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SUSANA FORTE VAZ

“Este Centro não foi


criado contra nada
nem contra ninguém”
O “TEC” – The European Challenge, é uma organização que apoia as comunidades de língua
portuguesa emigradas nas regiões de Norfolk, Suffolfk e Cambridgeshire, fornecendo-lhes, à
chegada, um pacote de opções de serviços, na área social, de formação, acesso a emprego,
redacção e tradução de cartas e outros documentos, preenchimento de CVs, formulários e
candidaturas, ensino do inglês e do português, acesso a serviços financeiros, cooperativa
de crédito e empréstimos de emergência, formação de empresas (microcrédito), assim como
garante a ligação entre os emigrantes e os mais variados serviços públicos, advogados,
tribunais, polícia, serviços consulares, camarários, registo eleitoral, ensino, conversão de
certificados profissionais, de habilitações literárias e outros. Por outro lado, para pessoas
que necessitem de serviços de registos, notariado, declarações, autorizações de viagem,
procurações e outros documentos legais de Portugal, esta organização já se substitui ao
consulado, tratando directamente destes assuntos, evitando que os portugueses tenham
de viajar e perder dias de trabalho para serem atendidos em Londres. Num ano de
actividade, o “TEC” tem registadas mais de 600 famílias de língua portuguesa e recebe,
para o encaminhamento de vários assuntos, mais de 300 casos mensais (3.640 no
primeiro ano), propondo-se, no segundo ano de actividade, administrar uma base
de dados actualizada mensalmente na identificação de problemas que visam
planos de acção e estatística em geral.
Como outros projectos ligados ao “TEC” estão o jornal “as Notícias”,
uma publicação nacional em português de distribuição gratuita; o
“Clube T”, um projecto de restauração que dará apoio à actividade
do “Clube Desportivo e Recreativo de Thetford”; a Escola de Inglês;
uma rede nacional, em desenvolvimento, virada para o emprego,
que resultará na primeira “Bolsa de Emprego” para a comunidade
imigrada; um portal electrónico e uma “linha verde”, para orientar as
comunidades já imigradas ou em vias de emigrar; actividades extra-
curriculares para crianças portuguesas; reformulação do microcrédito
para dinamizar pequenos negócios noutras áreas; a cooperativa de
habitação; e a organização de feiras de produtos portugueses a
serem divulgados ao comércio e indústria na área. Cientes da
importância deste empreendimento de manifesto interesse para a
comunidade residente nesta zona (e não só), fomos ouvir Susana
Forte Vaz, a mentora e dinamizadora deste projecto.

Um ano depois, que balanço geral faz andar, foi um episódio menos feliz, com o
deste “seu” projecto? qual não estávamos a contar… Mas já está
O balanço é positivo, sem sombra de tudo no bom caminho para começarmos a
d ú v i d a s . Tu d o o q u e s e f a z p e l a s funcionar como sempre idealizámos -
comunidades de língua oficial portuguesa na criando um ponto de encontro e de
Inglaterra e se consegue concretizar, é actividades entre famílias e amigos, um
positivo. Foi um ano de muito trabalho, centro de eventos, um espaço onde as pessoas
sacrifício, investimento, quer financeiro, quer se sintam bem a organizar as suas festas de
pessoal, mas pelo facto de o Centro ainda aniversários, casamentos, baptizados, etc.
existir e continuar a desenvolver novos Um espaço, acima de tudo, ao serviço da
projectos é uma aposta quase ganha! comunidade, aberto a todos.
Sabe-se que nem tudo têm sido rosas Embora seja de fácil acesso, porquê a
nesta caminhada. Que dificuldades tem localização do “TEC” na zona industrial
encontrado na implementação do “TEC”? de Thetford e não no centro da cidade?
Por ser um projecto com ideias novas e O “TEC” não está no centro da cidade de
formas diferentes de desenvolver trabalho há Thetford essencialmente porque um edifício
sempre nos “velhos do Restelo” alguma com as condições deste Centro não se
desconfiança. Desconfiança essa que tanto encontra facilmente no centro da cidade, não
existe na nossa comunidade como na só em termos de espaço, mas também de
comunidade inglesa. custos. Depois, este é um projecto que tem
O projecto para o 2º andar do edifício ainda forçosamente de congregar todos os serviços
não está concretizado por falta de verba e na mesma área e, por isso, a necessidade de
esse tem sido um dos problemas, mas não garantirmos tudo no mesmo lugar. E
impeditivo de continuarmos a acreditar. continuamos a acreditar que é de fácil acesso
Outro dos problemas serão certos ditos e pois, estando numa zona industrial, os meios
não ditos que se querem criar à volta do
“Existe uma permanente preocupação em que as pessoas de comunicação foram, certamente,
“TEC” . saiam com os problemas apresentados resolvidos e não programados pelos serviços responsáveis e
A situação do “Chef Mountain”, no 1º apenas a preocupação de os reencaminhar” garantidos previamente. Por outro lado, o

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