sozinho ou acompanhado, pois isso vai depender da evoluo do quadro,qto mais longo o processo maior a chance de diminuir a resistncia do hospedeiro e outros agentes oportunistas aproveitam o meio pra crescer,como as anaerbias. OK? tiramos as duvidas no LPI qdo formos aprofundar o estudo em cada uma delas.
Hemcias podem ser fagocitadas pelo T. vaginalis para a aquisio de ferro da hemoglobina e tambm como fonte de cidos graxos, j que o parasito incapaz de sintetizar lpideos(28). A hemlise pode ser mediada pela insero de poros na membrana da hemcia, formados pela liberao de protenas do tipo perforinas (possivelmente cistena-proteinases) ou atravs da interao entre receptores eritrocitrios e adesinas do parasito, o que provoca a aderncia entre as clulas e a eritrofagocitose pelo protozorio(31, 37, 40). Embora os mecanismos contato-dependentes tenham um papel significante na patognese da tricomonase, mecanismos contato-independentes esto tambm envolvidos. Hemlise e citotoxicidade, por exemplo, no podem ser explicados somente pelos mecanismos contato-dependentes, j que esses efeitos podem ser vistos na ausncia de contato clula/clula. Estudos demonstraram que o CDF causa efeitos citopatognicos em clulas cultivadas in vitro. Os nveis de CDF podem ser correlacionados com a severidade dos sintomas clnicos da vaginite. A produo de CDF influenciada pela concentrao de estrgenos na vagina, visto que, in vitro, a produo de CDF pelos tricomonas diminui na presena de estradiol. Isso pode explicar por que a aplicao depellets de estradiol intravaginais parece melhorar os sintomas sem erradicar a infeco(35). O T. vaginalis ativa a via alternativa do complemento. O muco cervical deficiente em complemento e o sangue menstrual representa a nica fonte de complemento na vagina. Enquanto o nmero de organismos na vagina diminui durante a menstruao, os fatores de virulncia mediados pelo ferro contribuem para a exacerbao dos sintomas neste perodo. O ferro contribui para a resistncia ao complemento por regular a expresso de cistena-proteinases, que degradam a poro C3 do complemento depositada sobre a superfcie do organismo. Alm disso, o T. vaginalis pode se auto-revestir de protenas plasmticas do hospedeiro. Esse revestimento impede que o sistema imune reconhea o parasito como estranho(35).