Anda di halaman 1dari 50

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CCS – DEPARTAMENTO DE INFECTOLOGIA


HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO
CENTRO DE ESTUDOS

Sessão de Atualização
Apresentação de Caso Clínico

Relator: Prof. Francisco Robson da


Costa Lima
CASO CLÍNICO
admissão iniciou quadro de tosse
improdutiva acompanhada de febrícula e
recusa alimentar. Há 1 dia ocorreu um
episódio diarreico pastoso de coloração
esverdeada. Há 12 horas da admissão
evoluiu com vômitos; sendo quatro episódios
com aspecto mucoso e coloração amarelada.
Procurou assistência médica no Hospital
Santa Catarina, onde foi realizado hidratação
venosa. Quando estava para ser liberado
tornou a apresentar mais dois episódios
eméticos seguidos de uma convulsão afebril;
sendo medicado com anti-convulsivante
(diazepam) e oferecido oxigênio sob
Filho mais novo de uma prole de
dois; nasceu de parto cesariano, a termo. A
genitora apresentou polidrâmnio durante a
gestação. Até então, gozava de saúde
aparente; havendo relato de apenas dois
quadros de acometimento das vias aéreas
superiores. A Tia e a Avó materna
apresentaram convulsão febril na infância. Foi
alimentado com leite materno exclusivo até
os dois meses de idade, passando a fazer uso
de leite artificial modificado (NAN 1º
semestre). Há um mês fazia uso de Leite
Ninho, sopa de legumes, suco de frutas e
papa de frutas; segundo orientação
geral comprometido, largado, gemente,
taquipneico, palidez cutâneo-mucosa
(+++/4+) com cianose de extremidades,
anictérico e afebril (36oC). Ausculta cardíaca
com ritmo cardíaco regular, em dois tempos,
bulhas hiperfonéticas, sem sopro, freqüência
cardíaca de 120 bpm. Ausculta pulmonar com
roncos difusos. Abdome distendido,
timpanismo aumentado difusamente, ruídos
hidroaéreos aumentados, fígado palpável a 3
cm abaixo do rebordo costal direito. Ao
exame neurológico apresentava estado
comatoso, torporoso, com movimentos de
descerebração, ausência de déficit focal.
Apresentou convulsão tônico-
clônica generalizada durante tentativa de
realizar punção lombar. Sendo então,
transferido imediatamente para a UTI.
Foi indicado intubação orotraqueal
em virtude do desconforto respitarório. Ao
executar tal procedimento foi evidenciado um
aspirado sanguinolento escuro. Ao mesmo
tempo, foi passado uma sonda nasogástrica
no 8 que drenou uma grande quantidade de
sangue escuro. Sendo realizada lavagem
gástrica até retorno limpo.
Os exames complementares do dia
da admissão evidenciaram: 18.000 leucócitos
(3% bastões; 72% segmentados; 0%
eosinófilos; 0% basófilos; 24% linfócitos; 1%
monócitos); Classificação sangüínea "A"
positivo; Glicemia 115mg%; TGO 24Un/ml e
TGP 26Un/ml; Tempo de protrombina 14
segundos e Atividade protrombínica 88%;
Sódio 121mEq/l e Potássio 3,9mEq/l. Foram
colhidas hemoculturas. A radiografia de tórax
apresentava padrão normal.
Foi instituído o seguinte tratamento
de ordem médica: sonda nasogástrica aberta;
intubação orotraqueal com tubo no 3,5;
ventilação mecânica; reposição
hidroeletrolítica; ceftriaxona; ranitidina;
fenitoína; dipirona; manitol; 1 unidade de
concentrado de hemácias; 1 unidade plasma
fresco; aminofilina; monitorização cardíaca;
nebulização e manutenção da temperatura.
Com 3 horas de evolução na UTI houve
melhora do padrão respiratório, sendo
extubado e colocado em capacete de
oxigênio. Foi solicitado dissecção venosa.
No 1º DIH evoluiu com melhora
clínica em relação à internação, mantendo
bom padrão respitarório e, sem relato de
vômito ou convulsão. Diurese presente no
leito. Ao exame físico: estado geral regular,
acordado, desidratado (+/4+), palidez
cutâneo-mucosa (+/4+). Ausculta cardíaca
normal. Pulmões limpos. Abdome flácido,
doloroso à palpação. Ausência de petéquias.
Nuca livre. Mantido dieta zero e sonda
nasogástrica. Verificou-se a presença de
bastante secreção gástrica no saco coletor.
Foi suspenso o oxigênio e aumentado a
hidratação venosa.
Os exames do dia apresentaram os
seguintes valores: Hematócrito 45%; 15.400
leucócitos (5% bastões; 77% segmentados;
0% eosinófilos; 0% basófilos; 15% linfócitos;
3% monócitos); Glicemia 116mg%; Uréia
17mg% e Creatinina 0,4mg%; TGO 23Un/ml
e TGP 22Un/ml; Tempo de protrombina 14
segundos e Atividade protrombínica 88%;
Sódio 133mEq/l e Potássio 3,1mEq/l. Com a
estabilização do quadro clínico foi
puncionado e transferido para a enfermaria.
O líquor era turvo; eritrocrômico; com 22
células/mm3 (97% polimorfonucleares e 3%
No 2º DIH apresentou um episódio
de vômito. Não houve relato de convulsão.
Ao exame físico apresentava estado geral
regular, chorando durante o exame, ativo,
vigil, acianótico, hidratado no limiar e
afebril. Fontanela anterior plana. Ausculta
cardíaca e pulmonar normais. Abdome
distendido, flácido, sem visceromegalias. Foi
iniciado dieta líquida de prova, 30 ml a cada
3 horas; sendo orientado suspensão caso
ocorresse vômitos.
No 3º DIH apresentou sangramento
digestivo baixo, melena e sangue vivo. Além de
vômitos sem sangue e de coloração amarelada.
Estado geral comprometido, hipoativo, irritado,
desidratado (+/4+), hipocorado (+/4+), afebril,
hipoperfundido. Ausculta cardíaca e pulmonar
normais. Abdome distendido, hipertimpânico, tenso
e doloroso à depressão; ruídos hidroaéreos não
audíveis. A sonda nasogástrica drenou secreção de
aspecto bilioso. Os exames apresentaram os
seguintes valores: Hematócrito 30%; 15.500
leucócitos (1% bastões; 53% segmentados; 1%
eosinófilos; 0% basófilos; 43% linfócitos; 2%
monócitos); Plaquetas 229.000/ mm3; Tempo de
Diagnóstico Sindrômico
Lactente de 6 meses com
 Síndrome convulsiva

 Síndrome abdome abaulado

 Síndrome hemorrágica
A Criança com Convulsão
 Convulsão: descarga excessiva e súbita de um

grupo neuronal, que se manifesta por atividade

motora anormal paroxística do tipo tônico, clônica

ou mioclônica.

 Causas:
 Infecção do SNC

 Convulsão febril benigna

 Distúrbio tóxico-metabólico

 Lesão neurológica
Sódio (Na ) +

 Normal = 130 a 145mEq/l


 HIPONATREMIA (Na+ menor que 130mEq/l):
 Por perda de Na+

 Por administração excessiva de água

 Por retenção de água

 Sintomático quando menor que 120mEq/l


 Sintomas ocorrem devido ao edema cerebral:
letargia, cefaléia, fraqueza, convulsões, coma
A Criança com Abdome
Abaulado
 Por espessamento da parede abdominal

 Por distensão gasosa dos intestinos ou do

peritônio

 Pela pressão de líquido na cavidade

peritoneal
Íleo Paralítico (íleo infeccioso)
 Atonia do intestino delgado e cólon por processo infeccioso
grave a distância (broncopneumonia, enterite, septicemia) ou
por distúrbio metabólico (gastroenterocolite)
 Acomete principalmente RN e lactentes
 Confusão diagnóstica com abdome agudo
 Clínica
 Toxemia e outros sinais devido a doença de base
 Excepcionalmente vômitos (claro)
 Discreta rigidez da parede abdominal
 Timpanismo generalizado
 Ausência de ruídos hidroaéreos
 Raios X simples:
 Alças intestinais uniformemente distendidas, paredes finas e
calibres semelhantes
 Ausência de nível líquido
 A regressão do quadro é conseguida com o tratamento da
infecção e repouso do tubo digestivo até a recuperação do
Raios X
simples do
abdome:
pneumonia
lobar com íleo
paralítico
Raios X simples
do abdome do
paciente M.V.P.
A Criança com Sangramento
Digestivo
Diagnóstico Topográfico

 Trato Digestório
Diagnóstico Etiológico

 Abdome Agudo Obstrutivo:

intussuscepção
Intussuscepção
EPIDEMIOLOGIA
 Causamais comum de
obstrução intestinal entre 3
meses e 2 anos de idade;

 60% a 70% têm menos de um


ano;

 Raro em recém-nascidos;
Etiologia
 A causa da maioria das intussuscepções é
desconhecida;
 Infecções adenovirais – tumefação das
placas de Peyer;
 Pontos condutores – coto apendicular
invertido, divertículo de Meckel, pólipo
intestinal, duplicação ou linfossarcoma;
 Púrpura de Henoch-Schönlein;
 Fibrose cística;
 Tumores metastáticos, hemangiomas,
corpos estranhos, parasitose e fecalito,
pós-quimioterapia;

FISIOPATOLOGIA
 Localizações mais freqüentes:
Íleo-cecal (82%);
Íleo-ileais (8%);
Colo-cólicas (4%)
FISIOPATOLOGIA
Porção superior do intestino se introduz em
segmento adjacente

Obstrução intestinal e compressão da alça


invaginada

Edema

Isquemia

Necrose
Manifestações Clínicas
 Dor em cólica paroxística intensa,
esforço de defecação e choro alto,
Vômitos;
 Parada na eliminação de flatus e
fezes;
 Dor, distensão abdominal e fezes em
geléia de grosselha – tríade;
 Sinais de choque, irritação
peritoneal, pneumatose intestinal;
 Massa em forma de “salsicha” á
palpação – mais comum em
quadrante superior direito;
Diagnóstico
 História clínica e exame físico;
 Raios X simples de abdome (massa
com densidade de partes moles,
distensão de delgado; sinal do alvo,
sinal do menisco);
 Clister opaco (sinal do menisco, sinal
da mola espiralada);
 USG abdominal (sinal do
alvo/rosquinha, sinal do pseudo-rim,
sinal dos anéis concêntricos
múltiplos, sinal do crescente, sinal do
Raios X simples de abdome
Raios X simples de abdome
Clister opaco
Clister opaco
USG abdominal
USG abdominal
USG abdominal
TC abdominal
Diagnóstico Diferencial
 Gastroenterocolite;
 Divertículode Meckel;
 Púrpura de Henoch-Schönlein;
 Abdome Agudo Obstrutivo;
Diagnóstico Diferencial
Gastroenterocolite: Divertículo de Meckel:
Dor menos intensa; Sangramento indolor;
Diarréia; Associado com atresia
Lactente doente entre de esôfago,
os períodos ânus imperfurado e
de dor doença de
Púrpura de Henoch- Schönlein:
Crohn
Sintomas articulares ou púrpura acompanham o
sangramento;
Intussuscepção pode ser uma complicação.
Abdome Agudo Obstrutivo X Infecções do SNC
Diagnóstico
Diferencial
Considerações
ABDOME AGUDO
X
INFECÇÕES DO SNC
Tratamento
 Redução hidrostática com enema
baritado ou pneumática (menor risco
de complicação)
Contra indicações:
perfuração ou peritonite;
Invaginação crônica;
Comprometimento do estdo
geral;
Mais de 48h de evolução.
Tratamento
 Tratamento Cirúrgico:
Falência nas reduções incruentas;
Invaginação recorrentes;
Maiores de 2 anos.

 Anastomose primária em casos de


laceração, necrose ou impossibilidade
de redução manual.
Prognóstico
 Elevação da taxa de mortalidade após
24hs de evolução;

 Recidiva no pós operatório de 8 a


10%.
Perguntas?
Obrigado!

Anda mungkin juga menyukai