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Escola S ecundária com 3º CEB de Ponte de

Sôr
EFA – Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário
Cidadani a e Profissional idad e – CP
Unidade de competência 4: Identidade e Alteridade
Domínio referência 2 e 3
Trabalho elaborado por: Ana Paula Gaspar

09/12/08

Índice
Introdução---------------------------------------------------------- ---------3

Racismo------------------------------------------------- ---------------------4

Racismo na sociedade actual------------------------------------------- --5

Conclusão-------------------------------------------------------------- ------7

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Introdução

Este trabalho é elaborado no âmbito da disciplina de Cidadania


Profissionalidade e tem como tema o racismo. Para melhor expressar o meu ponto de
vista sobre esta problemática apoiei-me em pesquisa efectuada em notícias,
reportagens, estudos, teorias…

Como em factos da história a nível mundial (Apartheid, luta pela igualdade de


direitos por parte de Martin Luther King…). O racismo, é uma problemática
extremamente importante para a sociedade actual visto que a afluência tanto de
imigrantes como de turistas, factores de influência positiva à economia, tem
tendência a aumentar. É portanto, de suma importância discutir o tema com vista a
minimizar o problema das atitudes racistas.

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Racismo

A palavra racismo tem origem na junção de dois termos: raça e “ismo”, sendo
raça a palavra mãe.

Racismo = Raça + “ismo”

Para percebermos o significado da palavra racismo temos de entender o que


significa realmente a palavra raça.

Raça é o grupo de indivíduos pertencentes a um tronco comum e que


apresentam particularidades análogas entre os membros da mesma espécie.

A palavra raça teve origem no latim, de ratio, que significa espécie.

Assim, racismo, não é mais do que uma teoria que afirma a superioridade da
raça X ou Y em relação às outras raças. Nesta teoria assenta a defesa do direito de
dominar ou mesmo reprimir as raças consideradas inferiores.

O racismo é, pois, uma atitude preconceituosa e discriminatória contra


indivíduos de certas raças ou etnias.

O racismo surgiu com o próprio surgimento do Homem, a intolerância é algo


que desde sempre caracterizou a nossa espécie, assim, ao longo da história, muitas
foram as manifestações de atitudes racistas e xenófobas.

O racismo foi utilizado pelos ricos para manter os trabalhadores divididos


para que estes não se unissem e derrubassem o capitalismo.

Segundo esta teoria, o racismo verificou-se com o sistema europeu de classes


em que as pessoas apenas tinham peles pigmentadas se trabalhassem no exterior. Os

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ricos consideravam o trabalho manual como um dever dos inferiores e, por
conseguinte, viam qualquer um com as características de trabalhador como
pertencendo a um estrato inferior.

Racismo na sociedade actual

“O racismo começa quando a diferença, real ou imaginária, é usada para justificar uma agressão.
Uma agressão que assenta na incapacidade para compreender o outro, para aceitar as diferenças e
para se empenhar no diálogo.”.

Mário Soares

No decorrer do tempo, quer devido à imposição de determinadas regras pela


sociedade, quer pela mudança de mentalidades, as manifestações de atitudes racistas
mudaram, isto é, já não se dão a conhecer da mesma forma que no passado.

Hoje em dia é inadmissível pensar sequer em dividir uma sociedade e


classificar os brancos como cidadãos e os outros como os “outros”.

Actualmente, as atitudes racistas não são tão assumidas como no passado, ou


pelo menos, não a maioria. As punições impostas pela lei a quem age de modo
racista impedem que haja actos de maior gravidade para com as raças discriminadas.
Ainda assim, atitudes racistas de menor amplitude (como por exemplo, um branco
dirigir-se a um negro: “Vai para a tua terra!”) prevalecem.

O racismo, muitas vezes, é filho da ignorância, isto é, surgem como falta de


conhecimento e preconceito. Neste momento, estando nós no século XXI, ainda há
pessoas que julgam que os imigrantes e os turistas vêm para o nosso país para

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“roubar” empregos e esgotar os produtos do supermercado quando, na realidade,
estes são um importante factor para o desenvolvimento económico de Portugal.

Para além do referido é ainda importante salientar que as pessoas, levadas por
ideias criadas num leque de emoções e insuficiente em factos, generalizam o
conceito de imigrante ou de turista, elucidando melhor a minha ideia com um
exemplo, digamos que, apenas porque um pequeno grupo de turistas fez estragos, já
todos são vândalos, ou então, apenas porque se ouviu no noticiário que um
ucraniano assaltou uma loja, já todos são criminosos procurados. É, portanto, a regra
do “por causa de uns, pagam os outros”.

Assim, embora já se tenham feito progressos em relação às atitudes racistas,


há ainda um longo caminho para palmilhar. Ainda é necessário extinguir diversas
atitudes que são fruto de ideias mal esclarecidas e de preconceitos sociais sem
quaisquer fundamentos. É necessário uma renovação de mentalidades e uma revisão
nos padrões sociais que muitas vezes marginalizam e põem de lado certas pessoas
tendo em conta o seu aspecto exterior e excluindo completamente a sua forma de ser,
isto é, a maneira como essa pessoa pensa e age.

É, portanto, urgente que cada um de nós reflicta de modo a que se extinga o


racismo.

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Conclusão

A elaboração deste trabalho permitiu alargar os meus horizontes no que diz


respeito às atitudes racistas. Com a pesquisa efectuada adquiri diversos
conhecimentos, tanto acerca da evolução histórica do racismo, como nas dimensões
dos mesmos na sociedade actual.

A teoria racista defende a superioridade de uma raça, sendo que os povos


mais discriminados são os negros e os de religião muçulmana.

Todas estas atitudes conflituosas do “eu” perante o “outro” têm repercussões


não só na sociedade em geral, mas sobretudo nas crianças; essas que ainda não têm
uma personalidade formada e ainda absorvem, como a esponja absorve a água, tudo
o que vem do exterior, isto é, as crianças não conseguem fazer uma selecção rigorosa
do que é um bom comportamento e do que é um mau comportamento, do que é bem
e do que é mal. Assim, estas adoptam um modelo e seguem-no à risca, ora, se esse
modelo a seguir tem atitudes racistas, xenófobas e/ou chauvinistas, de certo que a
criança o seguirá, agindo, mais tarde, da mesma maneira que o seu modelo agiu.

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