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Bruno Bento 11º A

Educação Física

Escola E B 2,3 / s Drª. Maria Judite Serrão Andrade

Ano Lectivo

2008 / 2009

Saúde
e
Desporto

Professor: Pedro Neves


Elaborado por:

Disciplina: Educação Física Bruno Bento


11º A

Nº: 4

Ìndice

1 Saúde e Desporto
Bruno Bento 11º A
Educação Física

Introdução………………………………………………………………...…………Pág.3

Problemas Gerais da uma fraca Actividade Física………………………………….Pág.4

Actividade Fisíca ( beneficios, concelhos, efeitos e riscos de uma actividade fisíca sem
orientação )…………………………………………….…………………………..Pág.5

Problemas de Saúde……………………..……………………………………….Pág.10

Introdução
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Bruno Bento 11º A
Educação Física

Neste trabalho pretende-se dar a conhecer os problemas que a população enfrentam se


não houver a prática de qualquer desporto, que é o que se observa na actualidade.

Com tudo pretende-se demostrar as principais preocupações que corremos se não


houver a prática desportiva e os riscos que corremos.

A prática desportiva não deve ser feita ao acaso por isso os tipos de exercicios não se
adquam a todas as faixas etárias, ou seja, á determinados exercicios que são
extremamente “duros “ para certas pessoas então antes de se obtar por um desporto
deve-se consultar um médico ou outro profisional que tenha esperiência na área para
que ele nos possa informar quais os desportos adquados quer á nossa faixa etária e ao
nosso quadro clínico, porque podemos apresentar certos problemas que nos
impossiblitam a prática desportiva a determinado desporto.

No trabalho serão apresentados problemas de uma inexistência ou fraca actividade


fisica em Portugal, mas também a nivel mundial porque infelizmente o sedentarismo
está a adquirir cada vez mais adeptos se lhe podemos chamar assim, porque esta
preocupação trás consigo enumeros problemas a todo o organismo nomeadamente
diabetes, colestrol, obesidade, entre outros que serão abordados mais á frente.

Mas não é só o sedentarismo a única preocupação tabagismo e alcolismo são problemas


tão sérios como o sedentarismo porque prejudicam o metabolismo do organismo.

A alimentação também é muito importante para o ser humano não somente para o atleta
mas também para todos os cidadãos porque uma alimentação desiquilibrada pode ser a
causa de muitas outras complicações.

Problemas gerais da uma fraca Actividade Fisíca

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Portugal é o país da União Europeia que tem os piores índices de actividade física quer
espontânea, quer organizada, ou seja, somos o povo menos fisicamente activo da União
Europeia. Isto quer dizer que, num país pobre como o nosso, continuamos a desperdiçar
o baixo investimento nesta prática, a qual que dá grandes dividendos, não só de
qualidade de vida como económicos, quer à escala individual, quer à escala dos vários
sistemas de saúde, privados ou estatais, quer, em última análise, à escala do próprio
país.

Se toda a população fosse mais activa, e não estamos a falar de todos serem desportistas
mas de pelo menos todos andarem 30 minutos por dia, os portugueses eram mais
felizes, tinham melhor saúde, melhor qualidade de vida e mais prazer e o país poupava
muitos milhões de contos em hospitalizações, comparticipações de medicamentos e
outras despesas de saúde, etc, relacionados com as doenças devidas ao sedentarismo,
recursos esses que poderiam ser canalizados para outras necessidades. Poupava-se
também muito sofrimento, muita invalidez e muitas mortes.

Reverter esta estado de coisas passa por macrointervenções político-sociais e


económicos, quer ao nível do poder central como local, mas também ao nível das
empresas, das escolas e por intervenções a nível das comunidades mais pequenas,
sobretudo das famílias. Nestes planos será fundamental englobar a terceira idade pois os
estudos científicos têm revelado que nunca é tarde demais para recomeçar a praticar e
que em todas as idades há potencial biológico para ganhar com a sua prática. O papel
das faculdades de Medicina também é grande nesta luta, sensibilizando os médicos e os
estudantes para a importância desta temática.

O estilo de vida cada vez mais sedentário, aliado ao uso crescente da tecnologia na
vida quotidiana, estão a causar altos níveis de inactividade entre pessoas de todas as
idades, em todo o mundo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), reconhece a grande importância da


actividade física para a saúde física, mental e social, capacidade funcional e bem-estar
de indivíduos e comunidades. Aponta para a necessidade de políticas e programas que
levem em conta as necessidades e possibilidades das diferentes populações e
sociedades, com o objectivo de integrar a actividade física ao dia-a-dia de todas as
faixas de idades, incluindo mulheres, idosos, trabalhadores e portadores de
deficiências, em todos os sectores sociais, especialmente na escola, no local de
trabalho e nas comunidades.

O sedentarismo é enfatizado, pelo World Health Report de 1997, como um factor de


risco causador de doenças, com a mesma importância que o fumo e a alimentação.
O Ministério da Saúde aponta que o estilo de vida é responsável por 54% do risco de
morte por cardiopatia, 50% pelo risco de morte por acidente vascular cerebral, 37%
pelo risco de morte por cancro e, no total, por 51% do risco de morte de um indivíduo.

O estilo de vida sedentário é um factor de risco relevante para a enfermidade


coronariana e para o acidente vascular, as principais causas de morte em todo o
mundo. O risco de doença cardíaca para as pessoas menos activas e menos
condicionadas pode ser o dobro, comparado às pessoas mais activas e condicionadas.

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Dados da pesquisa do Instituto de Estatísticas, feita com 2054 pessoas, entre 18 e 60


anos, em 98 municípios, apontam que 60% dos entrevistados não praticam qualquer
tipo de exercício físico. O índice dos que não praticam qualquer actividade física
aumenta de acordo com a faixa etária. O mais alto (66%) registra-se entre os que têm
entre 45 e 60 anos.

A actividade física pode ajudar a atingir o peso corporal apropriado e contribui


positivamente para a mudança de outros factores de risco de doenças coronárias, como
o perfil de lípidos, a resistência à insulina e à hipertensão. Desta forma, contribui para
o controle do diabetes, colesterol alto e hipertensão arterial.

A relevância do binómio actividade física e saúde leva à necessidade de melhor


informar e educar a população acerca da prática regular da actividade física, como
factor de promoção da saúde e prevenção de doenças.

É importante compreender a relação intrínseca entre saúde e estilo de vida (hábitos


sociais e culturais), em que a actividade física participa como factor fundamental.
Deve-se ter sempre em mente que o corpo humano foi projectado para a acção, e não
para a inactividade.

Actividade Fisíca ( beneficios, concelhos, efeitos e riscos de uma actividade fisíca


sem orientação )

Quais os tipos de exercícios?

Basicamente, existem dois tipos de metabolismo empregados pelo organismo na


produção de energia para a execução do trabalho muscular: o aeróbico e o anaeróbico.

A intensidade do estímulo físico é que irá determinar o tipo de actividade metabólica


de que o organismo lançará a mão.

Estímulos de baixa e moderada intensidade permitem trabalhos musculares de longa


duração com pouco dispêndio de energia e são considerados actividades físicas
aeróbicas.

Estímulos de forte intensidade desencadeiam um metabolismo que proporciona uma


produção de energia rápida, que permite um trabalho muscular de curta duração com
grande dispêndio de energia, e caracterizam as actividades anaeróbicas, como o
levantamento de peso e as corridas de curta distância contra o relógio.

Os exercícios em que predominam as actividades físicas aeróbicas são de intensidade


fraca a moderada e podem ser praticados por várias horas, o que tem acção benéfica
sobre o sistema cardiovascular. É o caso das caminhadas, da natação, do ciclismo, das
corridas de resistência e de várias formas de ginástica.

Este tipo de exercício permite a manutenção de um estado de equilíbrio entre o


consumo de energia e o suporte energético proporcionado pelo organismo, o que faz

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com que os exercícios aeróbicos sejam os recomendados em qualquer programa de


exercícios, quando se visa a aptidão física relacionada à saúde.

Benefícios da actividade físíca para o organismo

A actividade física realizada na maioria dos dias da semana melhora a saúde nos
seguintes aspectos, segundo a OMS:

• Reduz o risco de morte prematura.


• Reduz o risco de morte por doença cardíaca.
• Reduz o risco do desenvolvimento de diabetes.
• Reduz o risco do desenvolvimento de hipertensão arterial.
• Auxilia na redução do nível de hipertensão nas pessoas que já a possuem.
• Reduz o risco do desenvolvimento do cancro de cólon.
• Reduz sentimentos de depressão e ansiedade.
• Auxilia o controle de peso.
• Ajuda a construir e manter saudáveis ossos, músculos e articulações.
• Ajuda os idosos a se tornarem mais fortes e mais aptos a se locomover sem
cair.
• Promove bem-estar psicológico.

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Educação Física

Efeitos benéficos da actividade física

Como se deve fazer um programa para orientar os exercícios físicos?

O planeamento e o acompanhamento da actividade física pode ser feito pelo médico.


Outros profissionais de saúde – especialistas em fisiologia do esforço, enfermeiros,
profissionais de educação física, nutricionistas, fisioterapeutas – podem contribuir
muito para a orientação de cada caso.

A orientação sobre como executar os exercícios de forma correcta é fundamental. Só


desta forma serão evitados os riscos de lesões (joelhos, quadril, coluna vertebral etc.)
que podem ocorrer em todas as idades, mesmo nos jovens, prejudicando-os, às vezes,
para o resto da vida.

Mas, só cada um, com a sua força de vontade, disciplina e bom senso, é o principal
responsável pelos resultados. É quem vai transformar, através da actividade física, o
seu dia-a-dia numa fonte constante de prazer e participação.

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Como se devem praticar os exercícios?

 Só praticar exercícios sob orientação.


 Realizá-los com regularidade.
 Transformar o exercício numa fonte de lazer.
 Fazer os alongamentos e o devido aquecimento antes de praticar qualquer tipo
de exercício.
 Exercitar-se até se sentir "agradavelmente" cansado.
 Não querer fazer tudo de uma vez e só uma vez.
 Procurar o exercício mais adequado para as características do seu próprio corpo.
 Praticar exercícios que requeiram movimentos fáceis e envolvam todos os
grupos musculares.
 Evitar competir com os outros e principalmente consigo mesmo.
 Nunca praticar um desporto só no fim de semana, principalmente se não estiver
com alguma preparação física.
 Antes de se envolver num programa de exercícios, submeter-se a uma avaliação
com o seu médico e procurar orientação de profissionais especializados.
 Não se descuidar da hidratação. Quanto mais intensa a prática do exercício,
maior a perda de água e sais minerais. Por isso beba muita água antes, durante e
após o treino.
 Se nunca foi adepto de ginástica ou de algum desporto, o preferível é caminhar.

A caminhada é o primeiro passo para a pessoa deixar de ser sedentária. É uma


actividade física aeróbica de baixo impacto, barata e fácil de ser executada. Não exige
nenhuma habilidade física em especial e não ocasiona nenhum dano físico importante.

Caminhar alivia as tensões, traz prazer e bem-estar, ajuda a controlar o peso e fortalece
os músculos e o coração. É uma actividade simples que, feita de forma programada,
proporciona excelente condicionamento físico.

Na preparação para a caminhada, deve estar incluída uma série de alongamentos


(exercicios).

Alguns conselhos para a caminhada

 Usar roupas leves, claras (se caminhar durante o período de sol), confortáveis e
de tecido que absorva a transpiração.
 Usar calçado adequado. Deve estar bem ajustado para não ocasionar fricção
inadequada em áreas de maior atrito.

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 A velocidade e a duração do exercício, no início, devem obedecer a um programa


determinado, personalizado e orientado por um professor de educação física.
 A frequência do pulso (que é a dos batimentos cardíacos) é que determinará a
velocidade ideal da caminhada.

A frequência cardíaca na actividade aeróbica deve ficar entre 65% e 80% da frequência
cardíaca máxima e o exercício deve ser feito por cerca de 30 minutos. Deve ser
calculada da seguinte maneira:

220 – idade da pessoa = frequência cardíaca máxima (FCM)

FCM x 0,7 = frequência cardíaca ideal durante a actividade aeróbica.

Por exemplo, uma pessoa de 50 anos:

220 – 50 = 170; 170 x 0,7 = 119 batimentos por minuto.

Que riscos corre quem pratica exercício sem orientação?

A prática de exercícios sem uma avaliação médica anterior e sem orientação de


profissionais especializados pode causar prejuízos, sobretudo:

 No sistema cardiovascular; - acidente vascular-cerebral, enfarto agudo do


miocárdio, arritmias etc;
 Ao sistema osteo-articular ligamentoso, entorses, distensões, fracturas, ruptura
de ligamentos etc.

Que efeitos podemos colher da actividade física regular?

• Ajuda a pessoa a ser mais produtiva no trabalho.


• Aumenta a capacidade para trabalhos físicos.
• Dá mais disposição para outras actividades.
• Aumenta a força muscular.
• Ajuda o coração e pulmões a trabalharem de forma mais eficaz.
• Fortalece os músculos.
• Traz maior flexibilidade.
• Proporciona mais energia.
• Ajuda na diminuição do stress.
• Melhora a auto-imagem.

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• Aumenta a resistência à fadiga.


• Ajuda a controlar sintomas depressivos e ansiosos.
• Ajuda a relaxar e a sentir menos tensão.
• Melhora a capacidade de conciliar o sono rapidamente e de dormir bem.

Na terceira idade pode-se iniciar uma actividade física?

Mesmo quem nunca se exercitou na vida pode ter muitos benefícios com o início da
prática.

O processo de envelhecimento é acompanhado de alterações nos diferentes sistemas


do organismo, que, progressivamente, diminuem a aptidão e o desempenho físico.
Muitas destas modificações podem ser retardadas ou minoradas pela prática de
exercícios. Há evidências de que cerca de 50% das perdas funcionais do idoso podem
ser atribuídas ao sedentarismo.

Pesquisas afirmam que mulheres que realizam exercícios físicos com regularidade
depois da menopausa podem reduzir, até 30%, o risco de sofrer morte prematura,
causada por enfarto ou derrame.

Para o idoso, a escolha do desporto ou da actividade física ideal deve ser feita de
acordo com as condições físicas e as preferências pessoais, com orientação
especializada. Devem ser evitados desportos de alto impacto, e a actividade física deve
ser praticada com bastante regularidade, jamais negligenciando o aquecimento
muscular adequado.

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Fig.1

Problemas de Saúde

AVC ( Acidente Vascular Celebral )

Um AVC é um Acidente Vascular Cerebral, ou seja, é uma patologia associada a


alterações nos vasos do cérebro.

Estas alterações são de 2 tipos: isquémicas e hemorrágicas.

As primeiras implicam uma redução no fluxo sanguíneo cerebral. Esse fluxo é


importante porque permite transportar para o cérebro oxigénio e nutrientes
essenciais ao funcionamento das células que o constituem. Se esse fluxo é
reduzido ou interrompido, as células cerebrais deixam de receber esses elementos
essenciais e acabam por morrer.

As alterações hemorrágicas correspondem a alterações da permeabilidade dos


vasos sanguíneos cerebrais ou mesmo a ruptura dos mesmos. Assim, há saída de
sangue desses vasos provocando a formação de um aglomerado de sangue que
comprime as estruturas cerebrais, alterando o seu funcionamento.

Quando isto acontece as funções desempenhadas pelo grupo de células que


morreu perdem-se e o indivíduo tem aquilo que se chamam sinais neurológicos,
ou seja, manifestações da falta dessas mesmas funções. Existem tantas
manifestações quantas as funções do cérebro.

Porque é que o AVC acontece?

No caso do AVC isquémico existem 2 causas principais: a trombose e a embolia.


A trombose acontece quando uma artéria por qualquer razão vai ficando cada vez
mais estreita e acaba por se ocluir (a razão mais frequente é a aterosclerose). A
embolia acontece quando algo que circula na corrente sanguínea chega a uma
artéria com menor calibre e a oclui (mais frequentemente trata-se de coágulos de
sangue que se formam nas artérias fora do cérebro ou no coração). Existem outras
causas mas são menos frequentes.

No caso do AVC hemorrágico as 2 causas mais importantes são: traumatismo


craniano e a existência de alteração das artérias, nomeadamente aneurismas,

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malformações arterio-venosas, mas mais frequentemente alterações causadas pela


existência de hipertensão arterial.

Quais são os factores de risco de AVC?

 Idade (acima dos 50-60 anos)

 Sexo masculino (embora seja mais frequente nos homens, nas mulheres
há mais mortalidade)

 História de AVC na família mais próxima

 Hipertensão arterial

 Diabetes

 Hiperlipidémia (“gorduras no sangue”)

 Tabagismo

 Alcoolismo (especialmente no caso do AVC hemorrágico)

 Anticonceptivos orais (“pílula”)

O que é que me pode proteger de ter um AVC?

• Exercício físico regular de intensidade moderada pelo menos 3


vezes por semana
• Consumo de pequenas quantidades de bebidas alcoólicas,
especialmente o vinho tinto (só para o AVC isquémico, no caso do
hemorrágico devem-se evitar completamente as bebidas alcoólicas)
• Dieta rica em peixe, cálcio e potássio
• Controlar os factores de risco
• Seguir os conselhos do seu médico, especialmente no caso de ser
hipertenso, diabético ou ter problemas de coração.

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Fig.2

Obesidade e doenças cardiovasculares

A presença de obesidade definida por índice de massa corporal superior a 28 associa-se


a risco 3 a 4 vezes mais elevado de cardiopatia isquémica (angina de peito, enfarte do
miocárdio e morte súbita), de acidente vascular cerebral e de diabetes, na população em
geral. Diversos estudos demonstraram que a obesidade abdominal acompanha-se de
vários factores de risco cardiovascular, tais como a resistência à insulina,
hiperinsulinismo, diabetes mellitus, um perfil lipídico aterogénico e hipertensão arterial
e ainda, factores hemostáticos, tais como níveis elevados de fibrinogénio e do inibidor
do activador do plasminogénio. Sem duvida que a obesidade abdominal, mais frequente
no homem e por isso, também, chamada andróide. É mais significativa, como factor de
risco, do que a obesidade mais generalizada. No entanto, a obesidade de índice de massa
corporal superior a 50, tem graves consequências para a saúde, independentemente da
distribuição regional da gordura.

Pensa-se, hoje, que a massa adiposa do território da veia porta e um verdadeiro gerador
de factores de risco cardiovascular. Os ácidos gordos livres conduzi- dos pelo sistema
porta para o fígado, vão estimular este órgão que passa a produzir lipoproteinas de
muito baixa densidade, a formar mais glicose e a inibir a captação de insulina, com a
resultante hiperinsulinémia.

A obesidade em geral e a obesidade abdominal em particular, obrigam a estratégias de


intervenção adequadas que diminuam o risco de doença cardiovascular que limita cada
vez mais a qualidade e a esperança de sida da população do mundo industrializado, pelo
que a Fundação Portuguesa de Cardiologia considera o combate a obesidade como uma
das prioridades do seu programa de acção a favor da população portuguesa.

Fig.3

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Stress

O stress pode ser definido como a soma de respostas físicas e mentais da incapacidade
de distinguir entre o real e as experiências e expectativas pessoais. Pela definição, stress
inclui a resposta de componentes físicos e mentais.

O termo estresse foi publicado pela primeira vez em 1936 pelo médico Hans Selye na
revista científica Nature. Existem dois tipos de stress: crónico e orgânico.

O stress pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no
estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um
determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de stress persistem por um longo
intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e
depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma
eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente
cardiovasculares.

As causas que podem levar as pessoas ao stress: dor e mágoa; luz forte; níveis altos de
som eventos: nascimentos, morte, guerras, reuniões, casamentos, divórcios, mudanças,
doenças crónicas, desemprego e amnésia; responsabilidades: dívidas não pagas e falta
de dinheiro trabalho/estudo: provas, tráfego lento e prazos pequenos para projetos
relacionamento pessoal: conflito e decepção estilo de vida: comidas não-saudáveis,
fumo, alcoolismo e insônia; exposição de stress permanente na infância (abuso sexual
infantil); idade

O tratamento para este problema pode ser feito através de remédios e atividade física
regular controlada por psicólogos, ou, eventualmente, por profisionais da educação
física.

Fig.4

Sedentarismo

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O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milénio. Na verdade trata-se de


um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna.
Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das
actividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades
automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo
assim o consumo energético de seu corpo.

O que é o sedentarismo?

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na


realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade
desportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que
gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho
realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define
se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários
o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

Quais são as conseqüências do sedentarismo?

A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho


locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de
atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso
dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à
perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

Quais as doenças associadas à vida sedentária?

O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças.


Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do
miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se
expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita,
estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao
agravamento da grande maioria das doenças.

Como deixar de ser sedentário?

Para atingir o mínimo de actividade física semanal, existem várias propostas que podem
ser adotadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:

• Praticar actividades desportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer


ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o
sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a
realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60
minutos de 3 a 5 vezes por semana;
• Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.

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Fig.5

Tabagismo

Na Europa, o fumo do tabaco é responsável por um milhão e 200 mil mortes anuais,
prevendo-se que, em 2020, este número ascenda a dois milhões.

Embora o tabagismo seja considerado, no mundo ocidental, pela Organização Mundial


de Saúde, a principal causa de morbilidade e de mortalidade, que poderá ser evitada pela
sua cessação, contudo deixar de fumar tem sido" tarefa bem difícil, para o fumador
dependente.

A desabituação da nicotina não é fácil e necessita muitas vezes, intervenção e


acompanhamento por profissionais de saúde especializados - médicos, enfermeiros,
psicólogos -, assim como terapêutica comportamental e/ou farmacológica.

É considerada que, nos países desenvolvidos:

• 25 a 30% da totalidade dos cancros relacionam-se com o tabaco contribui para o


desenvolvimento de doenças respiratórias que podem ser graves e mortais, tal
como 80% das situações clínicas de, doença pulmonar crónica obstructiva;

• o tabaco constitui factor de risco importante de doenças vasculares arteriais:


coronárias, cerebrais da circulação periférica. É referido que 20% da mortalidade,
por doença coronária, deve-se ao tabaco.

Devido ao tabaco nascem bebés de baixo peso (filhos de mães fumadoras); morrem
todos os anos cerca de três milhões e 500 mil pessoas.

Na Europa, o fumo do tabaco é responsável por um milhão e 200 mil mortes anuais,
prevendo-se que, em 2020, este número ascenda a dois milhões.

Em Portugal, calcula-se que 20 a 26% da população fuma e se, entre 1970 e 1995, o
consumo do tabaco aumentou mais de 150%, tendo sido o país da União Europeia, onde
mais se tinha elevado a percentagem de fumadores, o Presidente do Conselho de
Prevenção do Tabagismo, o Professor Paes Clemente, em intervenção recente (Janeiro
de 2002) referiu que a venda do tabaco, pela primeira vez, baixou em Portugal.

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No debate sobre a "Luta Antitabágica", Paes Clemente não deixa de considerar que, a
nível nacional o tabagismo continua a constituir importante "problema" de Saúde
Pública, como é referido no Tempo de Medicina, em Maio de 2002. Por outro lado, em
entrevista concedida ao mesmo jornal, a ora Isabel Machado, refere, que a prevalência
de fumadores, entre os médicos é superior à da população em geral. É ainda citado, no
Tempo de Medicina, que o Presidente do Conselho de "Prevenção Contra o Tabagismo"
afirmou que "as referências feitas à nicotina nas embalagens do tabaco são
completamente falsas, porque além da nicotina, há aditivos nos cigarros que potenciam
este alcalóide".

A luta antitabágica, em Portugal, embora relativamente recente, assim como as


Consultas de Desabituação Tabágica devem ser aconselhadas como medida preventiva
para deixar de fumar.

Outras acções preventivas devem consistir na política de impostos sobre o tabaco, no


aumento do seu preço e nas proibições: da venda a menores; da sua publicidade; de
fumar em locais públicos (unidades de saúde, escolas, recintos fechados, etc).

Considera-se que os profissionais de saúde devem dar o exemplo deixando de fumar


sobretudo no local de trabalho.

Além da Consulta de Desabituação Tabágica, há que implementar mais acções de


informação e de educação da população em geral, alertando-se para o perigo do tabaco,
através de conferências, de recomendações escritas em brochuras, em folhetos, em
artigos, quer nos jornais públicos diários, quer nos ligados à Saúde, assim como em
anúncios na televisão e na rádio.

Além das crianças fumadoras passivas, sabe que há crianças que começam a fumar aos
10 ou 11 anos de idade. Mesmo sem fumarem, todos aqueles, que estão sujeitos ao fumo
do tabaco, podem ter níveis elevados de cotidina no sangue (principal metabolito da
nicotina que pode ser doseado).

A nicotina fixa-se na saliva, no plasma sanguíneo, na urina e no cabelo. Com a lavagem


do cabelo a nicotina é arrastada, razão porque só se pode com segurança conhecer os
seus níveis através do doseamento da cotidina em análises da saliva, do plasma, ou da
urina. Não é preciso "engolir o fumo", basta que o fumo do cigarro entre em contacto
com a saliva para se difundir rapidamente em circulação. O fumo do tabaco para os
fumadores passivos, deve ser considerado como factor de risco ambiental para a saúde.

Fig.6

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Alimentação Saudável

A alimentação saudável é um dos pilares na nossa vida. Devemos saber escolher os


alimentos que ingerimos diariamente, variando o mais possível a alimentação e
abranger semanalmente um grande leque de alimentos. São algumas das regras básicas
que nunca devemos esquecer, para contribuir para um fornecimento de nutrientes
essenciais ao correcto funcionamento do nosso organismo.
Todos os alimentos podem ter um lugar na alimentação, desde que usados
correctamente e com bom senso .
Existem alimentos que devem ser ingeridos ocasionalmente e outros consumidos em
pequenas quantidades.
Os vegetais assim como a fruta, devem estar presentes na alimentação diária, porque
fornecem substâncias com propriedades antioxidantes que ajudam a neutralizar as
substâncias tóxicas no organismo.
A escolha de cereais mais escuros, são essenciais, porque fornecem mais fibras,
vitaminas e minerais.
Dê preferência ao,peixe em vez da carne.
São vários os estudos científicos que apontam para a importância que o peixe tem na
prevenção das doenças cardiovasculares.
É importante que sejamos cidadãos de uma alimentação saudável, mas não
podemos esquecer que o exercício físico deve ser feito com regularidade.

Alimentação do Atleta

A alimentação pode influenciar positiva ou negativamente o rendimento dum


atleta, devendo consequentemente ser orientada no sentido de não só melhorar a
sua capacidade desportiva, mas também de proporcionar uma boa saúde a longo
prazo.
Ao ser elaborada uma dieta para o desportista, deve-se ter em conta vários
factores como, o tipo de desporto, idade, sexo, raça, clima, temperatura, altitude,
condições sócio-económicas, factores individuais, etc. O que leva a afirmar que
não deve haver uma dieta do desportista em abstracto ou mesmo de determinado
desporto, mas sim uma dieta, que deverá sempre que possível, ser individualizada
e adaptada a cada situação.
Os princípios base para uma correcta alimentação do desportista, assentam por
um lado, na satisfação diária das necessidades energéticas e plásticas, através de
um adequado fornecimento em calorias ( energia ) de hidratos de carbono,
gorduras, proteínas, água, minerais e vitaminas e por outro, num correcto
enquadramento destes alimentos em: ração de treino, ração de competição e ração
de recuperação.

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Fig.7

Conclusão
Pode-se concluir que Portugal e o mundo inteiro estão a diminuir os desportistas a a
aumentar os praticantes do sedentarismo por isso pode-se concluir que o povo Portugês
mas também a população mundial em geral são muito pregiçosos no que diz respeito a
actividade desportiva, actividade fisíca e isso vai trazer consequências futuras no que
diz respeito ao modo de vida que as pessoas enfrentam.

É preocupante que o sedentarismo possa a vir a ser uma moda daqui a umas décadas, é
que isso que acarrecta consigo graves problemas de saúde inclusive hipertensão artrial,
diabetes, aumento de colestrol e AVC’s (Acidente Vascular Celebral), isto são
consequências de uma vida sem prática desportiva, porque um desportista tem memor
probabilidade de vir a ter um AVC ou outra qualquer doença.

Uma prática desportiva quando iniciada ou reiniciada deve ser acompanhada por um
médico necessáriamente se for uma pessoa com mais idade ou se sofrer de alguma
doença pois devem ser realizados exames médico para que possamos saber o nosso

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Bruno Bento 11º A
Educação Física

estado clínico e o que devemos e não fazer, porque por vezes á certos desportos que não
são apropriados a determinadas pessoas.

A prática desportiva é uma fisioterapia para inumeas situações da vida, uma vez que é
na sua prática que se pode esquecer todo o resto e consentrarmo-mos apenas na
actividade desportiva que realizamos, uma das coisas que se pode vir a curar com a
actividade fisíca é o visío das drogas, alcolismo, tabagismo, stress, combate á obesidade
entre outros.

O ser humano foi criado para a acção, para se movimentar e não para a imóbilidade,
estar parado.

Bibliografia
Internet:

 www.min-saude.pt
www.emedix.com
www.wikipedia.org
www.desportoesaude.blog.com
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Bruno Bento 11º A
Educação Física

www.desportoesaude.com
www.google.pt (imagens)
Diciopédia:

 Diciopédia (2003) – O Poder Do Conhecimento.Porto Editora

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