Caracterização demográfica de
uma unidade territorial
NUT 3 do Oeste
NUT I
3 Sub-regiões:
• Portugal Continental
• Região Autónoma dos Açores
• Região Autónoma da Madeira
NUTS II
7 Sub-regiões divididas a partir das NUTS I:
• Norte
• Centro
• Lisboa
• Alentejo
• Algarve
• Região Autónoma dos Açores
• Região Autónoma da Madeira
NUTS III
30 Sub-regiões divididas a partir as NUT II:
• Minho-Lima
• Cávado
• Grande Porto
• Alto Trás-os-Montes
• Douro
• Ave
• Tâmega
[2]
• Entre Douro e Vouga
• Baixo Vouga
• Baixo Mondego
• Dão-Lafões
• Serra da Estrela
• Beira Interior Norte
• Cova da Beira
• Beira Interior Sul
• Pinhal Interior Norte
• Pinhal Interior Sul
• Pinhal Litoral
• Oeste
• Médio Tejo
• Alto Alentejo
• Alentejo Central
• Lezíria do Tejo
• Grande Lisboa;
• Península de Setúbal;
• Alentejo Litoral
• Baixo Alentejo
• Algarve
• Região Autónoma dos Açores
• Região Autónoma da Madeira
[3]
O Oeste é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Centro e
dividida entre o Distrito de Leiria e o Distrito de Lisboa. Limita a leste com o
Pinhal Litoral e a Lezíria do Tejo, a sul com a Grande Lisboa e a oeste e norte com
o Oceano Atlântico. Área: 2486 km². População (2001): 338 711. Compreende 12
concelhos:
• Alcobaça
• Alenquer
• Arruda dos Vinhos
• Bombarral
• Cadaval
• Caldas da Rainha
• Lourinhã
• Nazaré
• Óbidos
• Peniche
• Sobral de Monte Agraço
• Torres Vedras
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No quadro abaixo representado podemos observar os valores da taxa bruta de
Natalidade da NUT 1 (Portugal), de Portugal Continental e na NUT 3 do Oeste. É
possível constatar que em 2007 o valor da taxa de natalidade da NUT 3 do Oeste
é igual á media nacional, 9,70‰.
Mas se analisarmos a nível de concelhos, a situação altera-se, apesar dos
números não se afastarem muito dessa média.
O Concelho com a maior taxa de natalidade é Arruda dos Vinhos, com 12,80‰.
Já o Bombarral é o concelho com a menor taxa de natalidade, com 7,50 ‰.
Em 2000, o concelho da NUT 3 do Oeste que tinha a maior taxa de natalidade era
a Lourinhã, com 12,30‰.
Apesar de o valor máximo da taxa de natalidade entre os concelhos da NUT 3
serem mais baixos do que nos anos seguintes, os valores mínimos eram mais
altos. O valor mais baixo da taxa de natalidade nos concelhos desta NUT 3 era
8,30‰, no Cadaval. E, enquanto que a média da NUT 3 do Oeste em 2007 era de
9,70‰, em 2000 era de 11,40, ligeiramente mais baixa do que a média nacional
da altura (11,70‰)
Podemos assim concluir que, tanto na NUT 3 do Oeste como no resto do país,
tem havido alterações a nível demográfico, mais propriamente no número de
nascimentos de cada região.
Isto provavelmente acontece porque, com o passar dos anos, a informação sobre
os métodos contraceptivos tem aumentado. Além disso, as pessoas começaram a
adoptar estilos de vida diferentes do que era “normal” antigamente. As mulheres
estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, o que muitas vezes as
impede de tratar da vida de casa.
A isto junta-se o problema da crise que há em Portugal. Este factor é importante
pois hoje em dia é muito dispendioso educar um filho.
Por estes motivos, a população decide ter filhos cada vez mais tarde ou até
mesmo não ter filhos.
Para combater este decréscimo da taxa de natalidade, é necessário por em
prática políticas natalistas para que seja possível aumentar a taxa de natalidade
com o objectivo de inverter a tendência de duplo envelhecimento, para onde o
país caminha.
Algumas das políticas possíveis são a atribuição de subsídios aos pais para ajudar
na educação dos filhos e um aumento do valor do Abono Familiar. Também se
[5]
deviam proceder a alterações na Licença de Maternidade/Paternidade de forma a
que os pais pudessem usufruir de mais tempo com o(s) filho(s).
[6]
2000 Portugal 11,70
Continente 11,60
Oeste 11,40
Alcobaça 11,90
Alenquer 12,10
Arruda dos Vinhos 11,50
Bombarral 9,20
Cadaval 8,30
Caldas da Rainha 12
Lourinhã 12,30
Nazaré 11,40
Óbidos 9,50
Peniche 10,70
Sobral de Monte Agraço 10,90
Torres Vedras 11,40
[7]
http://www.ine.pt
[8]
Se esta tendência persistir, Portugal pode tornar-se num país envelhecido sem
possibilidade de fazer a renovação de gerações. Assim sendo, podemos vir a
assistir a um duplo envelhecimento do país visto que a taxa de natalidade
diminui tal como a taxa de mortalidade. Esta situação terá consequências
negativas tanto a nível social como a nível económico.
[9]
Período de referência dos Taxa bruta de mortalidade (‰)
dados por Local de residência ‰
http://www.ine.pt
[11]
O Crescimento Efectivo é a soma do Crescimento Natural – Diferença entre a
natalidade e a mortalidade que se verifica numa dada área e num determinado
período de tempo, geralmente um ano – com o saldo migratório – Diferença entre
o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para um
determinado país ou região num determinado período de tempo, normalmente
um ano.
No quadro abaixo representado podemos verificar que em 2000, a taxa de
crescimento efectivo na NUT 3 do Oeste (0,92%) era superior á média nacional,
cujo valor era de 0,60%.
Nesta NUT 3, apenas dois concelhos tinham um crescimento efectivo negativo,
Nazaré
(-0,42%) e Óbidos (-0,08%).
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Nenhum dos concelhos apresentou um crescimento efectivo nulo. Para tal, são
necessárias as seguintes condições:
[14]
Período de referência dos Taxa de crescimento efectivo
dados (%) por Local de residência
[16]
Consequências socioeconómicas do duplo processo de envelhecimento:
[17]