Anda di halaman 1dari 13

PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DA VISITAÇÃO EM

TRILHAS ECOLÓGICAS, A PARTIR DE UMA ADAPTAÇÃO DO


MÉTODO VIM (VISITORS IMPACT MANEGAMENT). O CASO DA TRILHA
DO ITAPORANI NO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA, RJ.

Felipe Fávaro Ribeiro


fileturufjf@yahoo.com.br / (35) 9823-1919

Paula Martins de Castro


paulacol99@yahoo.com.br / (32) 3554-1190

Eixo Temático: A Trilha (Planejamento e Manejo; Técnicas de construção e


manutenção e Ecologia da paisagem: percepção e conservação ambiental).

1. INTRODUÇÃO

No presente trabalho visamos apresentar um estudo referente à importância de


realizarmos uma pesquisa sobre a avaliação de impactos de visitação em uma trilha
ecológica, para que se tenha posteriormente uma gestão administrativa de
monitoramento constante a partir das ações propostas, além de se buscar um maior
detalhamento da trilha em estudo.
Contudo, pretendemos neste trabalho contribuir para um questionamento
acadêmico acerca do assunto em questão, já que este é um tema que se apresenta
em constante crescimento e discussão, devido à necessidade da conservação
ambiental em áreas naturais protegidas, principalmente, nos que sofrem com
perseverantes degradações.

2. OBJETIVOS

2.1 GERAL

O objetivo deste trabalho é, portanto, propor uma metodologia de avaliação dos


impactos decorrentes da visitação na Trilha do Itaporani, através de uma planilha
adaptada do método VIM. Esse método foi criado pelos estudiosos Graefe, Kuss e
Vaske em 1990 nos Estados Unidos. Nele se estuda e analisa os indicadores de
impactos biofísicos e sociais para gerar um monitoramento e manejo da área em
estudo, que melhor se enquadra nas condições de cada trilha. O momento principal
desse objetivo é a proposta de uma planilha adaptada, para poderemos ter um maior
detalhamento da trilha.

2.2 ESPECÍFICOS

Propor novos meios para identificar os indicadores de impactos da trilha


Buscar adaptar as condições da trilha a metodologia
Despertar interesse de manejo dos órgãos gestores do PNI
Servir de apoio às gestões de manejo da trilha para o PNI
Melhorar as condições da trilha
Servir de teste para uma futura comparação com outra metodologia

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

O Parque Nacional do Itatiaia (a partir de agora PNI) que foi a primeira UC a


ser criada no Brasil, através do Decreto Federal nº 1.713, de 14 de junho de 1937,
abrangendo uma área de aproximadamente doze mil hectares, que em momento
seguinte passou a ter trinta mil hectares, por Decreto nº 87.586, de 20 de setembro de
1982. (CANDIDO, 2003).
O Parque compreende hoje os Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.
Os principais municípios que compreendem o entorno são: Itatiaia e Resende no
Estado do Rio de Janeiro, e em Minas Gerais são Itamonte, Bocaina de Minas e
Alagoa. Seu acesso é feito na Parte Baixa por Itatiaia e Parte Alta por Itamonte. Por ter
uma variação muito acentuada em sua altitude, sua vegetação é constituída pela
presença de Mata Atlântica na parte baixa e Campos de altitude no planalto.
Um dos principais atrativos do PNI é a Cachoeira do Itaporani, que fica
localizada na parte baixa do parque. Além de ter uma bela paisagem, ainda apresenta
uma trilha bastante rústica e de importante valor ambiental, por isso a partir de agora
daremos uma importância maior nela, já que é o foco principal de estudo deste
trabalho.
3.1.1 Trilha do Itaporani

A Trilha do Itaporani está situada no interior do PNI, mais especificamente na


parte baixa. Seu acesso se da através de uma Rodovia Federal não pavimentada que
levada até a Ponte do Maromba. Deste ponto são aproximadamente 120m até o início
da trilha. Partindo do ponto inicial da trilha até o atrativo principal, que é a Cachoeira
do Itaporani, sua extensão total é de 390m, medido até a escada que dá acesso a
cachoeira.
Localizada em meio a Mata Atlântica, sua paisagem apresenta diversas
espécies de árvores e animais. Por estar próxima a trilha que dá acesso a Cachoeira
do Véu da Noiva, a mais visitada do Parque, a trilha do Itaporani não possui a mesma
quantidade de visitantes, até porque ela não é tão divulgada como a do Véu da Noiva
e seu acesso é mais restrito.
Mesmo não sendo tão divulgada quanto aos outros atrativos do Parque. Ela
ainda apresenta uma série de impactos negativos, que precisam ser estudados e
monitorados constantemente (no mínimo de quatro em quatro meses, sugerido pelo
pesquisador deste trabalho). (FÁVARO, 2006;p. 26)

3.2 Métodos

Para a realização deste trabalho, foram utilizados alguns recursos


metodológicos que possibilitaram uma melhor compreensão e também uma melhor
avaliação dos impactos na trilha em estudo. Quanto aos objetivos da pesquisa
podemos considerar seu caráter exploratório, tendo as seguintes etapas:

1-Pesquisa bibliográfica;
2- Estudo de caso.

Na primeira etapa, foram realizadas pesquisas bibliográfica e documental que


tiveram uma importância fundamental para aplicação e interpretação do estudo de
caso, pois se constituíram de uma revisão bibliográfica de vários temas referentes aos
estudos como turismo, ecoturismo, trilhas ecológicas, impactos ambientais e unidade
de conservação. Para complementar as pesquisas realizadas, também se verificaram
estudos de experiências técnicas realizadas no Parque, durante todo período de
estada no mesmo.
Na segunda etapa foram desenvolvidas as avaliações para o estudo de caso e
utilização do Método VIM para avaliação de impactos de visitação, através de uma
metodologia adaptada do mesmo, e readaptada às condições da trilha em estudo.

3.2.1 Descrição do Método VIM

O método usado neste trabalho como referencia foi o VIM (Visitor Impact
Management) de GRAEFE, A.R; KUSS, F.R e VASKE, J.J. (1990). Esse método conta
com as seguintes etapas:
I. Pré-avaliação e revisão de informações: Apresenta a revisão das diretrizes
políticas e da legislação, pesquisas prévias e registros de área e tendo como produto o
resumo da situação existente.
II. Revisão dos objetivos de manejo: É a revisão dos objetivos existentes para
compatibilidade com o marco legal e diretrizes políticas. Essa etapa conta com os
objetivos da experiência da visitação e o manejo do recurso e têm como produto a
declaração clara dos objetivos específicos da área. (ex: manter a vegetação primária).
III. Seleção dos indicadores de impacto: Identificam as variáveis sociais e
ecológicas mensuráveis, selecionando para análise aquelas mais pertinentes para os
objetivos de manejo da área. Têm como produto a lista de indicadores e unidades de
medida (ex: % da perda de vegetação primária).
IV. Seleção dos padrões para os indicadores de impacto: Reafirma os objetivos
de manejo em termos de condições desejáveis para indicadores de impacto
selecionados. Têm como produto declarações quantitativas das condições desejadas
(ex: Não mais do que 30% de perda de vegetação primária).
V. Comparação de padrões e condições existentes: Avalia o campo dos
indicadores de impactos sociais e ecológicos. Têm como produto à determinação da
consistência ou discrepância com os padrões selecionados. Nessa etapa os
indicadores que estiverem dentro dos padrões exigidos apenas terão o
monitoramento, mas os que tiverem fora dos padrões terão que continuar nas
seguintes etapas.
VI. Identificação das causas prováveis dos impactos: Examina os padrões de
uso a outros fatores potenciais que afetam a ocorrência e intensidade dos impactos
inaceitáveis. Têm como produto a descrição dos fatores causais.
VII. Identificação das estratégias de manejo: Examina uma gama completa de
estratégias diretas e indiretas relacionadas com as causas prováveis dos impactos da
visitação. Têm com produto a matriz de estratégias de manejo alternativas.
VIII. Implementação: Oferece meio concreto para que o monitoramento e
manejo dos impactos sejam executados.
Importante salientar que, de acordo com as etapas do método VIM exposta
acima, consideramos desnecessárias algumas etapas para os objetivos desse
trabalho, ficando apenas as etapas III e IV como influência direta ao mesmo.
Todas estas questões levam em conta os elementos biofísicos e sociais que
podem afetar a recreação. A abordagem do VIM é baseada no reconhecimento de que
uma administração efetiva envolve considerações científicas e subjetivas (SHELBY e
HEBERLEIN apud PEREIRA e NELSON, 2004; p. 115).
O método VIM ainda pode ser integrado a outras abordagens de planejamento,
ou usado como uma ferramenta de gerenciamento para um problema de impacto
específico ao local. Também pode ser adaptado para o uso em situações de turismo
de massa e em áreas urbanas (WIGHT apud HALL e LEW, 2000).

4. DISCUSSÃO

4.1. Avaliação de impactos de visitação na trilha do Itaporani no Parque Nacional


do Itatiaia

4.1.1. Contextualização

O objetivo principal da criação de um PARNA é a preservação de ecossistemas


naturais e também possibilitar a realização de pesquisas e científicas, além de
desenvolver atividades recreativas e interpretação ambiental, sendo estas diretamente
ligadas ao ecoturismo.
De acordo com essa definição, os PARNA’s buscam, portanto, associar os
métodos de preservação e conservação ambiental, com o uso público em seu interior.
Por isso, há necessidade destas UC’s em procurar melhorar sua administração de
visitantes, colocando em prática alguns estudos e pesquisas realizadas para o manejo
das localidades de seu interior.
Outra preocupação seria o aumento da procura de visitantes por áreas
protegidas, já que a constante divulgação na mídia, apresenta o ecoturismo como
sendo um meio de fuga do estresse da cidade, vendendo também a idéia de um
turismo ecológico com características naturais próprias e diferenciadas.
Tudo isso faz com que aumente a degradação ambiental, já que quase nunca
as localidades de destinos turísticos tomam alguma providência em relação aos
constantes impactos negativos gerados pela visitação.
Diante disso, propusemos uma metodologia com avaliação das aéreas em
estudo que poderão também possibilitar o estudo da Capacidade de Carga. Isso gerou
principalmente uma tentativa de proporcionar uma melhor experiência e qualidade de
visitação, além de proporcionar benefícios ecológicos para a minimização de impactos
negativos ao meio ambiente.
Uma questão importante é a avaliação de impactos de visitação causados em
um determinado atrativo existente no Parque. A trilha do Itaporani, objeto de estudo
deste trabalho, é um dos atrativos turísticos do Parque que devem receber uma
atenção especial, para que além de minimizar os impactos ambientais, seus visitantes
também possam ter uma melhor experiência de visitação. (FAVARO, 2006;p. 35)

4.2. Percentual aceitável de impacto (PAI)

Devido às experiências práticas de visitação e de pesquisas na trilha do


Itaporani, adotamos neste trabalho alguns métodos de avaliação dos impactos de
visitação adaptados as condições da trilha de acordo com a planilha apresentada
neste trabalho (anexo 1). Esta planilha foi escolhida para representar os indicadores e
verificadores da trilha. Os indicadores são divididos em cinco grupos como Vegetação
na trilha, Vegetação fora da trilha, Leito da trilha, Fauna e Vandalismo. Dentro de cada
indicador existem os verificadores, que foram avaliados individualmente neste
trabalho. Os que foram escolhidos efetivamente, foi por que tiveram uma ligação direta
com alguns dos fatores em análise, principalmente quando tratamos de impactos
sociais, ou seja, todos os verificadores envolvidos no modo de visitação na trilha em
pesquisa.
Será indicado, portanto, primeiramente, o Percentual aceitável de impacto (a
partir daqui PAI) do indicador em análise. Estes por sua vez foram estipulados por
conhecimentos e experiências que tivemos pelo constante contato com a trilha em
estudo. Cada área representa aproximadamente, 7,7% do total. Por isso, ao
indicarmos o PAI para os verificadores, estamos na verdade, indicando quantas áreas
terá que ser manejadas para poder atingir os padrões aceitáveis de impactos. É
normal que na planilha, o PAI apareça com seu valor arredondado, para facilitar os
cálculos e o entendimento.
Quando o PAI for de apenas uma área, ou seja, no valor de 7,7%, ele será
arredondado para 5%. Quando forem duas áreas, será de 15%, de três será de 25%,
quatro de 30%, cinco de 40%, seis de 45%, sete de 55%, oito de 60%, nove de 70%,
dez de 75%, onze de 85%, doze de 90% e treze 100%. Logo em seguida observamos
todas as áreas, para saber se elas estão dentro ou fora dos percentuais estabelecidos.
Na soma final das áreas, é que sabemos a quantidade de áreas fora dos padrões e a
quantidade de se deve ter como aceitável. Desse total é que sai o monitoramento,
principalmente das áreas que mais precisarem, ou seja, aquelas com os impactos
mais elevados do que das outras.
Quando há um percentual de impacto dentro dos padrões estipulados, será
feito apenas o monitoramento. Já os que estiverem fora do padrão estabelecido, serão
encaminhados para um novo monitoramento.

4.3. Principal modificação para proposta da metodologia desse trabalho

É importante citar que a Trilha possui uma distância de 390 metros e que foi
dividida em 13 áreas de observação, sendo cada uma de 30 metros. Nessas áreas
são avaliadas e estudadas peculiaridades da trilha. Sendo assim, cada uma delas
possui uma característica diferente e conseqüentemente seu manejo será diferente. O
que o Método VIM sugere para que o levantamento dos indicadores sejam analisados
é que através dos pontos de observações esses indicadores sejam avaliados durante
cada espaço delimitado na trilha. Isso significa que você tem que se fixar em um ponto
na trilha a cada 50 metros e ficar parado em cada ponto desses analisando-os por um
raio de 25 metros, os números dos indicadores propostos para a planilha.
Essa diferença entre pontos de observação utilizada pelo VIM, e as áreas de
observações utilizadas nesse trabalho, que é o diferencial para essa metodologia
adaptada. No decorrer das áreas de observações propostas no presente estudo,
temos uma melhor análise dos detalhamentos da trilha. Como a trilha pesquisa é muito
sinuosa, com bastantes irregularidades no relevo, se fossemos utilizar o método dos
pontos de observações, deixaríamos de recolher muitos dados importantes.
Certamente essa metodologia está em avaliação, mas num trabalho futuro,
poderemos comparar os estudos feitos com as planilhas de avaliação de impactos
analisadas por pontos de observações e outra por áreas de observações. A partir daí,
poderemos concluir se essa adaptação foi eficaz ou não.
Como foi citado no item acima, o PAI também foi alterado para adaptar as
condições existentes na trilha. Todos os percentuais expostos abaixo, foram sugeridos
pelo autor do trabalho, já que essa é uma metodologia em fase de avaliação e
adaptação.
Abaixo, estão expostos os indicadores e suas respectivas avaliações a respeito
do PAI, de acordo com a planilha de avaliação de impactos biofísicos e sociais
apresentada no anexo 1:
1- Raízes expostas: O PAI é de 50%. Mas o identificado do foi de 55%,
portanto ele está fora do padrão estabelecido em 5%. Admite-se, no entanto, o
máximo de 15 raízes expostas por área. É importante dizer que nem todas as raízes
expostas provocam impactos muito acentuados, inclusive elas podem ser vistas como
um obstáculo natural, dando à trilha um aspecto mais rústico também. Sugere-se que
sejam manejadas primeiramente as áreas 3, 4 e 6, pois apresentam um maior número
de raízes expostas.
2- Árvores com troncos ou galhos quebrados: O PAI é de 30%. Mas o
identificado foi de 75%, portanto 45% fora do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo
de 2 galhos ou troncos quebrados por área. Esses troncos e galhos avaliados foram
tanto por efeitos naturais como pela intervenção humana. As áreas que merecem
destaque são as de número 3, 6 e 8.
3- Serrapilheira: O PAI é de 15%. Mas o identificado foi de 70%, portanto 55%
fora do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo de 1 serrapilheira por área. A
serrapilheira é dividida em dois tipos. Uma é pisoteada e a outra não pisoteada.
4- Erosão: O PAI é de 25%. Mas o identificado foi de 45%, portanto 20% fora
do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo de 1 erosão por área. A erosão foi
dividida em duas, sendo uma lateral e outra de canal. Nessa trilha especificamente, se
destacou a erosão lateral. As áreas mais impactadas são as de número 1,3 e 16.
5- Número de rochas expostas: O PAI é de 30%. Mas o identificado foi de 60%,
portanto 30% fora do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo de 25 rochas expostas
por área. Destacam as áreas 1, 5,6 e 7.
6- Quantidade de poças: O PAI é de 25%. Mas o identificado foi de de 70%,
portanto 45% for do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo de 2 poças por área.
Foram analisadas nesse verificador, o tipo de poça, podendo ser de água parada ou
corrente. Destaques para as áreas 1, 4, 5, 8,10 e 12.
7- Problemas de risco por acidentes leves: O PAI é de 25%. Mas o identificado
foi de 70%, portanto, 45% fora do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo de 10
riscos pequenos de acidente por área. Esses problemas de riscos são os de
escorregar ou tropeçar, e estão diretamente ligados ao número de raízes e rochas
expostas. As principais áreas são 1, 3, 7, 8, 9, 12 e 13. Claro que é uma avaliação
muito subjetiva, mas foi fazendo a trilha várias vezes que se foi percebendo os riscos.
8- Número de inscrições em rochas: O PAI é de 5%. MAS o identificado foi
de15%, portanto 10% fora do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo de uma área
somente com inscrição em rocha. As áreas em destaques são 1 e 5.
9- Número de inscrições em árvores; O PAI é de 5%. Mas o identificado foi de
30%, portanto 25% fora do padrão. Admite-se, no entanto, o máximo de uma área
somente com inscrição em árvore. As áreas em destaques são 1, 4, 5 e 8.

5. CONCLUSÃO

No decorrer do trabalho realizado, verificamos a necessidade de um estudo


mais apurado sobre o tema em questão, bem como uma avaliação dos impactos
biofísicos e sociais. Entendemos que esta avaliação aparece como um instrumento
fundamental de monitoramento e manejo de áreas protegidas, onde a preservação é o
fator principal para que o ecoturismo seja realizado com base nos seus princípios de
sustentabilidade.
Um ponto positivo que reparamos durante a execução do trabalho, foi a
ousadia do pesquisador em usar uma metodologia diferente das convencionais, na
qual a montagem das planilhas e conseqüentemente a avaliação das mesmas, se
basearam no método VIM, porém houve uma tentativa de adaptações feitas para
tentar dar um maior detalhamento das avaliações em estudo.
Esperamos, portanto, que este trabalho sirva de apoio aos gestores do PNI,
para que se possam efetuar de fato os estudos realizados, pois somente através da
execução desses estudos é que podemos ter realmente um fundamento de avaliação
na trilha do Itaporani.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANDIDO, L. Turismo em áreas naturais protegidas. Caxias do Sul: Educs, 2003.

FÁVARO-RIBEIRO, Felipe. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DE VISITAÇÃO NA TRILHA


DO ITAPORANI NO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA, RJ. Orientadora: Professora
Luciana Bittencourt Villela. Juiz de Fora: UFJF/DEP.TUR, 56p. 2006. Monografia.
(Graduação em Turismo).

GREAFE, A. R.; KUSS, F. R.; VASKE, J.J. Visitor Impact Management. Vol II.
Washington D. C. : National Parks and conservation association, 1990.

NELSON, S. P. e PEREIRA, E. M. (orgs). Ecoturismo: Práticas para Turismo


Sustentável. Ed: Vale/Uni-Norte: Manaus, 2004.

WIGHT, P. Tools for sustainability analysis in planning and managing tourism and
recreation in the destination. In: Sustainable Tourism. A Geographical Perspective.
Edited by: Hall, C.M.; Lew, A.A. 2000.

7. AGRADECIMENTOS

Em especial aos meus pais e irmãs que tanto amo. Também aos meus avós,
tios, primos (as) e amigos irmãos que tenho (em destaque o Vinícius, por apoiar
constantemente meu trabalho). A Universidade Federal de Juiz de Fora pela minha
formação profissional e pelos professores que sempre me apoiaram (em particular
Professora Luciana Bittencourt). Ao Parque Nacional do Itatiaia, através do Prof. Luiz
Sérgio Sarahyba, que sempre procurou atender as necessidades do trabalho em
questão. As amigas colaboradoras diretas deste trabalho, Márcia, Lívia, Paula, Ana
Paula, Evelyn.
ANEXO 1

Planilha para avaliação dos indicadores de impactos biofísicos e sociais selecionados para os
estudos desse trabalho.

Planilha para avaliação dos indicadores de impactos biofísicos e sociais

Trilha: Itaporani Extensão: 390 metros

Áreas de observações ( 30 metros ) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 PAI D/F Encontrado


INDICADORES/VERIFICADORES
VEGETAÇÃO NAS TRILHAS
Número de raízes expostas 19 21 27 24 15 29 12 11 16 10 17 10 15 50,00% 5%F 55,00%
Número de árvores com bromélias 9 15 24 23 28 28 16 16 6 8 8 2 10
Árvores com galhos/troncos quebrados (naturalmente) 4 5 7 4 4 9 4 11 6 1 1 1 7 30,00% 45%F 75,00%
VEGETAÇÃO FORA DA TRILHA OFICIAL
Forma da área (1/2/3) 2 ------- ------- ------- 2 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Lado1 (m) 2,43 ------- ------- ------- 5,29 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Lados2 (m) 1,73 ------- ------- ------- 1,92 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Base (m) 3,15 ------- ------- ------- 5,63 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Altura (m) 1,3 ------- ------- ------- 1,66 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Área de solo nu Total (m²) 2,05 ------- ------- ------- 4,67 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Forma da área (1/2/3) 1 ------- ------- ------- 2 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Lado1 (m) ------- ------- ------- ------- 1,68 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Lado2 (m) ------- ------- ------- ------- 1,5 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Base (m) 2,53 ------- ------- ------- 1,88 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Área de vegetação Altura (m) 1 ------- ------- ------- 1,69 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
degradada Total (m²) 2,53 ------- ------- ------- 1,59 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Composição (1/2/3) 2 2 1 3 2 1 2 1 2 2 2 2 3
Densidade (1/2/3) 3 2 1 3 2 1 1 2 2 2 1 3 2
Serrapilheira (s/n) 3 2 4 3 2 2 2 0 1 2 0 0 5 15,00% 55%F 70,00%
Pisoteada 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0
Não pisoteada 2 1 4 2 2 2 1 0 1 2 0 0 5
Números de trilhas não oficiais 2 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Motivo aparente (1/2/3/4) 4 1 ------- 4 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 4
LEITO DA TRILHA
Erosão (s/n) 2 1 3 1 0 1 3 1 4 1 3 1 2 25,00% 20%F 45,00%
Lateral 1 1 2 0 0 0 2 0 4 1 2 1 1
Canal 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 1
Rochas expostas 47 42 38 30 66 66 75 41 16 22 12 24 16 30,00% 30%F 60,00%
Prolemas de drenagem (quantidade) S S N S S S S S S S S S S
Quantidade poças 3 3 0 3 7 1 2 4 4 3 3 4 2 25,00% 45%F 70,00%
Largura máxima da trilha (metros) 2,25 1,4 1,45 2,18 1,4 1,4 1,5 1,35 1,1 1,27 1,35 1,8 1,7
Largura mínina da trilha (metros) 0,36 0,28 0,3 0,4 0,23 0,4 0,3 0,26 0,36 0,5 0,14 0,27 0,22
Profundidade da trilha (metros) 0,19 0,17 0,1 0,06 0,35 0,1 0,14 0,14 0,22 0,14 0,24 0,25 0,22
Problemas de risco (s/n) 12 8 13 9 10 8 15 14 16 13 16 21 20 25,00% 45%F 70,00%
Escorregar 5 3 4 4 6 1 8 7 7 4 4 11 12
Tropeçar 7 5 9 5 4 7 7 7 9 9 12 10 8
FAUNA
Vestígio de fauna (0/1/2/3/4/5/6/7) ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
VANDALISMO
Inscrições em estrutura (s/n) ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- -------
Inscrições em rochas (s/n) 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 5,00% 10%F 15,00%
Inscrições em árvores (s/n) 1 0 0 2 3 0 0 2 0 0 0 0 0 5,00% 25%F 30,00%

Nº máximo de raízes expostas por área = 15 Nº máximo de poças por área = 2


Nº máximo de galhos/troncos quebrados por área = 2 Nº máximo de riscos leves = 10
Nº máximo de serrapilheira por área = 1 Nº máximo de área com inscrições em rocha = 1
Nº máximo de erosão por área = 1 Nº máximo de área com inscrições em árvore = 1
Nº máximo de rochas expostas por área = 25
ANEXO 2

Foto 01: Marcação da trilha em distância Foto 02:Avaliação dos impactos de


total visitação
Data: 05/2005 Data: 11/2005
Foto: Sarahyba Foto: Márcia Calegário

Foto 03: Inscrições em árvores Foto 04: Marcação da trilha em distância


Data: 11/2005 total
Foto: Felipe Fávaro Data: 05/2005
Foto: Sarahyba
Foto 05 Inscrições em árvores Foto 06: Galhos quebrados
Data: 11/2005 Data: 05/2005
Foto: Felipe Fávaro Foto: Sarahyba

Foto 07: Cachoeira do Itaporani Foto 08: Trecho em manutenção, pois


Data: 11/2005 houve deslizamento (visão indo para a
Foto: Felipe Fávaro cachoeira)
Data: 05/2005
Foto: Felipe Fávaro

Anda mungkin juga menyukai