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O CASO CANSADO

Aprendo sempre mais


E um dia o sei fazer
Mas deveria eu ser assim
Mesmo de fantástico o sou
Mas de terror
Deus meu nem sendo doutor.
O mesmo poema existe
Mas no mundo não persiste
Assim o adivinhava e o mundo o pulava.
O AMOR PRIMEIRO

Olhei mas vi primeiro


O papel ou escrita verdadeira
O branco aonde este faço
A minha espera e minha escolha.
Confesso que penso
Mas só o faço
Nesta mente aberta a tudo.
Algo me disturba
É assim o branco carro.
E no entanto o iluda.
O dia.
O SUSTO

A vida
O amor
E a flor.
A vida é uma lição
O amor uma maior lição
E a flor
A maior lição da vida.
O MÚSICO E A SUA SINA

Tenho uma pasta que toca


A transporto no meu dia
Pela cidade inteira
Dentro meto os dedos
Ao caminhar
E dedilho suas cordas.
Melodias doces e vibrantes.
Sou um transformado Fórmula 1.
Amo de a conduzir na cidade.
Músico rebelde e rebeldia no seu olhar.
Sim está fazendo frio.
Vou para a sua casa.
Deixei o seu recado.
Amo de a conduzir na cidade.
Ainda Deus o visse estava frio.
O BANCO DE ATRÁS

Em que edifício é sua Igreja


Além naquele enorme
Quase no top andar 168
E porquê tão alto.
Para que a mão da cidade me abençoe
Olhando de lá os outros prédios
Vejo
E a mão de Deus é grande assim
A mão é enorme meu filho.
E assim faliu.
ALGO DE UM FRUTO

Tenho tanta moeda


Tanta moeda mesmo.
Muitas moedas lindas
De índio
De presidentes
De paisagens ocultas
De tantas cores.
As posso mascar.
Duas se colaram já
São doces.
Vejo as mesmas a derreter
São moedas já antigas.
Amo de as mascar já.
A virtude de uma coleção.
ALGO DE ME VER E TOMAR

Caiu um pingo de chuva a direito no meu corpo útil


Fácil de o esvaziar de cima de mim
Mas sonho duvidar
Prédios muito altos
Nuvens amando
Entro em casa
Tomo o jacto do elevador.
Apenas me demoro
E já sou o seu doutor.
Sou um médico
Desportista ou não
Atendo a sua ficha.
Que diabo
É assim tão pesado.
Falamos de agora
Vamos embora.
Boa tarde ou boa noite.
Cansado meu irmão.
Estendo a mão.
Estamos aqui
Retiro a mão.
SENHOR E DE TUDO

Primeiro olho no esforço


Depois na mentira
Em seguida no ouro
Vejo moedas atadas
Num lenço
O barulho do meu computador
A nave arrancada
O conhecimento
O planeta gigante
Aquele chapéu não tem mais
Pisado na praça.
Faço para mim.
Deus é assim.
Deus não é assim.
Só.
O AMOR DE UMA VEZ

Do meu Mundo à Lua


Um raio cilindro de luz
Na ponta a Lua a interrompe
O meu nariz
Que falar
Meu Deus
Que aprendiz.
A ESCOLA DE VIDA

Escreva aqui e agora Escola


Vejo seu prédio bonito e airoso
Térreo
Ali apenas fui examinado
Mas depressa aprendi a lição
Não o desejes como o meu irmão.
O AMOR DE UM PAI

A Lua me olhou
Tinha barba numa cara redonda
Olhar agreste
Depois pôs seu capacete
Entrou em seu carro de corrida
E lá estou.
SALTEI DE UMA MANADA

Socorro me disseram
E assim morreu o peixe.
Logo no inverno
Abaixo a temperatura
Ainda o exclama o inferno
No mesmo dia de ano.
Algo me chama
Estou delirando
Apenas de poesia eu vivo
E logo ali o meu dia.
Algo no mesmo dia.
Algo de novo.
GOSTO DE O VER DE TUDO

Maçãs da Lua
Por dizer assim o dizer
Amamos de a ver sim Senhor
Estão a nascer.
Gosto de a ver
Ou de o ver
Direi eu também
Mas serei eu também.
Isto é o fruto
Não o pecado de outro.
Assim também.
AMAM AS FLORES

Vi uma aranha se atirando


Para a rua pendurada de sua baba
No meio se tornou de borboleta e desceu
Penso que os rios e as escarpas
Foram assim também.
O mundo é o inverso de Deus
É bonito também.
O LOUVOR DE UM DEUS

Da existência de um cordão de robots


Dados certos no mundo
A água que os enche.
Circula
De sua existência
Apenas a água não foi lavada.
Apenas a sua existência.
POETA A COMEÇAR

Engalinhei com o mundo


E agarrando em três laranjas
As pus a estudar.
Depois uma maior que outra
Por debaixo
E a restante também à volta
E a ver a sua dimensão.
Então fui ao jardim
E sou o primeiro
Gritei.
Voltei
Para ver o umbigo
Dessa laranja amarga
No mundo.
Ave de facto.
Deus e o mundo.
A mãe disse tudo.
Disse de tudo.
Deus
Amara o seu filho.
Deus mais o estudo.
VERBO ÁCIDO

Voo voo voo


Tenho no meu bico a árvore.
Lição estudada
Baixo sem ter medo.
Levanto a ponta do casino
E perco
Perdi sempre
Mas verdade
Nem sempre o poeta perde
Senão para aqui
Eu chamaria um burro
Para fazer meu trabalho.
Sou um sofredor é verdade
Mas nem de certeza é verdade.
Que fazer da caridade
Nem eu vejo
E desapareceu penso eu.
Penso logo.
DE CORPO E ALMA DE NOVO

Abri uma ostra


Meu nariz tão comprido
Cheira e me vejo nesse espelho
Com o meu nariz de mentiroso
Ao olhar nessa superfície calma
Linda e espelhada alagada.
Meu nariz fere assim.
Levanto voo
E olha te mostro minha cara.
Meus olhos bonitos
De mosca
Grandes todos facetados.
Sopro o cansado serrote
Alcanço a vida.
SONHOS DE PAPEL

Esses vidros de janela


Vidrados de uma forma
Tão sinistra e tão bela
Catedral de silêncio
Vitrais do alto
Azuis do meu céu
Que mais falar da rosácea
Apenas que a vi de encontro ao céu.
Chão do meu altar
Vazo tão singular
História tão original de modo.
O ÁS DO VOLANTE NO MUNDO

A lição da barata na Luz


O estádio cheio
E de repente o momento.
Tanta gente tanta genta tanta gente
Que até eu fico contente.
A emissão televisiva
Está fora do palco.
O golo dá-se de permeio
Eles estavam ali desde Janeiro.
Não ainda não acabou
Ainda está cheio.
O estádio
A luz
O golo
O vício.
ALGO NA VERDADE

Corroi o amor de tudo


Deito fora a quase polpa
Destruida abóbada
De maçã.
Me lembro desse viajante
O esférico cabeça de parafuso atarrachado
E olho.
Vejo essa nave mestra
Como um olho duas retinas
Capacetes ou sinais futuros
Topos
Do amor.
E reclamo o meu dia.
MANTO DE FRUTA MADURA

Exclamei no fundo do dia


Que será do meu irmão
Que lerá na sua cor
Que fazer
Ou ser através deste ser.
Sabes eu te diria amor
Mas na vida apenas a condição de ver
Sei que sim estamos a dever
E no fundo o mundo a tremer.
O mundo treme
E o mundo se esquece de tremer então.
O mundo
E a vida de então.
Manto de fruta diáfona
Sem espírito quer dizer.
Deus e a manta
De fruta então.
DE DEUS ESTAMOS FARTOS

Gato preto
Deus colorido
Gato de pau
Sonho ofendido.
Deixa este povo
Ter sua ceia.
E o gato preto
Sentado à sua mesa
Manjava e não ouvia.
E assim termina
O fim está para o fim.
De Deus para o fim.
De Deus estou assim.
Seria o seu fim.
Esperança.
VERBO DE SE CHAMAR CALAR

Meu gato apareceu desenhando


Moderno o esperto
Para eu isso saber
Redondo
Como o Modigliani
Ou mesmo Miró
Veja só
Outro dele depois deste
Uma Lua como um berço
Toda murada no rosto
Bem prazer disse eu
Até que amarelo meteu.
Aí eu me calei
Pois de gema nem eu sei.
O meu gato era eu.
Verbo de se calar chamar
Miaaauuuuu.
ALGO DO MEU MUNDO NA FANTASIA

Todas essas aves voando


Se aproximando ao ser
Insecto que se vê passando
E de repente avança
Zás
Se inclinou
Ficou vertical
E desapareceu no ar.
O ser.
DEUS E DEUS

Fantasia
Fantasia
Deus
Estou te ouvindo.
Assim é de verdade o meu poema.
O AMOR DE UM PRINCIPE

A fada que fada


A Sininho deu o nome
Esta é uma obra que cresceu
Seu corpo formoso apareceu
Mas continua voando
E em sua porta esperando
Sua passadeira carpete tricotando
E seu príncipe esperando
Este aparecendo
Tudo é de si um recado.

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