Resumo
Introdução
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Pedagoga, mestranda em Multimeios no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, sob
orientação do Prof. Livre-Docente José Armando Valente; coordenadora da rede de ensino do Estado de São
Paulo; assessora de inclusão digital na Prefeitura da Estância Turística de Salto; autora do site Informática
Educativa.
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Jornalista e mestre em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba; doutoranda em Multimeios no
Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, sob orientação do Prof. Livre-Docente José Armando
Valente; professora do curso de Comunicação Social, habilitações Jornalismo e Relações Públicas da
Universidade de Sorocaba.
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Há, ainda, na interpretação de Pereira (2001), outra característica que deve ser
considerada:
Tanto para Elliot (1993), como para outros autores que tomam a pesquisa-ação
como base para melhora da ação prática, a característica mais marcante dessa
abordagem é de ser um processo que se modifica continuamente em espirais de
reflexão e ação, onde cada espiral inclui:
Metodologia
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Para a viabilização dos procedimentos para definição do objeto de pesquisa, era necessário que os
computadores, com recursos de hardware, software e acesso à Internet, estivessem em perfeito funcionamento,
garantindo o acesso da população participante do estudo, constituída pelos alunos.
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A pesquisa foi desenvolvida no primeiro semestre de 2004.
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TelEduc - ambiente de educação a distância que serviu como espaço de interação das narrativas de história de
vida. Desenvolvido no NIED (Nucleo de Informática Aplicada a Educação), da Unicamp e com distribuição
livre.
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Minha experimentação, apoiada no que diz Elliot, propiciou alterar o conteúdo das
disciplinas, com foco na história de vida, enquanto aspecto pedagógico, e formador de sentido
e de significados para o desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem empregando
diversos meios de informação e comunicação. Neste contexto, a história de vida cumpre o
papel de fio condutor ou tema para trabalhar a questão tecnológica, o chamado centro de
interesse comum a partir de conhecimentos prévios na visão da Piagetiana, fazendo o link dos
(multi)meios. A inovação está no fato de a história de vida trabalhar ainda o processo de
formação do professor, com base no que ela pode proporcionar, como, por exemplo, processo
de autoconhecimento, conscientização de seu papel profissional, resgate da memória escolar,
entre outros efeitos. Como diz Pereira (2001),
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Esses métodos foram aplicados com prévia permissão dos alunos e autorização escrita.
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Esta pesquisa possibilitou esse envolvimento e reflexão tanto meus quanto dos alunos,
todos professores em formação.
2. TICs como fim e como meio de formação em edição digital com base na pesquisa-ação
(por Mirna Tonus)
Conclusão
Tomando por base a fala de Pereira (2001), na qual a autora afirma que é importante
entender a dimensão da melhora da prática e que isso transcende a distinção entre processo e
produto (grifo nosso), é possível afirmar que a pesquisa-ação não garante somente um
produto, mas se constrói no processo.
Assim, como diz Pereira (p. 179), “a pesquisa-ação é vista pelas diferentes ênfases que
a compõem na atualidade, como uma estratégia de formação, de pesquisa educativa e de
mudança social (enquanto prática educativa)”.
Conforme Carvalho & Simões (2001, p. 104),
Diante destas afirmações e do exposto sobre tal metodologia, pode-se inferir que essas
pesquisas educativas tendo com ação as TIC como estratégia de formação são metodologias
que possibilitam uma reflexão sobre a ação durante o processo educacional.
Esse processo somente pode ser construído desta forma porque buscamos efetivamente
uma prática pedagógica que não apenas satisfizesse nossos anseios de pesquisadoras, mas
envolvesse diretamente os estudantes na construção colaborativa de produtos e, sobretudo, de
conhecimento.
Percebemos que conseguimos, nós e os alunos, no decorrer destas experiências
formativas, passar por todas as etapas indicadas por Elliot (1993), talvez em estágios de
consciência diferenciados, o que desvela a necessidade, como diz Kincheloe (1997, p. 197
apud PIMENTA, 2002, p. 270) “de pensar sobre nosso pensar, porque nós exploramos nossa
própria construção de consciência, nossa autoprodução”, especialmente porque existe uma
urgência em mudanças nas práticas pedagógicas de forma a serem eficazes, educativas
verdadeiramente, e esta construção de transformação só é possível ao compartilhar
conhecimentos e saberes dentro de um fazer coletivo.
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Bibliografia
ELLIOTT John. Recolocando a pesquisa-ação em seu lugar original e próprio. In: GERALDI,
Corinta Maria Grisolia; FIORENTINI, Dario; PEREIRA, Elisabete Monteiro de A. (orgs.).
Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). 2ª. Reimp. Campinas, SP:
Mercado de Letras/Associação de Leitura do Brasil (ALB), 2001. Coleção Leituras no Brasil.
GIL, A. C.. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ª ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 11ª. Ed. SP: Cortez, 2002. Coleção
temas básicos de pesquisa-ação.