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Assuntos tratados

1º Horário
 ATOS ADMINISTRATIVOS (continuação)
 Classificação dos atos administrativos
 Ato Administrativo em espécie
 Extinção dos atos administrativos
 Teoria das invalidades do ato administrativo
 Convalidação
 Conversão

2º Horário
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 Formas de Prestação da Atividade Administrativa
 Formas de Descentralização Administrativa
 Administração Pública Direta

1º HORÁRIO

ATO ADMINISTRATIVO (continuação)

- Classificação dos atos administrativos (material a ser fornecido pelo professor);


- Ato Administrativo em espécie (material a ser fornecido pelo professor);
- Extinção dos atos administrativos (muito importante):

Pelo cumprimento dos seus efeitos ou advento do termo: forma natural da extinção do ato
administrativo. José dos Santos Carvalho Filho classifica como extinção natural.

Perda do sujeito: perda do sujeito destinatário do ato administrativo. José dos Santos
classifica como extinção subjetiva.

Perda do Objeto: José dos Santos classifica como extinção objetiva.

Renúncia do beneficiário: o destinatário do ato administrativo renuncia um benefício que o


ato lhe concedeu.

Retirado: a própria Administração retira o ato administrativo. Ela pode ter diversos
fundamentos:

- Anulação ou invalidação: é a retirada fundada em ilegalidade.


- Revogação: é a retirada que se funda em inconveniência, em importunidade. O ato aqui
é legal.
- Cassação: é a retirada por que o beneficiário descumpriu condições impostas pela lei.
- Caducidade: é a retirada do ato administrativo em virtude de norma superveniente
incompatível com a realidade anterior na qual o ato foi praticado.

Obs.: Cuidado com o art. 35 da Lei 8.987/95 que traz a caducidade como forma de extinção
do contrato de concessão. A caducidade da concessão é porque o contrato cometeu falta.

- Contraposição ou derrubada: ocorre quando existem dois atos administrativos diferentes,


fundados em competências diversas, sendo que o efeito de um e contraposto ao efeito
do outro.

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Obs.: Para Hely Lopes a Invalidação admite duas espécies:

- Anulação;
- Revogação.

Obs.: Diferença entre anulação e revogação:


Critério Anulação Revogação
Fundamento Ilegalidade Inconveniência
Competência a) própria Administração Pública Somente a Administração
(a requerimento ou de ofício) se pública tem competência para
fundamenta no princípio da revogar.
autotutela.
b) Poder Judiciário: pode apreciar Obs.: O Poder Judiciário pode
qualquer ato administrativo sobre revogar um ato administrativo
o aspecto da legalidade, devido quando funcionar
ao sistema inglês que vigora no administrativamente.
Brasil.
Efeitos a) Para maioria o efeito é ex tunc Ex nunc ou efeitos pró- ativos
(retroativos) súmula 473 do STF.
b) Para Celso Antônio de Melo o
efeito da anulação depende do
ato anulado. O ato administrativo
pode ser ampliativo ou restritivo.
Se o ato administrativo é
ampliativo a anulação produz
efeito ex nunc. Se o ato é
restritivo a anulação produz efeito
ex tunc.

Limites Limite temporal: art. 54 da Lei Em tese não há limite temporal,


9.784/99 (decorar esse artigo). ou seja, a qualquer tempo a
Limite do interesse público: Administração pode revogar.
excepcionalmente a Mas há limites materiais.
administração vai ter um limite Atos Administrativos que não
para anular o at. Teoria do fato podem ser revogados:
consumado ou a confirmação do
ato administrativo: o interesse Atos materiais (porque já
público será mais bem aconteceram);
preservado se Administração Atos vinculados (porque a
renunciar ao direito de anular. revogação envolve mérito, e no
ato vinculado todos os requisitos
são estabelecidos na lei). Existe
uma exceção que é a revogação
de licença para construção de
obra ainda iniciada.
Atos que integram
procedimento;
Atos complexos;
Atos de controle;
Decisão de processo
administrativo contencioso.

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Obs.: Maria Sylvia de Pietro chama essa condição de irrevogabilidade do ato administrativo
de coisa julgada administrativa.
Obs.: Celso Antônio conceitua coisa julgada administrativa apenas decisão de processo
administrativo contencioso.

Teoria das invalidades do ato administrativo

O ato administrativo ou é válido ou inválido, não existe ato parcialmente válido.

1ª corrente (Hely Lopes) Teoria Monista: distinção do código civil de ato nulo e ato anulável
não se aplica aos atos administrativos.

2ª corrente (Osvaldo Aranha de Melo) Teoria Dualista: distinção do Código Civil de ato nulo
e ato anulável aplica-se aos atos administrativos. Existem atos administrativos nulos (não
pode ser convalidado) e atos administrativos anuláveis (pode ser convalidado).

3ª corrente (Miguel Seara Fagundes): A distinção do Código Civil não se aplica aos atos
administrativos por que os efeitos são diferentes. Propõe uma distinção entre atos nulos,
anuláveis e irregulares dos atos administrativos.

4ª corrente (Celso Antônio de Melo): o ato administrativo inválido pode ser: inexistente, nulo
e anulável.

Obs.: Para Celso Antônio os atos irregulares são válidos, tem apenas um vício de ordem
material.

Muitos doutrinadores não reconhecem o ato inexistente, pois, quanto aos efeitos, é idêntico
ao ato nulo. O Celso Antonio reconhece o ato inexistente, para ele os efeitos do ato nulo são
diversos do ato inexistente.

- Ato inexistente: é aquele que corresponde a condutas repudiadas pelo direito, condutas
criminosas. São imprescritíveis. Não podem ser convalidados e nem convertido; admite
resistência manu militare (uso da força física).
- Ato nulo: é aquele que não pode ser convalido, é nulo quando a lei diz que é e quando
existir vício na finalidade, no objeto e no motivo. O vício na forma pode ensejar a
nulidade quando a lei disser que a forma é essencial. É prescritível. Não admite
convalidação, mas admite conversão. Não admite resistência de manu militare.
- Ato anulável: é aquele que possui um vício passível de convalidação. É anulável quando
a lei disser e quando o vício estiver na forma ou no sujeito (vide art. 55 da Lei 9.784/99).
É prescritível. Não admite resistência manu militare.

Convalidação

- Conceito: é a correção de um ato administrativo que possui um vício sanável.


- Espécies:

Expressa (art. 55 da Lei 9.784/99): só pode ocorrer convalidação expressa se o vício for
sanável;
Tácita: é aquela que se opera pelo decurso do tempo (art. 54 da Lei 9.784/99), dessa
maneira, pode ocorrer convalidação tácita em qualquer vício.

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- Efeito: é ex tunc (só vale para convalidação expressa porque para convalidação tácita
está desde o início produzindo efeito).

- Convalidação é dever ou faculdade?

A Lei 9.784/99 no art. 55 traz a convalidação como faculdade, porém para maior parte da
doutrina a convalidação é um dever, exceto para o ato administrativo discricionário praticado
por sujeito incompetente, na qual a convalidação é facultativa.

Conversão

Conceito

É quando administração transforma um ato inválido de uma determinada categoria em outro


ato válido de categoria diversa.

Efeitos: retroativos. José do Santos diz que a conversão é uma espécie de convalidação.

2º HORÁRIO

FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA

O estado é uma pessoa jurídica, portanto sujeita a direitos e desempenha atividades para
seu funcionamento.

- Forma Centralizada (Centralização): ocorre quando a atividade administrativa é prestada


pelos órgãos que integram a pessoa política (União, Estados-Membros, DF, Municípios).

- Forma Descentralizada: ocorre quando o Estado transfere a outra pessoa o encargo de


prestar atividade administrativa. Existe pluralidade de pessoas, criadas ou contratadas
pela Administração.

Obs.: Desconcentração: é a repartição interna de competências. Trata-se de uma realidade


intra-subjetiva, ou seja, existe uma pessoa que reparte competência. Antes entendia que a
desconcentração decorria da centralização. Hoje muitos doutrinadores entendem que a
descontração tanto ocorre dentro da centralização quanto dentro da descentralização.

Formas de Descentralização Administrativa

Descentralização geográfica ou territorial: ocorre quando o estado cria uma pessoa jurídica
de direito público com uma abrangência territorial e capacidade administrativa genérica (vai
fazer tudo que o estado poderia fazer dentro daquele território).

Obs.: A maior parte da doutrina entende que a não descentralização geográfica ou territorial
existe no Brasil. Maria Sylvia de Pietro entende que os territórios do Brasil podem ser
qualificados como descentralização territorial.

Descentralização técnica / por serviços / funcional: ocorre quando o Estado cria uma pessoa
jurídica de direito público ou de direito privado, e a ela transfere a titularidade e a execução
da atividade administrativa.

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Obs.: Hely Lopes intitula esta forma de descentralização de outorga.
Obs.: José dos Santos nomeia esta descentralização de delegação legal.
Obs.: Neste caso aplica-se o princípio da especialidade, já que a pessoa jurídica criada tem
capacidade administrativa específica.
Obs.: Compreende as pessoas da Administração Pública Indireta.

Descentralização por colaboração: é a que ocorre quando o estado transfere para a pessoa
que já existe apenas a execução de uma atividade administrativa. O Estado mantém a
titularidade e transfere apenas a execução.

Obs.: Hely Lopes intitula esta forma de descentralização de delegação.


Obs.: José dos Santos nomeia esta forma de descentralização de delegação negocial.
Obs.: Meios pelos quais se dá a transferência de execução:

- Contrato administrativo (Ex.: contrato de concessão, contrato de permissão);


- Ato administrativo unilateral (Ex.: autorização de serviços públicos);

Visão Geral da Administração Pública Federal

União

É pessoa jurídica de direito público dotada de capacidade política. Como pessoa a União é
dotada de personalidade. A União é formada por órgãos.

A União tem três órgãos principais chamados de órgãos independentes:

- Poder Legislativo;
- Poder Judiciário;
- Poder Executivo: órgão máximo do poder executivo federal e da Presidência da
República. Vinculado a este temos órgãos chamados Ministérios. E dentro de cada
ministério tem-se uma estrutura hierarquizada. Aqui temos administração direta em
sentido estrito.

Vinculados a União temos as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, os


consórcios públicos e as sociedades de economia mista (Administração Pública Indireta).

Obs.: Existe administração indireta vinculada a qualquer dos poderes.

Empresas Públicas podem criar empresas subsidiárias (art. 37, XX, da CF). Estas por sua
vez não integram a administração indireta, mas se sujeitam aos princípios do direito
administrativo.

Entidades que cooperam com estado sem, contudo, integrá-lo. Alguns chamam essas
entidades de para-estatais ou entes de colaboração.

São elas: serviços Sociais autônomos (SENAI, etc); Organizações Sociais; Organização da
Sociedade civil de interesse público; Entidades de Apoio (Fundep).

Eles não integram a administração pública indireta. São pessoas jurídicas de direito privado
sem fins lucrativos que prestam atividade privada de interesse público, são fomentadas pelo
Estado e, por isso se sujeitam a fiscalização.

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Concessionários, permissionários e autorizatários de serviço público: estas pessoas são
privadas com fins lucrativos que prestam serviço público por delegação do Estado. Não
integram a administração Pública.

Alguns doutrinadores dizem que o aparelho estatal compreende o primeiro setor, a iniciativa
privada (incluindo as concessionárias, permissionárias e autorizatárias) compõem o
segundo setor e as entidades sem fins lucrativos que prestam atividade privada de interesse
público integram o terceiro setor.

Administração Pública Direta

Conceito

Em sentido amplo: são todos os órgãos do Estado no âmbito dos três poderes encarregados
de desempenhar a atividade administrativa.

Em sentido estrito: art. 4º, I do Decreto - Lei 200/67. São os órgãos integrantes da estrutura
hierarquizada da Presidência da República e dos Ministérios.

Conceito de órgão: é o centro especializado de competências. O art. 1º, § 2, I, da Lei


9.784/99, conceitua órgão público.

Principal característica: órgão não tem personalidade jurídica.

Criação e extinção do órgão público: Por lei.

Obs.: Cuidado com o art. 84,VI, da CF.

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