentes antipartículas. A antipartícula tem a mesma massa da partícula, carga elétrica
de mesmo módulo e de sinal contrário.
Um contato entre uma partícula e sua antipartícula pode resultar num processo de aniquilação da matéria. É o
que ocorre entre um elétron (e-) e um pósitron (e +), sendo criados dois fótons γ de alta energia.
e+ + e− = 2γ
Neste processo, tem-se a conservação da carga elétrica, da energia e da quantidade de movimento.
Com a construção de grandes aceleradores de partículas, muitas antipartículas foram descobertas como, por exemplo, o
antipróton e o antinêutron.
São ondas eletromagnéticas de alta freqüência, ou seja, alta energia – 10 keV (dentários) à 1000 keV
(aceleradores lineares) - obtidas quando elétrons rápidos colidem sobre uma placa metálica (wolfrânio ou tungstênio).
RADIOATIVIDADE
Em 1896, trabalhando com sulfato duplo de urânio, Becquerel descobriu que cristais desse sal emitiam" uma
espécie de radiação" que sensibilizava chapas fotográficas, mesmo estando estas protegidas da ação da luz. Após
cuidadosas observações, sob condições controladas, ele concluiu que se tratava de um novo tipo de radiação, cuja
emissão não necessitava de estímulo externo. Essa emissão espontânea foi denominada radioatividade. Experimentos
subseqüentes mostraram que outras substâncias também apresentavam essa propriedade.
As experiências mais importantes nesse novo campo da Física foram desenvolvidas pelo casal de químicos franceses
Marie Curie (1867-1934) e Pierre Curie (1859-1906). Após numerosos e cuidadosos procedimentos de separação e
purificação de minérios radioativos, o casal comunicou a descoberta de outros dois elementos espontaneamente
radioativos, ainda desconhecidos. Esses elementos foram denominados posteriormente polônio (Po) e rádio (Ra).
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Outros experimentos, incluindo os trabalhos de Rutherford com partículas alfa, sugeriam que
a radioatividade era o resultado da desintegração de núcleos atômicos instáveis.
• emissão gama (γ) - radiação eletromagnética originada pela emissão de fótons de alta energia.
Pósitrons são partículas semelhantes ao elétron em todas as suas características, exceto pelo fato de o sinal da
sua carga ser, positivo. O pósitron é conhecido como a antipartícula do elétron. As antipartículas constituem a
antimatéria .
O poder de penetração na matéria dessas emissões radioativas difere muito de uma para outra. As partículas alfa
mal atravessam uma folha de papel; partículas beta conseguem penetrar alguns milímetros de alumínio. Entretanto, a
radiação gama pode penetrar alguns centímetros no chumbo. Por esse motivo, materiais radioativos são guardados em
recipientes de grossas paredes de chumbo e locais onde eles são manipulados são revestidos com lâminas de chumbo nas
paredes e nas portas.
Muito embora tomemos precauções para nos protegermos da radioatividade, inúmeras atividades cotidianas
envolvem esse processo. Até mesmo os alimentos que ingerimos apresentam atividade radioativa. O potássio 40, é
encontrado na banana e nos substitutos do sal, não oferecendo, nesse caso, nenhum perigo.
Quando um núcleo emite radiação ele sofre o que chamamos de decaimento. Muitos núcleos atômicos são
instáveis e para atingir a estabilidade emitem radiação. As três principais formas de radiação nuclear são:
DECAIMENTO ALFA:
Se um núcleo emite uma partícula alfa (He), ele perde dois prótons e dois nêutrons. Assim, o número atômico (Z)
diminui duas unidades e o número de massa diminui quatro unidades. Podemos representar simbolicamente o decaimento
alfa como:
A− 4
A
Z X → Z −2Y + 42 α
em que X é chamado de núcleo pai e Y é chamado de núcleo filho. Como exemplos de elementos alfa-emissores, temos
o urânio que decai se transformando no tório com a emissão da alfa e o Rádio que decai se transformando no Radônio
com a emissão da alfa segundo as equações:
238
92 U→ 234
90Th + 24 α 226
88 Ra → 222
86 Rn + 24 α
Em qualquer das reações deve haver conservação dos números de massa e atômico.
13
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DECAIMENTO BETA
Quando um núcleo radioativo experimenta decaimento beta, o núcleo filho apresenta o mesmo número de massa do
núcleo pai, porém o número atômico aumenta ou diminui uma unidade, dependendo de se a emissão for β- ( elétron) ou
β+ ( pósitron)
A
Z X → Y + −01 β + v
A
Z +1
A
Z X → Y + +01 β + v
A
Z −1
n → p + β − + v ( antineutrino)
Os símbolos :
-neutrino v - antineutrino
v
representam duas partículas de massas praticamente nulas, sem carga denominadas neutrino e antineutrino
O antineutrino é a antipartícula do neutrino. Ele participa do processo apenas para conservar a energia e a
quantidade de movimento do sistema. Note que aqui também há conservação do número de massa e do número atômico.
Um exemplo é o decaimento beta do Carbono ( A=14 Z=6 ) em Nitrogênio( A=14 Z=7 ) é usado para datar amostras
orgânicas, com idades entre 1000 e 25.000 anos, conforme a equação abaixo:
14
6 C → 147 N + β − + v
DECAIMENTO GAMA ( γ )
14
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A LEI RADIOATIVA: MEIA-VIDA
Os Curie observaram que a atividade radioativa dos elementos estudados obedecia a uma lei relativamente
simples: a taxa de desintegração de uma' amostra radioativa é proporcional ao número de núcleos existentes na
amostra. À medida que a amostra sofre desintegração, a taxa de emissão decai exponencialmente.
O tempo necessário para que o número de núcleos na amostra caia para a metade do valor inicial é chamado de
período de semi-desintegração ou meia-vida (T 1/2 ). Alguns elementos têm períodos muito curtos - alguns segundos ou
menos; outros têm períodos muito longos - alguns anos, centenas, milhares ou até milhões de anos.
Em 1977 foi realizado um experimento com dois relógios atômicos de grande precisão. Um deles foi colocado
em um avião e o outro foi mantido no solo. Depois que o avião moveu-se durante algum tempo a uma grande velocidade,
os dois relógios foram comparados e observou-se que o do avião estava atrasado em relação ao do solo. Por quê?
No final do século XIX, muitos físicos famosos acreditavam que a tarefa da Física tinha terminado, que nada
mais havia para descobrir. Restavam, é verdade, alguns "pequenos" problemas, que mencionaremos ao longo deste
capítulo. Contudo, segundo eles, bastaria apenas um pouco de empenho para resolvê-los. Com o passar do tempo, porém,
perceberam que esses problemas não eram tão pequenos quanto pensavam; por isso, só puderam ser resolvidos com a
criação de duas novas teorias: a Teoria da Relatividade e a Mecânica Quântica.
Essas teorias revolucionaram a Física no início do século XX e ajudaram a conhecer muito da estrutura da
matéria. Muitas partículas elementares foram descobertas, e com isso foi possível formular hipóteses sobre a origem
do Universo. A Física desenvolvida a partir do início do século XX passou a ser chamada de Física Moderna, enquanto a
Física desenvolvida anteriormente ficou conhecida pelo nome de Física Clássica.
A Teoria da Relatividade foi criada pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955) em duas etapas: em 1905
ele publicou um trabalho que mais tarde ficou conhecido pelo nome de Teoria da Relatividade Especial, que trata do
movimento uniforme; e em 1915, publicou a Teoria da Relatividade Geral, que trata do movimento acelerado e da
gravitação. Antes, porém, de passar à apresentação das teorias, vamos considerar os fatos que levaram Einstein à
criação da Teoria da Relatividade.
As reflexões de Einstein, que mais tarde o levaram à criação da Teoria da Relatividade, começaram quando ele
tinha 16 anos. Em uma carta enviada a um tio, juntou um pequeno trabalho sobre alguns problemas que ocupavam sua
mente e que veremos a seguir.
OS POSTULADOS DE EINSTEIN
Einstein apresentou a solução desses problemas em um trabalho intitulado "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em
movimento", publicado em 1905 numa revista científica alemã chamada Anais da Física. A argumentação de Einstein se
desenvolveu a partir de dois postulados, isto é, de duas afirmações consideradas válidas sem necessidade de
demonstração.
O primeiro desses postulados foi chamado por Einstein de Princípio de Relatividade:
Portanto, tanto as leis da Mecânica como as leis do Eletromagnetismo devem ter a mesma forma em qualquer
referencial inercial.
• A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor c em qualquer referencial inercial, independentemente
da velocidade da fonte de luz.
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Note que o segundo postulado contraria radicalmente a maneira newtoniana de compor
velocidades. Para confirmar isso, considere uma nave em repouso em relação às estrelas e recebendo a luz emitida por
uma lanterna, como ilustra a figura a seguir
A velocidade da citada luz em relação à nave é de aproximadamente 300 000 km/s. Imagine, agora, que a nave
entre em movimento retilíneo e uniforme para a direita, a 100000 km/s.
Se a composição de velocidades da Mecânica clássica continuasse valendo, a velocidade da luz emitida pela lanterna
seria, em relação à nave, de 400 000 km/s.
Entretanto, por mais absurdo que pareça, essa velocidade continua igual a 300 000 km/s!
Vale dizer que, na Teoria da Relatividade, nenhuma composição de velocidades poderá resultar num valor superior a c =
300 000 km/s, que é, pelos conhecimentos atuais, a maior velocidade possível no Universo. É importante destacar
também que, a partir de seus dois postulados, Einstein elaborou uma teoria que esclareceu muitas dúvidas e que, acima
de tudo, foi constatada experimentalmente.
O FATOR DE LORENTZ
A velocidade da luz no vácuo é uma constante universal c = 299.792,55 km/s = 300.000 km/s Entretanto,
restava dúvida quanto à validade das equações de Maxwell quando submetidas a uma transformação de Galileu entre
referenciais inerciais. Ou se alterava a teoria de Maxwell ou então o princípio de Galileu não se aplicava aos fenômenos
eletromagnéticos.
Nem uma coisa nem outra! Em 1887. o matemático, físico e filósofo francês Jules Henri Poincaré (1854-1912) e o
físico holandês Hendrik Antoon Lorentz (1853-1928) apresentaram um conjunto de relações matemáticas, envolvendo
as coordenadas espaço-temporais de um mesmo evento, observado de referenciais inerciais distintos, S e S'. Essas
relações ajustam-se perfeitamente à descrição de qualquer evento físico, em qualquer referencial inercial, Este fator
de correção é chamado de fator de Lorentz
1
γ=
2
v
1−
c
A DILATAÇÃO DO TEMPO
Baseado nos dois postulados, Einstein deduziu uma série de conseqüências e, com isso, resolveu alguns dos
problemas que afligiam os físicos no fim do século XIX. A seguir apresentaremos algumas dessas conseqüências, mas
sem demonstrar todas, pois, em geral, essas demonstrações são muito complexas.
Vamos supor que queiramos medir o intervalo de tempo gasto para ocorrer um fenômeno. Uma das
conseqüências dos postulados de Einstein é que o valor desse intervalo de tempo vai depender do referencial em que
está o observador. Se tivermos dois observadores situados em dois referenciais inerciais diferentes, um tendo
velocidade constante em relação ao outro, os intervalos de tempo medidos por esses observadores serão diferentes,
O intervalo de tempo entre dois eventos medido no referencial em que esses eventos ocorrem no mesmo lugar
é chamado de tempo próprio e é representado pelo símbolo ∆t0 .O intervalo de tempo ∆t medido em qualquer outro
referencial é sempre maior do que o tempo próprio. Esta expansão é conhecida como dilatação do tempo:
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O tempo de uma viagem para um passageiro que está em uma nave com velocidades
próximas da velocidade da luz será menor que o tempo desta mesma viagem quando medida por um observador fixo aqui
na Terra. Portanto para quem está dentro do veículo o tempo medido passa mais devagar ! O tempo dilata.
Exemplo:
• Se para um observador situado no interior da nave que viaja com velocidade 0,95c a viagem durou 4 min , a
mesma viagem durou........................... para o observador em repouso na Terra.
Resposta:
∆t0 4 4
∆t = = = = 12,82 min
v
2
0,95c
2 0, 3122
1− 1−
c c
Desta equação podemos concluir que um relógio que está em um referencial que se move em relação a nós, por
exemplo o relógio que está no interior da nave , "anda" mais devagar do que nosso relógio. Essa relação vale para todos
os processos físicos, incluindo reações químicas e processos biológicos.
Resumindo:
Dilatação do tempo - A descoberta do caráter absoluto da velocidade da luz trouxe como conseqüência uma nova
maneira de se conceber o tempo. Estamos acostumados à idéia de que o tempo passa da mesma maneira para corpos
parados ou em movimento. A teoria da relatividade demonstra que o tempo passa mais devagar para uma pessoa que se
movimenta com, velocidade próxima à da luz, do que para outra, parada ou em movimento de baixa velocidade.
A CONTRAÇÃO DO COMPRIMENTO
Suponhamos que um objeto tenha comprimento L' quando em repouso em relação a um observador Einstein mostrou
que, quando se move com velocidade v (em relação a esse mesmo observador) na mesma direção em que foi medido o
comprimento , esse objeto apresenta um comprimento L tal que L < L'
l = l0 / γ
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Exemplo:
Uma nave dirige-se verticalmente de encontro ao solo, com velocidade v igual a 0,6 c em relação a ele. Em certo
instante, ela está começando a passar por um pico de 1 000 m de altura, medida por um observador fixo no solo. Vamos
determinar a que altura a nave se encontra nesse mesmo instante, medida por um de seus tripulantes.
Resposta:
2 2
l0 v 0, 6c
l= = l0 . 1 − = 103. 1 − = 800 m
1 c c
2
v
1−
c
Resumindo:
Contração do espaço - O fato de os intervalos de tempo terem valores diferentes em função do referencial adotado
para medi-los acaba afetando o comprimento. Segundo a teoria da relatividade, os objetos que se movimentam em
altíssimas velocidades sofrem uma contração no seu comprimento na direção em que se deslocam.
A DILATAÇÃO DA MASSA:
Outra conseqüência dos postulados de Einstein é que a massa inercial varia com a velocidade,
Sendo mo a massa de um corpo quando está em repouso em relação a um referencial inercial e m a massa desse mesmo
corpo quando tem velocidade v em relação a esse mesmo referencial, temos:
m = γ.m0
A massa inercial aumenta com a velocidade. Porém, para que o denominador não se anule, a velocidade v não
pode atingir (nem superar) o valor c.( estamos nos referindo ao fator de Lorentz )
Vale a pena relembrar aqui um comentário: massa não é matéria. O que aumenta com a velocidade não é a
quantidade de matéria do corpo, mas sim sua massa inercial, a qual mede a inércia do corpo. Quanto maior a velocidade,
maior será a inércia, isto é, mais difícil torna-se a variação de velocidade.
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ENERGIA RELATIVÍSTICA
Vimos que medidas de tempo e distância são afetadas por efeitos relativísticos. Precisamos ver como outras
grandezas se comportam frente a relatividade especial.
Baseando-se no princípio de conservação de energia total, precisamos procurar uma definição de energia total na
teoria da relatividade que venha a preservar a invariância desta lei de conservação nas transformações entre sistemas
inerciais.
Com essas condições mostra-se que a energia cinética relativística é dada por:
m0 c 2
Ec = − m0c 2
2
v
1−
c2
que é diferente da expressão clássica Ec = mv2/2, satisfazendo a condição 1. A validade desta expressão relativística
da energia cinética é de que ela recai no valor clássico quando v << c, que satisfaz a condição 2. Podemos reparar que a
energia cinética relativística depende de dois termos, o primeiro, depende da velocidade v da partícula, enquanto o
outro termo, m0c2, é independente da velocidade v. A grandeza m0c2 é definida como energia de repouso da partícula,
isto é, a energia associada à massa de repouso m. A energia relativística total E é definida como a soma da energia
cinética com a energia de repouso:
E = Ec + E0
Essas expressões têm um significado físico extraordinário e, uma delas, E = mc2, é certamente a expressão mais
conhecida da física moderna. Elas mostram que um corpo tem energia mesmo em repouso, apenas porque tem massa, um
resultado estranho mas incontestável, dramaticamente comprovado pelas armas nucleares.
Em outras palavras, massa é energia, e o valor C2 pode ser entendido apenas como um fator de transformação
entre essas grandezas.
Assim, sendo c = 3,0 . 108 m/s, um corpo de massa 1 kg tem energia equivalente a E = (1 kg)(3,0 . 108 m/s)2, ou seja:
1kg = 9.1016 J
Como a massa expressa em joules ou a energia em quilogramas resultam em valores numéricos em geral pouco
convenientes, costuma-se utilizar o elétron-volt (eV) e seus múltiplos como unidade prática de massa e energia,
entendidas agora como uma só grandeza - massa-energia.
A energia total de uma partícula pode ser escrita também da seguinte forma:
E 2 = p 2 .c 2 + m02 .c 4
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FÍSICA NUCLEAR – INTRODUÇÃO
Cortemos ao meio uma laranja. Uma das metades é novamente cortada ao meio. Essa nova "metade" é cortada
ao meio mais uma vez. Se fosse possível repetir o mesmo procedimento cerca de trinta vezes, chegaríamos a um
"pedaço de laranja" com dimensões atômicas da ordem de um bilionésimo do tamanho original da laranja. Se
repetíssemos o processo por mais 13 ou 14 vezes, "chegaríamos" às dimensões do núcleo atômico.
Evidentemente essas subdivisões não podem ser feitas com instrumentos simples do cotidiano. Para ionizar um átomo,
necessitamos de certa quantidade de energia, pelo menos algumas centenas de elétronvolts. Para romper o núcleo
atômico, necessitamos de milhares ou milhões de vezes mais energia.
Isso só foi possível com a invenção dos poderosos aceleradores de partículas, como os cíclotrons, os bevatrons
e os tevatrons, tecnologia relativamente recente, ainda em franco desenvolvimento. Sempre que uma nova fonte de
energia é descoberta, surge alguma nova tecnologia para aproveitar essa energia geralmente em armamentos. Foi assim
com o fogo, a pólvora, o petróleo e, mais recentemente, a energia atômica e a energia nuclear.
O ano de 1896, ano da descoberta da radioatividade pelo físico francês Antoine Henri Becquerel (1852-1908),
marca o nascimento da Física Nuclear. Na primeira metade do século XX, a Física Nuclear teve enorme
desenvolvimento, exercendo notável influência científica, social e tecnológica sobre a humanidade. Após a construção do
primeiro reator nuclear, destinado à pesquisa científica, a fabricação da primeira bomba atômica foi só uma questão de
tempo. Em nossos dias, após o término da Guerra Fria, a pesquisa em Física Nuclear concentra-se mais em áreas não-
bélicas, como a Medicina Nuclear, a Física de Partículas e a Cosmologia, embora ainda existam centros de
desenvolvimento de armamento nuclear.
As experiências de Rutherford, em conjunto com seus alunos H. Geiger e E. Marsden, mostraram que o núcleo
dos átomos pode ser considerado uma carga positiva pontual, que concentra praticamente toda a massa atômica. Os
elétrons, com carga negativa, ficam ao seu redor, em quantidade tal que equilibra a carga positiva do núcleo, tornando o
átomo globalmente neutro. A massa total dos elétrons que compõem o átomo é insignificante comparada à do núcleo.
Estudos posteriores mostraram que o núcleo atômico não é uma "bolinha" rígida, como foi imaginado
inicialmente. Os núcleos são sistemas formados por dois tipos de partículas que, em conjunto, são denominados
núcleons: os prótons, com carga elétrica positiva, e os nêutrons, desprovidos de carga, mantidos ligados entre si por
uma" nova" força, a força nuclear, que predomina sobre a força de Coulomb para distâncias menores ou da ordem do
diâmetro atômico (10-14 m). A única exceção é o núcleo do átomo de hidrogênio que contém apenas um próton.
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RELAÇÃO ENTRE MASSA E ENERGIA
Entre o grande público, o aspecto mais conhecido da Teoria da Relatividade é, sem dúvida, a equação que relaciona a
massa “m” com a energia “E”. Brincadeiras feitas com essa equação, como a da charge da figura abaixo , revelam a
popularidade alcançada por ela.
E0 = m0 .c 2
Einstein introduziu a Teoria da Relatividade em seu trabalho "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em
movimento", escrito em junho de 1905. Em setembro do mesmo ano, ele publicou mais um pequeno trabalho,
complementando o anterior, intitulado " A inércia de um corpo depende de seu conteúdo de energia?".
Nesse trabalho ele mostrou que a massa inercial de um corpo varia toda vez que esse corpo ganha ou perde
energia, qualquer que seja o tipo de energia. Se um corpo receber uma quantidade de energia ∆E, sua massa inercial
terá um aumento ∆m.
Do mesmo modo, se o corpo perder energia, sua massa inercial irá diminuir. Assim, a massa de um tijolo quente
é maior do que a de um tijolo frio; uma mola comprimida tem massa maior do que quando não estava comprimida, pois o
acréscimo de energia potencial elástica ocasiona um aumento da massa inercial da mola. Quando um corpo tem sua
velocidade aumentada, aumenta também sua energia cinética; é esse aumento de energia cinética que acarreta o
aumento da massa inercial do corpo, de acordo com a equação vista acima .
Einstein considerava a equação ( E0 = m0.c2 ) , que expressa a relação entre a energia e a massa de uma
partícula, o resultado mais importante da teoria da relatividade. Esta famosa equação mostra que energia e inércia,
até o início deste século consideradas propriedades independentes da matéria, são na verdade diferentes aspectos
da mesma grandeza fundamental. A conversão de parte da massa de repouso em energia cinética é um fenômeno
comum nos decaimentos radioativos e nas reações nucleares, incluindo a fissão nuclear e a fusão nuclear. Por
exemplo o do dêuteron ( hidrogênio acrescido de um nêutron) , cuja massa de repouso é 2,22 MeV/c2 menor que a
soma das massas de repouso das partículas que o compõem: um próton e um nêutron. Quando um nêutron e um
próton se combinam para formar um dêuteron, 2,22 MeV de energia são liberados.
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FISSÃO E FUSÃO NUCLEAR
FISSÃO
Com a construção dos modernos e poderosos aceleradores de partículas, a partir de meados do século XX, as
reações nucleares, como a fissão e a fusão, tornaram-se muito comuns e extremamente úteis à física das altas energias.
Uma reação de fissão nuclear ocorre quando núcleos pesados, como o 235U, são "quebrados" em núcleos menores pela
colisão com outras partículas
1
0 n+ U→
235
92
236
92U ∗ → 134
54 Xe + 38 Sr + 2. 0 n + energia ( γ )
100 1
O símbolo 236U* representa um núcleo (instável pela absorção de um nêutron), que decai emitindo energia na
forma de radiação gama. Nessa reação, conservam-se massa, energia, quantidade de movimento, número atômico,
número de nêutrons e número de massa.
A fissão nuclear foi observada pela primeira vez em 1938 por Otto Hann e Fritz Strassman, que
bombardearam urânio com nêutrons, obtendo, como produtos de reação, dois novos elementos com massas
intermediárias, o bário e o lantânio. Após a colisão com o nêutron, o núcleo de urânio dividiu-se em dois fragmentos de
massas próximas, liberando cerca de 208 MeV de energia. Este último produto da reação, a energia liberada,
confirmando plenamente a relação E0 = m0.c2 de Einstein, afetaria significativamente a história da humanidade!
A massa do núcleo pai é sempre maior que o somatório das massas dos núcleos filhos.
O esquema da figura abaixo mostra o funcionamento básico de um reator para a produção de energia elétrica: o
calor liberado na fissão aquece certa quantidade de água mantida em alta pressão; a água circula por uma tubulação e
aquece a água existente no gerador de vapor. Esta, ao entrar em ebulição, gera o vapor que aciona as turbinas; a energia
do movimento das turbinas é transformada em energia elétrica e esta é distribuída convenientemente pelas linhas de
transmissão.
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As principais partes constituintes de um reator nuclear podem ser identificadas no
esquema da figura acima: as barras de "combustível" nuclear, que constituem o material físsil, são geralmente de
urânio-235 ou de plutônio-239. As barras de controle são de cádmio ou de boro. Elas absorvem os nêutrons em excesso,
mantendo a reação sob controle e impedindo que o reator superaqueça. Para que a reação de fissão seja possível, isto é,
para aumentar a probabilidade de ocorrência da fissão, deve-se diminuir a velocidade dos nêutrons emitidos pelo
"combustível". O elemento que realiza essa tarefa é o moderador, que pode ser água comum, água pesada, grafite etc.
A POLUIÇÃO NUCLEAR
O grande problema da obtenção de energia nuclear a partir do processo de fissão é a radioatividade residual dos
produtos resultantes do processo. Nas usinas nucleares, o maior custo está ligado ao descarte do lixo nuclear. Um dos
procedimentos utilizados para esse fim é confinar os resíduos em compartimentos blindados e reforçados, para, após
um período de cinco anos de resfriamento na piscina do reator, sepultá-los em bunkers de concreto. Outro
procedimento é confinar o lixo em depósitos geológicos profundos, mas a própria movimentação da crosta terrestre,
assim como descuidos eventuais podem trazer conseqüências extremamente graves, como a contaminação de lençóis
freáticos que abastecem de água os centros urbanos. A solução definitiva da questão ainda está longe de ser alcançada.
FUSÃO
A extraordinária quantidade de energia que o Sol, há bilhões de anos, emite para o espaço, responsável pela
manutenção das condições de vida em nosso planeta, é produzida por um processo denominado fusão nuclear. Costuma-
se dizer que o Sol é uma verdadeira fornalha fundindo continuamente núcleos de hidrogênio em núcleos de hélio, tendo
a energia como subproduto. Em que na verdade consiste esse processo?
Os núcleons, isto é, os prótons e os nêutrons de um mesmo núcleo, mantêm-se ligados graças à interação
determinada pela força nuclear forte. Como vimos, essa força tem seu alcance restrito às dimensões nucleares e é
extremamente intensa. Portanto, para separar os núcleons, é necessário fornecer ao núcleo uma grande quantidade de
energia. Chama-se energia de ligação do núcleo a quantidade de energia mínima que o núcleo deve receber para ser
possível tal separação.
Verifica-se que a massa do núcleo é menor que a soma das massas individuais dos núcleons
(prótons e nêutrons) que o formam.
Por conseguinte, quando núcleons se juntam e se fundem, para formar um núcleo mais pesado, há liberação de
energia, que corresponde à energia de ligação, isto é, à energia que o núcleo formado deveria receber para que fossem
liberados os núcleons originais. No processo que ocorre no Sol, núcleons de hidrogênio (prótons e nêutrons) unem-se
para formar núcleos de hélio e, como subproduto dessa reação nuclear, é liberada uma enorme quantidade de energia. A
reação nuclear que ocorre no Sol pode ser escrita simplificadamente do seguinte modo:
4.11H → 24 He + 2e + + 26 Mev
Em princípio, parece simples. Entretanto uma reação desse tipo exige pressões extremamente altas e
temperaturas da ordem de 20 milhões de kelvins. Essa é uma das razões pelas quais as usinas nucleares ainda não se
utilizam da fusão nuclear. Nos procedimentos experimentais, o gasto de energia para se obterem as condições
necessárias à realização do processo é maior que a quantidade de energia obtida dele.
As condições obtidas em laboratório, com reatores do tipo Tokamak, ainda estão distantes das exigidas para
uma produção contínua e controlada de energia a partir da fusão nuclear. A fusão nuclear causa bem menos problemas
que a fissão nuclear, na obtenção de energia elétrica. Por isso, os cientistas estão trabalhando para encontrar soluções
que tornem viável a utilização do processo de fusão em substituição ao de fissão.
TANTO NA FUSÃO COMO NA FISSÃO A MASSA ANTES DA REAÇÃO É MAIOR QUE A MASSA
APÓS A REAÇÃO.
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Exercícios: 4) Os modelos atômicos
anteriores ao modelo de Bohr, baseados em conceitos da física
1) ( UFMG ) - Raios X e ondas de rádio estão se propagando no
clássica, não explicavam o espectro de raias observado na análise
vácuo. Os raios X têm comprimento de onda igual a 7,2×10−¢¢m e as
espectroscópica dos elementos químicos. Por exemplo, o espectro
ondas de rádio, comprimento de onda igual a 3,0m.
visível do átomo de hidrogênio - que possui apenas um elétron -
Sejam E(x) a energia dos fótons de raios X, E(r) a energia dos fótons
consiste de quatro. raias distintas, de freqüências bem definidas.
da onda de rádio e v(x) e v(r), respectivamente, as suas velocidades
No modelo que Bohr propôs para o átomo de hidrogênio, ó espectro
de propagação.
de raias de diferentes freqüências é explicado
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que
(A) pelo caráter contínuo dos níveis de energia do átomo de
a) E(x) > E(r) e v(x) = v(r).
hidrogênio.
b) E(x) = E(r) e v(x) = v(r).
(B) pelo caráter discreto dos níveis de energia do átomo de
c) E(x) > E(r) e v(x) > v(r).
hidrogênio.
d) E(x) = E(r) e v(x) > v(r).
(C) pela captura de três outros elétrons pelo átomo de hidrogênio.
(D) pela presença de , quatro isótopos diferentes numa amostra
comum de hidrogênio.
2) (PUCRS) Um átomo excitado emite energia, muitas vezes em
(E) pelo movimento em espiral do elétron em direção ao núcleo do
forma de luz visível, porque:
átomo de hidrogênio.
(A) um de seus elétrons foi arrancado do átomo.
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6) ( UFRN ) Bastante envolvida com seus estudos para a prova do 8) ( UFRN ) As lâmpadas
vestibular, Sílvia selecionou o seguinte texto sobre Teoria da incandescentes são pouco eficientes no que diz respeito ao processo
Relatividade para mostrar à sua colega Tereza: de iluminação. Com intuito de analisar o espectro de emissão de um
À luz da Teoria da Relatividade Especial, as medidas de filamento de uma lâmpada incandescente, vamos considerá-lo como
comprimento, massa e tempo não são absolutas quando realizadas sendo semelhante ao de um corpo negro (emissor ideal) que esteja à
por observadores em referenciais inerciais diferentes. Conceitos mesma temperatura do filamento (cerca de 3000 K).
inovadores como massa relativística, contração de Lorentz e Na figura a seguir, temos o espectro de emissão de um corpo negro
dilatação temporal desafiam o senso comum. Um resultado dessa para diversas temperaturas.
teoria é que as dimensões de um objeto são máximas quando
medidas em repouso em relação ao observador. Quando o objeto se Intensidade da radiação emitida por um corpo negro em função da
move com velocidade V, em relação ao observador, o resultado da freqüência para diferentes valores de temperatura.
medida de sua dimensão paralela à direção do movimento é menor
Depois de ler esse texto para Tereza, Sílvia pegou um cubo de lado
L³ que estava sobre a mesa e fez a seguinte questão para ela:
Como seria a forma desse cubo se ele estivesse se movendo, com
velocidade relativística constante, conforme direção indicada na
figura 1?
A resposta correta de Tereza a essa pergunta foi:
Diante das informações e do gráfico, podemos afirmar que, tal como
um corpo negro,
temperatura da lâmpada.
c) a energia total emitida pela lâmpada diminui com o aumento da
temperatura.
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9) Os raios X, descobertos em 1895 pelo físico alemão Wilhelm 11) ( UFC) De acordo com a
Rontgen, são produzidos quando elétrons são desacelerados ao teoria da relatividade, de Einstein, a energia total de uma partícula
atingirem um alvo metálico de alto ponto de fusão como, por satisfaz a equação E£=p£c£+m³£c¥, onde p é a quantidade de
exemplo, o Tungstênio. Essa desaceleração produz ondas movimento linear da partícula, m³ é sua massa de repouso e c é a
eletromagnéticas de alta freqüência denominadas de Raios X, que velocidade da luz no vácuo. Ainda de acordo com Einstein, uma luz
atravessam a maioria dos materiais conhecidos e impressionam de freqüência v pode ser tratada como sendo constituída de fótons,
chapas fotográficas. A imagem do corpo de uma pessoa em uma partículas com massa de repouso nula e com energia E = hv, onde h é
chapa de Raios X representa um processo em que parte da radiação é: a constante de Planck. Com base nessas informações, você pode
a) refletida, e a imagem mostra apenas a radiação que atravessou o concluir que a quantidade de movimento linear p de um fóton é:
representam, respectivamente, os tecidos mais e menos absorvedores 12) ( UFC ) O gráfico mostrado a seguir resultou de uma experiência
d) absorvida pelo corpo, e os claros e escuros na imagem são devidos separadamente, por duas fontes de luz monocromática distintas, de
à interferência dos Raios X oriundos de diversos pontos do paciente freqüências v\=6,0×10¢¥Hz e v‚=7,5×10¢¥Hz, respectivamente. As
sob exame energias cinéticas máximas, K\ = 2,0 eV e K‚ = 3,0 eV, dos elétrons
e) refletida pelo corpo e parte absorvida, sendo que os escuros da arrancados do metal, pelos dois tipos de luz, estão indicadas no
imagem correspondem à absorção e os claros, aos tecidos que gráfico. A reta que passa pelos dois pontos experimentais do gráfico
refletem os raios X obedece à relação estabelecida por Einstein para o efeito fotoelétrico,
ou seja, K = hv -•,
10) ( PUCCAMP ) Certa fonte radioativa emite 100 vezes mais que onde h é a constante de Planck e • é a chamada função trabalho,
o tolerável para o ser humano e a área onde está localizada foi característica de cada material. Baseando-se na relação de Einstein, o
isolada. Sabendo-se que a meia vida do material radioativo é de 6 valor calculado de •, em elétron-volts, é:
meses, o tempo mínimo necessário para que a emissão fique na faixa
tolerável é, em anos, de
a) 4
b) 6
c) 8
d) 10
e) 12
a) 1,3
b) 1,6
c) 1,8
d) 2,0
e) 2,3
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13) (UFC) Uma fábrica de produtos metalúrgicos do Distrito processo por ser estável. Essas
Industrial de Fortaleza consome, por mês, cerca de 2,0×10§ kWh de transformações acontecem pela emissão de partículas ‘ {núcleos de
energia elétrica (1kWh=3,6×10§ J). Suponha que essa fábrica possui hélio, ‚He¥} e de partículas ’ (a carga da partícula ’ é a carga de um
uma usina capaz de converter diretamente massa em energia elétrica, elétron). Na emissão ‘, o número de massa A é modificado, e na
de acordo com a relação de Einstein, E = m³c£. Nesse caso, a massa emissão ’, o número atômico Z é modificado, enquanto A
necessária para suprir a energia requerida pela fábrica, durante um permanece o mesmo. Assim, podemos afirmar que em todo o
mês, é, em gramas: processo foram emitidas:
a) 0,08 a) 32 partículas ‘ e 10 partículas ’.
b) 0,8 b) 24 partículas ‘ e 10 partículas ’.
c) 8 c) 16 partículas ‘ e 8 partículas ’.
d) 80 d) 8 partículas ‘ e 6 partículas ’.
e) 800 e) 4 partículas ‘ e 8 partículas ’.
14) ( UFC ) A função trabalho de um dado metal é 2,5 eV. 17) Na figura a seguir, as flechas numeradas de 1 até 9 representam
transições possíveis de ocorrer entre alguns níveis de energia do
a) Verifique se ocorre emissão fotoelétrica quando sobre esse metal átomo de hidrogênio, de acordo com o modelo de Bohr. Para ocorrer
incide luz de comprimento de onda —=6,0×10−¨m. A constante de uma transição, o átomo emite (ou absorve) um fóton cuja energia
Planck é h¸4,2×10−¢¦eV.s e a velocidade da luz no vácuo é (hc/—) é igual a |ÐE| (h é a constante de Planck, c é a velocidade da
c) de Pascal.
d) da incerteza de Heisenberg.
e) da conservação de momento linear.
a) 4 e 8
16) ( UFC ) O urânio-238 {‰‚U£¤©, número de massa A = 238 e
b) 2 e 6
número atômico Z = 92} é conhecido, entre outros aspectos, pela sua
c) 3 e 9
radioatividade natural. Ele inicia um processo de transformações
d) 5 e 7
nucleares, gerando uma série de elementos intermediários, todos
e) 1 e 7
radioativos, até resultar no chumbo-206 { ˆ‚Pb£¡§} que encerra o
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18) ( ITA ) Qual dos gráficos adiante melhor representa a taxa P de 20) ( UFPI) "O Sol terá liberado,
calor emitido por um corpo aquecido, em função de sua temperatura ao final de sua vida, 10¥¥ joules de energia em 10 bilhões de anos,
a) 10£¢
b) 10£¤
c) 10£¦
19) (ITA- modificado ) Considere as seguintes afirmações:
d) 10£¨
e) 10£ª
I. No efeito fotoelétrico, quando um metal é iluminado por um feixe
de luz monocromática, a quantidade de elétrons emitidos pelo metal é 21) ( UFRN ) A natureza do processo de geração da luz é um
diretamente proporcional à intensidade do feixe incidente, fenômeno essencialmente quântico. De todo o espectro das ondas
independentemente da freqüência da luz. eletromagnéticas, sabemos que a luz visível é a parte desse espectro
detectada pelo olho humano. No cotidiano vemos muitas fontes de
II. Todas as órbitas são permitidas ao elétron de um átomo de Bohr. luz BRANCA, como o Sol e as lâmpadas incandescentes que temos
e) NRA
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24) ( UFPE ) Um astronauta é
22) ( UFMG ) Utilizando um controlador, André aumenta a
colocado a bordo de uma espaçonave e enviado para uma estação
intensidade da luz emitida por uma lâmpada de cor vermelha, sem
espacial a uma velocidade constante v = 0,8 c, onde c é a velocidade
que esta cor se altere.
da luz no vácuo. No referencial da espaçonave, o tempo transcorrido
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que a
entre o lançamento e a chegada na estação espacial foi de 12 meses.
intensidade da luz aumenta porque
Qual o tempo transcorrido no referencial da Terra, em meses?
a) a freqüência da luz emitida pela lâmpada aumenta.
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26) ( PUCRS- modificada ) Responder à questão com base nas 28) ( UFC ) Quanto ao número de
afirmações a seguir. fótons existentes em 1 joule de luz verde, 1 joule de luz vermelha e 1
metálica é diretamente proporcional à intensidade da luz incidente na vermelha e existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1
inferior à soma das massas dos núcleos que o originaram. c) existem mais fótons em 1 joule de luz azul que em 1 joule de verde
e existem mais fótons em 1 joule de luz vermelha que em 1 joule de
Pela análise das afirmações, conclui-se que somente luz azul.
a) está correta a II. d) existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz
b) está correta a I e III. azul e existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de
c) está correta a III . luz vermelha.
d) estão corretas a I e a II. e) existem mais fótons em 1 joule de luz vermelha que em 1 joule de
e) estão corretas a II e a III. luz azul e existem mais fótons em 1 joule de luz azul que em 1 joule
de luz verde.
27) ( UFSC ) Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S):
(01) Devido à alta freqüência da luz violeta, o "fóton violeta" é mais 29) ( UFC ) Utilizando um controlador, André aumenta a
energético do que o "fóton vermelho". intensidade da luz emitida por uma lâmpada de cor vermelha, sem
(02) A difração e a interferência são fenômenos que somente podem que esta cor se altere.
ser explicados satisfatoriamente por meio do comportamento Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que a
ondulatório da luz. intensidade da luz aumenta porque
(04) O efeito fotoelétrico somente pode ser explicado a) a freqüência da luz emitida pela lâmpada aumenta.
satisfatoriamente quando consideramos a luz formada por partículas, b) o comprimento de onda da luz emitida pela lâmpada aumenta.
os fótons. c) a energia de cada fóton emitido pela lâmpada aumenta.
(08) A luz, em certas interações com a matéria, comporta-se como d) o número de fótons emitidos pela lâmpada, a cada segundo,
uma onda eletromagnética; em outras interações ela se comporta aumenta.
como partícula, como os fótons no efeito fotoelétrico.
(16) O efeito fotoelétrico é conseqüência do comportamento
ondulatório da luz.
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30) (FUVEST) 32) ( UFG ) - A cor amarela
característica das lâmpadas de vapor de sódio tem comprimento de
Dados:
Velocidade da luz = 300 000 km/s
Constante de Planck = 4,1 × 10−¢¦ eV.s
ao qual é medido.
c) os corpos contraem-se na direção de seu movimento.
d) os elétrons em um átomo somente podem ocupar determinados
níveis discretos de energia.
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34) ( UFSC ) - O ano de 2005 será o ANO INTERNACIONAL (08) De acordo com a teoria da
DA FÍSICA, pois estaremos completando 100 anos de importantes relatividade, o cientista B está correto ao dizer que as medidas de
publicações realizadas por Albert Einstein. O texto a seguir intervalos de tempo dependem do referencial.
representa um possível diálogo entre dois cientistas, em algum (16) De acordo com a teoria da relatividade, o cientista B está correto
momento, nas primeiras décadas do século 20: ao afirmar que as leis da Física são as mesmas para cada observador.
"Z - Não posso concordar que a velocidade da luz seja a mesma para
qualquer referencial. Se estivermos caminhando a 5 km/h em um 35) ( UFPE ) O diagrama a seguir representa os 4 níveis de menor
trem que se desloca com velocidade de 100 km/h em relação ao solo, energia do átomo de hidrogênio calculados usando o modelo de
nossa velocidade em relação ao solo será de 105 km/h. Se Bohr. Calcule a energia mínima, em eV, que pode ser absorvida
acendermos uma lanterna no trem, a velocidade da luz desta lanterna pelo elétron quando ele estiver no estado n=1 e passar para o n=2
B - O nobre colega está supondo que a equação para comparar n = 2 ___ -3,4 eV n = 1 _______ -13,6 eV
da relatividade restrita, mas que não têm nenhuma comprovação a) Calcule a energia do fóton (em eV), quando o comprimento de
experimental. onda da luz incidente for 5 × 10−¨ m.
(02) O cientista Z aceita que objetos podem se mover com b) A luz de 5 × 10−¨ m é capaz de arrancar elétrons de quais dos
velocidades acima da velocidade da luz no vácuo, pois a mecânica metais apresentados na tabela?
newtoniana não coloca um limite superior para a velocidade de c) Qual será a energia cinética de elétrons emitidos pelo potássio, se o
qualquer objeto. comprimento de onda da luz incidente for 3 × 10−¨ m? Considere os
(04) O cientista Z está defendendo as idéias da mecânica newtoniana, elétrons mais fracamente ligados do potássio e que a diferença entre a
que não podem ser aplicadas a objetos que se movem com energia do fóton absorvido e a função trabalho W é inteiramente
velocidades próximas à velocidade da luz. convertida em energia cinética.
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Gabarito Moderna
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MECÂNICA NEWTONIANA:
VETORES
Vetores paralelos com o mesmo sentido Vetores paralelos com sentidos opostos Vetores ortogonais
VR = V1 + V2 VR = V1 − V2 VR 2 = V12 + V22
Projeção vetorial
Vy = V .senθ Vx = V .cosθ
V
VY
VX
∆x
VELOCIDADE MÉDIA ( Vm )
vM =
∆t
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (M.R.U)
Um corpo realiza um movimento uniforme quando percorre espaços iguais em tempos iguais, ou seja, se movimenta
com rapidez constante.
∆X = v.∆t
Estudo dos gráficos no MRU
Gráfico X x t Gráfico V x t
A´rea = ∆X
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MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (MRUV)
Chamamos de MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO ( MUV ), o movimento em que a rapidez de um móvel é variável
e a aceleração escalar é constante e não nula.
a.t 2 vo + v f ∆x ∆v
X f = X o + vo .t + v f = vo + a.t v f = vo + 2.a.∆x
2 2 vm = = a=
2 2 ∆t ∆t
Estudo dos gráficos no MRUV
Temos um movimento circular uniforme quando um móvel descreve uma circunferência com rapidez constante, como
um carro movendo-se em uma pista circular, enquanto seu velocímetro indicar o mesmo valor da velocidade.
÷60
∆x R.θ R.2.π
Velocidade Tangencial (V) : v= = = = 2.π.R. f RPM RPS = Hertz (Hz)
É a velocidade instantânea. [m/s ]. ∆t T T ×60
∆θ 2.π 1
ω= = = 2.π. f f =
v = ω .R ∆t T T
Aceleração centrípeta : Serve para variar a direção e sentido do vetor velocidade e sempre aponta
para o centro.
v2
aC =
aC = ω 2 ⋅ R R
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Sistemas de transmissão de movimento.
DINÂMICA
1ª Lei de Newton: "Inércia é a propriedade comum a todos os corpos materiais, mediante a qual eles tendem a manter o
seu estado de movimento ou de repouso."
2ª Lei de Newton: a relação entre a massa de um corpo, a força resultante aplicada e a aceleração que ele adquire é dada
pela segunda lei de Newton:
F r = m.a
3ª Lei de Newton: "A toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, mesma direção e sentidos contrários."
Uma ação nunca anula uma reação pois estão em corpos diferentes.
FORÇA PESO: é uma força de CAMPO. P = m.g
RESULTANTE CENTRÍPETA: chamamos de força centrípeta, a RESULTANTE das forças, Orienta-se sempre para o
centro de uma trajetória . F c = ma
.c
FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO: é aquela que atua enquanto não ocorre movimento. Enquanto o atrito for estático, à
medida em que aumentamos a força motriz F, a força de atrito ( Fat ) também aumenta, de modo a equilibrar a força motriz
e impedir o movimento. Mas a força de atrito não cresce indefinidamente, existindo um valor
máximo chamado Força de atrito máximo ( Fam )
Fam = µ e .N
CINÉTICO: é aquela que atua durante o movimento. Uma vez iniciado o movimento, a força de atrito estática deixa de
existir, passando a atuar a força de atrito cinético, é contrária ao movimento, e de valor inferior ao da força de atrito
estático.
µ e > µc Fac = µc .N
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ENERGIA
θ τ = F . ∆x.cosθ
∆x
W(J)
P.u´til
η=
P.total
ENERGIA CINÉTICA: para que um corpo esteja em movimento em relação a um dado referencial é preciso que haja uma
forma de energia denominada energia cinética. Sua intensidade é proporcional a massa do corpo e ao quadrado de sua
velocidade .
m.v 2
EC =
2
TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA: o trabalho de uma força resultante é medido pela variação da
energia cinética . τ Fr = ∆EC
ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL: é a energia que corresponde ao trabalho que a força peso realiza em um
deslocamento de um nível considerado até outro nível de referência.
E pg = m.g.h
ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA: é a energia que corresponde ao trabalho realizado pela força elástica ao longo de uma
deformação de uma mola.
k .x 2
EPE =
2
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA: na ausência de forças dissipativas ( atrito e resistência do ar ), a energia
mecânica é conservada ( permanece constante ), havendo apenas transformação em suas formas cinética e potencial. Um
sistema físico nestas condições é dito sistema conservativo.
Em = Ec + E p
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES ( MHS )
Na vida cotidiana, os movimentos harmônicos são bastante freqüentes. São exemplos disso os movimentos de uma
mola, de um pêndulo e de uma corda de violão.
SISTEMA MASSA-MOLA
Um dos comportamentos oscilatórios mais simples de se estender, sendo encontrado em vários sistemas, podendo
ser estendido a muitos outros com variações é o Movimento Harmônico Simples (M. H. S).
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Em relação a conservação de energia podemos afirmar que nos pontos de amplitude
máxima temos: Força elástica máxima, energia potencial elástica máxima, aceleração máxima, velocidade nula e energia
cinética nula. Enquanto no ponto de equilíbrio(x=0) temos: Força elástica nula, energia
potencial elástica nula, aceleração nula, velocidade máxima e energia cinética máxima.
m
T = 2.π vma´x = ω. A ama´x = ω2 . A
k
SISTEMA PENDULAR
O pêndulo simples é um tipo de oscilador que para certas condições pode ser L
T = 2.π
considerado um oscilador harmônico simples. g
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
O produto da massa m de um corpo por sua velocidade v é uma grandeza ( vetorial )
denominada quantidade de movimento do corpo.
Q = m.v
IMPULSO: quando desejamos fazer com que um carro atinja uma certa velocidade, precisamos aplicar-lhe uma força
durante algum tempo. Se aumentarmos a força, podemos abreviar o tempo e, vice-versa, diminuindo o valor da força é
preciso aplicá-la durante um tempo maior. Unidade: [N.s]. I F = F.∆t
TEOREMA DO IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO( Segunda lei de Newton):
I FR = ∆Q
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO:
Um problema onde não existem forças externas, não ganha nem perde quantidade de movimento. Existe apenas o impulso
interno,que transfere movimento de um corpo para outro. Ex: choques, lançamentos, explosões,tiros....
Qi = Q f
CHOQUE: Em um sistema isolado.
ΣM = 0 ΣFx = 0 ΣFy = 0
M = F .d
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GRAVITAÇÃO UNIVERSAL:
2ª Lei de Kepler: um planeta varre áreas iguais em tempos iguais (A1 = A2 =A3).
Lembrando que a velocidade de um planeta não é constante, sendo maior no periélio que no
afélio.
G.M
g= v=
G.M
(r + h)
2
r
SATÉLITES GEOESTACIONÁRIOS: # seu período de órbita( translação ) é igual ao período ( rotação ) da terra ao
redor do seu eixo ( 24 h ). # Permanece em repouso em relação a um observador fixo na superfície do planeta. # Sua
órbita deve ser circular e contida no plano equatorial da Terra. # O raio de sua órbita é de 35. 840 km acima da superfície
da Terra ( raio da Terra, aprox. 6.400km ), raio total: 42.240 km. # Quanto maior for sua altura, em relação a superfície
da Terra , menor será a velocidade do satélite.
MECÂNICA DOS FLUIDOS: é a parte da mecânica que estuda os fluidos (gases e líquidos) em repouso
m
DENSIDADE : considere uma amostra de certa
substância cuja massa seja m e cujo volume seja V.
D=
Define-se a densidade como:
v
Se um corpo é maciço e homogêneo, sua densidade coincide com a massa específica do material que o constitui.
Assim, um cubo maciço e homogêneo de alumínio, cuja massa específica é , 2,7 g / cm3 terá densidade igual a 2,7 g / cm3 .
Se o cubo de alumínio for oco, sua densidade será menor que 2,7 g / cm3 ,isto é, menor que a massa específica do alumínio
PRESSÃO ( p ): definimos pressão como sendo a razão entre a força ( F ) aplicada a uma determinada superfície e a área (
A ) de aplicação da referida força. Lembramos que pressão é uma grandeza escalar e sua unidade no S.I é o N/ m2 .
N
1 = 1Pa
m2 1atm = 760mmHg ≅ 105 Pa
TEOREMA DE STEVIN: "A diferença entre as pressões de dois pontos de um fluido em equilíbrio é igual ao produto entre
a densidade do fluido, a aceleração da gravidade e a diferença entre as profundidades dos pontos."
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• A cada 10 m de profundidade na água a pressão aumenta em 1 atm. Ex: a 20 metros de
profundidade a pressão é de 3 atm
PRESSÃO TOTAL OU PRESSÃO HIDROSTÁTICA: levando-se em conta a pressão atmosférica , a pressão total no fundo
do recipiente será calculada através de:
PRENSA HIDRÁULICA: devemos o princípio de Pascal, que se aplica, por exemplo, aos
elevadores hidráulicos dos postos de gasolina e ao sistema de freios e amortecedores,
ao físico e matemático francês Blaise Pascal (1623- 1662). Seu enunciado é:
Em uma prensa três fatores permanecem iguais nos dois êmbolos, são eles:
PRESSÃO, VOLUME E TRABALHO
P1 = P2 V1 = V2 τ1 = τ2
EMPUXO ( E ): quando tentamos afundar uma bola de plástico num líquido verificamos que, quanto mais a bola afundar
nele, maior será a força de resistência, isto é, maior a dificuldade oferecida pelo líquido. Se levarmos a bola até o fundo e a
soltarmos, veremos que a bola sobe rapidamente. Isto ocorre porque o líquido exerce sobre a bola uma força vertical de
baixo para cima denominada empuxo ( E ). O empuxo representa a força resultante do líquido sobre a bola.
TEOREMA DE ARQUIMEDES: "Todo corpo imerso total ou parcialmente num líquido recebe uma força vertical de baixo
para cima, igual ao peso da porção de líquido deslocado pelo corpo".
O calor só flui espontaneamente de um corpo de maior temperatura para um outro de menor temperatura.
Temperatura é o grau das agitações das moléculas contidas num corpo.
CONVERSÃO DE TEMPERATURAS
TC TF − 32 TK − 273
= =
5 9 5
DILATAÇÃO LINEAR: embora a dilatação de um sólido ocorra em todas as dimensões, pode ∆L = Lo.α.∆t
predominar a dilatação de apenas uma das suas dimensões sobre as demais. Ou, ainda,
podemos estar interessados em uma única dimensão do sólido. Nesse caso, temos a dilatação Lf = Lo.(1 + α.∆t )
Linear ( ∆L ).
α β γ
RELAÇÃO ENTRE COEFICIENTES = =
1 2 3
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DILATAÇÃO APARENTE: para se estudar a dilatação de um líquido, este deve estar contido
em um frasco. O frasco será aquecido junto com o líquido e ambos se dilatarão. Agora atenção: como a capacidade do frasco
aumentou, pois este se dilatou junto com o líquido, a dilatação observada para o líquido será apenas uma dilatação aparente.
∆V AP = ∆V R − ∆V REC
DILATAÇÃO DA ÁGUA
CALORIMETRIA: a calorimetria é a parte da Termologia que estuda o calor e suas medidas. caloria ( cal ), a mais usada.
Joule, a unidade oficial do Sistema Internacional de Unidades ( S.I ). ATENÇÃO: 1 cal = 4,186 J
CALOR LATENTE (QL ): é a quantidade de calor que uma substância recebe para mudar de fase quando
a mesma se encontra no ponto de fusão, ou no ponto de vaporização, ou no ponto de solidificação, sem Q = m. L
variar a sua temperatura etc.
IRRADIAÇÃO: irradiação é a propagação de calor feita por meio de ondas eletromagnéticas ( raios infravermelho ) que
atravessam, inclusive o vácuo. Não necessita de meio material para transmitir a energia térmica.
Exemplos: o calor emitido pelo Sol a Terra; o calor emitido por uma fogueira, forno, lâmpadas, etc.
CONVECÇÃO: forma típica de propagação de calor nos fluídos ( líquido e gases ), onde a própria matéria aquecida é que se
desloca, ou seja, há transporte de matéria. Quando aquecemos um recipiente sobre uma chama, a parte do líquido no seu
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interior em contato com o fundo do recipiente se aquece e sua densidade diminui. Com isso, ele
sobe, ao passo que o líquido mais frio, tendo densidade maior, desce, ocupando seu lugar (correntes de convecção). As
correntes de convecção são validas também para o ar.
Exemplos: o ar fornecido por geladeira, exaustor, aquecedor, lareira, chaminé, etc; as inversões térmicas; as brisas
marítimas e terrestre.
Todo modelo é uma construção imaginária que incorpora apenas as características que se supõe importantes para a
descrição do sistema físico em questão, características estas selecionadas intuitivamente ou por conveniência matemática.
A validade de um modelo é determinada pela experimentação. O modelo da teoria cinética para um gás ideal se baseia em:
• O gás é constituído por um número muito grande de moléculas em movimento desordenado descrito pelas leis de
Newton.
• O volume próprio das moléculas é desprezível frente ao volume do recipiente.
• As forças intermoleculares são desprezíveis, exceto nas colisões mútuas e com as paredes do recipiente.
• As colisões são elásticas e de duração desprezível.
A característica mais importante desse modelo é que as moléculas, na maior parte do tempo, não exercem forças umas
sobre as outras, exceto quando colidem. Assim, as propriedades macroscópicas de um gás são conseqüências primárias do
movimento das moléculas e é por isso que se fala em teoria cinética dos gases.
O comportamento de um gás real se aproxima do comportamento de um gás ideal para baixas pressões e/ou altas
temperaturas. Onde p é a pressão, m é a massa do gás , V é o volume ocupado por esse gás e “ v “ é velocidade média
quadrática, N é o número de partículas.
3 3 n.RT
. 1 2
. media _ moleculas p = 1 µ ( v )
2
n.R = k .N ECM = k.T = = mv
2 2 N 2 3
kconstante de Boltzmann k = 1,38x10-23 J/K
p1V1 p2V2
=
T1 T2
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON
. = n.R.T
PV
TERMODINÂMICA: as máquinas térmicas são sistemas termodinâmicos que trocam calor e trabalho com o meio externo.
Algumas delas, como os motores de automóveis, recebem calor de uma fonte quente, e uma parte desse calor é convertido
em trabalho mecânico. Por outro lado, os refrigeradores retiram calor de uma fonte fria (congelador) e, às custas de um
trabalho mecânico realizado pelo compressor, transferem-no para o meio externo.
Nesse estudo, vamos analisar as leis que regem essas conversões e do funcionamento dessas máquinas. Iniciaremos com a
idéia de trabalho em sistema termodinâmico. O trabalho realizado pelo gás ou sobre o gás, será calculado através da
seguinte expressão:
τ = p.∆V
ENERGIA INTERNA DE UM GÁS ( U ): a energia interna de um gás perfeito é a soma das energias cinéticas médias de
todas as suas moléculas. A energia interna de um gás perfeito está diretamente associada à sua temperatura. Quando um
sistema (gás) recebe uma determinada quantidade de calor(Q), sofre um aumento de sua energia interna (∆U) e
conseqüentemente um aumento de temperatura (∆t). Para gases reais monoatômicos , em baixas pressões e altas
temperaturas temos:
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PRIMEIRO PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA: de acordo com o Princípio da Conservação
da Energia, a energia não pode ser criada nem destruída, mas somente transformada de uma espécie para outra. O Primeiro
Princípio da Termodinâmica estabelece uma equivalência entre o trabalho e o calor, trocados entre um sistema e o seu
exterior.
∆U = Q − τ
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA: esta lei é conhecida como lei de Boyle-Mariotte. Nesta lei, a temperatura do gás
permanece constante, enquanto que sua pressão e seu volume variam em proporção inversa.
A curva do gráfico tem o nome de isoterma.
Não varia a energia interna ∆U = 0
(temperatura
isotérmica)
constante,
∆U = 0 transformação
Q=τ
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA: esta lei é conhecida como lei de Lei de Charles e Gay-Lussac. Um gás ao sofrer uma
transformação desse tipo, a sua pressão permanece constante. Nesta transformação, a temperatura e o volume do gás
variam em proporção direta. Esta transformação é conhecida como lei de Charles.
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA: durante esta transformação, o volume do gás fica constante, porém sua temperatura e
∆U = Q τ=0
sua pressão variam em proporção direta. Esta transformação é conhecida
como lei de Charles e Gay- lussac. Recebe ainda o nome de ISOMÉTRICA ou
ISOVOLUMÉTRICA. Como não há variação de volume o sistema não realiza
trabalho.
Q=0 ∆U = −τ
TRANSFORMAÇÃO
CÍCLICA No ciclo completo: ( ∆U
= 0 ),
τ
SEGUNDO PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA: o segundo princípio da Termodinâmica
estabelece as condições em que é possível à transformação de calor em trabalho, “ O calor
não passa espontaneamente de um corpo para outro, de temperatura mais alta”.
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Sabemos também que é impossível construir uma máquina, operando em ciclos, cujo
único efeito seja retirar calor de uma fonte e transformá-lo integralmente em trabalho.
Q1 = τ + Q2
RENDIMENTO DE UMA MÁQUINA TÉRMICA (
η)
O CICLO DE CARNOT: em 1824 o francês Nicolas Leonard Sadi Carnot publicou seu trabalho sobre motores, onde
idealiza um ciclo ideal cujo rendimento seria máximo. Esse ciclo é formado por quatro transformações: Duas isotérmicas e
duas adiabáticas.
ÓPTICA: AS CORES DOS OBJETOS: quando observamos um corpo azul podemos na rua podemos concluir que a luz
policromática branca incidiu no corpo azul, este absorveu as demais freqüências e refletiu a freqüência que nos da a
visualização do azul. Da mesma forma que ao observarmos um corpo vermelho em um dia de sol podemos dizer que todas as
freqüências foram absorvidas e somente a freqüência que nos da a impressão do vermelho foi refletida. Já o corpo negro
absorve todas as freqüências enquanto o corpo branco reflete todas
TRANSLAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS: Ao transladar um espelho plano com velocidade v, as imagens se separarão com
velocidade 2.v, assim se o espelho plano se afastar do objeto 2m, as imagens antes e depois de transladar o espelho terão
entre si uma distância de 4m.
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CONE DE VISÃO: é o campo visual que conseguimos observar quando olhamos para um
espelho plano
ROTAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS: ao rotacionar um espelho plano em um ângulo θ , o primeiro raio refletido formará um
ângulo 2. θ com o raio refletido após a rotação.
ESPELHOS ESFÉRICOS
Todo raio de luz que incide paralelamente ao EP, reflete na direção do foco.
Todo raio de luz que incide na direção do foco, reflete paralelamente ao EP.
Todo raio de luz que incide na direção do C, reflete na mesma direção.
Todo raio de luz que incide no vértice do espelho, reflete simetricamente em relação ao
EP.
ESPELHO CÔNCAVO
REFRAÇÃO: é a passagem de uma onda de um “meio” para outro com densidade diferente, onde invariavelmente ocorrerá
mudança de velocidade e comprimento de onda, já que a freqüência permanece constante.
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Se aproxima da normal Se afasta da normal Não sofre desvio
Para medirmos a densidade óptica de um meio utilizamos o índice de refração absoluto, nos exemplos acima n2 é
sempre maior que n1. Quanto maior a refringência do meio , maior será o seu índice,por exemplo: A refringência da água é
maior que a refringência do ar. ( n(água) > n(ar) )
c
nmeio = n1.sen i = n2 .sen r
v meio
n2 sen i v1 λ1
n2,1 = = = =
n1 sen r v2 λ2
nmenor
sen θlim =
nmaior LENTES: instrumento óptico formado por no mínimo dois meios
diferentes que tem como princípio a refração da luz. Lembre-se sempre que para
classificarmos uma lente como convergente ou divergente não adianta somente observar o seu formato, mas sim teremos
que analisar o índice de refração dos meios.
VERGÊNCIA DE UMA LENTE: Se você observar uma receita de óculos você lerá as medidas, por exemplo, + 5 di ou - 5 di,
e assim por diante. O que significam estas medidas? Estas medidas indicam as vergências das lentes. A vergência C de uma
lente é uma grandeza que corresponde ao inverso da distância focal da lente. C=1/f
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A unidade de medida usual é a dioptria (di) que corresponde ao inverso do metro (m-1).
Quando a lente é divergente a distância focal é negativa, portanto, a vergência também será negativa. Quando a lente for
convergente, a vergência será positiva.
Uma vergência de + 5 di significa que a lente a ser usada é uma lente convergente com uma distância focal 0,2 m ou 20 cm.
Uma vergência de - 5 di significa que a lente a ser usada é uma lente divergente com uma distância focal de 0,2 m ou 20 cm.
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REFERENCIAL DE GAUSS
1) MECÂNICAS: São ondas que necessitam de um meio material pára se propagarem, assim , não se propagam no vácuo,
podem ser classificadas como:
TRANSVERSAIS: seu sentido de propagação é perpendicular ao seu sentido de vibração ( todo o espectro: am, fm, tv,
microondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta, raios x , raios gama).
v = λ. f λ = v.T
LONGITUDINAIS: seu sentido de propagação é paralelo ao seu sentido de vibração. ( ex: som )
2) ELETROMAGNÉTICAS: São ondas que não necessitam de meio material para se propagarem, assim, podem se propagar
no vácuo.
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VELOCIDADE DE UM PULSO UNIDIMENSIONAL
A velocidade de um pulso em uma corda depende da intensidade da força de tração e da densidade do meio, como estamos
trabalhando com cordas, podemos definir a velocidade como:
T
v=
µ
µ=
massa
comprimento
vsolido > vliq > vgas
A velocidade de uma onda depende do meio e da temperatura. Quanto maior a temperatura do ar, maior será a propagação
do som, e:
REFLEXÃO: é o que ocorre quando uma onda bate numa superfície refletora e volta ao meio em que estava. Pode ocorrer
com qualquer tipo de onda. A freqüência, período, velocidade e comprimento de onda não se
alteram.
DIFRAÇÃO: difração é uma propriedade ondulatória que permite que a onda contorne um
obstáculo ao atravessá-lo. Quanto maior o comprimento de onda e quanto menor a fenda maior será
a difração. Este fenômeno é muito observado na audição, como quando uma pessoa que não pode ser
vista fala atrás de um obstáculo, e conseguimos ouvi-la perfeitamente. As ondas de rádio também
sofrem esse fenômeno quando batem em uma montanha e a contornam, muitas vezes o contorno não
é suficiente e criam-se as chamadas regiões de sombra, que são as regiões que ficam no “pé” da montanha e que muitas
vezes não conseguem captar ondas de rádio, celular...
INTERFERÊNCIA
ONDAS SONORAS: as ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio
elástico qualquer (ar, metais, isolantes, etc), precisando deste meio para se propagar. Desta forma, percebemos que o som é
uma onda mecânica, não se propagando no vácuo. Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos
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são induzidos a vibrar e nos causam a sensação fisiológica do som. Um ouvido normal consegue
ouvir uma faixa de freqüências que varia aproximadamente entre 20 e 20000 Hz, sendo que as ondas que apresentam
freqüências inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao passo que os sons superiores a 20000 Hz são chamadas de
ultra-sônicas. Já outros animais podem produzir e ouvir sons em freqüências inacessíveis aos ouvidos humanos como é o caso
do morcego.
BATIMENTOS: designamos por batimento ao fenômeno que acontece quando existe uma superposição entre duas fontes
emissoras de ondas que produzam ondas que possuam a mesma direção, amplitude e freqüências próximas f1 e f2. Um
exemplo familiar de batimento é aquele produzido por dois diapasões, ou por duas cordas de guitarra de freqüências
parecidas. ( f=f1-f2)
vs ± vo
EFEITO DOPPLER: denomina-se efeito Doppler a alteração da freqüência notada pelo observador f = fo .
em virtude do movimento relativo de aproximação ou afastamento entre uma fonte de ondas e o vs ± v f
observador.
Embora se trate de um fenômeno característico de qualquer propagação ondulatória, o
efeito Doppler sonoro é mais comum em nosso cotidiano. Quando um automóvel
aproxima-se de nós buzinando, percebemos o som da buzina mais agudo (maior
freqüência) do que perceberíamos se o veículo estivesse em repouso. Por outro lado,
quando o automóvel afasta-se buzinando, percebemos um som mais grave (menor
freqüência) do que perceberíamos se o veículo estivesse em repouso.
RESSONÂNCIA: qualquer objeto material tem uma ou mais freqüências nas quais "gosta" de vibrar: são as freqüências
naturais de vibração do objeto. Quando o objeto é "excitado" por algum agente externo em uma de suas freqüências
naturais dá-se a ressonância: o objeto vibra nessa freqüência com amplitude máxima, só limitada pelos inevitáveis
amortecimentos.
Se aplicarmos num balanço (ou pêndulo) uma série de empurrões regularmente espaçados por um intervalo temporal, a
amplitude após um certo tempo, será a maior possível. Se este intervalo variar irregularmente, dificilmente o balanço oscila.
A sintonização das estações num rádio constitui um exemplo de ressonância elétrica. Quando giramos o botão do
sintonizador, fazemos com que a freqüência da corrente alternada no aparelho se torne igual à das ondas emitida pela
estação transmissora.
ACÚSTICA: Se a escala musical é a mesma como conseguimos diferenciar os sons dos instrumentos musicais? Conseguimos
distinguir os sons produzidos pelos instrumentos musicais através de uma característica sonora denominada timbre. O
timbre depende da fonte sonora e da forma de vibração que produz o som. Por exemplo, uma mesma nota musical emitida
por uma harpa e uma guitarra produzem ao nossos ouvidos sensações diferentes, mesmo que suas intensidades sejam iguais.
Outra característica importante do som é a altura do som (ou tom), que é a qualidade do som que permite distinguir som
grave (baixo) do som agudo (alto). Deste modo, som alto é o que possui alta freqüência ao passo que som baixo é aquele que
tem baixa freqüência. Já a intensidade sonora é representada pelo tamanho da amplitude da onda, onde amplitude pode ser
entendida como energia da onda. Uma onda com alta energia é uma onda com grande amplitude( som forte ), por exemplo
uma buzina de caminhão ou o som produzido por uma turbina de avião.
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RESSONÂNCIA EM CORDAS: Uma corda elástica apresenta várias freqüências naturais de
vibração, denominadas modos de vibração. Cada um desses modos de vibração pode ser obtido sacudindo-se uma das
extremidades da corda em uma de suas freqüências naturais. Dessa maneira, a corda entra em ressonância com o agente
que a sacode. As freqüências possíveis podem ser calculadas a partir da equação ao lado.
Desta forma, para n = 1 ( onde n é o número de GOMOS )temos a freqüência fundamental ou primeiro harmônico. (
estado estacionário 1)Todos os outros harmônicos (n = 2,3,4, ...) são múltiplos inteiros da freqüência fundamental, sendo
este o princípio de funcionamento de todos os instrumentos de cordas como o violão, banjo, berimbau, etc.
TUBO ABERTO: são tubos que apresentam as duas extremidades livres, de modo que em cada
extremidade aberta sempre existe um ventre. Os primeiros harmônicos estão mostrados nas
figuras abaixo: o primeiro harmônico (fundamental) e o segundo harmônico.
TUBO FECHADO: são tubos que apresentam uma extremidade aberta e outra fechada, de modo
que na extremidade aberta sempre existe um ventre e na fechada um nó. Com isto, a freqüência
dos harmônicos fica determinada pela equação ao lado. É importante salientar que tubos
fechados só produzem harmônicos ímpares.
OBS.: Quando existir um furo nos tubos (como é o caso da flauta, saxofone, clarinetes, pistão, órgãos antigos,
etc), acarretará na formação de um ventre naquele local.
ELETROSTÁTICA: existem dois tipos de cargas elétricas na natureza, uma positiva associada com a carga do próton, e
outra negativa, associada com a carga do elétron. Ambos, próton e elétron, são considerados cargas elementares ( 1,6 . 10-19
C ) e este valor corresponde a menor quantidade de carga elétrica possível, segundo o ponto de vista macroscópico no qual
trabalhamos, o que indica a natureza quantizada ou discreta da carga elétrica. Qualquer carga é um número inteiro de
elétrons ou prótons.
Ambos, próton e elétron foram considerados por muito tempo como cargas elementares, a menor quantidade de
carga elétrica possível. Atualmente, admite-se a existência dos QUARKS, no domínio da Física de partículas, que seriam as
partículas fundamentais da matéria, possuindo carga fracionária com relação à carga do elétron.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO:
Antes Depois
Eletrizados com sinais diferentes.
Atrito Corpos neutros.
Atração.
Eletrizados com sinais iguais.
Contato Pelo menos um corpo eletrizado.
Repulsão.
Um corpo neutro e outro Ambos eletrizados com sinais
Indução
eletrizado. diferentes. Atração.
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LEI DE COULOMB: "As cargas elétricas exercem forças entre si. Essas forças obedecem ao
princípio da ação e reação, ou seja, têm a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos." A intensidade das
forças de ação e reação entre dois corpúsculos eletrizados é proporcional ao produto de seus módulos e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que separa seu centro de gravidade.
| Q.q |
F = k.
d2
CAMPO ELÉTRICO (E): o conceito de campo elétrico ( região de influência ...) , é de
pouca utilização prática devido às suas dificuldades de determinação. Para facilitar, usa-
se o conceito de linha de força, E a direção do vetor E será radial, divergente ou
convergente de Q ,dependendo desta ser positiva ou negativa. O campo elétrico E em um
ponto P do espaço, é percebido por uma carga q como uma força externa atuando sobre a
mesma. O campo elétrico E é definido em um ponto P do espaço, como a razão entre a
força coulombiana percebida pela carga q, e a carga. A relação entre o campo elétrico E
e a força coulombiana F sobre uma carga colocada no ponto P do espaço onde se
determina o campo, é dada pela expressão:
F = E. | q |
LINHAS DE FORÇA: são linhas imaginárias que mostram a atuação do campo elétrico.
MÓDULO DO CAMPO ELÉTRICO GERADO POR UMA CARGA PUNTIFORME: uma comparação com a lei de Coulomb,
dada anteriormente para as duas cargas Q e q que estejam interagindo, permite concluir que a expressão matemática do
campo elétrico, pode ser dada por :
|Q|
E = k.
d2
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME: imagine duas placas paralelas, uniformemente eletrizadas com cargas de mesmo módulo e
sinais contrários, separadas por uma distância pequena em relação às suas dimensões. Em qualquer
ponto entre as placas onde soltarmos uma carga de prova positiva, ela sofrerá a ação de uma força F
com mesmo módulo, direção e sentido, essa força elétrica de módulo constante gerará uma aceleração
também de módulo constante,
PODER DAS PONTAS: Um condutor que possui uma área pontiaguda, dificilmente se mantém
eletrizado, pois as cargas tendem a se concentrar nas pontas e escapam através delas.
Um exemplo é o Para raios. Até mesmo a rigidez dielétrica do ar pode ser rompida pelo
campo intenso de uma nuvem carregada. A tendência das cargas nas nuvens é escoar para a Terra. Elas
farão isso através de uma ponta. Assim, funciona o Pára-Raios, que consiste, basicamente de uma ponta
aterrada, disposta em local alto. Seu raio de abrangência é aproximadamente o dobro de sua altura.
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POTENCIAL ELÉTRICO (V): com relação a um campo elétrico, interessa-nos a capacidade de
realizar trabalho, associada ao campo em si, independentemente do valor da carga q colocada num ponto desse campo. Para
medir essa capacidade, utiliza-se a grandeza potencial elétrico. Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se nele
uma carga de prova q e mede-se a energia potencial adquirida por ela. Essa energia potencial é
proporcional ao valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial e a carga é constante. Esse energia
quociente chama-se potencial elétrico do ponto. O potencial elétrico V, é uma grandeza física escalar, V=
definida a fim de se estabelecer as relações de energia elétrica. “ É uma quantidade de energia c arg a
associada a uma carga “.
V = 127V ; significa que cada 1 coulomb de carga possui uma quantidade de energia associada de 127 joules
V = 220V ; significa que cada 1 coulomb de carga possui uma quantidade de energia associada de 220 joules
TRABALHO NO INTERIOR DE UM CAMPO ELÉTRICO: uma carga q sobre a qual atue um campo elétrico externo E,
estará sujeita à força elétrica que realiza um TRABALHO sobre a carga. A razão entre o trabalho e a carga, define-se
como diferença de potencial, onde τab significa o trabalho entre dois pontos de uma trajetória qualquer da carga elétrica q .
A unidade de potencial elétrico é Joule/Coulomb, que denominamos Volt, e
representamos por V.
τ AB = q.V AB
• Quando uma carga se desloca espontaneamente no interior de um campo elétrico uniforme o trabalho realizado
pela força elétrica é positivo e sua energia potencial elétrica diminui.
• Quando uma carga se desloca em um movimento forçado no interior de um campo elétrico uniforme o trabalho
realizado pela força elétrica é negativo e sua energia potencial
elétrica aumenta.
• Quando uma carga sai de uma linha equipotencial, percorre uma trajetória qualquer e retorna a mesma linha
equipotencial o trabalho realizado pela força elétrica vale ZERO.
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POTENCIAL NO INTERIOR DE UM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME: da expressão VAB =
E.d observamos que a voltagem entre dois pontos em um campo uniforme é diretamente proporcional à intensidade desse
campo e também à distância que separa as placas.
A expressão E= VAB /d é de grande importância, pois nos permite calcular o valor do campo através da medida de tensão,
facilmente efetuada por meio de um voltímetro. Isso é particularmente útil pois não existe aparelho que nos permita
efetuar uma medição direta do campo elétrico. No SI a unidade de campo elétrico é 1N/C, mas, da expressão E= VAB /d,
podemos utilizar também 1V/m.
V AB = E . d
A CORRENTE ELÉTRICA ( AMPÈRE ) : corrente elétrica é o movimento ordenado dos portadores de cargas devido à
presença de um campo elétrico no condutor. Na ausência deste campo elétrico, os elétrons livres apresentam movimentos
desordenados devido às forças de interação entra as cargas do próprio condutor.
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA: a corrente elétrica, embora originada por cargas negativas (elétrons livres),
convencionou-se adotar seu sentido do movimento que seria adquirido por uma carga positiva no interior do condutor. Isso
se equivale porque a velocidade de uma carga positiva é a mesma da carga negativa, mesmo em sentido contrário. Portanto, o
sentido convencional da corrente elétrica é o mesmo do campo elétrico que a produziu e a mantém.
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA: ao observarmos uma área de um condutor durante um determinado intervalo
de tempo, vemos que passa uma carga Q, devido ao movimento das cargas, que produz a corrente, logo, a intensidade da
corrente elétrica é dada pela relação entre a variação de carga e o intervalo do tempo. Quando o sentido do campo elétrico
se inverter, a corrente elétrica passará a fluir em sentido contrário. Quando essa inversão é periodicamente, a corrente
originada denomina-se corrente alternada. Se o sentido da corrente permanece invariável, o sentido da corrente também
permanece invariável. Denomina-se então corrente contínua. É possível também estabelecer corrente em líquidos e gases (
corrente de íons ).
Q
i=
t
PROPRIEDADE GRÁFICA: No gráfico da corrente em função do tempo, a área sob a função, é
numericamente igual a quantidade de carga que atravessa o condutor.
EFEITO TÉRMICO OU EFEITO JOULE: Qualquer condutor sofre um aquecimento ao ser atravessado por uma corrente
elétrica. Esse efeito é a base de funcionamento dos aquecedores elétricos, chuveiros elétricos, secadores de cabelo,
lâmpadas térmicas, etc.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA: é um número relacionado ao grau de dificuldade que os portadores de carga sofrem ao
atravessar um determinado meio;
• Resistor Ôhmico – Resistor cuja resistência permanece sempre constante.
• Resistor não Ôhmico - Resistência variável provocado pela variação da temperatura . A variação da temperatura
causa uma variação na resistência;
V AB = R.i R = ρ.
L
A
V2
P= 54
R
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POTÊNCIA E ENERGIA : podemos calcular a potência elétrica transformada em um
circuito, conhecendo a corrente e a tensão de operação
P = V .i P = R.i 2 E = P. t
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES:
EM SÉRIE
RTotal = R1 + R2 +...
EM PARALELO:
R1 . R2 Rde _ um _ deles 1 1 1
RTotal = RTotal = = + +...
R1 + R2 no RTotal R1 R2
GERADOR: Transforma uma energia qualquer em energia elétrica. Exemplos: Pilhas, baterias,... ;
Potência total Potência útil Potência dissipada equação do gerador equação de Pouillet
V = ε + r.i
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MAGNETISMO
Campo Magnético : é toda região do espaço em torno de um condutor percorrido por uma corrente ou em torno de um imã .
Obs. :
µo i
Intensidade: “ ver equação”
Direção: É perpendicular ao plano da espira; B=
Sentido: É dado pela Regra da Mão Direita; 2 r
NO INTERIOR DE UM SOLENÓIDE:
µo i N
- Intensidade: “ ver equação “ N - Número de espiras; L - Comprimento do solenóide;
- Direção: É a mesma do eixo geométrico do solenóide;
B=
- Sentido: É dado pela regra da mão direita;
L
F = q.v.B.sen θ
Regra da mão direita: o sentido da força magnética depende do sinal da carga
em movimento( na figura representa a força na carga positiva . O dedão é o sentido
da corrente ou velocidade de uma carga e o restante dos dedos são o sentido do
campo magnético.
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MOVIMENTO DE CARGA ELÉTRICA NO CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME:
1º Caso: v lançada Paralelamente a B (v // B) => Carga não desvia - Movimento Retilíneo Uniforme => Fm = 0 / a = 0 ;
2º Caso: v lançada Perpendicularmente a B => A força magnética exerce a função de resultante centrípeta => M.C.U.
3º Caso: A carga é lançada Obliquamente ao campo magnético => Movimento Helicoidal Uniforme (M.H.U.);(hélice
Cilíndrica)
Atenção: Carga em repouso, sob a ação exclusiva do campo magnético uniforme permanece em repouso;
F = B .i.L.sen θ
FORÇA MAGNÉTICA ENTRE CONDUTORES PARALELOS:
Condutores paralelos percorridos por correntes elétricas de mesmo sentido se atraem, de sentidos opostos se repelem;
i1.i2
F = µo .L
2.π .d
TERCEIRO FENÔMENO MAGNÉTICO
FLUXO MAGNÉTICO:
Fluxo é diretamente proporcional ao número de linhas de indução que penetram no interior da espira.
φ = B. A.cosθ
Unidade: Weber ( Wb ) = T . m2
LEI DE FARADAY:
Toda vez que o fluxo magnético através de um circuito varia, surge, nesse circuito uma fem
∆φ
induzida. Esse fenômeno é chamado de indução eletromagnética. e o circuito onde ele ocorre é chamado ε =−
circuito induzido. Em todos os casos, observamos, no amperímetro, uma corrente induzida que cessa quando ∆t
cessa a variação pro fluxo magnético. É muito grande a importância da indução eletromagnética pois a maior
parte da energia elétrica produzida modernamente está baseada nesse fenômeno.
LEI DE LENZ:
O sentido da corrente induzida é tal que ela origina um fluxo magnético induzido, que se opõem à variação do fluxo
magnético denominado indutor, assim Uma corrente induzida surgirá numa espira condutora fechada com um sentido tal que
ela se oporá à variação que a produziu.
CONCLUSÃO:
Quando um ímã se aproxima de um circuito a corrente aparece em um determinado sentido,este sentido deverá
causar a oposição ao movimento e quando ele se afasta a corrente tem seu sentido invertido.
Isto e´:
• Aproximando-se um pólo NORTE, aparecerá um NORTE na espira . (ocorrerá uma repulsão e o sentido as corrente
é anti-horário )
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• Aproximando-se um pólo SUL, aparecerá um SUL na espira. (ocorrerá uma repulsão e
o sentido as corrente é horário )
• Afastando-se um pólo SUL, aparecerá na espira um pólo NORTE (ocorrerá uma atração e o sentido as corrente é
anti-horário )
• Afastando-se um pólo NORTE, aparecerá na espira um pólo SUL (ocorrerá uma atração e o sentido as corrente é
horário )
TRANSFORMADOR:
É um aparelho que permite modificar uma ddp alternada, aumentando-a ou diminuindo-a conforme a V1 N1 i2
conveniência. Ele é constituído de duas bobinas independentes, enroladas sobre um mesmo núcleo = =
de ferro (fatiado*). Seu funcionamento é baseado nas leis de Faraday-Lenz V2 N 2 i1
Só funciona com corrente alternada
• Seu núcleo deve ser fatiado para evitar as correntes parasitas denominadas correntes de Foucault, estas geram um
grande aquecimento no metal.
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AULA 1 – MRU, MRUV E MCU a) 12 m/s
b) 10 m/s
1) Pucmg/04 - Numa avenida longa, os sinais de tráfego são
c) 8 m/s
sincronizados de tal forma que os carros, trafegando a uma
d) 6 m/s
determinada velocidade, encontram sempre os sinais abertos (onda
e) 4 m/s
verde).
Considerando-se que a distância entre sinais sucessivos é de 175m e 4) Uem/04 - Um bloco inicialmente em repouso sobre uma
que o intervalo de tempo entre a abertura de um sinal e a abertura do superfície plana horizontal sofre a ação de uma força resultante F. Tal
sinal seguinte é de 9,0s, a velocidade média com que os veículos força, paralela à superfície de apoio do bloco, possui direção
devem trafegar nessa avenida para encontrar os sinais sempre abertos constante, e seu módulo e sentido variam com o tempo de acordo
é: com o gráfico mostrado na figura a seguir. Assinale o que for correto.
a) 60 km/h
b) 50km/h
c) 70km/h
d) 40km/h
e) NRA
constante.
32) No intervalo de tempo entre 0 e t\, o movimento do bloco é
retilíneo uniforme.
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5) Unifesp/04 A velocidade inicial do móvel e o
seu deslocamento escalar de 0 a 5,0 s valem, respectivamente:
c) 4,0 m/s e 25 m
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AULA 2 - DINÂMICA a) v‚/v\ = 0,08.
b) v‚/v\ = 0,1.
11) Pucmg/04 - De acordo com a terceira lei de Newton, a toda
c) v‚/v\ = 0,15.
força corresponde outra igual e oposta, chamada de reação. A razão
d) v‚/v\ = 0,21.
por que essas forças não se cancelam é:
e) v‚/v\ = 0,3.
a) elas agem em objetos diferentes.
b) elas não estão sempre na mesma direção. 14) Unesp/04 - Um bloco de massa 2,0 kg repousa sobre outro
c) elas atuam por um longo período de tempo. de massa 3,0 kg, que pode deslizar sem atrito sobre uma superfície
d) elas não estão sempre em sentidos opostos. plana e horizontal. Quando uma força de intensidade 2,0 N, agindo na
1 - 1 Lei de Newton
2 - 2 Lei de Newton
3 - 3 Lei de Newton
se afirmar que
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16) Unesp/04 - Dois blocos, A e B, de massas m e 2m, 18) Unirio/04 - O
respectivamente, ligados por um fio inextensível e de massa dinamômetro, ou balança de mola, é um instrumento para medir
desprezível, estão inicialmente em repouso sobre um plano horizontal força. Se graduado em newtons, ele indica o par de forças que é
sem atrito. Quando o conjunto é puxado para a direita pela força exercido sobre ele, distendendo a mola. Com a graduação em
horizontal ù aplicada em B, como mostra a figura, o fio fica sujeito à quilogramas é que ele se tornou conhecido no tempo do império
tração T\. Quando puxado para a esquerda por uma força de mesma como "balança de peixeiro", pois o peixe era carregado em cestas
intensidade que a anterior, mas agindo em sentido contrário, o fio fica sobre burros e comercializado pelas ruas. A figura a seguir mostra um
sujeito à tração T‚. dinamômetro de peso desprezível, em cujas extremidades estão
aplicadas as forças indicadas.
Panamericanos de Santo Domingo, um atleta completou, sem 19) Pucmg/04 - Tendo-se em vista a primeira lei de Newton,
interrupções, a prova dos 400 m (em pista circular) em um intervalo pode-se afirmar que:
de tempo de 50,0 s. Com esses dados, é correto afirmar: a) se um objeto está em repouso, não há forças atuando nele.
( ) Considerando que o ponto de chegada coincide com o ponto de d) uma força sempre causa o movimento de um objeto.
partida, o deslocamento do atleta é nulo.
( ) O vetor velocidade do atleta permaneceu constante durante a
prova.
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20) Ufpe/04 - Um sistema de polias, composto de duas polias a) Qual é a velocidade vertical da
móveis e uma fixa, é utilizado para equilibrar os corpos A e B. As cigarrinha no início de um salto?
polias e os fios possuem massas desprezíveis e os fios são b) O salto é devido a um impulso rápido de 10−¤s. Calcule a
inextensíveis. Sabendo-se que o peso do corpo A é igual a 340 N, aceleração média da cigarrinha, que suporta condições extremas,
21) Ufpr/04 - Com base nos conceitos e nas leis de conservação Considerando a conservação da quantidade de movimento, e, dentre
da quantidade de movimento (momento linear) e da energia cinética, as alternativas possíveis que relacionam o módulo da velocidade,
negativos.
22) Unicamp/04 - Uma pesquisa publicada no ano passado e) |V\| < |V‚| e |Vƒ| = |V„|
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24) Ufsc/04 - Dois astronautas, A e B, encontram-se livres na 25) Unesp/04 - Uma bola de futebol de massa m, em repouso
parte externa de uma estação espacial, sendo desprezíveis as forças de na marca do pênalti, é atingida pela chuteira de um jogador e deixa a
atração gravitacional sobre eles. Os astronautas com seus trajes marca com velocidade v. A chuteira permanece em contato com a
espaciais têm massas mÛ = 100 kg e m½ = 90 kg, além de um tanque bola por um pequeno intervalo de tempo Ðt. Nessas condições, a
de oxigênio transportado pelo astronauta A, de massa 10 kg. intensidade da força média exercida pela chuteira sobre a bola é igual
Ambos estão em repouso em relação à estação espacial, quando o a:
b) mv£/2Ðt.
c) m(Ðt)£/2v.
d) mvÐt.
e) mv/Ðt.
energia E‚.
(01) Considerando que a resultante das forças externas é nula, energias gastas nos dois trechos e indique a alternativa correta.
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(02) Para justificar por que os
27) Pucpr/04 - Na figura a seguir, um corpo de massa 200 g
objetos flutuam, a força gravitacional da Terra sobre os objetos não
passa pelo ponto A com velocidade vÛ = 2 m/s.
pode ser desprezada entre os pontos 1, 2 e 3.
(04) A componente horizontal da velocidade é constante entre os
pontos 1, 2 e 3.
Considerando que não existe atrito entre o corpo e a pista, analise as (32) A aceleração vertical, em relação ao solo, a 10 km de altura
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33) Unesp/04 - O tubo aberto em forma de U da figura contém
AULA 4 – TERMOMETRIA, MECÂNICA dois líquidos não miscíveis, A e B, em equilíbrio. As alturas das
DOS FLUIDOS E CALORIMETRIA colunas de A e B, medidas em relação à linha de separação dos dois
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35) Puc-rio/04 - Quando aumentamos a temperatura dos sólidos 38) Unesp/04 - A figura
mostra os gráficos das temperaturas em função do tempo de
e dos líquidos, normalmente seus volumes aumentam. Entretanto,
aquecimento, em dois experimentos separados, de dois sólidos, A e
algumas substâncias apresentam um comportamento anômalo, como
B, de massas iguais, que se liquefazem durante o processo. A taxa
é o caso da água, mostrado no gráfico a seguir. Assinale a afirmativa com que o calor é transferido no aquecimento é constante e igual nos
CORRETA. dois casos.
atingirem a temperatura de equilíbrio. O calor específico de A é o b) A água congela acima de 0°C e ferve acima de 100°C.
c) A água congela abaixo de 0°C e ferve abaixo de 100°C.
triplo do de B. Se os dois corpos estão isolados termicamente, a
d) A água congela acima de 0°C e ferve abaixo de 100°C.
temperatura de equilíbrio é e) A água congela a 0°C e ferve a 100°C.
a) 28°C.
40) Ufscar/04 - Quando se coloca ao sol um copo com água
b) 30°C.
fria, as temperaturas da água e do copo aumentam. Isso ocorre
c) 37°C. principalmente por causa do calor proveniente do Sol, que é
d) 40°C. transmitido à água e ao copo, por
e) 45°C. a) condução, e as temperaturas de ambos sobem até que a água entre
em ebulição.
37) Pucmg/04 - Dois corpos X e Y recebem a mesma b) condução, e as temperaturas de ambos sobem continuamente
enquanto a água e o copo continuarem ao sol.
quantidade de calor a cada minuto. Em 5 minutos, a temperatura do
c) convecção, e as temperaturas de ambos sobem até que o copo e a
corpo X aumenta 30°C, e a temperatura do corpo Y aumenta 60°C. água entrem em equilíbrio térmico com o ambiente.
Considerando-se que não houve mudança de fase, é correto afirmar: d) irradiação, e as temperaturas de ambos sobem até que o calor
a) A massa de Y é o dobro da massa de X. absorvido seja igual ao calor por eles emitido.
e) irradiação, e as temperaturas de ambos sobem continuamente
b) A capacidade térmica de X é o dobro da capacidade térmica de Y.
enquanto a água e o copo continuarem a absorver calor proveniente
c) O calor específico de X é o dobro do calor específico de Y.
do sol.
d) A massa de Y é a metade da massa de X.
e) NRA
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AULA 5 – TERMODINÂMICA 43) Pucmg/04 - A respeito do
IV. A temperatura absoluta de um sistema depende do número de (04) Uma máquina térmica, operando segundo o ciclo de Carnot entre
partículas que o constituem. uma fonte quente e uma fonte fria, apresenta um rendimento igual a
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45) Uel/03 - Reis - Angra II - é do tipo PWR (Pressurized I. Na usina térmica, o calor gerado
Water Reactor). O sistema PWR é constituído de três circuitos: o pela combustão do carvão, do óleo ou do gás vaporiza a água em uma
primário, o secundário e o de água de refrigeração. No primeiro, a caldeira. Esse vapor aciona uma turbina acoplada a um gerador e este
água é forçada a passar pelo núcleo do reator a pressões elevadas, 135 produz eletricidade.
atm, e à temperatura de 320°C. Devido à alta pressão, a água não II. O processo de fusão nuclear utilizado em algumas usinas nucleares
entra em ebulição e, ao sair do núcleo do reator, passa por um é semelhante ao processo da fissão nuclear. A diferença entre os dois
segundo estágio, constituído por um sistema de troca de calor, onde está na elevada temperatura para fundir o átomo de Urânio-235.
se produz vapor de água que vai acionar a turbina que transfere III. Na usina nuclear, o calor é produzido pela fissão do átomo do
movimento ao gerador de eletricidade. Na figura estão indicados os Urânio-235 por um nêutron no núcleo do reator.
vários circuitos do sistema PWR. IV. Na usina nuclear, o calor é produzido pela reação em cadeia da
fusão do átomo do Urânio-235 com um nêutron.
c) I, II e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
trabalho na turbina e, por isso, o reator nuclear tem eficiência total. isotérmica,
d) O calor do sistema de refrigeração é transferido na forma de calor a) a energia recebida pelo gás na forma de calor é igual ao trabalho
e) Uma parte do calor fornecido pelo núcleo do reator realiza trabalho b) não troca energia na forma de calor com o meio exterior.
na turbina, e outra parte é cedida ao sistema de refrigeração. c) não troca energia na forma de trabalho com o meio exterior.
d) a energia recebida pelo gás na forma de calor é igual à variação da
46) Uel/03 - A Usina Nuclear de Angra dos Reis - Angra II - energia interna do gás.
está projetada para uma potência de 1309 MW. Apesar de sua e) o trabalho realizado pelo gás é igual à variação da energia interna
complexidade tecnológica, é relativamente simples compreender o do gás.
princípio de funcionamento de uma usina nuclear, pois ele é similar
ao de uma usina térmica convencional. Sobre o assunto, considere as
afirmativas apresentadas a seguir.
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49) Unifesp/04 - O diagrama PV da figura mostra a transição de
um sistema termodinâmico de um estado inicial A para o estado final AULA 6 – ESPELHOS, REFRAÇÃO e
B, segundo três caminhos possíveis.
LENTES
c) A ë B e (P\ + P‚) (V‚ - V\)/2. Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que ocorre
d) A ë B e (P\ - P‚) (V‚ - V\)/2. mudança no módulo da velocidade do feixe de luz apenas no(s)
a) I.
50) Ufpr/04 - Um gás ideal está contido no interior de um b) II.
recipiente cilíndrico provido de um pistão, Considere que, c) I e II.
inicialmente, o gás esteja a uma pressão p, a uma temperatura T e d) I e III.
num volume V. Com base nesses dados e nas leis da termodinâmica, e) NRA
é correto afirmar:
( ) Em uma transformação adiabática, o gás absorve calor do meio 52) Uem/04 - Das afirmativas abaixo, assinale o que for
externo. correto.
( ) A energia interna do gás permanece constante em uma 01) Uma imagem virtual não pode ser mostrada numa tela.
transformação isotérmica. 02) Um espelho convexo nunca forma uma imagem real de um objeto
( ) Em uma transformação isovolumétrica, a variação da energia 04) Um espelho côncavo sempre forma uma imagem virtual.
interna do gás é igual à quantidade de calor que o gás troca com o 08) Um espelho côncavo nunca forma uma imagem real ampliada de
( ) Pode-se diminuir a pressão do gás mediante a realização de uma 16) A imagem virtual formada por um espelho côncavo é sempre
imagem é virtual.
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64) Todos os raios paralelos ao eixo de um espelho esférico I - A lente da figura A comporta-se
convergem para o mesmo ponto depois de refletidos. Esse ponto é o como lente convergente e a lente da figura B comporta-se como lente
centro de curvatura do espelho. divergente.
53) Ufpe/04 - Um espelho côncavo tem um raio de curvatura R II - O comportamento óptico da lente da figura A não mudaria se ela
= 2,0 m. A que distância do centro do espelho, em centímetros, uma fosse imersa em um líquido de índice de refração absoluto maior que
pessoa deve se posicionar sobre o eixo do espelho para que a o índice de refração absoluto do material que constitui a lente.
ampliação de sua imagem seja A = + 2? III - Lentes com propriedades ópticas iguais às da lente da figura B
podem ser utilizadas por pessoas portadoras de miopia.
54) Unesp/04 - Na figura, MN representa o eixo principal de IV - Para queimar uma folha de papel, concentrando a luz solar com
uma lente divergente L, AB o trajeto de um raio luminoso incidindo apenas uma lente, uma pessoa poderia utilizar a lente B.
na lente, paralelamente ao seu eixo, e BC o correspondente raio
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) II e IV.
e) I, III e IV
a) I„
b) Iƒ
c) I‚
d) I\
e) I
a) I e III.
b) II e IV.
c) Apenas I.
d) I e IV.
e) Apenas II.
a) O cão observa o olho do peixinho mais próximo da parede P,
58) Ufpi/03 - Um raio de luz incide, verticalmente, sobre um enquanto o peixinho observa o olho do cão mais distante do aquário.
espelho plano que está inclinado 20° em relação à horizontal (ver b) O cão observa o olho do peixinho mais distante da parede P,
aquário.
O raio refletido faz, com a superfície do espelho, um ângulo de: e) O cão e o peixinho observam o olho um do outro, em relação à
a) 10° parede P, em distâncias iguais às distâncias reais que eles ocupam na
b) 30° figura.
c) 50°
d) 70° AULA 7 – ONDULATÓRIA
e) 90°
61) Ufmg/04 - O muro de uma casa separa Laila de sua gatinha.
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65) Unifesp/04 - Quando adaptado à claridade, o olho humano ( ) O efeito Doppler consiste na
é mais sensível a certas cores de luz do que a outras. Na figura, é variação da freqüência das ondas percebidas por um observador,
apresentado um gráfico da sensibilidade relativa do olho em função devido ao movimento relativo entre este e a fonte geradora das ondas.
dos comprimentos de onda do espectro visível, dados em nm (1,0 nm ( ) Em um tubo aberto, só podemos estabelecer harmônicos pares
1 - Eco
2- Velocidade do som
3- Altura do som
4- Intensidade do som
a seguir
Violeta - freqüência (hertz) 6,9 x 10¢¥ a 7,5 x 10¢¥ ( ) é determinado(a) pela freqüência da onda sonora
Azul - freqüência (hertz) 5,7 x 10¢¥ a 6,9 x 10¢¥ ( ) depende das propriedades do meio de propagação da onda
Amarelo - freqüência (hertz) 5,1 x 10¢¥ a 5,3 x 10¢¥ ( ) permite distinguir dois sons de mesma freqüência e amplitude
Laranja - freqüência (hertz) 4,8 x 10¢¥ a 5,1 x 10¢¥ emitidos por instrumentos diferentes
Vermelho - freqüência (hertz) 4,3 x 10¢¥ a 4,8 x 10¢¥ ( ) depende da amplitude da onda sonora
a) violeta. b) 1 - 3 - 2 - 4.
b) vermelho. c) 3 - 1 - 4 - 5.
c) azul. d) 2 - 3 - 5 - 1.
d) verde. e) 1 - 2 - 3 - 4.
e) amarelo.
propagarem.
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68) Ufsc/04 - A figura representa dois pulsos de onda, 70) Pucpr/04 - Uma corda de
inicialmente separados por 6,0 cm, propagando-se em um meio com 1,0 m de comprimento está fixa em suas extremidades e vibra na
velocidades iguais a 2,0 cm/s, em sentidos opostos. configuração estacionária conforme a figura a seguir:
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72) Pucsp/04 - A figura esquematiza o experimento de Robert
b) 4,0 . 10¤
c) 6,0 . 10¤
d) 8,0 . 10¤
e) 1,0 . 10¥ Considere que o campo elétrico entre as placas é uniforme e que a
gota está apenas sob a ação desse campo e da gravidade.
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76) Unifesp/04 - A linha de transmissão que leva energia 80) Pucrs/04 - Mantida
elétrica da caixa de relógio até uma residência consiste de dois fios de constante a resistência elétrica de um condutor e duplicando o valor
cobre com 10,0 m de comprimento e secção reta com área 4,0 mm£ da ddp entre seus extremos, os valores da intensidade da corrente e da
cada um. Considerando que a resistividade elétrica do cobre é › = potência dissipada ficarão multiplicados, respectivamente, por
1,6.10−© ².m,
a) 2 e 2
uma diferença: a lâmpada L\ tem um filamento mais espesso que a AULA 9 – CIRCUITOS
lâmpada L‚. Ao ligarmos cada lâmpada a uma tensão de 220 V,
81) Uerj/04 - Quatro plantas jovens idênticas, numeradas de 1 a
observaremos que:
4, desenvolveram-se em ambientes ideais, nos quais apenas a
a) L\ e L‚ terão o mesmo brilho.
intensidade da iluminação foi diferenciada: a fonte de luz branca
b) L\ brilhará mais, pois tem maior resistência.
provém de quatro circuitos elétricos diferentes - W, X, Y e Z - todos
c) L‚ brilhará mais, pois tem maior resistência.
contendo um mesmo tipo de lâmpada de filamento para 127 V,
d) L‚ brilhará mais, pois tem menor resistência.
conforme indicam os esquemas adiante.
e) L\ brilhará mais, pois tem menor resistência.
O gráfico a seguir mostra a taxa de crescimento de cada planta após
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82) Pucpr/04 - Considere que dez lâmpadas idênticas, 10 W 84) Onesp/04 - Dois
cada uma, enfeitam uma árvore de natal. São associadas em série e o resistores, um de resistência 5,0 ² e outro de resistência R, estão
conjunto ligado a uma tensão de 127 V. Uma delas queimou. Para ligados a uma bateria de 6,0 V e resistência interna desprezível, como
demais será 10 W. Sabendo que a potência total dissipada no circuito é 12W, determine
a) I e II.
85) Unesp/04 - A figura representa uma associação de três
b) somente I.
resistores, todos de mesma resistência R.
c) somente II.
d) III e IV.
e) somente IV.
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Quando morava em Brasília, onde a
86) Ufpr/04 - Dado o circuito adiante onde o gerador é ideal,
diferença de potencial da rede elétrica é de 220 V, Gabriel ligava o
analise as proposições.
chuveiro pelos terminais K e M, indicados na figura. Ao mudar-se
para Belo Horizonte, onde a diferença de potencial é de 110 V,
e) 6V/R
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90) Ufpr/04 - O circuito representado é formado pelo gerador
92) Pucsp/04 - A figura mostra um prego de ferro envolto por
de F.E.M. 60V, resistência interna 1² e por resistores. A corrente no
um fio fino de cobre esmaltado, enrolado muitas vezes ao seu redor.
resistor de 9² e a diferença de potencial entre os pontos A e B são
O conjunto pode ser considerado um eletroímã quando as
respectivamente:
extremidades do fio são conectadas aos pólos de um gerador, que, no
caso, são duas pilhas idênticas, associadas em série.
a) 4A, 4V.
b) 2A, 6V.
c) 4A, 8V.
d) 2A, 2V.
A respeito do descrito, fazem-se as seguintes afirmações:
e) 3,3A, 6,6V.
magnético.
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93) Unesp/04 - Um fio metálico AB, suspenso por dois fios
horizontal.
a) somente I e III.
b) somente I e II.
c) somente II.
d) I, II e III.
e) somente II e III.
II.
b) aumente na experiência I e diminua na experiência II.
c) aumente, tanto na experiência I como na experiência II.
d) diminua, tanto na experiência I como na experiência II.
cinética aumenta.
e) normal à trajetória, não há realização de trabalho e a sua energia
cinética diminui.
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96) Ufc/04 - Uma espira retangular condutora passa com Na região indicada pela parte
velocidade constante entre os pólos de um ímã, conforme a figura a sombreada na figura, existe um campo magnético uniforme,
Assinale a alternativa que melhor representa, a variação da sentido da corrente nos pontos Q, R e S ?
intensidade I da corrente elétrica com o tempo t, enquanto a espira a) é nula apenas em R e tem sentidos opostos em Q e em S.
99) Ufsm / 04
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cm e posição, do mesmo lado do 91) e
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Ed. Moderna
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• Física – Paul A. Tipler.
22) 3 m/s b) 3000 m/s£ 57) d 95) c Ed. LTC
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24) 01+04+08+16=29 Reichmann & Affonso
59) b 97) 25mA
Editores
25) e 60) a 98) a
26) D 61) d 99) e
27) a 62) c 100) c
28) 02 + 04 + 08 + 16 = 30 63) c
29) 10 64) 8 s b) 12 m
30) 2m/s 65) d
31) c 66) v-f-v-f-v
32) d 67) a
33) a) 1,2.10¤ kg/m¤ b) 1,1.10¦ 68) 01+02+04=07
Pa 69) b
34) b 70) a
35) a 71) c
36) d 72) a
37) b 73) a
38) c 74) f-v-v-v-f
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