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Spitz (1960)  pelo menos em 3 grandes períodos desenvolvimentais:

1- Estádio anobjectal
2- Estádio percursor do objecto ou fase pré-objectal
3- Estádio objectal
Um estádio anobjectal (sem vida) – 1º mês de vida
Como ”um mundo do recém nascido onde não há nem objecto nem relações do
objecto“ (Spitz, 1960, p.27)

René Spitz fala da 2ª tópica de Freud:


- No início o aparelho perceptivo do bebé está protegido dos estímulos do mundo
exterior por um limear extremamente elevado pela família. Ex: pouco ruído, hora
do banho, hora do sono… vão se criando rituais. Esta protecção vai se tornando
mediadora.

- A mãe tem como função ajudar a criança a suportar os estímulos internos


permitindo-lhe uma descarga da tensão tornando-se mediadora.

- O diálogo como factor decisivo no desenvolvimento da criança. ”O diálogo é a


sucessão do ciclo acção- reacção-acção no quadro das relações mãe-bebé (…) é
este ciclo que permite ao bebé transformar estímulos sem significação em sinais
significativos” (idem, p.33)

- Defende um sistema do sentir a que chamou organização cenestésica (está ligado


à sensibilidade geral) onde o sentir toma um sentido extensivo, principalmente
visceral, centrado no sistema nervoso autónomo e manifesta-se sob a forma de
“percepção emocional” (idem, p. 34)

- Estes órgãos sensoriais de transmissão têm:


a) um papel intermediário entre os órgãos periféricos e os viscerais entre o
exterior e o interior regulam as sensações e os sentimentos do bebé;
b) têm um papel importante na sobrevivência do indivíduo;
c) têm uma função analítica.

função de suporte (ex: a mãe)

A face

A face é um facilitador da passagem de um tipo de percepção para outro.


Como é que a criança reconhece a face de quem o rodeia?
A criança originalmente não conhece a face humana, se metermos uma máscara ela
não conhece, é uma construção que esta vai fazendo.

Um estádio percursor do objecto ou fase pré-objectal


Caracterizado pelo sorriso com que a criança contempla, indistintamente, uma
máscara ou a figura humana.

1º Organizador do psiquismo humano  O sorriso orientado para a face


Este caracteriza-se por:
1. pela passagem de um estado de percepção dos estímulos
provenientes do interior para uma percepção de estímulos provenientes do
exterior
2. pelo início do funcionamento do princípio da realidade
3. pelo estabelecimento de traços mnésicos e a divisão tópica do
aparelho psíquico em consciente, pré-consciente e inconsciente
4. pela possibilidade de o bebé deslocar os seus instrumentos
pulsionais de uma função psíquica para outra.
5. pelo nascimento de um ”eu“ rudimentar com a sua capacidade de
síntese e integração
6. pela transferência da função da barreira de protecção contra os
estímulos para o ”eu“ emergente, mas flexível e selectivo

Têm como função a abertura ao mundo exterior, começa a ter atenção ao


mundo que o rodeia. A abertura dá-se devido ao princípio da realidade.
No princípio o bebé sentia o princípio do prazer/desprazer, sem o princípio
da realidade não há possibilidade de lidarmos com o mundo que nos rodeia.
Há 3 aspectos que ficam libertos do princípio da realidade: o sonho, a
fantasia e a sexualidade, traços mnésicos que lhe permitem organizar a vida.
Também se torna capaz de deslocar os seus investimentos pulsionais. Começa a
pensar, pensar é um acto de construção. Quando começamos a pensar ocorre um
“eu” rudimentar (porque o eu começa a resultar da diferenciação ID e de um
acumular de percepções que vamos colhendo. O ”eu” vai ficando mais flexível, vai
sendo capaz de organizar um contacto mais directo com o exterior).
7. pela bifurcação de pulsão agressiva pode estar ao serviço:
a) da hostilidade
b) como motor de todo o movimento, de toda a criatividade e
da vida, a agressão tem como base o movimento.

”Desde o começo da vida, é a mãe, companheira da criança, que medeia cada


uma das percepções, das suas instituições, dos seus conhecimentos“  é a atitude
emocional da mãe e os seus afectos que orientam e dão vida às expectativas do
bebé.

A angústia do 8º mês (passagem da fase pré-objectal para a fase


objectal)

Aos 7/8 meses a capacidade de diferenciação diacrítica está bem


desenvolvida. Ocorre face ao estranho com que a criança recusa de contacto e
manifesta angústia.
 O autor propõe três estádios ontogénicos da angústia:

a) reacção da criança durante o parto. Ocorre durante o período neo-natal


do tipo fisiológico acompanhado de fenómenos difusos de descarga física

b) uma fase intermédia de estruturação das manifestações de desprazer (a


partir das 8 semanas - nesta altura a criança já está mais aberta ao mundo)

C) a angústia ao estranho, que Freud (1926) chamou “angústia da realidade”

 O segundo organizador do psiquismo humano: A angústia do 8º mês


Nesta fase organiza-se:
a) a angústia face ao desconhecido
b) o medo da perda do objecto libidinal (mãe)
c) a cristalização da resposta afectiva; a integração do ”eu“ e a consolidação
das relações objectais. Organizam-se, então, as fronteiras entre o ”eu“ e o ”isso“,
o ”eu“ e a realidade, o ”eu“ e o ”não-eu“, o ”self“e o ”não-self“

As relações de objecto:

O estabelecimento das relações de objecto permite a ideação e o uso da


identificação em moldes próximos dos do adulto

A vida social complexifica-se e surge entre os 8 e os 10 meses a verdadeira


identificação

Entre os 15 e os 18 meses a criança ensaia o seu processo autónomo e a mãe


começa a introduzir as interdições

A criança apresenta o ”não“ como elemento comunicacional (este não é um não ou


sim comunicacional, é fundamental para a criança organizar o que é permitido e o
que é interdito)

 O terceiro organizador do psiquismo humano: O não

O não semântico serve para o bebé aprender a dizer que não. Aprende a ser
individualista (começa a ser ele). O não semântico estabelece uma espécie de jogo,
de desafio entre o bebé e a mãe que lhe permite organizar o interdito.
Quando as crianças têm muita personalidade, pode haver negativismo que
pode significar um desencontro com a mãe.

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