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Bossas e

Cefalohematomas
Leonor M. Raposo Fernandes, 5556, 6º Ano
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Serviço de Pediatria do Hospital Garcia de Orta
Bossas e Cefalohematomas
• Lesão do periósteo do crânio durante o parto?
Bossas e Cefalohematomas

• Regra geral são lesões benignas iatrogénicas que não implicam


tratamento e desaparecem ao fim de alguns dias.

• Factores promotores:
– Parto distócico;
– Desproporção fetopélvica;
• RN macrossómico
• Bacia da mãe estreita
– RN prematuro;
– RN em apresentação pélvica (posição sentado);
– Parto prolongado.
Bossa (caput succedaneum)

• Bossa (caput succedaneum) - tumefacção difusa na zona de apresentação da


cabeça ao nascimento, por edema do couro cabeludo, que pode estender-se sobre
as suturas cranianas e atravessar a linha média.
• Normalmente surge na região occipitoparietal e tem limites mal-definidos.
• Habitualmente, desaparece nos primeiros dias de vida (1 a 2 dias) e não precisa de
nenhum tratamento.
• Se estiverem presentes equimoses extensas podem originar hiperbilirrubinémia e
ser necessário recorrer à fototerapia.
• Frequentemente associada a moldagem do crânio e cavalgamento da sutura
sagital pelos parietais (evidente após o desaparecimento da bossa).
Cefalohematoma

• Cefalohematoma – hemorragia subperióstea limitada à superfície de um osso


craniano (habitualmente o parietal) - não passa as linhas de sutura.
• Muitas vezes só se nota algumas horas após o nascimento e a maioria é
reabsorvida entre a 2ª semana e o 3º mês de vida.
• Normalmente, não é necessário qualquer tratamento. Pode surgir icterícia e ser
necessário recorrer à fototerapia.
• Pode haver uma fractura linear associada, mas só em situações raras há
complicações graves associadas (ex.: meningite).
• Alguns cefalohematomas persistem por anos como protuberâncias ósseas,
indolores e sem qualquer problema, detectáveis apenas radiologicamente.
Hemorragia Subgaleal
• Hemorragia subgaleal – hemorragia que ocorre no espaço virtual entre a
aponevrove gálea do escalpe e o periósteo.
• Cerca de 90% dos casos devem-se a parto instrumental com uso de ventosa.
• O edema é flutuante e pode recobrir as fontanelas. Normalmente aumenta nas
primeiras 12 a 72h.
• O principal risco, embora raro, é o choque hemorrágico já que se pode acumular
até cerca de 50% do sangue do RN neste espaço virtual.
• Pode ser necessário fazer uma transfusão ou fototerapia.
Bibliografia
• http://newborns.stanford.edu/PhotoGallery/Head.html
• http://www.alert.pt/pt/medical-guide/recem-nascido-problemas-comuns-
do-recem-nascido-saudavel
• Behrman RE, et al (eds). Nelson Textbook of Pediatrics, 17th edition. 2003,
Philadelphia: W.B. Saunders Company
• Zlateska et al. PP-242. A case of haemorrhagia subgaleal as a labor trauma
Early Human Development 2010;86(supplement): S113-S114
(doi:10.1016/j.earlhumdev.2010.09.297)
• Petrikovsky et al. Cephalhematoma and caput succedaneum: Do they
always occur in labor? Am J Obstet Gynecol 1998;179(4): 906-8

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