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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO MARANHÃO JUÍZO FEDERAL DA 8ª VARA
PROCESSO
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15839-09.2010.4.01.3700
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Processo n. 15839-09.2010.4.01.3700 AÇÃO CIVIL PÚBLICA Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Réu : ESTADO DO MARANHÃO E OUTRO D E C I S Ã O O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
promoveu a presente ação civil pública, com pedido de liminar, contra
ESTADO DO MARANHÃO e SUZANO PAPEL E CELULOSE S/A,
pretendendo, no que concerne ao pedido de liminar, a sustação imediata dos efeitos dos atos administrativos estaduais relativos ao licenciamento ambiental do empreendimento da segunda ré localizado na região dos municípios de Santa Quitéria, Anapurus, Belágua, Mata Roma, Santana do Maranhão, São Benedito do Rio Preto, São Bernardo, Urbano Santos, Chapadinha, Coelho Neto, Caxias e Codó. Por fim, requereu ainda que o Estado do Maranhão e a Suzano Papel e Celulose se abstivessem, respectivamente, de autorizar e proceder a novas supressões de vegetação em benefício do empreendimento florestal acima citado.
 
 
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO MARANHÃO JUÍZO FEDERAL DA 8ª VARA
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15839-09.2010.4.01.3700
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Sustenta, em apertada síntese, a competência administrativa do IBAMA para o licenciamento ambiental do empreendimento de responsabilidade da segunda Ré – Suzano Papel e Celulose S/A -, baseando sua argumentação, em suma, no fato de que (i) o empreendimento, consistente no plantio de eucalipto, poderá atingir o vizinho estado do Piauí, já que os impactos da Área de Influência Direta atingem o Rio Parnaíba; (ii) empreendimento de igual natureza também está sendo desenvolvido no estado vizinho citado, em área contígua a do empreendimento maranhense (Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba), de modo que, em análise contextualizada, trata-se de impacto ambiental de caráter regional; e (iii) a supressão da vegetação fora autorizada em área com extensão maior que mil hectares, situação que atrai a competência do IBAMA, a teor da resolução CONAMA nº. 378/06. Aponta, ainda, a existência de vícios formais no procedimento, tais como: (i) ausência de menção, no parecer técnico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente - SEMA, dos pontos questionados pelas entidades representantes da sociedade civil, nos termos da Resolução CONAMA nº. 09/87; (ii) ausência de apresentação de inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF; (iii) ausência de outorga do direito de uso da água, conforme art. 12 da Lei nº. 9.433/97; e (iv) a licença de operação (LO) fora concedida no mesmo dia da licença de instalação, sem observar-se a sequência necessária.
 
 
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Instado a manifestar-se acerca do pedido liminar, o Estado do Maranhão rebateu os argumentos dos autores através da petição de fls. 487/510. A seu turno, a segunda Ré manifestou-se às fls. 520/561. É o que comporta relatar.
DECIDO.
A preliminar de incompetência da Justiça Federal deve ser de logo afastada. É que as condições da ação e os pressupostos processuais devem ser apreciados
in statu assertionis,
isto é, à luz da argumentação desenvolvida na inicial, sem incursão sobre o material probatório carreado aos autos.
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 No caso, o Ministério Público Federal argui a competência do IBAMA para o licenciamento ambiental em virtude dos possíveis impactos regionais do empreendimento, de onde exsurgiria o interesse federal. Desse modo, verificar-se, a partir do exame de provas, se efetivamente a hipótese dos autos reclama a intervenção do IBAMA no âmbito do licenciamento é circunstância de mérito que, como tal, deve ser enfrentada.
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 Com efeito, “as condições da ação deverão ser verificadas pelo juiz
in statu assertionis
, à luz das alegações feitas pelo autor na inicial, as quais deverão ser tidas como verdadeiras a fim de se perquirir a presença ou ausência dos requisitos do provimento final” (CÂMARA, Alexandre Freitas.
Lições de direito processual civil.
 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000. v. 1, p. 112 e 113).

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