ses amplas sobre vrios fenmenos ligados forma como o Estado vem atuando na rea (regras e administrao do sistema de justia, tratamento dispensado a adolescentes, idosos, mulheres, negros e outros segmentos especficos da populao paulista). Um exemplo claro da importncia desta parceria, o produto publicado nesta edio do Boletim do IBCCRIM Pensados como IBCCRIM. uma etapa tcnica do projeto, os diagramas do Cdigo de Processo Penal, serviriam como guia para o processamento dos dados, uma vez confrontados com as bases disponveis. Mostraram-se, entretanto, como uma interessante inovao na forma de expressar as regras legais de funcionamento do sistema de justia criminal, podendo, portanto, ser aproveitados para outras atividades que no somente o tratamento estatstico dos dados. Acreditamos que o fluxo ora publicado e os demais que ainda esto sendo produzidos, possam, eventualmente, servir aos operadores do Direito como ferramentas de trabalho e instrumentos didticos nos cursos de Direito. Da mesma forma, vislumbramos que este e outros produtos deste projeto possam, ainda, colaborar na reformulao em curso dos sistemas cadastrais de informaes criminais, que visa integrar os vrios produtores de informaes e, por conseguinte, otimizar esforos, evitar a duplicao de tarefas e competncias, aumentar a segurana da informao gerada e, assim, melhor atender s necessidades cotidianas dos responsveis pelas vrias etapas do fluxo de justia criminal em nosso Estado. Graas a essa unio de esforos est-se viabilizando o cumprimento de objetivos h muito perseguidos. Acreditamos que o atual projeto permite uma viso mais integradora dos fenmenos sociais em questo e traz tona uma agenda de trabalho bastante extensa, em rea com pouca tradio de estudos multidisciplinares. Com a publicao desses produtos, estamos apenas iniciando uma linha de trabalho que, espera-se, cada vez mais desperte a ateno de novos atores. Agradecemos aos nossos parceiros e os exortamos a continuar incentivando estudos e pesquisas, pois acreditamos serem estes poderosos instrumentos de conhecimento da realidade e, portanto, de transformao democrtica da sociedade brasileira e de suas instituies pblicas.
Luiz Henrique Proena Soares socilogo e diretor adjunto de Produo de Dados da Fundao Seade e Renato Srgio de Lima socilogo e analista de Projetos da Fundao Seade.
PARA ENTENDER
N
FUNCIONAMENTO
DA JUSTIA
CRIMINAL